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Unidade I – Do pensamento mítico ao pensamento filosófico

INTRODUÇÃO:

Pitágoras foi um matemático que foi considerado também um filósofo. Foi o primeiro a
considerar a palavra Filosofia. Ele dizia que a matemática era o estudo dos números e a
Filosofia o estudo das palavras.

Filosofia vem da palavra grego, onde Filo significa amor e Sofia, significa sabedoria,
sendo assim, amor pela sabedoria.

A Filosofia está atrelada na nossa capacidade de pensar e quando pensamos 2 vezes na


mesma coisa, estamos refletindo. Então fazer filosofia, é pensarmos 2 vezes no mesmo
assunto e refletir. Exercício da nossa racionalidade. Atividade de um ser humano. Homem
racional.

Podemos dizer que a filosofia é uma ciência, um conhecimento que tem método,
rigorosidade, que usa um raciocínio e propõe um tipo de conhecimento.

1- O que é e por que estudar Filosofia?

No texto de Mariana Chauí, a mesma fala que se a filosofia nos ajudar a sermos
menos ingênuos e mais críticos, então a filosofia já contribuiu. Outros exemplos que
ela nos dá são: Se a filosofia nos ajudar a medir melhor os nossos efeitos,
consequências, resultados, tendo assim uma visão mais crítica e responsável. Se ajudar
a refletirmos sobre o mundo que está ao nosso redor, sermos mais livres e mais
conscientes do nosso cotidiano, a filosofia foi útil.
Descobrir a utilidade (por que estudar Filosofia?) da filosofia, nos ajuda a
entender o tipo de utilização que aquele determinado assunto - seja ele, matemática,
inglês ou qualquer assunto – pode nos dar.

2- O Processo de filosofar e o legado da Filosofia.

Kant dizia que o importante da filosofia não era você conhecer muitos autores,
filósofos ou correntes, mas você aprender a filosofar.
Os filósofos pertenceram a um tempo e contribuíram para esse época. Nós
temos que contribuir para o nosso. Temos que aprender fazer hoje a filosofia. O
importante não é copiar os outro, mas entender o caminho da filosofia e fazermos
esse mesmo percurso. A Filosofia é a capacidade de nós pensarmos o nosso
pensamento e traduzi-lo em atitudes práticas. Quando fazemos isso, de forma clara e
objetiva para nós e para os outros, estamos fazendo filosofia. Todos podem aprender a
fazer filosofia no seu cotidiano.
Nessa perspectiva nós lembramos que a filosofia que a gente faz ela tem
vínculos históricos. A filosofia é o legado filosófico que a gente carrega proveniente da
Europa, do baixo mediterrâneo. Veio da Grécia para o Império Romano, do Império
Romano para toda vastidão da Europa, e da Europa para a América Latina. Nós
recebemos essa herança que chamamos de greco-romana. Essa herança não foi
somente na área da filosofia, como também na medicina, artes e ciência matemática.
3- A consciência mítica e as funções do mito.

Existe uma sociedade mitológica que é muito aderente, muito próxima da


Grécia antiga e que há uma certa religiosidade, uma certa religião. Então a gente se dá
conta de que, no mundo grego a religião e a linguagem mitológica não se rivalizam e
nem mesmo se opõe. Elas são quase que conviventes e estão juntas dentro da
civilização grega. Por isso mesmo nós não diferenciamos muito de onde vai a religião e
até aonde vai essa cultura mítica realizada pelos gregos. Fato é que o pressuposto da
religião é a crença e a fé, no ponto de vista do mito, será também a crença e a fé, e
portando, passar da religião para o mito ou do mito para religião não é um problema
porque não há divergência.
Tudo é uma questão de fé e crença. Portando é compreensível que os gregos
que nesse primeiro período da sua história, são fundamentalmente sociedades
mitológicas. Nós temos então a caracterização de uma sociedade, que tenta dar
explicações que sejam suficientes para sua sociedade baseando-se justamente na
linguagem mitológica e nessa concepção de que o mundo dos deuses, assim como o
mundo dos homens, estão muito próximos e intimamente relacionado.
Temos assim a convicção do mundo grego, que não dá para encarar a vida da
maneira que ela se apresenta, se a gente não encarar também a intervenção dos
deuses, nessa mesma vida e história. Aqui se faz presente o problema da liberdade
humana, do destino, do mal. Serão problemas a serem conversados sem dizer o tempo
do sentido da vida, que será abordado e respondido. Afinal, viemos de onde? Para
onde nós iremos? Se dá e se tenta uma explicação que seja capaz de trazer para as
pessoas uma compreensão do mundo no qual elas estão vivendo. Então a linguagem
mitológica, os mitos, vão ser narrativas que vão preencher esse espaço de significado e
sentido que as pessoas precisam para sua vida.
A gente diz então que o mito tem uma função dentro da sociedade grega. Que
função é essa? É uma forma de conhecimento e uma forma de crença de
apaziguamento diante dos conflitos, das coisas que não vemos sentido ou não
resolvemos. O que nos resta a fazer é acreditar. Então nos acreditamos que os deuses
vão procurar o que é melhor, que eles são capazes de fazer coisas que dentro de uma
perspectiva humana seria impossível. Existe uma mentalidade que é alimentada,
fortalecida, por conta dessa função de apaziguamento, de tranquilidade, de explicação
do cotidiano, enfretamento de guerra e conflitos, do qual os deuses a todo o momento
estão sendo invocados através da linguagem mitológica que tenta dar uma explicação
para todos os eventos e significados. Então o mito nessa sociedade ocupa um espaço
de tentativa de fazer entender aquilo que pode ser a explicação, o significado dos
acontecimentos que elas têm na sua vida particular, na vida social e história de todos.

