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MATERIAIS DA DISCIPLINA

Materiais da disciplina

Importante

Abaixo compartilhamos com você os materiais utilizados nas aulas desta


disciplina, possibilitando assim um fácil acesso aos principais pontos
abordados.

Aproveite e bons estudos!


Aula 1 - Dependência de Drogas
Psicoativas : Fenômeno Complexo e
Multicausal
Terapia cognitivo
comportamental na dependência
de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 01
Dependência de Drogas Psicoativas:
Fenômeno Complexo e Multicausal
Tópicos
Tópico 1: Uso abuso e dependência de drogas: uma visão integrativa
1.Definição conceitual sobre drogas e drogas psicotrópicas
2. Visão histórica e geral sobre substâncias psicoativas
Tópico 2: Tipos de drogas e como atuam no sistema nervoso central(SNC)
1. Drogas depressoras, estimulantes e perturbadoras ou alucinógenas
2. Quadro com os exemplos
Tópico 3. Espectro amplo de cuidado em relação ao uso, abuso e dependência de substâncias
1.Diferenciação entre uso, abuso e dependência
2.Evolução sobre etiologia da dependência de substâncias
3.Critérios para identificação do Critérios para identificação do tipo de consumo : AUDIT, DSM-V, ASSIST, CID-10
4.Principais tipos de tratamento e a Terapia Cognitivo-Comportamental.
Tópico 4. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) no Tratamento da Dependência
1. O modelo cognitivo e uso de substâncias
2. Crenças envolvidas na dependência
3. Bases do tratamento
4. Pessoa do terapeuta
Dependência de Drogas Psicoativas :
Fenômeno Complexo e Multicausal*

1.Pessoa: diferentes fases do ciclo vida Considerar SEMPRE, a


integração dos 3 fatores
conjuntamemente: pessoa, seu
meio e a relação com a droga.

2.Meio 3.Droga
• Lícita/ Ilícita/ ambas
• Família • Depressora
• Escola • Estimulante
• Grupo Social • Perturbadora Silva, E.A.2000
USO DE DROGAS PSICOTRÓPICAS: costume antigo e universal
O uso de drogas sempre esteve presente na história da humanidade em diferentes contextos
Religioso
Médico

• Antropológico-Cultural
USO ANTROPOLÓGICO E CULTURAL*
Antropológico e cultural

Alívio para dores e


preocupações, remédio
para doenças.

Xamanismo: uso de “plantas


visionárias” por motivos espirituais. O
transe depende do princípio ativo, mas
é influenciado pelos sentidos
originários de cada mitologia.

Chá de Ayahuasca (Chacrona


DROGA: elemento identitário que agrega e Cipó Mariri) nos rituais do
Santo Daime e União do
membros em rituais e cerimônias religiosas.
Vegetal.

*Barreto,2021; Silva,2011
Drogas e drogas psicotrópicas: conceitos*

Deriva do holandês antigo


DROGA
“droog”=folhas secas

Medicina Potencial de prevenir ou curar doenças. Bem-estar.

Farmacologia Alteração dos processos bioquímicos e fisiológicos.

Senso Comum Significado pejorativo, estereotipado,


culpabilizador, ilícito.

Phármacon Remédio ou Veneno?!


Substância psicoativa ou psicotrópica*

Substância Termo proposto pela OMS, que se refere às


Psicoativa substâncias que modificam a senso-percepção, o
(SPA) estado de consciência, humor, percepção ou
sentimento de quem as usa

Estímulos Leves, como uma


xicara de café.

Estímulos Intensos, como


alucinógenos (alteração na
percepção do tempo,
espaço ou do próprio
corpo).
Resumo Aula 1
Nesta aula você aprendeu

Importância da visão integrativa envolvendo abuso e dependência drogas;

Definição sobre drogas e drogas psicotrópicas;

Uso de drogas: breve histórico – costume antigo;

Uso socioantropológico;
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA. American
Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun, R.;
Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy Aparecida
da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 2 - Uso Contemporâneo de Drogas
Psicoativas: Alívio e Prazer
Terapia cognitivo
comportamental na dependência
de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 02
Uso Contemporâneo de Drogas
Psicoativas: Alívio e Prazer
USO CONTEMPORÂNEO DE DROGAS PSICOATIVAS: alívio e prazer

Ação farmacológica, incluindo a dosagem e a


A DROGA EM SI via de administração (endovenosa, oral,
aspiração, fumada...)

O estado do indivíduo no momento do uso,


incluindo sua estrutura de personalidade,
SET suas condições psicológicas e físicas, suas
expectativas.

Conjunto de fatores ligados ao contexto no


SETTING qual a substância é utilizada: o lugar, as
companhias, a percepção social e os
significados atribuídos ao uso.

