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e
1. Introdução......................................................................................................................2

1.1 Conceito de mito.....................................................................................................3

1.2 Reflexão do mito para o Racional..........................................................................3

1.1.1. O Pensamento Racional (Filosófico).......................................................................5

1.2. Filósofos Naturalistas.................................................................................................5

1.2.1. Tales de Mileto (640-548 a.C.)................................................................................6

1.2.2. Anaximandro de Mileto (610547 a.C.)....................................................................6

1.2.3. Anaxímenes de Mileto (585 a.C. – 528 a.C.)..........................................................7

1.2.4. Heráclito de Éfeso (VI-V a.C).................................................................................7

1.3. Disciplinas da Filosofia..............................................................................................7

1.4. História da Filosofia Antiga.......................................................................................8

1.4.1. Períodos da Filosofia...............................................................................................9

1.4.2. Contexto Histórico do Surgimento da Filosofia......................................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11

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1.

Introdução
O presente trabalho recomendado pela docência, da disciplina de Filosofia, visa falar
sobre a reflexão Mítico para Racional. Sabe-se que historicamente, a filosofia, tal como
a conhecemos, inicia com Tales de Mileto. Tales foi o primeiro dos filósofos pré-
socráticos, aqueles que buscavam explicar todas as coisas através de um ou poucos
princípios.

Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da


natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante
diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão
desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira
divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há
doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que têm
razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as
apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato
aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.

Talvez seja na diferença em relação ao pensamento mítico que vejamos como a filosofia
de origem europeia, na sua meta de buscar explicadores menos misteriosos do que as
coisas explicadas, tenha levado ao desenvolvimento da ciência contemporânea. Desde o
início, isto é, desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a
natureza.

De tal forma destacar a estrutura dados sobre os filósofos Naturalistas e as disciplinas da


Filosofia, é muito importante e que merece uma atenção consiza.

O presente trabalho está desta forma organizada, começando na parte introdutória, o


desenvolvimento do conteúdo, e assim sendo a conclusão e bibliografias consultadas.

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1.1 Conceito de mito
A palavra mito vem do grego mythos, que deriva de dois verbos: mytheyo, que significa
contar, narrar, e mytheo, que remete à conversar, contar, anunciar. De acordo com essa
significação, é uma narrativa que tenta explicar os acontecimentos e fenómenos da
natureza. Essa é a forma de pensamento que depende da autoridade e credibilidade do
poeta-rapsodo – pessoa escolhida pelos deuses para ter conhecimento sobre a origem de
todos os seres e coisas, e transmiti-las ao público.

O mito então é considerado verdadeiro, incontestável e inquestionável pelo fato de ser


uma revelação divina. Por isso, os relatos sobre o surgimento do mundo e de tudo que
nele existe é sempre atrelado a determinadas situações, como nascimento dos deuses,
rivalidades e alianças entre as divindades, ou o envio de recompensas ou castigos para a
humanidade.

1.2 Reflexão do mito para o Racional


Um dos modos talvez mais simples e menos polémicos de se caracterizar a filosofia é
através de sua historia, forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do
século VI a.C., se afirmamos que o conhecimento científico, de cuja tradição somos
herdeiros, surge na Grécia por volta do século VI a.C., nosso primeiro passo deverá ser
procurar entender porque se considera que esse novo tipo de pensamento aparece aí pela
primeira vez e o que significa essa “ciência” cujo surgimento coincide com a
emergência do pensamento filosófico.

O pensamento filosófico – científico surge na Grécia, caracterizado como uma forma


específica de o homem tentar entender o mundo que a cerca, isto não quer dizer que
anteriormente não houvesse também outras formas de se entender essa realidade. É
precisamente a especificidade do pensamento filosófico-científico que tentar-se-á
explicitar aqui, contrastando-o com o pensamento mítico que lhe antecede na cultura
grega. Procuraremos destacar as características de uma e de outra forma de explicação
do real.

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O pensamento mítico – consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos
essenciais da realidade em que vive, a origem do mundo, o funcionamento da natureza e
dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores
básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas,
ou seja, pelo tipo de discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um
tipo bastante especial de discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até
mesmo sinónimo de “mentira”.

Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo
dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivência esta realidade. Nesse sentido, o
pensamento mítico pressupõe a adesão, aceitação dos indivíduos, na medida em que
constitui as formas de sua experiência do real. O mito não se justifica, não se
fundamenta, portanto, nem se presta ao questionamento, à crítica ou à correção. Não há
discussão do mito porque ele constitui a própria visão do mundo dos indivíduos
pertencentes a uma determinada sociedade, tendo, portanto um carácter global que
exclui outras perspectivas a partir das quais ele poderia ser discutido. Um dos elementos
centrais do pensamento mítico e de sua forma de explicar a realidade é o apelo ao
sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, à magia. As causas dos fenómenos naturais,
aquilo que acontece aos homens, tudo são governadas por uma realidade exterior ao
mundo humano e natural, superior, misteriosa, divina, a qual só os sacerdotes, os
magos, os iniciados, são capazes de interpretar, ainda que apenas parcialmente.

É Aristóteles que afirma ser Tales de Mileto, no séc. VI a.C., o iniciador do pensamento
filosófico-científico. Podemos considerar que este pensamento nasce basicamente de
uma insatisfação como o tipo de explicação do real que encontramos no pensamento
mítico. De fato, desse ponto de vista, o pensamento mítico tem uma característica até
certo ponto paradoxal. Se, por um lado, pretende fornecer uma explicação da realidade,
por outro lado, recorre nessa explicação ao mistério e ao sobrenatural, ou seja,
exactamente àquilo que não se pode explicar, que não se pode compreender por estar
fora do plano da compreensão humana.

É nesse sentido que a tentativa dos primeiros filósofos será de buscar uma explicação do
mundo natural (a physis, daí o nosso termo “física”) baseada essencialmente em causas
naturais. A chave de explicação do mundo de nossa experiência estaria então, para esses

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pensadores. No próprio mundo, e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e
inacessível.

1.1.1. O Pensamento Racional (Filosófico)


O pensamento filosófico-científico representa assim uma ruptura bastante radical com o
pensamento mítico, enquanto forma de explicar a realidade. Entretanto, se o pensamento
filosófico-científico surge por volta do séc. VI a.C., essa ruptura com o pensamento
mítico não se dá de forma completa e imediata. Ou seja, o surgimento desse novo tipo
de explicação não significa o desaparecimento por completo do mito, do qual delas
sobrevivem muitos elementos mesmo em nossa sociedade contemporânea, em nossas
crenças, superstições, fantasias, etc., isto é, em nosso imaginário. O mito sobrevive
ainda que vá progressivamente mudando de função, passando a ser antes parte da
tradição cultural do provo grego do que a forma básica de explicação da realidade. É
claro que essa mudança de papel do pensamento mítico, bem como a perda de seu poder
explicativo resultam de um longo período de transição e de transformação da própria
sociedade grega, que tornam possível o surgimento do pensamento filosófico-científico
no séc. VI a.C. O pensamento mítico, com seu apelo ao sobrenatural e aos mistérios, vai
assim deixando de satisfazer as necessidades da nova organização social, mais
preocupada com a realidade concreta, com a actividade política mais intensa e com as
trocas comerciais. É nesse contexto que o pensamento filosófico-científico encontrará as
condições favoráveis para seu nascimento. O caráter global, absoluto, da explicação
mítica teria se enfraquecido no confronto entre os diferentes mitos e tradições,
revelando-se assim sua origem cultura: o fato de que cada povo tem sua forma de ver o
mundo, suas tradições e seus valores. Ao mesmo tempo, em uma sociedade dedicada as
praticas comerciais e aos interesses pragmáticos, as tradições míticas e religiosas vão
perdendo progressivamente sua importância. Esta é uma hipótese que parece razoável,
de um ponto de vista histórico e sociológico, e mesmo geográfico e econômico, para a
explicação do surgimento do tipo de pensamento inaugurado por Tales e pela chamada
Escola de Mileto, naquele momento e naquele contexto.

1.2. Filósofos Naturalistas


O Naturalismo, propriamente dito, é uma doutrina filosófica que relaciona os métodos
científicos (hipótese, observação, descrição, previsão, controle) afirmando que todos os

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seres do nosso universo são naturais e que todo o conhecimento que se tem sobre o
universo só é possível com investigações científicas. O naturalismo é, “em oposição ao
sobrenatural ou espiritual, a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais
operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do
mundo natural”. Eles acreditam em um ou mais deuses transcendentes ao natural,
geralmente criador (és) da natureza. Os naturalistas defendiam a natureza, as
transformações que o mundo passava, o efémero.

Exemplos: Tales defendia o princípio da água, Heráclito o fogo. Eles condenavam a


degradação da natureza e do ser humano.

Os filósofos naturais são aqueles que analisam questões relacionadas à natureza, como
de onde ou como surge o mundo. Esses filósofos romperam com a visão mítica e
religiosa da natureza que prevalecia na época, adoptando, desde então, uma forma
científica de pensar. Dentre os filósofos naturalistas encontram-se; Tales, Anaxímenes,
Anaximandro, e Heráclito.