4- O nascimento da Filosofia na Grécia antiga.

Passagem da consciência mítica para uma sociedade filosófica. Temos duas


“visões sobre essa passagem e nascimento da filosofia. Falamos sobre o “milagre
grego”, que é tido e é compreendido como a forma do conhecimento mitológico para
passa para o conhecimento filosófico. O conhecimento mitológico, é um conhecimento
baseado na crença e na fé, o conhecimento filosófico, é baseado na razão e na
reflexão. São dois modos completamente diferentes de fazer o conhecimento. Quando
olhamos nessa perspectiva realmente houve um milagre. Porém, quando olhamos na
perspectiva histórica, nos damos conta de que não houve um milagre, pois vários
fatores contribuíram para a passagem da sociedade mítica para a razão. Por exemplo,
com o aparecimento da moeda, o comércio, a necessidade do cálculo do ponto de
vista da matemática. Do ponto de vista do comércio a sociedade se viu impulsionada a
realizar o seu comércio fazendo contas, pois com o aparecimento da moeda, era
necessário fazer o cálculo de quanto valia as mercadorias. Podemos citar também o
aparecimento da escrita, das leis escritas, o surgimento da Polis, foram elementos que
foram impulsionados para que a sociedade que até então era somente mítica, tornasse
uma sociedade da razão.

5- Os primeiros filósofos, Platão e o Eros filosófico.

No final do séc. 7º e início do séc. 6º, temos o aparecimento dos filósofos


chamados pré-socráticos sem grande dificuldade, pois a transição para a razão já
estava ocorrendo. Não foi a filosofia que fez a passem do mito para a razão, foi a
sociedade grega, que motivada por fatores históricos, que foi se modificando a ponto
de se abrir também para o aparecimento da filosofia e dos primeiros filósofos.
Ainda estavam dentro de uma fase de discursão de aspectos cosmológicos, a
origem da vida, aos primeiros elementos, água, fogo, de onde veio a vida. Temos o
princípio de uma filosofia que está bem próxima dos temas que estava a mitologia que
tentava explicar a origem da vida e do seu direcionamento. Temos uma passagem
gradual, mais continua que não há ruptura.
Os primeiros filósofos foram chamados de pré-socráticos, não por terem algo
ligado a Sócrates, mas poque após a morte de Sócrates, vão dizer que a filosofia era
uma antes dele, e uma outra depois dele. Sendo assim, se tornando uma outra coisa,
uma outra filosofia.
Depois dos pré-socráticos, se abre as descrições feitas por Platão e a partir daí
temos acesso a filosofia socrática. Só tivemos acesso a essa filosofia, pois Platão era
discípulo de Sócrates e esse escreveu sobre a vida/morte e a filosofia de Sócrates. Com
isso foi possível entender a filosofia socrática.
Platão preocupado no sentido de sua própria filosofia ele criou as suas
publicações com o nome de diálogos, e ele criou os diálogos de Platão. Em Platão
encontraremos a descrição da filosofia de Sócrates e a dele também. Lembramos
também do Eros filosófico, quando Platão faz a narrativa do mito do amor, dizendo
que o amor eterno ou o amor perfeito é o amor dos deuses, e que o amor humano é
um amor imperfeito, e por isso faz uma descrição do amor humano dualistamente
apresentando. Um amor carente, mas que é capaz de cativar as pessoas. É um amor
que de um lado carece, mas do outro preenche. O amor não pertence a nós, pois não
podemos prendê-lo, pois não temos controle sobre ele. É um sentimento que aparece
e vai embora. Quando perguntam a Platão o que é o amor, ele responde que o amor é
Eros e Eros é um deus, sendo um deus ele é livre, ele vai e vem quando bem quer, e
você não tem controle a respeito disso.
6- Verdade, realidade, dogmatismo e ceticismo.

