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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA

2º ANO

Trabalho de Avaliação Psicóloga II

Modelos de avaliação Neuropsicologica

Discentes: Nome do docente:

Ana Glória Elias Forma José Rocha

Eufrásia Atanásio Pessuro

Nampula, Março de 2024


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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA

2º ANO

Trabalho de Avaliação Psicóloga II

Modelos de avaliação Neuropsicologica

Trabalho de caracter avaliativo da cadeira de Avaliação


Psicóloga, a ser entregue na faculdade de Ciências de
Saúde sob a direcção do docente José Rocha Segundo

Discentes:

Ana Glória Elias Forma

Eufrásia Atanásio Pessuro

Nampula, Março de 2024


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Índice
Introdução.................................................................................................................................iv

1. Definição da neuropsicologia.................................................................................................5

1.1. Características da neuropsicologia......................................................................................5

1.2. Princípios da neuropsicologia.............................................................................................6

2. Avaliação neuropsicológica...................................................................................................7

2.1. Avaliação neuropsicológica em várias visões.....................................................................8

2.2. Princípios da avaliação neuropsicológica...........................................................................9

2.3. Tipos de avaliação neuropsicológica..................................................................................9

3. Modelos de avaliação neuropsicológica...............................................................................10

3.1. Modelo de avaliação neuropsicológica cognitiva.............................................................10

3.2. Modelo de avaliação neuropsicológica funcional.............................................................11

3.3. Modelo de avaliação neuropsicológica integrativa...........................................................11

3.4. Aplicações clínicas e práticas............................................................................................11

Conclusão.................................................................................................................................13

Referências bibliográficas........................................................................................................14
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Introdução

A avaliação neuropsicológica é um processo fundamental para compreender o funcionamento


cognitivo e emocional de indivíduos em diferentes contextos. Ela envolve a aplicação de
testes e a análise cuidadosa das habilidades neurológicas e psicológicas dos pacientes, sendo
essencial para o diagnóstico e o tratamento de distúrbios neurológicos e psicológicos. Neste
trabalho, serão abordados não apenas os modelos da avaliação neuropsicológica, mas também
os principais tipos de avaliação, suas aplicações e desafios atuais. O objectivo é fornecer uma
visão abrangente e actualizada sobre a importância da avaliação neuropsicológica na prática
clínica e sua relevância para o desenvolvimento de políticas de saúde mental eficazes..

Objectivo geral

 Analisar a importância da avaliação neuropsicológica na identificação e no tratamento


de distúrbios neurológicos e psicológicos, visando contribuir para a melhoria dos
processos de diagnóstico e tratamento.

Objectivos específicos

 Descrever os principais modelos da avaliação neuropsicológica, incluindo o modelo


clássico, o modelo de processamento de informações e o modelo de redes neurais,
destacando suas características e aplicações;
 Identificar os tipos de avaliação neuropsicológica mais comuns, como a avaliação
clínica, pediátrica, geriátrica, forense e ocupacional, e analisar suas aplicações em
diferentes contextos;
 Avaliar os desafios e as tendências actuais na área da avaliação neuropsicológica,
considerando avanços tecnológicos e metodológicos, e propor estratégias para
aprimorar a prática da avaliação neuropsicológica.
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1. Definição da neuropsicologia

Neuropsicologia é uma disciplina que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento


humano. Ela investiga como as lesões, doenças ou alterações cerebrais afetam a cognição, as
emoções e o comportamento das pessoas. A neuropsicologia busca compreender as bases
neurais dos processos mentais e desenvolver estratégias de avaliação e intervenção para
indivíduos com comprometimento neurológico.

Vários autores definem a neuropsicologia de várias maneiras, mas cada um expressando as


suas ideias de diferentes vertentes.

Farah (2012, p. 3): "Neuropsicologia é o estudo das relações entre o cérebro e o


comportamento, incluindo cognição, emoção e motivação."

Benton (1988, p. 1): "Neuropsicologia é o estudo das relações entre o cérebro e o


comportamento humano, com especial ênfase nas funções cerebrais superiores.