Barreto, 2022,Firmino e Queiróz,2009)


Classificação geral das drogas psicotrópicas
ESTIMULANTES
• Aumentam a atividade de determinados sistemas neuronais –
estado de alerta, insônia, aceleração dos processos psíquicos,
euforia.

DEPRESSORAS
Diminuem atividade cerebral – diminuição da atividade motora, da
reatividade à dor e da ansiedade.
• Temporariamente desatenta, desconcentrada e sonolenta.

PERTURBADORAS OU ALUCINÓGENAS
• Provocam alterações qualitativas no funcionamento cerebral – resultam
vários fenômenos psíquicos anormais, como delírios, alucinações →
naturezas visuais.
Classificação geral drogas
1.ESTIMULANTES DA ATIVIDADE DO SISTEMA 3.PERTURBADORES DA ATIVIDADE DO SNC
NERVOSO CENTRAL Naturais
Anfetaminas:inibidores sono e apetite  Derivados da maconha
Cocaína/Crack  Derivados indólicos (plantas e cogumelos)
Tabaco  Derivados do peiote
Cafeína  Daime : Ayuhasca (Sto Daime)

2.DEPRESSORES DA ATIVIDADE DO SNC Sintéticos


Álcool: Efeito bifásico: efeito inicial estimulante que  LSD25
 Ecstasy (MDMA)
evolui o depressor.
 GHB-(Boa noite cinderela)
Hipnóticos (barbitúricos)
Ansiolíticos (benzodiazepínicos)
Anticolinérgicos
 Derivados de plantas (Datura sp)
Opiáceos
 Naturais (morfina)
 Semi-sintéticos (heroína)
 Sintéticos (metadona)
Inalantes: éter, lança-perfume, gasolina,
acetona, benzina, cola
Uso drogas psicoativas quais contextos?

Tipo de droga(s) usada(s);


Padrão de uso: quantidade e frequência; PESSOA
Ciclo vital de início
Contexto social, familiar,escolar
Contexto escolar
Vulnerabilidades pessoais, familiares e ou sociais
Estético
Automedicação MEIO DROGA
Crenças, valores, normas
Contexto Situação de Rua

Uso de drogas desperta interesse e preocupação mundial, entretanto


este fenômeno não pode ser compreendido isoladamente
Dependência de Drogas: Não é um uso qualquer de substâncias

CONSUMO ABUSO
DEPENDÊNCIA
PROBLEMAS RISCO

Um espectro de problemas relacionados ao uso...


Resumo Aula 2
Principais lembretes desta aula

Uso drogas multifatorial, de modo geral alívio e prazer;

Classificação das principais drogas psicotrópicas:


estimulantes, perturbadoras, alucinógenas;

Quadro com as principais tipos de drogas;

Contextos múltiplos do consumo substâncias;

Dependência de drogas é diferente de uso;


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA. American
Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun, R.;
Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy Aparecida
da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 3 - Diferentes Padrões de Uso
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 03
Diferentes padrões de uso
Considera a quantidade,
frequência e consequências decorrentes do consumo de drogas

Uso Experimental
Uso Ocasional
Uso de Risco Uso Nocivo
(Abuso)
Dependência

Uso Problemático

Caracterizado por uso para além do experimental ou ocasional trazendo


riscos a saúde física, mental, familiar ocupacional, social evoluindo para
abuso e dependência
Abuso

Uso Nocivo à Saúde (Código Internacional Doenças CID-10):

Consumo prejudicial à saúde física ou psíquica


Aspectos sociais não são considerados

Abuso (Dignostic Statistic Mental-DSM IV, atualmente DSM-V)


– pelo menos uma manifestação em 1 ano:

Incapacidade de preencher suas atividades profissionais sociais


Uso repetido em situações de risco (p ex: acidentes trânsito /veículos)
Problemas judiciários
Uso a despeito de problemas interpessoais ou sociais repetidos
Conceito dependência

DEPENDERE

Estar “preso” a
algo ou alguém
Dependência

Termos abandonados e em desuso: adição, vício,,


separação dependência física, dependência
psicológica

Drogas pesadas x drogas leves


Critérios do dsm-5 para transtornos por uso substâncias

1. Usar em quantidade ou 3. Gastar cada vez mais tempo


2. Desejo persistente ou
frequência superior ao para usar ou se recobrar dos
incapacidade de controlar o
que planejou desejo efeitos

4. Fissura importante 5. Deixar de desempenhar atividades sociais,


ocupacionais ou familiares devido ao uso

6. Continuar o uso apesar de 8. Manutenção do uso apesar


apresentar problemas sociais ou 7. Restrição do de prejuízos físicos
interpessoais repertório de vida
em função uso

9. Uso em situações de 11. Síndrome de


abstinência 7
exposição a risco
10. Tolerância
Associação Médica America, (APA-DSM-5, 2013;2014)
Resumo Aula 3
Principais lembretes desta aula

Principais padrões de consumo de substâncias;

