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2. Dimensão Política:
A dimensão política da Geografia Humana, de acordo com Soja (1989) e Thrift (2006),
vai além da análise das estruturas políticas para incorporar uma compreensão do espaço
como uma arena fundamental para a política e a governança. Portanto Soja (1989)
propõe uma abordagem espacial da teoria social crítica, argumentando que o espaço é
uma dimensão central das relações políticas e sociais. Ele destaca como as
configurações espaciais influenciam as práticas políticas e as lutas pelo poder,
fornecendo uma base conceitual para entender as geografias políticas contemporâneas.
Esses autores destacam que a dimensão política da Geografia Humana é essencial para
compreender as dinâmicas de poder e governança em diferentes regiões. As fronteiras
políticas, as relações entre Estados e as organizações internacionais são moldadas por
considerações geográficas, como localização, acesso a recursos naturais e configurações
territoriais. Além disso, os conflitos geopolíticos muitas vezes têm raízes espaciais,
reflectindo disputas por território, controle de recursos e influência regional.
3. Dimensão Cultural:
3.A dimensão cultural da geografia humana investiga como as sociedades moldam e são
moldadas pelo ambiente físico, incluindo suas crenças, valores, práticas e identidades
culturais. Examina como esses elementos são expressos no espaço geográfico,
influenciando paisagens culturais, formas de ocupação do território e interacções entre
grupos sociais.
John & Roger, (1981) sustenta dizendo que economia de uma região pode variar de
acordo com as características físicas dela, como questões climáticas, tipos de solo,
formação do relevo, características das rochas, entre outros. Essas características podem
afectar a disponibilidade de recursos presentes naquela área, por exemplo, as condições
climáticas podem interferir directamente na produção agrícola de uma região.
Esses autores destacam que a dimensão cultural da Geografia Humana concentra-se nas
interacções entre sociedade e cultura, explorando como as práticas sociais, crenças e
valores são organizados e expressos no espaço. A distribuição geográfica das
populações humanas, os padrões de assentamento e a configuração das paisagens
reflectem e reproduzem significados culturais, políticos e sociais. A cultura influencia
não apenas a forma como os espaços são percebidos e utilizados, mas também as
relações sociais e as identidades individuais e colectivas que se desenvolvem dentro
desses espaços.
Bibliografia
John E & Roger, L. (1981). dimensão geografia humana. Editora Bertrand Brasil S.A.,
Río de Janeiro
De acordo com a perspectiva de Correa (2002) o autor afirma que a observação directa é
uma técnica de pesquisa que envolve a colecta de dados por meio da observação pessoal
e directa de fenómenos geográficos e actividades humanas no campo. Consiste em estar
presente no local de estudo e registar detalhes relevantes por meio da observação visual
e auditiva.
De acordo com Evans, (1998), a observação directa consiste na colecta de dados por
meio da observação pessoal e directa de fenómenos geográficos e actividades humanas
no campo. Isso envolve estar presente no local de estudo e registar detalhes relevantes
por meio da observação visual e auditiva.
Gravador de Áudio: Para capturar sons ambiente, conversas ou entrevistas que podem
fornecer informações adicionais.
Validade dos Dados: Permite a colecta de dados em tempo real, garantindo a validade e
confiabilidade das informações.
De acordo Lima, (2003, p. 32), sustenta que, a observação directa permite aos
pesquisadores colectar informações sobre eventos, comportamentos e fenómenos sociais
no momento em que ocorrem, proporcionando uma compreensão mais imediata e
precisa da dinâmica das comunidades humanas.
Referências Bibliográficas
Carlos, A.F. A. (2000). A (re)produção do espaço urbano. São Paulo, Editora Contexto.
Segundo Todaro e Smith (2011), esses pólos são planejados com o objectivo de
estimular o crescimento económico, gerar empregos, promover a diversificação
económica e reduzir as disparidades regionais.
Referências bibliográficas
Stohr, W. B., & Taylor, P. J. (2002). Regional Development and Planning for the 21st
Century: New Priorities, New Philosophies. Routledge.