Damasio (1994, p. 219): "Neuropsicologia é o estudo das funções mentais superiores,


incluindo a percepção, a memória, a linguagem e o raciocínio, considerando-se as bases
neurais dessas funções."

Lezak (1978): "Neuropsicologia é o estudo das mudanças no comportamento cognitivo e


emocional que seguem um dano cerebral."

Luria (1973, p. 4): "Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e os
processos mentais, especialmente no que diz respeito às lesões cerebrais."

1.1. Características da neuropsicologia

Luria (1973, p. 4): Destacou a importância de estudar as funções cerebrais superiores, como a
linguagem, a memória e o pensamento, para entender o funcionamento cerebral e suas
alterações em casos de lesão.

Damasio (1994, p. 219): Enfatizou a relação entre o cérebro e as emoções, argumentando que
as emoções desempenham um papel fundamental nas funções cognitivas e no comportamento
humano.

Farah (2012, p. 3): Abordou a neuropsicologia de forma ampla, incluindo não apenas a
relação entre o cérebro e o comportamento, mas também a cognição, a emoção e a motivação.
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Lezak (1978): Centrou-se nas mudanças no comportamento cognitivo e emocional que


ocorrem após uma lesão cerebral, destacando a importância da reabilitação neuropsicológica.

1.2. Princípios da neuropsicologia

Localização funcional

Este princípio sugere que diferentes áreas do cérebro são responsáveis por funções
específicas. Por exemplo, a área de Broca está associada à produção da fala, enquanto o
córtex visual primário está envolvido no processamento visual. Lesões nessas áreas podem
resultar em deficits específicos, conhecidos como afasias ou agnosias.

Plasticidade cerebral

Refere-se à capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar após lesões ou mudanças


ambientais. Isso significa que, em alguns casos, outras áreas do cérebro podem assumir
funções perdidas devido a danos cerebrais. A plasticidade é mais proeminente em idades mais
jovens, mas também ocorre em adultos.

Conectividade cerebral

O cérebro é composto por uma rede complexa de conexões neurais que permitem a
comunicação entre diferentes regiões. Essas conexões são essenciais para funções cognitivas
como memória, atenção e processamento de informações. Estudos de neuroimagem, como a
ressonância magnética funcional (fMRI), ajudam a mapear essas redes e entender como elas
influenciam o comportamento.

Dissociação funcional

Este princípio sugere que diferentes funções cognitivas podem ser afectadas
independentemente umas das outras. Por exemplo, uma pessoa pode ter dificuldade com a
linguagem após uma lesão cerebral, mas sua memória e habilidades visuais podem
permanecer intactas.

Sistemas múltiplos

O cérebro humano é altamente especializado e composto por sistemas interconectados que


trabalham juntos para apoiar funções complexas. Por exemplo, a linguagem envolve áreas
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específicas do cérebro que processam sons, significados e regras gramaticais, todas


interagindo para facilitar a comunicação.

Abordagem empírica

A neuropsicologia baseia-se em métodos científicos para estudar a relação entre o cérebro e o


comportamento. Isso envolve a colecta de dados objectivos e a realização de experimentos
controlados para testar hipóteses sobre a função cerebral.

Interacção gene-ambiente

Tanto os fatores genéticos quanto os ambientais desempenham um papel importante no


desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Estudos em gémeos e em populações diversas
ajudam a entender como esses fatores influenciam a neuropsicologia e podem afectar o risco
de distúrbios neurológicos.

2. Avaliação neuropsicológica

A avaliação neuropsicológica é um processo especializado e sistemático que visa avaliar as


funções cognitivas, emocionais, comportamentais e neurológicas de um indivíduo. Essa
avaliação envolve a aplicação de testes padronizados e a análise cuidadosa dos resultados,
com o objectivo de identificar possíveis deficits ou alterações no funcionamento cerebral.
Essa avaliação é frequentemente utilizada para auxiliar no diagnóstico e no planeamento de
intervenções em condições neurológicas, psiquiátricas, desenvolvimentais e em situações de
lesão cerebral adquirida.