Critérios de uso, abuso e dependência ;

Dependência: Terminologias em desuso;

Definição Dependência de drogas;

Critérios DMS-5;
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 4 - Instrumentos de Diagnóstico para
abuso e dependências de drogas
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 04
Instrumentos de
diagnóstico para abuso e
dependência de drogas
CID-10/ CID 11
Classificação internacional de doenças : sendo que numero 10 indica , que já foram realizadas dez
versões deste instrumento, e bem recentemente já temos a 11. Foi Elaborado pela Organização Mundial
da Saúde e é o critério que foi adotado pelo Sistema Único de Saúde-SUS no Brasil. Cada diagnóstico é
identificado por uma letra e dois números . O uso de substâncias é identificado pela letra F, que segue de
F 10 até o F-19, que indicam qual tipo de droga está relacionado, por exemplo:

F-10: Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool.

DSM-V

Proposto pela associação psiquiatria americana , cuja sigla em português é manual de diagnóstico e
estatística, e o numero romano V, significa que este está na sua quinta versão. É bastante utilizado em
pesquisas de diagnóstico sobre drogas, pois é de maior abrangência.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Instrumentos de detecção do uso drogas
Normalmente são utilizados nos serviços de atenção primária para detectar uso prejudicial de
substâncias e orientar a pessoa sobre os riscos associados ao uso problemático de drogas,
quando associadas a triagem são importantes estratégias preventivas para prevenir o
desenvolvimento da dependência, os principais são:

1. CAGE

Instrumento brasileiro, que no passado foi utilizado para detectar pessoas já em fase de
dependência de álcool , e não nas fases de transição do uso para abuso. Cada uma das letras,
indica a maneira como a pessoa está bebendo, cada uma delas é atribuída uma pontuação
que no final é somada. Em função destas limitações outros instrumentos foram desenvolvidos
dentre eles o AUDIT.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Instrumentos de detecção do uso drogas

2. AUDIT ( Teste para identificação de problemas relacionados


ao uso de álcool).

É utilizado especialmente para detecção os diferentes níveis de problemas que podem


estar associado ao consumo de bebidas alcóolicas. É de fácil utilização e
interpretação.

3. ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening


Test):

foi desenvolvido para fazer a rastreamento o uso de todas as substâncias.É uma


ampliação do AUDIT. Coleta as seguintes informações: uso na vida nos últimos três
meses, problemas relacionados ao consumo, risco atual ou no futuro de problemas,
início de dependência e uso injetável.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Fontes das drogas psicoativas

DROGAS QUE OCORREM NATURALMENTE


Certas plantas. Ex: Maconha

DROGAS SEMI SINTÉTICAS:


Sintetizada a partir de uma fonte natural. Ex: Heroína

DROGAS SINTÉTICAS
Inteiramente sintetizadas em laboratório.
Resumo Aula 4
Principais lembretes desta aula

Dois instrumentos de diagnóstico para dependência: CID-10 e DMS-5

Instrumentos de triagem e ou detecção precoce do uso de álcool


e outras drogas:

CAGE
AUDIT
ASSIST

Fontes das drogas psicoativas: Natural; Semi-sintéticas; Sintéticas;


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 5 - Drogas Psicoativas: Vias de
Administração
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 05
DROGAS PSICOATIVAS :
vias de administração
Taxa de absorção de uma droga é a transição da substância do seu lugar de
administração para sangue, ou seja depende da via de administração pela qual
ela foi introduzida no organismo

A escolha da via depende de:

•Propriedades da droga;
•Rapidez desejada para alcançar os efeitos;
•Estado físico da droga ;
•Concentração da droga;

PRINCIPAIS VIAS : Oral, Inalada, Aspirada, Parenteral

Adams,2003; Noto, Silva, 1995


Via de administração: oral

Ocorre absorção no trato gastro intestinal;

Pode ser afetada pela presença de alimento;

Via lenta;
Via de administração – aspiração

Absorção através da mucosa nasal;

Termo usado para partículas sólidas;

Modo efetivo de alcançar a corrente sanguínea;

A maioria das drogas não podem ser aspiradas;


Via de administração – Inalação

Absorção pulmonar (membrana alveolar);

A droga deve estar na forma de gás (solventes) ou finas partículas de


material suspenso em gás (fumaça de cigarro, de crack, etc. );

Via mais rápida para alcançar o cérebro;


Via administração: parenteral

As drogas são injetadas diretamente na corrente sanguínea ou tecidos


através de seringa e agulha

Subcutânea

Muscular

Endovenosa ou intravenosa
Drogas psicotrópicas mais usadas no brasil

n Álcool 66,4%
n Tabaco 17,3%
n Maconha 7,7%
n Medicamentos (tarja preta) 3,4%
n Cocaína (pós ) 3,1%
n Crack 0.2%

