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INTRODUÇÃO:
Pitágoras foi um matemático que foi considerado também um filósofo. Foi o primeiro a
considerar a palavra Filosofia. Ele dizia que a matemática era o estudo dos números e a
Filosofia o estudo das palavras.
Filosofia vem da palavra grego, onde Filo significa amor e Sofia, significa sabedoria,
sendo assim, amor pela sabedoria.
Podemos dizer que a filosofia é uma ciência, um conhecimento que tem método,
rigorosidade, que usa um raciocínio e propõe um tipo de conhecimento.
No texto de Mariana Chauí, a mesma fala que se a filosofia nos ajudar a sermos
menos ingênuos e mais críticos, então a filosofia já contribuiu. Outros exemplos que
ela nos dá são: Se a filosofia nos ajudar a medir melhor os nossos efeitos,
consequências, resultados, tendo assim uma visão mais crítica e responsável. Se ajudar
a refletirmos sobre o mundo que está ao nosso redor, sermos mais livres e mais
conscientes do nosso cotidiano, a filosofia foi útil.
Descobrir a utilidade (por que estudar Filosofia?) da filosofia, nos ajuda a
entender o tipo de utilização que aquele determinado assunto - seja ele, matemática,
inglês ou qualquer assunto – pode nos dar.
Kant dizia que o importante da filosofia não era você conhecer muitos autores,
filósofos ou correntes, mas você aprender a filosofar.
Os filósofos pertenceram a um tempo e contribuíram para esse época. Nós
temos que contribuir para o nosso. Temos que aprender fazer hoje a filosofia. O
importante não é copiar os outro, mas entender o caminho da filosofia e fazermos
esse mesmo percurso. A Filosofia é a capacidade de nós pensarmos o nosso
pensamento e traduzi-lo em atitudes práticas. Quando fazemos isso, de forma clara e
objetiva para nós e para os outros, estamos fazendo filosofia. Todos podem aprender a
fazer filosofia no seu cotidiano.
Nessa perspectiva nós lembramos que a filosofia que a gente faz ela tem
vínculos históricos. A filosofia é o legado filosófico que a gente carrega proveniente da
Europa, do baixo mediterrâneo. Veio da Grécia para o Império Romano, do Império
Romano para toda vastidão da Europa, e da Europa para a América Latina. Nós
recebemos essa herança que chamamos de greco-romana. Essa herança não foi
somente na área da filosofia, como também na medicina, artes e ciência matemática.
3- A consciência mítica e as funções do mito.
7- O processo de conhecimento.
A filosofia antiga passou por Sócrates, Platão, Aristóteles, e depois ela (a filosofia)
foi seguindo o caminho na direção do período que chamamos de Medieval, passando pela
Patrística e Escolástica, até chegar no período que chamamos de Moderno.
P.S: Sofistas: São filósofos que conviveram no período da filosofia de Sócrates, mas que
Sócrates não considerava como filósofos, pois os sofistas se apresentam como professores,
que eram remunerados (ganhavam salário para ensinar) e Sócrates dizia que a filosofia
não pode ser cobrada, precisa ser dada de graça. Sócrates falava que os sofistas queriam
ter lucro, vantagens, queriam fama, serem chamados de sábios, e que tinham outras
pretensões que não a verdade e o ensinamento da filosofia.
Temos nesse contexto de agora uma razão que se distância de uma vez por
todas da fé, ao menos daquela fé medieval, e vai se direcionar para um caminho
completamente novo, no sentido de que agora a razão independente de tudo e de
todos, vai fazer o percurso toca ela. Será uma razão na área da ciência, política,
economia, ela vai começar a fazer modificações. O ser humano começará a fazer
modificações, pois ele agora se entende com um ser racional. Vamos passar por um
modelo chamado de antropológico, onde irá se instaurar todo o processo do
racionalismo, empirismo (O empirismo defende que todo o conhecimento advém da
experiência prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas
cognitivas somente aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos
sentidos.) e depois as correntes chamadas e idealistas e também a marxista, a que vai
se apresentar no decorrer desse período Moderno.
Muitas vantagens foram apresentadas nesse período, como o avanço das
ciências, descobertas, todas as nossas formas de evolução nos conhecimentos, nas
transformações que fomos capazes de fazer no meio ambiente, as adequações que no
transporte, de possibilidades de qualidade de vida, tudo o que a modernidade pôde
gerar no princípio, até o século XIX.
A partir do século XIX, entram as correntes Contemporâneas. De um lado
temos as correntes do existencialismo, da fenomenologia que vai questionar se a
razão, é uma razão muito orgulhosa, vaidosa, nacionalista e que está levando a
humanidade para uma espécie de conflito e de confronto.
Criticismo é uma doutrina filosófica que nega todo o conhecimento cujos
fundamentos não tenham sido analisados criticamente. Elaborada pelo filósofo
iluminista Immanuel Kant (1724-1804), essa doutrina também é conhecida por
Criticismo Kantiano. É uma doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo
qual se estrutura o conhecimento, estabelecida a partir das críticas ao empirismo e ao
racionalismo.