Portanto, a avaliação neuropsicológica também é definida segundo alguns ideais de alguns


autores:

Lezak et al. (2012, p. 4) definem a avaliação neuropsicológica como "um processo


sistemático para obter informações sobre o desempenho cognitivo, emocional e
comportamental de um indivíduo."

Benton (1994, p. 1) descreve a avaliação neuropsicológica como "a administração de testes


padronizados para avaliar diferentes áreas cognitivas, como memória, linguagem e
habilidades visuoespaciais, com o objectivo de identificar deficits neurológicos."
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Spreen e Strauss (1998, p. 1) descrevem a avaliação neuropsicológica como "um método para
avaliar as funções cognitivas de um indivíduo, incluindo atenção, memória, linguagem e
habilidades motoras, a fim de detectar disfunções cerebrais."

2.1. Avaliação neuropsicológica em várias visões

A avaliação neuropsicológica é uma área complexa que envolve a aplicação de testes e a


análise de diversas habilidades cognitivas para avaliar o funcionamento cerebral. Existem
várias visões e definições desse processo:

Visão clínica: Na prática clínica, a avaliação neuropsicológica é frequentemente descrita


como um processo de avaliação detalhado das funções cognitivas, emocionais e
comportamentais de um indivíduo para identificar padrões de funcionamento cerebral e
possíveis áreas de comprometimento.

Visão científica: Do ponto de vista científico, a avaliação neuropsicológica é considerada


uma ferramenta essencial para a compreensão dos processos cognitivos e comportamentais,
bem como para o diagnóstico e tratamento de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Definição formal: Formalmente, a avaliação neuropsicológica é definida como um processo


sistemático de avaliação das funções neurológicas e cognitivas, incluindo atenção, memória,
linguagem, habilidades visuoespaciais, funções executivas e habilidades motoras, com o
objectivo de avaliar a integridade cerebral e identificar deficits funcionais.

Objectivo principal: O principal objectivo da avaliação neuropsicológica é fornecer


informações detalhadas sobre as habilidades cognitivas e comportamentais de um indivíduo,
permitindo a elaboração de um perfil neuropsicológica que pode orientar intervenções
terapêuticas e estratégias de reabilitação.

Em resumo, a avaliação neuropsicológica é uma abordagem multidimensional e


interdisciplinar que busca compreender o funcionamento cerebral e suas relações com o
comportamento humano, utilizando uma variedade de métodos e técnicas para avaliar
diferentes aspectos das funções cognitivas e emocionais.

Portanto, avaliação neuropsicológica é conduzida por meio da aplicação de testes


psicométricos que procuram descrever a habilidade cognitiva do indivíduo avaliado e
compará-la com padrões pré-estabelecidos de normalidade. De forma geral, o propósito da
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avaliação neuropsicológica é estabelecer a relação entre actividades comportamentais e o


funcionamento cerebral.

Nesta avaliação são testadas funções cognitivas, tais como: memória, atenção, linguagem,
funções executivas, raciocínio, habilidades motoras e visuoespaciais, bem como as alterações
emocionais e de comportamento. Contudo, para que o neuropsicólogo possa alcançar o
objectivo da avaliação neuropsicológica não basta aplicar e pontuar os testes; é preciso
conhecer as regiões cerebrais envolvidas nos aspectos comportamentais e nas funções
cognitivas e também ter noções de neuropatologia para não incorrer em suspeitas
diagnósticas incorrectas e sugestões de tratamentos desnecessários.

2.2. Princípios da avaliação neuropsicológica

A neuropsicologia, enquanto uma área do conhecimento, surgiu a partir do interesse em


compreender a localização anatómica das funções mentais e suas primeiras evidências
enquanto ciência são oriundas de estudos conduzidos com indivíduos acometidos por danos
cerebrais. Contudo, desde a Antiguidade, busca-se identificar que parte do corpo humano
seria a sede de controlo da mente, das emoções e do comportamento.