*Fonte: Bastos et al 2017


Resumo Aula 5
Principais temas abordados nesta aula

Nesta aula você aprendeu a principais vias de como uma substância


chega na corrente sanguínea

- Oral
- Inalada
- Aspirada
- Enteral

Drogas mais utilizadas no Brasil : licitas


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 6 - Complexidade do abuso e
dependência: como cuidar
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 06
Complexidade do abuso
e dependência:
Como cuidar ?
Fatores sociais

Fatores Fatores
econômicos psicológicos

RELAÇÃO ENTRE PESSOA E


A SUBSTÂNCIA

Fatores/crenças
Fatores familiares
religiosas

Fatores motivacionais

Barreto, 2021, Silva, 2011, 2015,


Drogas psicoativas atualidade:
Cuidados múltiplos x facetados

Cultura da droga sociedade contemporânea:


consumo, imediatismo, alivio de dor psíquica/física e prazer.

MÚLTIPLOS FACETADOS
Droga isolada do
Droga: fenômeno contexto
que não está isolado do contexto
Visão moralista e
Uso, Abuso e Dependência são fenômenos diferentes Valorativa ou médica (doença)

Múltiplas causas
Culpabilização/Julgamento
Perspectiva
Preventiva Perspectiva: “Curativa”

Ênfase: Relações Ênfase: droga


Uso, abuso e dependência de drogas:
Diversidade de intervenções

Tratamento

Diagnóstico Plano
De
Tratamento
Prevenção
Manutenção
Rede

After-care
(Including rehabilitation)

Prevenção: Universal
Seletiva
Indicada

WHO,2000, Reducing Risk for Mental Disorders,1994


Uso, abuso e dependência de drogas no brasil:
Um coro de muitas vozes e ações

Do que e de que lugar estamos falando????

Indicada ou Terciária:
IntervençõesClínicas= Tratamentos

Seletiva ou
Intervenções Breves
Secundária

Universal ouPrimária
Principais tratamentos para dependentes de substâncias - Brasil
Silva,2011,2015,2016,2017)

PSICOTERAPIAS:
Ambulatorial
Individual REINCLUSÃO SOCIAL
Grupal
Familiar

INTERNAÇÕES
Breves (desintoxição) FARMACOTERAPIAS
Longas (comunidades )

GRUPO DE AUTO-AJUDA TERAPIA DE REDE-COMUNITÁRIA

ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE DANOS


Resumo Aula 6
Principais temas abordados nesta aula

Complexidade do abuso e dependência de drogas: cuidados integrados;

Diferenças nas abordagens de cuidado: múltiplos x facetados;

Uso, abuso e dependência: um coro de muitas vozes: Foco tratamento;

Diversidades das intervenções: cada qual tem um contexto baseado


na visão da etiologia da dependência;
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 7 - Terapia Cognitivo
comportamental: Visão geral
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 07
Terapia cognitivo
comportamental:
Visão geral
Psicoterapia cognitivo-comportamental

Modelo cognitivo.

Afeto e comportamento são influenciados pelo modo


como o indivíduo pensa e estrutura seu mundo
AMBIENTE
BIOLOGIA
COMPORTAMENTO
AFETO

COGNIÇÃO

Silva, E.A, 2015,;Knapp, P. 2004


Bases comuns das psicoterapias cognitivas

A atividade cognitiva influencia o comportamento.


A atividade cognitiva poder ser monitorizada e alterada.
O comportamento desejado pode ser modificado mediante a
mudança cognitiva.
São abordagens ativas, diretivas, estruturadas e de prazo limitado
usadas no tratamento de uma variedades de dificuldade psíquicas e
comportamentais, dentre eles a dependência de drogas.

(Beck,2000,guidano,1998, mahoney,2000)
Árvore do conhecimento:
Abordagens Psicoterapêuticas

T.Cognitivo-construtivista
Terapia centrada no cliente

Gestal-terapia Terapia Centrada nos


Esquemas
Psicologia corporal
T. Cognitivo-comportamental
Psicologia analítica

Existencialismo Terapia comportamental


2.Psicanálise

3.Behaviorismo Terapias Comunitárias


1.Fenomenologia Terapia Familiar
4.Antropologia
Sociologia
Árvore do conhecimento: Terapias
Comportamental, Cognitivo-Comportamental

Terapia Comportamental
Dialética T. Cognitivo-construtivista

Terapia Centrada nos Esquemas T. Cognitivo-comportamental

Terapia comportamental

Behaviorismo
Resumo Aula 7
Lembretes Principais desta Aula

Modelo Cognitivo-Comportamental – Visão geral;

Bases comuns das Psicoterapias baseadas no Modelo Cognitivo;


Árvore do Conhecimento com os principais eixos teóricos psicoterapias;

Árvore do Conhecimento das principais modalidades de TCC


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 8 - Terapia Cognitiva no tratamento
da dependência: O que considerar
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 08
Terapia cognitiva no
tratamento da dependência
O que considerar