Todo conhecimento tem a busca da verdade, pois ninguém quer um


conhecimento que é falso. Mas por outro lado nós temos duas grandes correntes que
afirmam ou negam a possibilidade do nosso conhecimento. A que afirma a chamamos
de dogmatismo, que é aquela corrente que faz com que a gente entenda que o
conhecimento é absoluto, verdadeiro, único e possível, no entanto temos do outro
lado uma outra corrente, o ceticismo, que diz que o conhecimento não é possível e a
gente não ter um conhecimento possível não pode de forma alguma afirmar que o
conhecimento vai poder ser sempre verificado por nós, porque o que a gente sabe
hoje, já não é amanhã. Então o que a gente conhece é um conhecimento transitório e
ele não é de forma alguma absoluto. Dois posicionamentos estremos.
Lembramos a filosofia socrática, dizia que o conhecimento é a passagem da
ignorância para o conhecimento e que, portanto, as duas coisas ignoro conheço,
ignoro, conheço, sempre ocorrerá. Sendo assim, nem dogmático e nem ceticista. O
processo do conhecimento sempre será necessário.

7- O processo de conhecimento.

O processo de conhecimento, é uma relação do sujeito e do objeto. Sujeito e


objeto se relacionam a ponto de a gente privilegiar só o sujeito, ou privilegiar só o
objeto.
1º) Quando privilegiamos o sujeito, temos uma teoria do conhecimento
subjetiva.
2º) Quando privilegiamos o objeto, temos uma teoria do conhecimento
objetiva.
São perspectivas diferentes de conhecermos as coisas.
3º) Temos também filósofos que destacaram que não é nem do sujeito e nem
do objeto, são os dois. Sendo dos dois, eu não destaco o sujeito e nem o objeto. Irei
destacar a intersubjetividade, isto é, a relação dos dois. Importa muito mais a
interrelação que o sujeito ou o objeto. É uma terceira teoria.
3º) Surgi também uma quarta teoria, que é a teoria do espaço ou do meio,
onde sujeito e objeto se relacionam do ponto de vista do conhecimento. As
circunstância do conhecimento podem ajudar ou dificultar o processo do
conhecimento. Então, todas as questões relativas ao meio, e aqui na teoria do
conhecimento, falam de aspectos social, político, familiar, podem interferir no
processo do nosso conhecimento, pois a gente carrega os problemas, dificuldades,
incentivo, positividade do meio que a gente está. Portanto ele pode nos ajudar ou
atrapalhar.
Unidade II – O pensar filosófico: Uma perspectiva histórica

1- A Filosofia na antiguidade: Pré-socráticos, sofistas e Sócrates.

A filosofia antiga passou por Sócrates, Platão, Aristóteles, e depois ela (a filosofia)
foi seguindo o caminho na direção do período que chamamos de Medieval, passando pela
Patrística e Escolástica, até chegar no período que chamamos de Moderno.

O período antigo teve na filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles, a sua


elaboração maior (séculos V ac, IV ac e III ac) Depois tivemos o aparecimento do
cristianismo e entramos assim, para segunda fase do período que chamamos de Antigo,
com o aparecimento de Agostinho de Hipona (séculos IV ac e III ac). A partir daí começa a
filosofia platônica, estudada por Agostinho, e vai se aproximar do aparecimento do
cristianismo, e Augustinho vai tentar fazer a conciliação de um tema que estará presente
durante todo o período Medieval, que é a relação da Fé com a Razão. Temos de um lado a
fé cristã e de outro lado a filosofia platônica. Augustinho será um dos autores que irá
aproximar esses dois conhecimentos. Vai trazer a discussão, o que cada um desses lados
pode trazer de referência para nossa compreensão das coisas e do sentindo que a filosofia
é capaz de dar.

P.S: Sofistas: São filósofos que conviveram no período da filosofia de Sócrates, mas que
Sócrates não considerava como filósofos, pois os sofistas se apresentam como professores,
que eram remunerados (ganhavam salário para ensinar) e Sócrates dizia que a filosofia
não pode ser cobrada, precisa ser dada de graça. Sócrates falava que os sofistas queriam
ter lucro, vantagens, queriam fama, serem chamados de sábios, e que tinham outras
pretensões que não a verdade e o ensinamento da filosofia.

2- A teoria platônica das ideias. A Filosofia aristotélica.