Há evidências de que técnicas de trepanação eram praticadas desde a pré-história e


umas das hipóteses, dentre as várias existentes, para explicar esta prática é ade que,
na Antiguidade, acreditava-se que ao fazer orifícios no crânio criava-se uma saída
para os maus espíritos e assim era possível curar transtornos mentais e dores de
cabeça (RODRIGUES; CIASCA, 2010).

3. Tipos de avaliação neuropsicológica

A avaliação neuropsicológica é uma prática complexa e multifacetada que visa avaliar as


funções cognitivas, emocionais e comportamentais de um indivíduo. Existem diferentes tipos
de avaliação neuropsicológica, cada um com suas próprias abordagens e objectivos
específicos.

Avaliação neuropsicológica clínica: Realizada por profissionais de saúde mental, como


neuropsicólogos, para diagnosticar distúrbios neurológicos e psicológicos. Envolve uma
avaliação abrangente das habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais do paciente,
utilizando uma variedade de testes padronizados, entrevistas e observações clínicas.
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Avaliação neuropsicológica europsicológica pediátrica: Realizada em crianças e


adolescentes para avaliar o desenvolvimento neuropsicológico, identificar dificuldades de
aprendizagem, transtornos do desenvolvimento e lesões cerebrais. Essa avaliação pode incluir
testes de inteligência, habilidades académicas, linguagem e funções executivas, adaptados à
faixa etária da criança.

Avaliação neuropsicológica europsicológica geriátrica: Realizada em idosos para avaliar a


função cognitiva, identificar sinais precoces de demência e ajudar no planeamento de
tratamento e cuidados. Essa avaliação pode incluir testes de memória, linguagem, habilidades
visuoespaciais e funções executivas, adaptados às necessidades e limitações dos idosos.

Avaliação neuropsicológica forense: Usada em contextos legais para avaliar a capacidade


mental de indivíduos em situações como competência para julgamento, capacidade
testamentária e danos cerebrais decorrentes de eventos traumáticos. Essa avaliação pode
envolver testes neuropsicológicos específicos, entrevistas com o paciente e análise de registos
médicos e legais.

Avaliação neuropsicológica ocupacional: Usada para avaliar a capacidade cognitiva e


funcional de um indivíduo para desempenhar tarefas específicas no ambiente de trabalho.
Essa avaliação pode incluir testes de atenção, memória, habilidades motoras e funções
executivas, adaptados às demandas do ambiente de trabalho.

Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de avaliação neuropsicológica disponíveis, cada
um com suas próprias técnicas e instrumentos específicos, dependendo dos objectivos da
avaliação e das características do paciente.

3. Modelos de avaliação neuropsicológica

Existem vários modelos de avaliação neuropsicológica tais como:

3.1. Modelo de avaliação neuropsicológica cognitiva

O Modelo de Avaliação Neuropsicológica Cognitiva é baseado na teoria de que diferentes


habilidades cognitivas estão associadas a áreas específicas do cérebro. Ele emprega testes
padronizados para avaliar habilidades como memória, atenção, linguagem, funções
executivas e habilidades visuoespaciais. Essa abordagem busca identificar padrões de
funcionamento cognitivo que possam indicar disfunções cerebrais, fornecendo insights sobre
a integridade cerebral e ajudando no diagnóstico de condições neurológicas.
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3.2. Modelo de avaliação neuropsicológica funcional

O Modelo de avaliação neuropsicológica funcional se concentra no impacto das habilidades


cognitivas no funcionamento diário do indivíduo. Ele considera fatores ambientais, sociais e
emocionais que influenciam a cognição e o comportamento.

Por meio de observação directa, entrevistas e avaliações contextualizadas, esse


modelo busca entender como as habilidades cognitivas se manifestam em actividades
quotidianas, como trabalho, relacionamentos e autocuidado. Isso permite uma
avaliação mais abrangente das habilidades cognitivas em contextos reais. (Golden,
2001, p. 11).