Diagnóstico cognitivo-sistêmico

Avaliação pré tratamento

Construção de um plano de tratamento

Processo terapêutico

Seguimento e prevenção de recaída


Abuso e dependência de drogas:
Fenômeno complexo e multifatorial impactos usuário e família

Álcool /
Outras drogas
Mãe

Filho / Meio
Irmão 1 Filho /
Irmão 2 Social

Filho /
Irmão 3

Pai
Evolução do Conceito Etiológico da Dependência
e Terapia Cognitivo-Comportamental
MODELO APRENDIZADO
MODELO MORAL MODELO MÉDICO SOCIAL
“FALTA DE DOENÇA COMPORTAMENTO
Lei do “tudo ou nada” HIPERAPRENDIDO
CARÁTER”
Abstinência e
Meta: abstinência SÍNDROME Moderação
Perda do controle Prevenção Recaída
Contínuo-dinâmico
Entrevista
Motivacional

Movimento de
Temperança
Alcoólicoss MILLER
Lei seca Jellinek G.EDWARDS MARLATT
Anônimos

1920 - 1933 1935-40 1950-60 1976 1980


1900 2016
Terapia cognitivo comportamental (TCC)
Dependência de drogas: princípios básicos

CRENÇAS

PENSAMENTOS
SITUAÇÃO AUTOMÁTICOS
SENTIMENTOS

Desadaptativos
Adaptativos
COMPORTAMENTOS

DROGAS

Adaptativos desadaptativos
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Evidências Clínicas

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem produzido resultados efetivos


(Miller & Heather, 1986; IOM, 1990; McKay & Maisto, 1993; Babor, 1994,Marques, 2004).

Clientes motivados tem melhores resultados no tratamento


(Rossi, 1992; McKay et al., 1994, Beitman et al., 1994; Miller & Rollnick, 1991; Rollnick et al., 1992;
Miller et al., 1992; 1993; Ryan et al., 1995; Miller & Tonigan, 1996;
Prochaska et al., 1992; 1993; 1997; 2007;Medeiros & Prochaska, 1997,2009)

Entrevista Motivacional produzem resultados efetivos no tratamento


(Deci & Ryan, 1985; Krampen, 1989; DiClement & Hughes, 1990; DiClemente et al., 1992;
Carney & Kivlahan, 1995;DiClemente & Scott, 1997; DiClemente & Prochaska,
1998;Miller,2010,2012)

As psicoterapias cognitivas associadas à farmacoterapia produzem melhores resultados:


(Taylor et al., 1990; Volpicelli et al., 1992; O´Malley et al., 1992; Keller et al., 1995, Sass et al., 1996;
Withworth et al., 1996,2006;Galduroz et al, 2014).
RESUMÃO AULA 8
Principais lembretes desta aula

Abuso e dependência de drogas psicotrópicas e seus impactos no usuário, familiar e meio;

Evolução do conceito de dependência e as propostas da TCC para tratar álcool e outras drogas;

Modelo Cognitivo-comportamental para compreensão dependência drogas;

Evidências clínicas da Efetividade da Terapia Cognitivo-Comportamental para dependentes de drogas


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 9 - Dependência de drogas e
Psicoterapia Cognitivo-Comportamental:
Premissas básicas
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 09
Dependência de drogas
e psicoterapia cognitivo -
Comportamental Premissas básicas
Abuso e ou dependência: comportamento aprendido,
Tratável e possível de ser prevenido com
A participação ativa da pessoa e família.

Autonomia da pessoa no seu processo de mudança.


Uso da droga: Padrão automático de respostas a estímulos desagradáveis (internos ou
externos) e desenvolvimento insuficiente de habilidades adequadas para lidar com a
frustração.
Identificação das crenças
• - Crenças antecipatórias
USO DA DROGA
• - Crenças alívio
• - Crenças permissivas
Dependência de drogas e
Terapia cognitivo-comportamental
Processos Psicológicos envolvidos no Tratamento da Dependência

BAIXA TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO E EMOÇÕES INTENSAS


(aprendizado efeito reforçador da droga)

EXPECTATIVAS SOBRE O EFEITO

MAXIMIZAÇÃO DOS EFEITOS IMEDIATOS E DIMINUIÇÃO DAS CONSEQUENCIAS

AUTOESTIMA FRAGILIZADA
Dependência de drogas e
Terapia cognitivo-comportamental
Processos Psicológicos envolvidos no Tratamento da Dependência

AMBIVALÊNCIA = tendências simultâneas de aproximação-evitação,


manifestadas cognitiva ou afetivamente para uma determinada pessoa ou experiência.

MOTIVAÇÃO = Latim Mover


É uma série de processos que fazem com que uma pessoa se mova em direção a um objetivo específico.

