Adm Enfermagem

Administração de
Enfermagem
AOCP
Processo
administrativo
AOCP
DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

1
www.romulopassos.com.br
Processo administrativo
A Administração em Enfermagem passa pela aplicação do
processo administrativo na nossa prática. Esse processo é descrito
pelas seguintes funções administrativas:
Planejamento: estabelecer objetivos, tomada de decisão, elaboração

de planos, diminuir grau de incerteza;
Organização: alocação de recursos humanos e materiais, estrutura

organizacional, organograma;
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS
Processo administrativo
Direção: função interpessoal, dar ordens, instruir, liderar, motivar,

comunicar;
Controle: verificar se o objetivo traçado no planejamento foi alcançado,

ações preventivas e corretivas.

2
1. (HUAC – UFCG/EBSERH/2017) Tomar decisões é essencial no processo de
gerenciamento em enfermagem. Ao analisar um problema tentando
estabelecer causas e fatores envolvidos na “situação-problema” e elaborar
quais seriam as propostas de solução, o enfermeiro estará realizando
a) discussão.
b) planejamento.
c) avaliação.
d) direção.
e) controle.

3
Planejamento
AOCP
Planejamento
Planejamento pode ser definido como a principal função

administrativa e, de acordo com Marquis e Huston (2015), como decidir
antecipadamente o que fazer, quem o fará, além de como, quando e onde
será feito.
Vejamos quais são os principais métodos de planejamento em
saúde:
- Planejamento normativo ou tradicional;
- Planejamento Estratégico Situacional (PES).

4
Planejamento
As fases do planejamento normativo ou tradicional são as seguintes:

1 - diagnóstico;
2 - determinação dos objetivos;
3 - estabelecimento de prioridades;
4 - seleção de recursos disponíveis;
5 - estabelecimento do plano operacional;
6 - desenvolvimento;
7 - aperfeiçoamento.

5
São características do PES:
Projeto de Governo
PODER PROBLEMAS
Triângulo
ATOR SOCIAL GOVERNABILIDADE de Governo
Capacidade
Governabilidade
De Governo
2. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Sobre o Planejamento em Saúde,

informe se é verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) O planejamento no setor saúde surge na América Latina na década de 60
com o método CENDES-OPS de Programação em Saúde. Nele se propõe uma
metodologia de gerenciamento da escassez de recursos, de modo a
desenvolver ações com maior efetividade.
( ) O planejamento é o instrumento que permite melhorar o desempenho,
otimizar a produção e elevar a eficácia e eficiência dos sistemas no
desenvolvimento das funções de proteção, promoção, recuperação e
reabilitação da saúde.

6
2. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012)
( ) É importante que os planejadores em saúde sejam agrupados em unidades
ou departamentos de planejamento, a partir dos quais se pretendem ditar o
futuro do sistema e o curso da administração dos serviços de saúde.
( ) O processo de planejamento não é permanente, sendo o plano sinônimo
de planejamento que deve estar ao alcance de todos e detalhar os passos para
a execução dos trabalhos.
c) V – V – F – F.
Estrutura
organizacional
AOCP

7
Estrutura organizacional
Estrutura Organizacional refere-se ao modo como é formado um
grupo, suas linhas de comunicação e os meios pelos quais se canaliza a
autoridade e são tomadas as decisões.
Estrutura Organizacional nos Serviços de Enfermagem (SE)
a filosofia e os objetivos do SE;

devem ser o volume e a complexidade das atividades a serem executadas;
considerados os recursos disponíveis;
as características desejáveis na estrutura.
Tipos de Estrutura – Marquis; Huston (2015)
estruturas lineares; configuração específica; estrutura matriz;
organização por linhas de serviço; configurações horizontais.

8
3. (HU-UFMS) Correlacione:
Variável Organizacional Características

1. Divisão do trabalho e ( ) Há fragmentação de tarefas ou departamentalização
especialização. em que se pressupõe maior eficiência da organização.
( ) Define, por escrito, normas, rotinas e procedimentos.
2. Hierarquia.
( ) O grau varia com o tamanho da organização; tipo de
atividades; tendências políticas e econômicas; filosofia;
3. Amplitude da
competência dos subordinados e facilidade de
supervisão.
informações.
4. Formalização. ( ) Estratifica o poder na empresa em níveis em um
padrão escalar.

