O ACEVO CASTROVERDE SAN ROMAO ARZÚA

> PARADAVELLA > LUGO DA RETORTA > ARCA (O PINO)

24,5 km 22 km 18,5 km
166,3 km a Santiago 122,1 km a Santiago
> MELIDE 38,7 km a Santiago
por San Xoán do Padrón 28,2 km
167,5 km por A Proba de Burón 81,3 km a Santiago

Dólmen de As Pedras Dereitas, A Fonsagrada Muralha e catedral de Lugo Igreja de Santa María de Melide Ermida de Santa Irene, O Pino

O QUE VER O QUE VER O QUE VER

O Caminho Primitivo entra na Galiza pelo porto de
montanha do Acevo (1030 m). Uma bela estância, de
neve nas estações frias e de exuberante vegetação com
marcados contrastes durante os meses mais quentes.
Daqui faltam 167 km até Santiago. Fonfría e o seu ma-
nancial de água fresca acolhem-nos ao início. Neste
lugar funcionou um importante hospital de peregrinos
pertencente à comenda de S. Xoán de Portomarín que
ainda estava em funcionamento nos alvores do sécu-
lo XX. Passamos por Barbeitos e depois Paradanova,
onde a rota oferece duas alternativas: uma através da
Fonsagrada — sede de concelho — e outra pela Proba
de Burón.
Na primeira, visitamos a “fonte sagrada” situada no
casco urbano da Fonsagrada, e vinculada à tradição
jacobeia por um milagre do apóstolo Santiago. Daqui
passamos à localidade de San Xoán do Padrón até che-
gar a Montouto, onde convergem as duas rotas.
A alternativa à Fonsagrada passa, como dizíamos, pela
Proba de Burón. A sua torre medieval é o último ves-
tígio da antiga fortaleza do conde de Altamira, objeto
dos ataques “irmandiños” — revoltas sociais contra os
nobres — do século XV.
A partir de Montouto o trajeto continua até à típica loca-
lidade de Paradavella.
As espetaculares paisagens do alto do Acevo. Na Fonsa-
grada, a Fons Sacrata, o Museu Comarcal ou a gastrono-
mia local, com o “butelo” como referência (enchido elabo-
rado à base de carne de porco) e o conhecido por ‘doce
da Fonsagrada’ (bolo à base de amêndoas e creme). San
Xoán do Padrón, com a sua igreja do XVIII. Na Proba de
Burón, os restos do hospital medieval da Trinidade e da
fortaleza do conde de Altamira, hoje torre. Os retábulos
barrocos e neoclássicos da igreja da Madalena. As ruínas
do hospital de Montouto. E as palhoças (antigas viven-
das camponesas) de Paradavella.
O itinerário até à cidade de Lugo decorre por paragens
cativantes: fontes, regatos, campos de cultivo, bosque
autóctone, cercas de pedra ou de madeira, típicas vi-
vendas tradicionais... Destaca-se Soutomerille, um po-
voado abandonado com uma igreja de origem pré-ro-
mânica. Estamos a uns 20 km de Lugo e os topónimos
com referências jacobeias acom-panham-nos a todo o
momento.
A entrada na cidade mais antiga da Galiza, a Lucus Au-
gusti romana, faz-se após passar por baixo da ponte da
Chanca. Subimos — pois Lugo está construído sobre
um castro — até chegar à muralha romana (séc. III-IV).
A muralha é Património da Humanidade desde 2000.
Subimos através da Porta de S. Pedro e continuamos
por um traçado urbano que nos levará, primeiro, à bela
e acolhedora praça Maior, e depois à catedral de Santa
María, onde os peregrinos paravam para orar perante o
Santíssimo Sacramento, exposto de forma permanente
na basílica desde o século XII.
Lugo oferece ao peregrino, para além da sua monu-
mentalidade — que abrange da arqueologia romana
a importantes edifícios barrocos —, um distinto espaço
natural de bosques autóctones nas margens do rio Mi-
nho, e uma excelente gastronomia.
A igreja pré-românica de Soutomerille. A ponte da
Chanca, espetacular obra de engenharia ferroviária
(1880). A muralha romana tem 2140 m de perímetro,
um passeio superior e dez portas. É o único recinto for-
tificado romano que permanece hoje em dia completo.
A catedral é românica (Porta Norte), barroca (coro, cape-
la da Virxe dos Ollos Grandes) e neoclássica (fachada).