MOTIVAÇÃO = Probabilidade de que uma pessoa inicie, dê continuidade e permaneça


num processo de mudança específica. (Miller,1985,1995,2015)
Bases principais da terapia cognitivo-comportamental
com dependentes de substâncias

Investigação das Crenças sobre o problema.


Envolvimento do paciente no tratamento
Avaliação da Motivação cliente e família
Desenvolvimento de habilidades para redimensionamento do problema
Manejo da Fissura
Orientação para Prevenção de Recaída
Treino de Habilidades de Solução de Problemas
Dependência de drogas e terapia cognitivo-comportamental
Identificações e modificações das crenças sobre drogas

Crenças antecipatórias- expectativa de recompensa.


“O final de semana está chegando! Mal posso esperar para ficar
Ligado”.

Crenças de alívio: remoção do desconforto.

“Não aguento esta ansiedade nem um minuto mais”.


“Preciso do álcool para relaxar”

Crenças permissivas: idéia de usar droga é justificada e aceitável.


“Só mais um gole”,
“ paro quando quero”.
“Trabalhei muito, mereço um drinque/tiro”

Crenças de controle: diminuem probabilidade de uso.


RESUMÃO AULA 9
Principais lembretes desta aula

Principais básicas da TCC dependência drogas

Processos psicológicos envolvidos na dependência

Principais bases da tcc com dependentes de drogas

Crenças na dependência de drogas


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 10 - Tratamento da dependência sob
os pressupostos do modelo cognitivo
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 10
Tratamento da dependência
sob os pressupostos do
modelo cognitivo
Programa básico de tratamento da dependência de drogas envolve:

qRealização do diagnóstico.

q Conhecer o conceito sobre o uso de droga do paciente/família.

q Planejamento do tratamento.

qIdentificação e redimensionamento das crenças

q Realizar seguimento (follow-up).


Fases do tratamento cognitvo-comportamental dependentes aula

Diagnóstico

Orientação

Psicoterapia

Término do tratamento

Seguimento
Modificação das crenças- conceituação

Para modificar as crenças relacionadas ao relação intrínseca


com a drogas é necessário:
1. Identificar as crenças sobre a dependência e avaliar sua real
importância na vida do cliente;
2. Familiarizar o cliente e sobre o modelo cognitivo , a importância da
prevenção da recaída;
3. Examinar e testar as crenças “adictivas”;
4. Desenvolvimento de crenças de controle;
5. Incluir, identificar, desenvolver e praticar crenças de controle;

A.Beck,1986,1996, 2006,2014)
Construção do plano terapêutico TCC - bases gerais

ROTEIRO BÁSICO:

Quem demanda o tratamento; data atendimento:


Identificação Geral Cliente e da família
DIAGNÓSTICO DEPENDÊNCIA: Tratamento anteriores, Exames laboratoriais. Definições de
Meta, visão sobre o problema
Dados relevantes da história pessoal e da relação com a substância.
Realizar Diagnóstico Familiar e Conceitos sobre Dependência
Crenças centrais: sobre si,sobre os outros. sobre a droga.
Expectativa dos efeitos da substância.
Crenças intermediárias-suposições
Crenças familiares e visão da família sobre o problema.
Estratégias de fuga e enfrentamento. orientação familiar
Estratégias terapêuticas
Prevenção de Recaída
Seguimento

Silva
Algumas técnicas da terapia cognitivo-comportamental
com dependentes de drogas
Automonitorização
Questionário de prós e contras
Desenvolvimento de Estratégias
1.Fuga
2.Enfrentamento
Dramatização
Relaxamento
Prevenção de Recaída
Meditação
Identificação das crenças reforçadoras da(s) substância(s)*

Explorar crenças reforçadoras dos dependentes em relação através do


uso da balança decisória:

1. Na sua opinião 2. Na sua opinião


quais são os quais são aspectos
aspectos positivos do prejudiciais do seu
seu uso de drogas??? uso de drogas???

* BECK,A,2000,;BECK,J.2005
RESUMÃO AULA 10
Principais lembretes desta aula

Tratamento da dependência a partir do modelo cognitivo

Modificação das crenças

Fases do tratamento

Bases gerais para construção do plano terapêutico

Algumas técnicas utilizadas no tratamento de dependentes na TCC

Balança decisória
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 11 - Estratégias de ações
terapêuticas com famílias de dependentes
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 11
Estratégias de ações terapêuticas
com famílias de dependentes
Identificação do problema da droga.

Potencialidades da família para impedir consequências futuras mais graves.

Participação da família em programas comunitários.

Auxiliar a família a desenvolver competências e capacitação para lidar com o problema.