9
Liderança e Supervisão
em Enfermagem
AOCP
Democrática Participativo ou Consultivo;
Laissez-faire Sem interferência “deixar fazer”;

Estilos de Liderança
Autocrática “Chefe”, sem participação;
Estratégica Empresa a longo prazo e estabilidade

financeira a curto prazo;
Gerencial Voltada p/ pessoas e processos;
Situacional (Contingencial) Estilo para cada situação;
Motivacional Teorias motivacionais;
Direcional Voltada p/ realizar tarefas;
Coaching Educador/educando;
Transformacional Considera o coletivo.


10
Supervisão na enfermagem
Processo educativo e contínuo, que consiste em

motivar e orientar as os supervisionados na execução
Supervisão
de atividades com base em normas, a fim de manter
elevada a qualidade dos serviços prestados.
ORIENTAR FACILITAR MOTIVAR
4. (HUJB – UFCG/EBSERH/IAOCP/2017) O papel que um elemento

assume no grupo é determinado pelas necessidades do próprio grupo,
pelas características próprias de cada um dos elementos desse grupo e
pela forma como essas características são percebidas pelos demais
elementos. O enunciado refere-se ao estilo de liderança
a) democrática.
b) situacional.
c) permissiva.
d) autocrática.
e) laissez-faire.

11
5. (EBSERH/CH-UFPA/AOCP/2016) Analisando o contexto de concepção de
gestão voltada para a Gestão do Sistema e das Políticas de Saúde e diante dos
avanços e constantes mudanças no setor saúde, torna-se imprescindível que
o(a) enfermeiro(a) desenvolva as suas habilidades de
a) organização do ambiente de cuidado.
b) implementação da SAE.
c) domínio técnico.
d) liderança.
e) padronização de materiais.
6. (Prefeitura de Fundão-SE/AOCP/2014) Sobre os favorecimentos que a

liderança oferece à enfermagem, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A liderança pode promover mudanças drásticas e benéficas para as
organizações.
b) Liderando individualmente, o enfermeiro pode conquistar melhores
condições para a execução de todos os outros processos de trabalho, além de
obter poder e reconhecimento individual.
c) A liderança favorece aptidões emocionais básicas como flexibilidade para
lidar com as discordâncias existentes entre os membros de uma equipe e
harmonizar o ambiente de trabalho.

12
6. (Prefeitura de Fundão-SE/AOCP/2014)
d) A liderança proporciona determinação para conduzir o grupo em direção
aos resultados esperados e favorece um diferencial profissional valorizado
pelo mercado.
e) A liderança favorece a participação política e o consequente fortalecimento
da identidade profissional.
7. (EBSERH/HE-UFJF-2015) “Na enfermagem, pode-se definir este tipo de

liderança como a capacidade de influenciar as outras pessoas a tomar
decisões de modo que possibilitem a continuidade da instituição a longo
prazo e a estabilidade financeira da organização a curto prazo”. O enunciado
refere-se à
a) Liderança estratégica.
Voltada p/ pessoas e processos
b) Liderança gerencial.
Estilo para cada situação
c) Liderança situacional.
d) Liderança motivacional. Influenciada pelas teorias motivacionais
e) Liderança direcional. Voltada p/ realizar tarefas

13
8. (EBSERH/HE-UFPel-2015) O estilo de liderança que baseia-se na
interrelação entre a quantidade de orientação e direção que o líder oferece, a
quantidade de apoio sócioemocional dado pelo líder e o nível de prontidão
dos subordinados no desempenho da tarefa é denominado
a) Liderança Científica.
b) Liderança Situacional.
c) Liderança Primária.
d) Liderança Secundária.
e) Liderança Terciária.
9. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) A aplicação deste tipo de Liderança vem sendo

estudada por diversos autores na área de Enfermagem, por entenderem que,
se o Enfermeiro tiver flexibilidade de estilos de liderança, adaptando seu
comportamento à situação e maturidade de sua equipe, poderá exercer
melhor a liderança. O enunciado se refere à
a) Liderança situacional.
b) Liderança democrática.
c) Liderança liberal.
d) Liderança autocrática.
e) Liderança persuativa.