1.2.1. Tales de Mileto (640-548 a.C.)


Tales – Tales de Mileto (640-548 a.C.) – É considerado filosofia grega”. Para ele a
água. É considerado “o pai da serie o elemento) de tudo o que existe. Atribui-se a Tales
a demonstração do primeiro teorema de geométria (embora o estudo sistemático desta
ciência tenha realmente começado na escola de Pitágoras, no séc. VI a.C.).

é o pensador ao qual é atribuído o começo da filosofia grega. Ele viveu em Mileto, na


Jónia, provavelmente nas ultimas décadas do século VII e na primeira metade do século
VI a. C. Ele foi o que iniciou a filosofia da Physis, pois foi o primeiro a afirmar a
existência de um princípio originário único (Arché), causa de todas as coisas que
existem (no caso, a água). Tales de Mileto afirmava que existe um princípio que era a
fonte e a origem, a foz ou termo último e o sustentáculo permanente de todas as coisas.
Esse princípio seria a água, visto que onde há vida, há presença do elemento.

1.2.2. Anaximandro de Mileto (610547 a.C.)


Anaximandro, seria apeiron 547 a.C. “o princípio gerador de todas as coisas, segundo
Anaximandro, seria o (ilimitado/indeterminado/que não tem limite/ infinito). A ordem
do mundo virtude deste princípio. Assim, o original de todos os seres, tanto de seu

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quanto de sua dissolução. Anaximandro foi discípulo de Tales de Mileto. O filósofo
procurou buscar o elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o
infinito e o indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo.

1.2.3. Anaxímenes de Mileto (585 a.C. – 528 a.C.)


Anaxímenes de Mileto (588 pensador, o elemento gerador de tudo é rarefação e da
condensação, o ar forma tudo o que existe. Segundo este pensador, o elemento gerador
de tudo é o ar. Anaxímenes de Mileto foi discípulo de Anaximandro. Assim como o seu
mestre discordou de Tales quanto ao arché da natureza, Anaxímenes também o fez.
Após seus estudos com seu professor e a incansável observação da natureza como
maneira de tentar buscar uma possível origem para o universo, o filósofo concordou
com a parte da teoria de Anaximandro que diz que o princípio de tudo seria algo
infinito, mas discordou quanto à definição. O princípio de tudo seria, então, um
elemento infinito, porém definido: o ar.

O filósofo compreendeu o ar como uma substância que permeia todos os corpos e


objetos da natureza. As características de cada ser variariam, então, de acordo com a
quantidade (maior ou menor) de ar que eles contivessem. O universo seria
compreendido, nessa concepção, como um grande ser vivo que abriga todos os outros
seres, vivos ou não vivos, sendo o ar o elemento em comum entre todos eles e a
composição da alma dos seres vivos.

1.2.4. Heráclito de Éfeso (VI-V a.C)


Heráclito de Éfeso, é conhecido como o filósofo do devir da mudança. De acordo com
Heráclito, o logos (razão, inteligência, discurso e pensamento) governa todas as coisas e
está associado ao fogo. Heráclito – tinha interpretações contraditórias a respeito do
surgimento das coisas. Heráclito observa que as coisas estão em constante movimento,
tudo na natureza se transforma. Parménides defende a teoria que o ser é imóvel e
imutável, que vive em um eterno presente, já que o passado é aquilo que não é mais e o
futuro é aquilo que ainda não é. Esse afirma essa teoria com a seguinte frase “O ser é e
não é.”.

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1.3. Disciplinas da Filosofia
Antropologia Filosófica – Investiga a natureza humana e a relação desta com as
sociedades e as culturas.

Ética (ou filosofia moral) – Estuda problemas relacionados com o modo como devemos
viver e com o que devemos valorizar. A ética abrange três áreas ou subdisciplinas
distintas: a metaética, a ética normativa e a ética aplicada. A metaética estuda problemas
mais abstractos, relacionados com a natureza da própria ética; a ética normativa estuda
diferentes sistemas éticos; e a ética aplicada estuda problemas práticos, como o aborto
ou a eutanásia.

Lógica – Estuda e sistematiza a argumentação válida.

Filosofia da Ciência (ou Epistemologia) – Estuda aspectos epistemológicos, metafísicos


e lógicos das ciências em geral, incluindo as ciências da natureza e as ciências humanas.
A filosofia das ciências tem dado origem a várias subdisciplinas especializadas:
filosofia da biologia, filosofia da física, filosofia das ciências humanas e filosofia da
história.