O Museu Provincial está situado num antigo convento
franciscano. O Centro de Interpretación do Camiño de
Santiago (praça do Campo). E a zona de vinhos, famosa
pelos seus aperitivos “tapas”: a destacar o polvo à feira,
sobretudo nas festas de outubro (S. Froilán) e os derivados
do porco.
Em San Romao da Retorta as expressões do Românico
irão deleitar-nos. Tanto da sua igreja, junto à qual se en-
controu um miliário romano — sinal indicador de que o
Caminho Primitivo se orientou seguindo a rota de uma
antiga calçada —, como da igreja (e cruzeiro) de Santa
Cruz da Retorta.
Na Ponte Ferreira, em terras de Palas de Rei, para além
da ponte medieval há uma igreja românica de finais
do século XII, que pertenceu a Vilar de Donas. Também
em Palas de Rei está Augas Santas, que nos fala de ma-
nanciais salutares e onde houve mosteiro no século IX,
e ainda S. Salvador de Merlán, com igreja que conserva
belos restos românicos.
No limite provincial entre Lugo e A Corunha atraves-
samos a serra do Careón e chegamos ao concelho de
Toques, onde passaremos por Santiago de Vilouriz e
Vilamor. Neste município, mesmo sendo do Caminho,
ergue-se Santo Antoíño de Toques, que teve um mos-
teiro beneditino e conserva uma magnífica igreja pré-
-românica do século IX.
O Caminho Primitivo conflui com o Caminho Francês na
histórica vila jacobeia de Melide, e continua por este até
à catedral de Santiago, a 53 quilómetros de distância.
A igreja românica de S. Romao da Retorta (do séc. XII,
com restauros posteriores). Ao lado encontrou-se um mi-
liário romano. A igreja românica de Santa Cruz da Re-
torta, com um interessante lábaro trabalhado no tímpano
da fachada norte. A fachada principal mostra um relevo
com Cristo bendizendo, situado entre o sol e a lua. A igre-
ja de S. Salvador de Merlán. E a serra do Careón, no
limite provincial entre Lugo e A Corunha, já nos arredores
de Melide. Uma paragem de alto valor ecológico. Conser-
va uma flora e uma fauna quase desaparecidas na Galiza.
O pico mais alto, O Careón, está a 798 m. Em Melide, igre-
jas de S. Pedro, Santa María de Melide e Sancti Spiritus.
Partindo de Arzúa enfrentamos os últimos quilómetros
do Caminho: 38,7 ao todo. Vamos dividi-los em duas
etapas, de 18,5 e 20,2 km respetivamente. Há quem
aposte em fazer o restante trajeto num só dia, pernoi-
tando no albergue do Monte do Gozo mas é aconselhá-
vel fazer duas etapas, com descanso em Arca.
Saímos da vila de Arzúa pela rua do Carme. Nesta eta-
pa, alternaremos a paisagem de bosques e prados (car-
valhos, eucaliptos, pomares e campos de cultivo) com
troços pelo asfalto da estrada Nacional 547. Prestemos
especial atenção aos veículos, pois teremos de atravessar
várias vezes a estrada.
Cruzamos o rio Raído e há várias aldeias: Cortobe, Perei-
riña, algumas com ressonância jacobeia como A Calzada,
A Calle, Ferreiros (de novo, a referência ao velho ofício
daqueles que, entre outras funções, compunham as fe-
rraduras dos cavalos), A Salceda, Santa Irene — onde há
albergue de peregrinos — e A Rúa, já às portas de Arca,
sede do município do Pino, o último concelho antes de
Santiago. Ao longo de toda a etapa encontraremos bares
ou tabernas onde podemos tomar qualquer coisa e fon-
tes para nos refrescarmos.
O QUÉ VER
Na aldeia de Santa Irene, ermida dedicada à santa mártir
portuguesa, construída graças à contribuição de dois nobres
(séc. XVIII). E a “fonte santa” (séc. XVII): as suas águas pos-
suem, segundo a tradição, propriedades curativas para a pele.
O Pedrouzo é a localidade principal da freguesia de Arca (O
Pino). Povoação de serviços ao pé da N-547, conta com varia-
da oferta hoteleira. Ao longo do ano organizam-se aqui feiras
de gado, festas gastronómicas, mostras equestres e concertos
de bandas populares ou música folk.