14
10. (EBSERH/HE-UFPel-2015) Sobre a liderança em enfermagem, é correto
afirmar que
a) ser líder e gerente são palavras sinônimas.
b) quem determina o líder de determinado grupo é a direção da instituição
de saúde.
c) o líder é considerado importante agente de mudança em um grupo.
d) o único modelo de liderança efetivo é a liderança autocrática.
e) a liderança não é uma característica relevante ao enfermeiro.
11. (HU-UFGD) (...) De acordo com os estudos de Lewin, Lippitt e White, em

que tipo de liderança o enfermeiro deve se basear para que seja realizada a
reanimação cardiopulmonar?
a) Autocrática.
Controla mais rigidamente seus empregados.
b) Transformacional.
Além de alcançar os objetivos, considera o coletivo.
c) Democrática.
Todos participam da administração.
d) Coaching.
e) Laissez faire. Educador.
Pouco ou nenhum controle do líder sobre seus empregados.

15
12. (HU-UFES) A liderança é uma habilidade necessária ao desenvolvimento
das atividades do enfermeiro, porque gera e aplica energia nas pessoas,
proporcionando-lhes uma direção e sincronizando os seus esforços. Ao se
adotar a Liderança Coaching, o enfermeiro assume-se como líder:
a) autocrático.
b) educador.
c) democrático.
d) popular.
e) laissez faire.
13. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2014) A liderança, como um dos processos

que concretiza a administração de pessoal nas organizações, trata
basicamente da condução ou coordenação de grupos. Com relação aos tipos
de liderança nas organizações, é correto afirmar que
a) o líder autocrático explora e estimula a dependência mediante a satisfação
de necessidades evidenciadas pelos liderados, enquanto o líder democrático
desenvolve a determinação, a responsabilidade e a criatividade dos
membros do grupo.

16
13. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2014)
b) o líder democrático desenvolve a determinação, a responsabilidade e a
criatividade dos membros do grupo. Esse estilo de liderança favorece a
centralização do poder, enfraquece as iniciativas individuais e promove o
comportamento dependente e submisso dos membros do grupo.
c) a liderança autocrática exige segurança técnico-profissional daqueles que
dirigem e o compromisso com os direitos humanos dos membros do grupo,
com a qualidade das realizações em lugar da preocupação com o status ou
com o próprio poder na organização.
13. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2014)
d) a liderança democrática visa implementar apenas uma decisão, e o foco
principal é o líder e não o grupo.
e) os diferentes estilos de liderança não se diferem na definição de cada um
deles, uma vez que apenas propõem metas a serem cumpridas pelo grupo.

17
Gestão de conflitos
AOCP

18
Gestão de conflitos
O conflito é inerente ao trabalho em equipe. Por isso, precisamos

da integração de todos para fazermos uma gestão de conflitos que seja
positiva e resolutiva. Inclusive, se houver adesão de todos e solução dos
problemas, a equipe pode ser fortalecida.
Vejamos abaixo alguns tipos de gestão de conflitos:
ambas as partes envolvidas no conflito abrem mão de

Comprometimento/ alguma coisa;
compromisso
para combinar na direção da solução do conflito.
Evitação/ as partes envolvidas não encaram o conflito;

evitamento
fazem a opção por não reconhecer ou não tentar
solucionar o conflito.
uma das partes abre mão de suas crenças e permite a

Acomodação vitória da outra parte;
suavização/
cooperação
não há solução do problema que levou ao conflito.