Técnicas utilizadas nas avaliações
cognitivas sistêmicas com dependentes de droga–inclusão família

Entrevista clínica sistematizada com os aspectos gerais da família e da pessoa dependentes

Genograma Familiar:Diagrama com história familiar

Linha do tempo da pessoa e da família

Visão do paciente e familiares sobre a dependência

Uso de drogas no sistema familiar

Escalas de avaliação do funcionamento familiar (GARF,FAM);

Silva
Exemplo genograma caso didático 1
Família Paterna Família Materna
70 anos 66 anos 67 anos 64 anos
Metalúrgico Costureira Publicitário Casados por 17 anos Do lar
Divorciados há 26 anos
Álcool diário Evangélica fanática

43 anos
Advogado Uso diário 40 anos 37 anos 24 anos
Início adolesc Álcool / Psicóloga Tec. Som Adotivo
Parou drogas anfetamina Uso diário Clínica Recuperação
Casamento
há 8 anos tumultuado 38 anos
-> religião Advogada A
Parou cocaína Divórcio – 4 anos
há 10 anos 15 anos
Homossexual Adotiva A
(início adolesc) Compto
22 anos 20 anos 6 anos 4 anos Desviante
28 anos Roubo
Vendedor Tráfico
Relacionamento 21 17 6
Prevalece
desde adolescência anos anos anos
álcool 1 ano
43 anos -> comunidade 41 anos
Taxista Pesq. Mercado
Várias drogas Separado há
3 anos Álcool (aos 10 anos) 34 anos
Início adolesc Maconha (adolesc. Recepção
Masculino até 1a gravidez) 5 anos 5 meses
Feminino
Relacionamento matrimonial
Relacionamento conflitante
16 anos 14 anos Abortos provocados
D Relacionamento distante Estudante Estudante 5 anos 2 anos
PACIENTE Álcool
Pais, criança, relacionamento
Maconha
A Criança adotiva Cocaína
Aborto Outras drogas
Morte Cola
LSD
Divórcio Anfetaminas
Gêmeos meninos
Exemplo linha do tempo- Sr.GREEN-CASO DIDÁTICO 2-
Dependência de álcool
20anos 30a 35a 40a 45a

0 50a
Início uso amigos Aumento Surgimento Uso diário-
Consumo 1os, > Problemas
álcool Problemas

15anos Soube da adoção

25 anos Morte pais


Preso político-prisão-5a
1a.Separação
Chega SP 2a.Separação
Problemas saúde física,
2o.Casamento
psíquica, ocupacional
Desemprego
Dependência de drogas, motivação e
Terapia cognitivo-comportamental e os estágios de mudança*

Pré -contemplação
Contemplação

Ação

Recaída

Manutenção
Término tratamento

Di Clemente, Prochaska,incluir ano, Figlie,E, incluir ano


RESUMÃO AULA 11
Principais lembretes desta aula

Estratégias de ações terapêuticas com família


Importância da participação da família no tratamento
Avaliações Familiares:
Genograma Familiar
Linha do Tempo
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Aula 12 - Terapia Cognitivo-
Comportamental na dependência de
drogas: A pessoa do terapeuta
Terapia cognitivo comportamental
na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 12
Terapia cogntivo-comportamental
na dependência de drogas :
a pessoa do terapeuta
Estudos de Lambert (1989,2009) sobre a Pessoa do Terapeuta
Cognitivo-Comportamental apontaram:

O terapeuta é um fator significativo para o


processo e resultado da psicoterapia cognitivo-comportamental.

O impacto do terapeuta pode ser tanto positivo


quanto negativo, necessitando atenção em relação a capacitação
e seleção dos profissionais.

Capacidade de estabelecer empatia e colaboração do terapeuta


está diretamente relacionado à adesão ao tratamento.

* Silva, Lambert, 1989, 2009


Terapia cogntivo-comportamental na dependência de drogas :
a pessoa do terapeuta

Avaliação clínica do terapeuta sobre o dependente e a família.

Impactos no terapeuta frente ao problema apresentado.

Quais são os conceitos que o profissional tem sobre a dependência.

O terapeuta está adequadamente instrumentalizado técnica e pessoalmente para tratar as


famílias com dependentes de drogas?

Silva
Dificuldades comuns de terapeutas frente a dependência de drogas

Assumir uma posição central e ou controladora em relação aos dependentes e suas as famílias.

“Síndrome do Salvador”: Assumir todos os dilemas em relação ao uso de drogas como problemas a
serem “resolvidos” pelo terapeuta.

Ficar frustrado ou raivoso diante das resistências/negações das famílias.

Não desenvolver habilidade para lidar com recaídas dos pacientes (recaída, paciente, família e
terapeuta)

Ressonâncias dos problemas das famílias, com o ciclo vital do terapeuta, ou ainda com sua própria
história.