ALTO DO
ACEVO A FONSAGRADA AUGAS SANTAS
Albergue A Casa de Pasarín Albergue de As Seixas - 35 lugares
1030 m
VILARDONGO HOSPITAL DE SAN ROMAO DA RETORTA
FONFRÍA 42 lugares 640 m VILOURIZ
MONTOUTO Albergue - 12 lugares
VILAMAIOR ARCA (O PINO)
PARADANOVA
930 m O PADRÓN CASTROVERDE 556 m
DE NEGRAL
560 m MELIDE SANTA IRENE Albergue de Arca
PARADAVELLA Albergue - 34 lugares VILAMOR A PEROXA A CALZADA A BOAVISTA A SALCEDA AS RAS A BREA A RABIÑA
Albergue - 140 lugares ARZÚA AS BARROSAS A CALLE Albergue - 36 lugares 126 lugares
LUGO 495 m
A RÚA 280 m
A PROBA DE BURÓN 683,5 m 591 m
SOUTO 493 m 454 m Albergue - 60 lugares 388 m 388 m 382 m 377 m 380 m 361 m
SANTA MARÍA Albergue - 42 lugares 351 m 340 m 362 m 310 m
275 m
DE TORRES DE GONDAR CARBALLIDO 460 m
388 m
O EMPALME
3 km 8,3 km PREGONTOÑO 405 m
336 m
5 km 5,8 km 3 km 7,1 km 3,6 km 9,3 km 4,9 km 7,8 km 11,4 km 8,4 km 1,7 km 6,8 km 11,1 km 5,4 km 2 km

PARADAVELLA LUGO MELIDE ARCA (O PINO)

> CASTROVERDE > SAN ROMAO > ARZÚA > SANTIAGO
19,6 Km DA RETORTA 14,3 km 20,2 km a Santiago
141,8 km a Santiago 53,1 km a Santiago
18,8 km
100,1 km a Santiago

Igreja de Santa Maria de Vilabade, Castroverde Santuário de Santalla de Bóveda de Mera, Lugo Albergue de Ribadiso, Arzúa Praça do Obradoiro, Santiago de Compostela