19
Competição Amenização
Busca mais as semelhanças do
que as diferenças de modo a
Uma das partes Modalidade → perde abrandar e diminuir o
consegue o que quer ganha, causa frustração componente emocional do
pela força ou poder; e desejo de vingança conflito;
Não leva a resolução
do verdadeiro conflito
Cooperativo e positivo,
Em comum acordo
Colaboração solução do conflito de
todas as partes vencem.
forma conjunta;
14. (HU-UFGD) Assinale a alternativa que corresponde à adoção da estratégia

de amenização de conflito.
a) Enfermeiro da Pediatria delegou a troca de punção periférica de rotina ao
técnico de enfermagem que estava responsável pelo controle de sinais vitais,
para que não houvesse sobrecarga do técnico de enfermagem responsável
pela medicação, já que havia muitas medicações a serem administradas no
próximo horário; e, mediante a delegação, o técnico de enfermagem lhe
respondeu de modo grosseiro para que o próprio enfermeiro realizasse as
punções porque isso não era sua responsabilidade naquele dia. Irritado, o
enfermeiro fez uma advertência por escrito a respeito dessa situação e, nos
meses consecutivos, escalou o técnico em todos os feriados e plantões de
domingo. Dominação/competição

20
14. (HU-UFGD)
b) No plantão, foram programados vários procedimentos invasivos e o
enfermeiro delegou a cada técnico de enfermagem o acompanhamento do
médico na realização desses. Como essas atividades dificultariam o
cumprimento de ações rotineiras, os técnicos solicitaram a suspensão dos
banhos no leito e o enfermeiro concordou com a solicitação.
Barganha/compromisso
14. (HU-UFGD)
c) Em reunião dos enfermeiros, havia três solicitações de férias para o mês de
dezembro, mas só dois poderiam gozar desse benefício pela quantidade de
atestados médicos no setor. Antes mesmo de se proceder ao sorteio, um dos
solicitantes abriu mão de seu direito para que os colegas que já tinham
viagem programada com a família não tivessem transtornos maiores, apesar
do desistente estar com maior número de dias de férias vencidos e nunca ter
passado um natal de férias com sua família desde que entrou há 10 anos
nesta instituição.
Acomodação

21
d) O enfermeiro responsável pela confecção de escalas não conseguiu
cobertura para todos os dias, após conversar com quase toda a sua equipe. O
único técnico de enfermagem que poderia realizar a hora-extra da noite do
sábado do feriado era aquele que sempre se indispunha a trabalhar em
quaisquer sábados e, por isso, o enfermeiro preferiu deixar o setor descoberto
do que pedir a tal técnico de enfermagem que trabalhasse nesse dia.
Evitação
e) O enfermeiro chefe se deparou com um enfermeiro e um técnico de

enfermagem discutindo no corredor do Pronto Socorro e, imediatamente,
solicitou para que ambos parassem a discussão, independentemente do
motivo ou do culpado e que, mais tarde iriam discutir juntos na sala da Chefia
sobre o ocorrido. Amenização
15. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) No gerenciamento de conflitos, o

mediador, ao utilizar uma estratégia de resolução de conflito, deve adotar
alguns princípios. São eles, EXCETO
a) ter credibilidade e ser imparcial.
b) apresentar conhecimento da situação e ter clareza na linguagem.
c) ser leal e flexível nas atitudes.
d) apresentar confidencialidade.
e) considerar o interesse próprio para a resolução do conflito.

22
16. (HU-UFMT) Em reunião dos enfermeiros, Marina e Marília estavam
solicitando férias para o mês de janeiro, mas só uma poderia gozar desse
benefício devido à quantidade de atestados médicos no setor. Como
critério definido em reunião setorial prévia, o profissional que possui mais
tempo de serviço na instituição tem preferência na escolha do período de
férias, mas os que não são beneficiados costumam instigar discussões e
dar justificativas para merecer a concessão. Mesmo trabalhando há mais
tempo do que Marília, Marina abriu mão de gozar suas férias como havia
solicitado, para prevenir aborrecimentos e frustrações, já que não gostava
muito da postura que a colega costumava adotar.
16. (HU-UFMT) Diante do caso apresentado, a estratégia de gerenciamento de

conflito adotada por Marina foi:
a) Amenização. Abrandar e reduzir o conflito, mas não há resolução.
b) Compromisso. As partes cedem para solucionar o conflito.

c) Competição.
Uma das partes perde, gera desavença e vingança.
d) Evitação.
Não encaram o conflito e não há solução.
e) Acomodação.
Uma das partes abre mão de suas crenças e permite a vitória da outra.