Debaixo da leitura de Platão e Aristóteles, nós temos as mesmas discursões, só que


cada um deles formula as discursões de uma maneira diferente. Platão por exemplo, tem
um mundo chamado material e tem um mundo que ele chama de ideal, essa divisão para
Platão, faz com que a filosofia dele seja dualística. Já o movimento de Aristóteles, ele é
mais racional, e, portanto, ele vai descrever que existe um único mundo, mas que esse
mundo tem divisões internas, como ex. Temo um lado, subjetivo o outro objetivo, um lado
interno, um lado externo. Ele vai olhar as coisas através dessa dualidade, mas dentro de
um todo. Outro exemplo, temos uma moeda, e de um lado temos cara e do outro coroa,
Aristóteles sempre vai frisar que ele está falando da moeda, não estou falando só da cara,
ou só da coroa, aliás, cara e coroa fazem parte da moeda. Ele entende a moeda como um
objeto único, mas que tem dois lados. Ele não separa os dois lados para analisar um ou
outro, ele analisa os dois conjuntamente.
3- A Filosofia da Idade Média: Fé versus razão.

Passando do período Antigo, para o período que chamamos de Idade Média e


assim, vamos entrando mais afundo dessa relação de fé e razão. Durante o período da
filosofia de Agostinho (estudou Platão), nós tivemos uma aproximação entre a filosofia
platônica e a fé cristã. Houve uma troca, uma complementariedade, no início da época
Medieval. Mas a medida que a época Medieval começou a transcorrer, nós vamos vendo
que vai começar a aparecer as diferenças entre fé e razão, sobretudo dadas do ponto de
vista do poder das relações institucionais em geral, por parte dos governos, igreja e de
outros que disputam o poder e que portanto começa atrair dificuldades para essa
compreensão, entre fé e razão.
Então, em um segundo momento, no séc. XIII, vai aparecer Thomás de Aquino
(estudou Aristóteles), e ele vai tentar fazer uma nova síntese entre fé e razão. Mas o
ambiente da história e da cultura já estão de tal maneira desgastados por uma relação
muito ruim, de um lado temos o estado/igreja e do outro filósofos, cientistas. A cultura
como um todo quer agora uma independência completa entre fé e a razão. Então essa
razão começa a fazer um caminho novo, vai se decretar como uma razão cientifica. Vai
começar a aparecer o humanismo, o renascimento, Revolução científica e a partir daí,
vamos entrar na Idade Moderna.

4- A Filosofia da Idade Moderna: Racionalismo, empirismo, criticismo, idealismo (PÁG.


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Temos nesse contexto de agora uma razão que se distância de uma vez por
todas da fé, ao menos daquela fé medieval, e vai se direcionar para um caminho
completamente novo, no sentido de que agora a razão independente de tudo e de
todos, vai fazer o percurso toca ela. Será uma razão na área da ciência, política,
economia, ela vai começar a fazer modificações. O ser humano começará a fazer
modificações, pois ele agora se entende com um ser racional. Vamos passar por um
modelo chamado de antropológico, onde irá se instaurar todo o processo do
racionalismo, empirismo (O empirismo defende que todo o conhecimento advém da
experiência prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas
cognitivas somente aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos
sentidos.) e depois as correntes chamadas e idealistas e também a marxista, a que vai
se apresentar no decorrer desse período Moderno.
Muitas vantagens foram apresentadas nesse período, como o avanço das
ciências, descobertas, todas as nossas formas de evolução nos conhecimentos, nas
transformações que fomos capazes de fazer no meio ambiente, as adequações que no
transporte, de possibilidades de qualidade de vida, tudo o que a modernidade pôde
gerar no princípio, até o século XIX.
A partir do século XIX, entram as correntes Contemporâneas. De um lado
temos as correntes do existencialismo, da fenomenologia que vai questionar se a
razão, é uma razão muito orgulhosa, vaidosa, nacionalista e que está levando a
humanidade para uma espécie de conflito e de confronto.
Criticismo é uma doutrina filosófica que nega todo o conhecimento cujos
fundamentos não tenham sido analisados criticamente. Elaborada pelo filósofo
iluminista Immanuel Kant (1724-1804), essa doutrina também é conhecida por
Criticismo Kantiano. É uma doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo
qual se estrutura o conhecimento, estabelecida a partir das críticas ao empirismo e ao
racionalismo.

5- A Filosofia da Idade Contemporânea e a crise da razão.

Temos então do ponto de vista histórico, a 1ª e a 2 Guerra mundial, Guerra


fria, desafio do progresso a qualquer preço, criando problemas com o meio ambiente e
no final do século XX, o fenômeno da Globalização. Vamos ter no século XX, um mal
estar proporcionado pela desventura, perversão e pela destruição que a razão foi
capaz de nos levar. Uma razão que podia ser para construir, acabou nos levando para
uma destruição.
Com esse quadro, foi necessária uma revisão da nossa razão. Precisamos de
uma nova razão, um novo entendimento do mundo que está ao nosso redor, mas só
podemos fazer isso, se formos capazes de repensar a coisas como nós fizemos. Assim
temos uma espécie de ideia geral do desenvolvimento até os dias de hoje.

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