3.3. Modelo de avaliação neuropsicológica integrativa

O Modelo de Avaliação Neuropsicológica Integrativa combina elementos dos modelos


cognitivo e funcional. Ele busca uma compreensão holística do funcionamento cerebral,
considerando tanto as habilidades cognitivas quanto o impacto dessas habilidades no
funcionamento global do indivíduo.

Ao integrar dados de diferentes fontes, como testes neuropsicológicos, observação


comportamental e informações contextuais, esse modelo fornece uma imagem mais
completa e precisa do perfil neuropsicológico do indivíduo, o que é fundamental para
o planeamento de intervenções e estratégias de reabilitação. (Golden, 2001, p. 11).

3.4. Aplicações clínicas e práticas

Esses modelos de avaliação neuropsicológica têm aplicações clínicas e práticas significativas.


Eles são amplamente utilizados para diagnosticar distúrbios neurológicos, como traumatismo
crânio encefálico, acidente vascular cerebral, demência e transtornos do desenvolvimento.
Além disso, esses modelos são essenciais para o desenvolvimento de planos de tratamento e
reabilitação personalizados, visando melhorar a qualidade de vida e a independência
funcional dos pacientes.

Lezak et al. (2012, p. 4): Destacam que a avaliação neuropsicológica é fundamental para o
diagnóstico diferencial entre diferentes condições neurológicas, permitindo a identificação de
padrões específicos de comprometimento cognitivo.
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Golden (2001, p. 13): Salienta que a avaliação neuropsicológica é crucial para a identificação
precoce de alterações cognitivas, o que pode levar a intervenções mais eficazes e a uma
melhor qualidade de vida para os pacientes.

Strauss et al. (2006, p. 23): Mencionam que a avaliação neuropsicológica é essencial para
compreender as bases neurobiológicas das funções cognitivas e emocionais, contribuindo
para o desenvolvimento de tratamentos personalizados e eficazes.

Portanto, esses autores enfatizam a importância dos modelos de avaliação neuropsicológica


na identificação e compreensão de disfunções cerebrais, destacando sua relevância para o
planeamento de intervenções e tratamentos adequados.
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Conclusão

Após a elaboração do presente trabalho, nós concluímos e percebemos que a avaliação


neuropsicológica desempenha um papel fundamental na identificação e no tratamento de
distúrbios neurológicos e psicológicos. Os diversos modelos e tipos de avaliação abordados
demonstram a complexidade e a importância desse processo para compreender o
funcionamento do cérebro e suas alterações.

Através da análise dos modelos da avaliação neuropsicológica, pudemos compreender melhor


como as diferentes abordagens teóricas contribuem para a compreensão das funções
neuropsicológicas e para a prática clínica. Além disso, a avaliação neuropsicológica se
mostrou essencial em diferentes contextos, como na infância, na terceira idade e em
contextos forenses e ocupacionais.

Diante dos desafios e das tendências atuais na área da avaliação neuropsicológica,


percebemos a importância de se investir em pesquisas e tecnologias que possam aprimorar
ainda mais essa prática, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais
eficaz dos distúrbios neurológicos e psicológicos.

Portanto, concluímos que a avaliação neuropsicológica é uma ferramenta indispensável para a


prática clínica e para o avanço da neuropsicologia, possibilitando uma intervenção mais
adequada e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
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Referências bibliográficas

Luria, A. R. (1973). The working brain: An introduction to neuropsychology. Basic Books.

Damasio, A. (1994). Descartes' Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. Penguin
Books.

Farah, M. J. (2012). The cognitive neuroscience of vision. John Wiley & Sons.

Lezak, M. D. (1978). Living with the characterologically altered brain-injured patient: A


long-range view. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 59(9), 399-402.

Lezak, M. D., Howieson, D. B., Bigler, E. D., & Tranel, D. (2012). Neuropsychological
assessment. Oxford University Press.

Golden, C. J. (2001). Stroop color and word test: A manual for clinical and experimental
uses. Stoelting.

Strauss, E., Sherman, E. M. S., & Spreen, O. (2006). A compendium of neuropsychological


tests: Administration, norms, and commentary. Oxford University Press.

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