23
17. (HU-UFMG) O enfermeiro do setor se deparou com dois técnicos de
enfermagem discutindo no corredor do Pronto-Socorro e, imediatamente,
solicitou para que ambos parassem a discussão, independentemente do
motivo ou do culpado e que, no final do plantão, discutiriam juntos sobre
esse acontecimento. Qual foi a estratégia de gerenciamento de conflito
adotada pelo enfermeiro?
a) Negociação.
b) Amenização.
c) Acomodação.
d) Dominação.
e) Compromisso.

24
Gerenciamento de
recursos materiais
AOCP
Gerenciamento de recursos materiais

De acordo com Lima et al. (2016), o gerenciamento de recursos
materiais, administração de recursos materiais ou suprimentos constitui a
totalidade dos fluxos de materiais de uma organização de saúde,
compondo um processo com as seguintes atividades principais:
programação compra recepção
controle distribuição armazenamento

25
18. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) O enfermeiro, por assumir o

gerenciamento das unidades de atendimento, tem papel preponderante no
que diz respeito à determinação do material necessário à consecução da
assistência. Nesse sentido é correto afirmar que:
a) faz parte das atribuições do enfermeiro aprovar prioritariamente a
aquisição de materiais de menor valor para reduzir os custos para a
instituição.
b) as medidas de contenção de gastos de materiais independem do estilo de
liderança do enfermeiro, do processo comunicacional que se estabelece com
os funcionários, da satisfação no trabalho e da adequação do espaço físico.

26
18. (EBSERH Nacional/AOCP/2016)
c) o conceito de provisão é empregado para o armazenamento dos produtos
acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física até o cliente.
d) faz parte das atribuições do enfermeiro atuar na definição das
especificações técnicas do material, estabelecimento do quantitativo
necessário, análise da qualidade, processo de compra e estabelecimento de
controle e avaliação.
e) o gerenciamento de recursos materiais, administração de recursos
materiais ou suprimentos constituem a totalidade dos fluxos de materiais de
uma organização de saúde, compondo um processo com as seguintes
atividades exclusivamente: compra, armazenamento e controle.

27
Auditoria em
enfermagem
AOCP
AUDITORIA EM ENFERMAGEM
Avaliação sistemática da qualidade da assistência de

enfermagem;
Verificada → anotações de enfermagem no prontuário

do paciente e/ou das próprias condições deste.
Fonte: KURGCANT, P. ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM. p.216

28
Tipos de auditoria
Pré-Auditoria ou
Avaliação dos procedimentos antes de sua
Auditoria
realização.
Prospectiva
Auditoria
Análise pericial ao evento no qual o cliente
Concorrente ou
está envolvido.
Pró-Ativa
Tipos de auditoria
Auditoria
Operacional ou Durante o ato do atendimento.
simultânea
Auditoria Análise pericial dos procedimentos realizados;

Retrospectiva após a alta do paciente.

29
19. (HU-UFSM) A auditoria realizada enquanto o paciente está hospitalizado ou
em atendimento ambulatorial denomina-se
a) auditoria retrospectiva. após a alta do paciente, utiliza o prontuário p/ avaliação.
b) auditoria introspectiva.
c) auditoria prospectiva. tenta identificar como o desempenho futuro será afetado
pelas intervenções presentes
d) auditoria operacional.
e) auditoria linear.
20. (HU-UFSM) Qual tipo de Auditoria é realizada nos serviços de saúde após
a alta do paciente, utilizando o prontuário como instrumento de avaliação?
a) Concorrente.
b) Retrospectiva.
c) Dispersiva.
d) Interna.
e) Intermitente.

30
21. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) Sobre a enfermagem em auditoria,
assinale a alternativa correta.
a) O Enfermeiro, na função de auditor, tem o direito de acessar toda a
documentação necessária, podendo retirar os prontuários ou cópias da
instituição e podendo, se necessário, examinar o paciente.
b) O Enfermeiro Auditor tem o dever de solicitar esclarecimento sobre fato
que interfira na clareza e objetividade dos registros, com fim de gerar
glosas/desconformidades, infundadas.
c) O Enfermeiro Auditor, quando no exercício de suas funções, deve ter visão
holística, como qualidade de gestão, qualidade de assistência e quântico-
econômico-financeiro, tendo sempre em vista o bem-estar do ser humano
enquanto paciente/cliente.