O QUE VER O QUE VER

Partindo de Paradavella descemos até ao Cádavo. Pelo
caminho, as aldeias da Degolada e da Fontaneira. Os
troços de bosque frondoso combinam-se com outros
menos recolhidos, junto à estrada comarcal C-630.
Chegamos à localidade do Cádavo (710 m), sede do
concelho de Baleira e segunda povoação de maior
relevância — depois da Fonsagrada — no Caminho Pri-
mitivo galego. No próximo Campo da Matanza existe
uma velha tradição que assegura que o rei Afonso
II enfrentou aqui um exército islâmico. Passava por
estas terras a caminho de Compostela entre os anos
820 e 830, atraído pela notícia do descobrimento do
sepulcro.
A LASTRA
PARADAVELLA A DEGOLADA
683,5 m
1,9 km 3 km
Subimos até o alto de A Vaqueriza (840 m). Antes de
chegarmos a Castroverde, passaremos pela aldeia de
Vilalle. Nas imediações, Vilabade, onde existiu um con-
vento franciscano. Dele só restou o templo, construído
na metade do século XV, em uma linda praça, onde
também se encontra o paço de Abraira-Arana. A menos
de um quilômetro, se encontra a capela de A Nosa Se-
ñora do Carme, no meio de um frondoso carvalhal.
Castroverde é o final de etapa (591 m), sede do muni-
cípio do mesmo nome. No alto da vila resiste altiva a
torre de menagem do seu velho castelo, memória do
domínio das casas de Lemos e Altamira.
A FONTANEIRA O CÁDAVO
Albergue - 22 lugares
710 m
2,6 km 4,7 km
A igreja de Santiago na Fontaneira. Campo da Matan-
za. A igreja de Santa María de Vilabade, declarada Mo-
numento Nacional: um templo gótico, de nave única, de
meados do XV, com retábulo do XVIII realizado por mes-
tres compostelanos e encabeçado por uma imagem de
Santiago. O pórtico é neoclássico e possui cinco vistosos
arcos. O paço de Abraira-Arana, ctambém conhecido por
paço de Vilabade, vocacionado para o turismo rural. A ca-
pela da Nosa Señora do Carme e a carvalheira. A igreja
de Santiago em Castroverde e a torre de menagem (séc.
XIV) de um castelo dos condes de Lemos, posteriormente
dos Altamira.
CASTROVERDE
VILALLE Albergue - 34 lugares
591 m
7,4 km
Etapa curta, de 18,8 km. A saída da muralha é empreen-
dida pela Porta Miñá (ou Porta do Carme), a mais antiga
e genuína da muralha, ou pela Porta de Santiago, diante
da fachada neoclássica da catedral. Seguiremos caminho
abaixo seguindo o traçado de uma oculta calçada roma-
na, até cruzar o rio Miño — também através da ponte de
origem romana. Chegamos ao bairro de A Ponte. Cruza-
da a ponte, à direita, sempre caminhamos em paralelo
ao rio e às instalações esportivas do Clube Fluvial e à
capela e bairro de San Lázaro.
Afastando-nos da cidade, chegamos a S. Vicente do
Burgo, onde houve hospital de peregrinos. Este troço
da etapa oferece-nos interessantes vistas da cidade que
18,7 km 102,4 km a Santiago
vai ficando para trás.
LUGO
Albergue - 42 lugares
460 m
10 km
Vale a pena desviarmo-nos 3 km da rota para visitar o
enigmático templo de Santalla de Bóveda, de época
romana tardia (séc. IV), declarado Monumento Nacional
em 1931. À frente do templo passa a Via romana XIX,
que comunicava Bracara Augusta (Braga) com Lucus Au-
gusti (Lugo) através de Iria Flavia (Padrón).
De regresso ao Caminho deparamos com a localidade de
Bacurín, onde se ergue a igreja românica de S. Miguel e a
aldeia do Francés (também conhecida por “Hospital”), até
chegar a San Romao da Retorta (município de Guntín),
final desta etapa.
SAN VICENTE DO BURGO
500 m
Na Porta de Santiago, ao pé da muralha, o Museu do
Templo de Mitra (jazida arqueológica do século III). A
1 km de Lugo, as termas romanas (séculos I-II d.C.), no
interior do atual Hotel Balneario, junto ao rio Minho. Con-
servam duas estâncias, uma delas — o Apoditeryum, o ves-
tuário — muito completa. Aparecem citadas já a finais do
séc. XV no popularíssimo guia de peregrinos do alemão
Hermann Künig von Vach. As paisagens fluviais com os
seus caneiros — pequenas presas — e generosa natureza.
A igreja barroca de S. Vicente do Burgo. O templo de
Santalla de Bóveda, Monumento Nacional, edifício pa-
leocristão, conserva um dos conjuntos de pintura mural
altomedieval mais interessantes da Península. A igreja
românica de S. Miguel (séc. XII), em Bacurín.
SAN PEDRO DE MERA
600 m SAN ROMAO DA RETORTA
Albergue - 12 lugares
556 m
8,8 km
Ao sair de Melide passamos por duas localidades de
grande tradição jacobeia: Boente, com templo pa-
roquial dedicado a Santiago, e A Castañeda, onde
Aymeric Picaud, autor do Livro V do Códice Calixtino,
localiza os fornos de cal para as obras da catedral que
os peregrinos abasteciam com pedras calcárias trazidas
de Triacastela. Este facto simbolizava a participação de
todos no grande empreendimento de construção do
Templo e manifestava também essa união de forças e