Falta capacitação adequada para lidar com recaídas e abandonos no tratamento

Silva
Modelo cognitivo da dependência de droga e recaída
Marlat, 1998,2000,2001,2008)

Situação estímulo Reação(emocional


Ativação crenças
(interno/externo) Fisiológica,
comportamental

Crenças
Uso Ação Fissura/Impulsos
Crenças Permissivas
Lapso/ Aumento expectativa
Recaída efeito, diminuição
estratégias protetivas

TCC diferencia Lapso (escorregadela) de Recaída (prolapso)


PAPÉIS DO TERAPEUTA
“A arte e a ciência da psicoterapia,
sugerem que o terapeuta cognitivo assuma um papel duplo: o de cientista e de artista”
Jasnow, 1978.

1.COLABORADOR ÚTIL
2. MOTIVAR E ENCORAJAR INDIVÍDUO FAMÍLIA
3. AUXILIAR O RESGATAR COMPETÊNCIA
4. ESTABELECER LIMITES CLAROS
5. NO INÍCIO DE TRATAMENTO: EVITAR CONFRONTO.
6.IDENTIFICAR E DOMINAR SUAS REAÇÕES E
PRECONCEITOS
7. SER EMPÁTICO
RESUMÃO AULA 12
Principais lembretes desta aula

A pessoa do terapeuta na Terapia Cognivo-comportamental


Processo de Recaída na TCC
Prevenção de Recaída, antecedentes da recaída , Lapso e Recaída;
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.
Resolução
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS
Resolução do caso clínico discutido na webconferência
Profª Dra. Eroy da Silva

EVOLUÇÃO CASO CLÍNICO:


A evolução de um caso clínico a partir do modelo da TCC pressupõe que o terapeuta aprenda a refletir clinicamente
levando em consideração a conceituação cognitiva, sem interpretações, mas procurando a partir da história e das
queixas buscar estratégias a partir do repertório do paciente e de sua família para compreensão da queixa.

A partir da história clínica apresentada este paciente concluiu o tratamento?


Sim, este paciente, apesar de estar na fase da pré-contemplação, tinha sua mãe que estava na ação, o que favoreceu que
com o decorrer do tempo ele conseguisse também perceber a situação fragilizada na qual se encontrava.

Desenvolva seu plano de tratamento, baseado nos pressupostos da TCC


• Observar a função da droga dentro da família;
• Trabalhar o funcionamento familiar como um todo, pois a droga está presente em várias pessoas da família;
• Papéis: sobrecarga de tarefas da mãe; delimitar tarefas e papéis de cada um dentro da família;
• Trabalho psicoeducativo familiar e individual;
• Afetividade familiar muito comprometida;
• Inclusão de José dentro do sistema familiar;
• Culpabilização da mãe, encaminhada para avaliação psiquiátrica, na qual ficaram evidenciados fortes traços
depressivos;
• Levantamento das crenças dentro do núcleo familiar.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS
Resolução do caso clínico discutido na webconferência

Estabeleça as estratégias terapêuticas:


• O que as pessoas dessa família têm em comum e diferente;
• Favorecer ocasiões para que haja diálogo entre mãe e os filhos, todos foram chamados para o tratamento, inclusive o
pai de José;
• Estreitamento dos laços afetivos entre o pai, José e os demais irmãos;
• Permitir que a J. externalize tanto para mãe quanto para irmãos seus sentimentos e vice-versa;
• Fortalecer a mãe para que ela aproxime-se dos seus filhos e assim possa dissolver esse sentimento de raiva e culpa
que ela carrega;
• Desenvolvimento de empatia, confiança e desconfiança.

Prognóstico: Como você imagina que será a evolução deste paciente:


Paciente aparentemente bastante distante e cabisbaixo, sem meta definida para o tratamento, a princípio de
prognóstico ruim; entretanto, com o decorrer do tratamento supreendentemente tanto a família como José se
transformaram, isso se deveu à construção de uma forte aliança terapêutica com todos.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS
Resolução do caso clínico discutido na webconferência

Durante a psicoterapia:
A psicoterapia envolveu abordagens familiares, individuais e grupos de psicoeducação. Paciente conseguiu após dois
meses de tratamento diminuição significativa da maconha, passando por dois episódios esporádicos de uso. Conseguiu
retomar os estudos, família mudou de casa o que facilitou bastante a interrupção do consumo, marcadamente realizado
por rituais de uso com os amigos.

Após a psicoterapia:
Este paciente vem anualmente ao centro de tratamento para ser acompanhado pela equipe pós tratamento. Em 4 anos
tem conseguido manter sua meta de abstinência da maconha, parou de fumar, redimensionou vida social e está
namorando.

Qual o tempo desta terapia?


Duração do tratamento: 06 meses, sendo 24 sessões, mais 4 de diagnóstico psiquiátrico e familiar, totalizando 30
sessões e 4 sessões de grupo psicoeducativo.

Qual estágio de motivação está o paciente? E sua mãe ?


Paciente pré-contemplação e mãe na contemplação apesar de ser bastante valorativa e preconceituosa.

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