31
Manuais de
Enfermagem
AOCP
Instrumentos de Gerenciamento de Enfermagem

REGIMENTO ROTINAS
ato normativo conjuntos de

ato normativo regras ou conjunto de
de caráter de caráter instruções para elementos descrição
estável, flexível. fixar que específica detalhada e
baixado pela Contém procedimentos, a maneira sequencial de
administração diretrizes métodos, exata pela como uma
superior. básicas para o organização que qual as atividade
Regula e funcionamento são utilizados no atividades deve ser
amplia o do serviço de desenvolviment devem ser realizada.
estatuto. enfermagem. o das atividades. realizadas.
REGULAMENTO NORMAS PROCEDIMENTO

32
22. (HUJB – UFCG/EBSERH/IAOCP/2017) Ato normativo, aprovado pela

administração superior da organização de saúde, de caráter flexível, e que
contém diretrizes básicas para o funcionamento do serviço de
enfermagem, refere-se
a) à rotina.
b) a procedimento.
c) a normas.
d) a regimento.
e) ao manual de Enfermagem.
23. (HUAC – UFCG/EBSERH/2017) Foi estabelecido pela Central de Material

e Esterilização que “todas as solicitações diárias de materiais esterilizados
das Unidades devem ser encaminhadas até as 08 horas da manhã”. Essas
regras para desenvolvimento das atividades são denominadas
a) rotina.
b) regulamento.
c) normas.
d) procedimento.
e) deliberações.

33
24. (EBSERH/HE-UFJF-2015) Os manuais de enfermagem podem ser
elaborados a partir de duas situações, quando na fase de organização e
programação das atividades de um serviço e quando o serviço já está em
funcionamento e requer
a) a finalização da estruturação dos serviços.
b) o desfecho da situação.
c) a atualização de normas e procedimentos.
d) a fragmentação dos assuntos.
e) o adiamento da confecção de instrumentos.
25. (HU-UFMA/EBSERH/AOCP/2014) Os manuais, instrumentos integrantes

do sistema de informação da organização, transmitem, por escrito,
orientações aos elementos da equipe de enfermagem para o
desenvolvimento das atividades. Enquanto instrumentos de informação, os
manuais reproduzem a estrutura formal do serviço de enfermagem. A
formalização é uma das dimensões na caracterização das organizações
burocráticas. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
a) Entende-se por manual de enfermagem o instrumento que reúne, de
forma sistematizada, normas, rotinas, procedimentos e outras informações
necessárias para a execução das ações de enfermagem.

34
25. (EBSERH/HU-UFMA-AOCP- 2014)
b) As etapas para a elaboração de um manual de enfermagem podem ser
sintetizadas em definição e composição.
c) A implantação do manual, quando elaborado por todos, torna-se mais
difícil, uma vez que chegar ao consenso do grupo acarretará demora para
sua implantação.
d) O manual de enfermagem é determinado pela necessidade de
informações existentes na unidade onde será implantado, e servirá como
apoio apenas para a equipe de enfermagem.
26. (HU-UFSM) O manual de Enfermagem tem por finalidade esclarecer

dúvidas e orientar a execução das ações de enfermagem, constituindo um
instrumento de consulta. Para a elaboração de um manual, é necessário
seguir algumas etapas. A etapa que contém a análise das informações
coletadas para definir que instrumentos o manual deve conter e qual o
conteúdo desses instrumentos pode ser definida como
a) determinação dos assuntos.
b) diagnóstico da situação.
c) estruturação dos instrumentos.
d) implantação.