Metafísica e ontologia – A metafísica estuda problemas relacionados com os aspectos


mais gerais da estrutura da realidade. A ontologia é a parte da metafísica que estuda a
existência ou o que há.

1.4. História da Filosofia Antiga


A filosofia antiga é o período que corresponde ao seu surgimento, no século VI A.C. e à
queda do Império Romano. Essa época é chamada assim porque os pensadores gregos
começaram a questionar sobre a racionalidade humana e tentaram encontrar explicações
para entender a sua própria natureza. Para facilitar, será feito um breve resumo da
filosofia antiga.

Para os gregos, a palavra filosofia possuía um significado bastante intenso: era


caracterizada pela constante busca da sabedoria. O saber era considerado um dom
possuído apenas pelos deuses e cabia aos humanos tentar encontrá-lo, entendê-lo e
compartilhá-lo.

O termo filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela
sabedoria. De tal modo que, durante a transição do pensamento mítico para o racional,
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os filósofos acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses. Os deuses e as
entidades mitológicas serviam de inspiração para a filosofia nascente.

Por esse motivo, no início, a filosofia estava intimamente relacionada com a religião:
mitos, crenças, etc. Assim, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento
racional, ou ainda, do mito ao logos.

1.4.1. Períodos da Filosofia


A filosofia está dividida didacticamente em 4 períodos:

 Filosofia Antiga; Filosofia Medieval


 Filosofia Moderna; Contemporânea e Filosofia Grega

A filosofia grega está dividida em três períodos:

Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros


filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza,
do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto.

Período Socrático (séculos V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse


momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo
grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano. Além dele, merecem destaque:
Aristóteles e Platão.

Período Helenístico (séculos IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a


natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana por
meio das virtudes e da busca da felicidade.

1.4.2. Contexto Histórico do Surgimento da Filosofia


A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso ocorreu
com o surgimento da polis grega (cidade-estado). Essa nova organização grega, foi
fundamental para a desmistificação do mundo através da razão e, com isso, as reflexões
dos filósofos. Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com
o poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia.

É nesse contexto que surge a filosofia. A investigação sobre a natureza fez com que os
filósofos produzissem conhecimento. Inicialmente, a filosofia era uma cosmologia, um

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estudo sobre o cosmo (universo) tendo como base a razão ( lógos). Essa perspectiva de
pensamento se contrasta com a anterior, que era compreendida como uma cosmogonia,
explicação do cosmo a partir das relações que fizeram nascer (gonos ) as coisas. A
mesma distinção ocorre entre a teologia (estudo sobre os deuses) e a teogonia (histórias
sobre o nascimento dos deuses).

Conclusão
Ao realizar o trabalho com tanto que aprendi fui-me concluir assim que; a filosofia não
é somente o saber, também o amor da sabedoria, visto que com a vontade de saber mais,
mais se aprende, pois é de meira importância saber que muitas vezes conhecido como
“milagre grego”, o surgimento da filosofia não dependeu de um milagre. Foram uma
série de factores que conduziram à relativização do pensamento, à descrença
(desmitificação) e à busca de melhores explicações sobre a realidade.

Porém, é possível verificar uma enorme contribuição da sofística ao próprio pensamento


e desenvolvimento das ideias de Sócrates, principalmente no aspecto metodológico com
a contribuição da dialéctica e também no aspecto da quebra dos preconceitos próprios
dos gregos. A filosofia antiga é o período que corresponde ao seu surgimento, no século
VI A.C. e à queda do Império Romano. Essa época é chamada assim porque os
pensadores gregos começaram a questionar sobre a racionalidade humana e tentaram
encontrar explicações para entender a sua própria natureza. Para facilitar, será feito um
breve resumo da filosofia antiga.

Para os gregos, a palavra filosofia possuía um significado bastante intenso: era


caracterizada pela constante busca da sabedoria. O saber era considerado um dom
possuído apenas pelos deuses e cabia aos humanos tentar encontrá-lo, entendê-lo e
compartilhá-lo.

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Bibliografia
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CASTRO, Suzana de. Três formulações do objeto da Metafísica de Aristóteles. Rio de


Janeiro: Contraponto, 2008.

ANDREETA, José Pedro. Quem se atreve a ter certeza? : a realidade quântica e a


filosofia. 1. ed. São Paulo: Mercuryo, 2004.

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar Ed. 1997.

CHÂTELET, François. Uma história da razão: entrevista com Émile Noel. 1.ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

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