35
27. (HU-UFSM) É um conjunto de regras ou instruções para fixar
procedimentos, métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento
das atividades. O enunciado refere-se a qual instrumento de informação
presentes no manual de enfermagem?
a) Regulamento. Estabelece as diretrizes básicas da organização. Regula e

amplia o Estatuto.
b) Normas.
Conjunto de regras estabelecidas por um grupo para
c) Regimento. regulamentar o seu funcionamento.
27. (HU-UFSM)
Um documento de descrição sistemática dos passos a
d) Rotinas. serem dados para a realização das ações componentes
de uma atividade.
e) Procedimento. Descrição detalhada e sequencial de como uma

atividade deve ser realizada.

36
28. (HU-UFES) (...) O médico solicitou ao Enfermeiro e prescreveu
sondagem nasogástrica para alívio de distensão abdominal em paciente
pós-operatório. O referido enfermeiro, com receio de ter cometido alguma
falha, procurou pelo Manual de Enfermagem do setor para confirmação do
procedimento; e, após 45 minutos de busca em todas as gavetas/armários,
como nenhum dos funcionários sabia onde este se encontrava, decidiu
perguntar para a Diretora de Enfermagem, momento em que descobriu
que o manual que procurava estava guardado na sala da Diretoria de
Enfermagem e o seu acesso ocorria apenas com permissão da Diretora.
28. (HU-UFES)
a) o manual está em local acessível à equipe de enfermagem do setor.
“o manual estava guardado e o seu acesso ocorria apenas com permissão da Diretora”.
b) o manual está em local que é de conhecimento de toda equipe de

enfermagem do setor.
“nenhum dos funcionários sabia onde este se encontrava”.
c) é possível perceber zelo e cuidado com o manual já que este estava bem
guardado.
O fato de o manual está inacessível à equipe de enfermagem não significa zelo.

37
28. (HU-UFES)
d) o manual continha informações desatualizadas.

Manual datado de abril de 2013, mas com descrição
incorreta da sondagem nasal.
e) o manual está bem organizado com listagem dos procedimentos em ordem

alfabética e com sua localização por páginas.
“o enfermeiro teve que observar página a página onde se
localizava o procedimento ‘sondagem nasogástrica”.

38
Trabalho em
equipe
AOCP
Kurcgant (2016)
Equipe integração: se observa a busca de articulação das

ações e de interação dos profissionais.
Equipe agrupamento: ocorre a justaposição das ações e o

mero agrupamento de agentes.

39
Tipos de Trabalho em Equipe

Trabalho em Equipe
Cada profissional exprime

Analisa cada elemento
Multidisciplinaridade o parecer específico de
individualmente
sua especialidade;
Atuação profissional- Os membros da equipe

Interdisciplinaridade
uniforme e colaborativa interagem entre si;
Grau de interação ↑, a
Não há limites entre os
Transdisciplinaridade busca p/ conhecimento é
profissionais
totalizante e único.
29. (HUJB – UFCG/EBSERH/IAOCP/2017) O trabalho em equipe entre

os profissionais da saúde da família tem como objetivo a obtenção de
impactos sobre os diferentes fatores que interferem no processo
saúde-doença. Sobre essa temática, é correto afirmar que
a) a abordagem integral dos indivíduos/famílias é dificultada pela soma
de olhares dos distintos profissionais das equipes interdisciplinares.
b) a interdisciplinaridade representa a anulação da disciplinaridade e a
especificidade de cada saber.
c) a transdisciplinaridade refere-se à associação de disciplinas que
abordam um mesmo objeto a partir de distintos pontos de vista sem
uma integração interdisciplinar.
CURSOCOMPLETO
CURSO COMPLETODEDEENFERMAGEM
ENFERMAGEMPARA
PARACONCURSOS
CONCURSOSE ERESIDÊNCIAS
RESIDÊNCIAS

40
29. (HUJB – UFCG/EBSERH/IAOCP/2017)

d) a ação interdisciplinar pressupõe a possibilidade da prática de um
profissional se reconstruir na prática do outro.
e) o processo de trabalho em saúde está fundamentado numa inter-
relação pessoal forte na qual há inexistência de conflitos no dia-a-dia da
equipe.
Dimensionamento do
pessoal de enfermagem
AOCP

41
Dimensionamento do pessoal de enfermagem

A Resolução do COFEN nº 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros
para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos
serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve
basear-se em características relativas ao:
Serviço de Saúde Serviço de Enfermagem Paciente
REGRA ANTIGA ATUALIZAÇÃO
Na assistência
Horas de Enfermagem, por
3,8h 4h
mínima ou autocuidado
leito, nas 24 horas
Na assistência
5,6h 6h
intermediária
Semi-intensiva
9,4h 10h
Cuidado ↑ dependência*
Na assistência
17,9h 18h
intensiva
* O tipo de assistência cuidado de alta dependência foi criado para Resolução do

COFEN em 2016.

42
Percentual do total de profissionais de enfermagem
Assistência mínima 33% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou

e intermediária auxiliares de enfermagem.
Cuidado de alta 36% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou

dependência auxiliares de enfermagem.
Assistência 42% de enfermeiros e os demais técnicos de

semi-intensiva enfermagem.
Assitência 52% de enfermeiros e os demais técnicos de

intensiva enfermagem.
Para efeito de cálculo, devem ser consideradas: o Sistema de

Classificação do Paciente (SCP) e a proporção profissional/paciente nos
diferentes turnos de trabalho:
cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes;

cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes;
cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33.

43
Ao quantitativo de profissionais estabelecidos, deverá ser acrescido

o Índice de Segurança Técnica (IST) de, no mínimo, 15% do total, dos quais
8,3% são referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas.
O quantitativo de enfermeiros para o exercício de atividades
gerenciais, educacionais, pesquisa e comissões permanentes deverá ser
dimensionado, à parte, de acordo com a estrutura do serviço de saúde.
O quadro de profissionais de enfermagem de unidades assistenciais,

composto por 50% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos ou
20% ou mais de profissionais com limitação/restrição para o exercício das
atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor.
Para berçário e unidade de internação em pediatria, todo recém-
nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como
cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante.

44
GABARITO
1-B 11 - A 21 - C
2-C 12 - B 22 - D
3 - 1, 4, 3, 2 13 - A 23 - C
4-B 14 - E 24 - C
5-D 15 - E 25 - A
6-B 16 - E 26 - A
7-A 17 - B 27 - B
8-B 18 - D 28 - D
9-A 19 - D 29 - D
10 - C 20 - B

45

Adm Enfermagem

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Adm Enfermagem

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Administração de

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Planejamento: estabelecer objetivos, tomada de decisão, elaboração

Organização: alocação de recursos humanos e materiais, estrutura

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

Direção: função interpessoal, dar ordens, instruir, liderar, motivar,

Controle: verificar se o objetivo traçado no planejamento foi alcançado,

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Planejamento pode ser definido como a principal função

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

As fases do planejamento normativo ou tradicional são as seguintes:

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

São características do PES:

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

2. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Sobre o Planejamento em Saúde,

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Estrutura Organizacional nos Serviços de Enfermagem (SE)

a filosofia e os objetivos do SE;

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

Tipos de Estrutura – Marquis; Huston (2015)

estruturas lineares; configuração específica; estrutura matriz;

organização por linhas de serviço; configurações horizontais.

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Variável Organizacional Características

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Democrática Participativo ou Consultivo;

Laissez-faire Sem interferência “deixar fazer”;

Autocrática “Chefe”, sem participação;

Estratégica Empresa a longo prazo e estabilidade

Motivacional Teorias motivacionais;

Direcional Voltada p/ realizar tarefas;

Transformacional Considera o coletivo.

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

Processo educativo e contínuo, que consiste em

ORIENTAR FACILITAR MOTIVAR

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

4. (HUJB – UFCG/EBSERH/IAOCP/2017) O papel que um elemento

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

6. (Prefeitura de Fundão-SE/AOCP/2014) Sobre os favorecimentos que a

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

7. (EBSERH/HE-UFJF-2015) “Na enfermagem, pode-se definir este tipo de

e) Liderança direcional. Voltada p/ realizar tarefas

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

DÃ©bora Cardoso Santana - 012.268.691-81

CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS E RESIDÊNCIAS

9. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) A aplicação deste tipo de Liderança vem sendo