solidariedade que o Caminho fixa em cada ato de pe-
regrinação.
Uma ponte de origem medieval permite-nos atravessar
o rio Iso. A primeira casa à direita, junto ao seu leito, foi
MELIDE
SANTA MARÍA
Albergue - 140 lugares
DE MELIDE
454 m
425 m
5,8 km
sede do hospital de Ribadiso, o último espaço histórico
que permaneceu aberto no Caminho Francês ao serviço
dos peregrinos. Foi restaurado em 1993 e reaberto nes-
se Ano Santo como albergue de peregrinos. O espaço
natural em que está envolvido é de grande beleza.
Chegamos à vila de Arzúa (388 m). O Caminho Francês
recebe aqui os peregrinos provenientes do Caminho do
Norte. A cerca de 10 km fora da nossa rota encontra-se a
barragem de Portodemouros, com uma vasta oferta de
turismo rural e ideal para a prática de desportos aquáticos.
PARABISPO
A CASTAÑEDA
BOENTE
460 m
400 m 412 m
5,3 km
O QUE VER
Em Boente, a igreja de Santiago. Junto ao rio Iso, a área re-
creativa de Ribadiso com o albergue de peregrinos que foi
um antigo hospital medieval. Em Arzúa, a igreja de Santia-
go, a capela gótica da Madalena, pertencente a outro hospi-
tal desaparecido, ou a capela da Mota, junto a uma genuína
carvalheira homónima. A 5 km (afastando-nos do Caminho),
o paço de Brandeso, onde Ramón María del Valle-Inclán si-
tuou parte do seu romance Sonata de otoño (o interior não se
pode visitar). E, a 10 km, a barragem de Portodemouros.
Continuamos em zona queijeira, da Denominação de Ori-
gem Arzúa-Ulloa.
ARZÚA
RIBADISO Albergue - 60 lugares
Albergue - 69 lugares 388 m
310 m
3,2 km
O QUE VER
Deixamos a freguesia de Arca e passamos por eucalip- aquele que primeiro atingir o seu cume. Em 1993 foi
tais e aldeias como Santo Antón ou O Amenal, numa aqui construído um grande albergue. O Monte do Gozo oferece uma excelente vista panorâmica
subida que nos levará até à localidade da Lavacolla, da cidade. O Pavillón de Galicia, no bairro de S. Lázaro. O
Faltam 5 km de descida. O Caminho entra na cidade pelo
nas imediações do aeroporto de Santiago. Aqui, os Museu do Pobo Galego. O Panteón de Galegos Ilustres
bairro San Lázaro; à esquerda fica o bairro das Fontiñas
peregrinos tinham por costume lavar o corpo todo no contíguo ao museu, na única igreja gótica da cidade. O
(nas imediações, ampla oferta de restaurantes e ser-
riacho que passa pelo lugar. De facto, a etimologia de Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC), obra do
viços). Mais à frente, a rua dos Concheiros, antigo bairro
“Lavacolla” derivaria de um lava colea, em desenfadada arquiteto português Álvaro Siza. A capela das Ánimas, com
dos artesãos que comercializavam conchas de vieira, e o
referência à higiene dos órgãos genitais. os seus retábulos neoclássicos; a Praça de Cervantes, onde
histórico e genuíno bairro de San Pedro, por onde a rota
esteve instalada a câmara municipal até finais do séc. XVIII. O
Chegamos ao Monte do Gozo (380 m), pequena ele- desce até a Porta do Caminho. Continua, já no seu últi-
museu da Casa da Troia, a célebre pensão de estudantes de
vação onde os peregrinos desfrutavam, pela primeira mo troço, por ruas pedonais e praças como Casas Reais,
inícios do séc. XX. E o mosteiro de S. Martiño Pinario.
vez, de uma longínqua visão da catedral. Entre os gru- Praça de Cervantes e A Acibechería, por onde se acede à
pos de peregrinos proclama-se “rei da peregrinação” basílica — o acesso alternativo, em Ano Santo, será a Porta
Santa na Quintana.
MONTE DO GOZO
ARCA (O PINO)
Albergue
SAN LÁZARO
Albergue de Arca - 126 lugares
CIMADEVILA SAN PAIO A LAVACOLLA VILAMAIOR SAN MARCOS 400 lugares
SANTO ANTÓN O AMENAL 372m
Albergue de San Lázaro
280m 331m 353m 370m
270m 281m 300m 80 lugares
254m SANTIAGO
280m DE COMPOSTELA
253m
10 km 5,6 km 4,6 km
PT

CAMINHO PRIMITIVO
A seguir, quando Leão passa a ser a nova capital do reino, os monarcas poten-
PARA LÁ DO CAMINHO... CAMINHO ciaram (séculos XI-XII) o Caminho Francês como rota privilegiada. PLANO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
PRIMITIVO -> PRIMITIVO -> Apesar de tudo, a rota Primitiva continuou a ser uma alternativa para os pere- LUGARES JACOBEUS ->

Irún
grinos devotos da grande coleção de relíquias da catedral de S. Salvador de

< km
25,41 m
Oviedo e da catedral de Lugo, que ostenta o privilégio papal de expor dia e
noite o Santíssimo Sacramento. Para além da sua importância, dão hoje fé os Hondarribia
vestígios de muitos hospitais de atenção ao peregrino: alguns, em altas zonas

24,6
1 Catedral de Santiago de Compostela 8 San Domingos de Bonaval 15 Igreja de Santa Susana
É a primeira rota de peregrinação, a mais antiga.

4,91 m
Centro Internacionalde
de montanha, e outros na própria cidade de Lugo. 2 Hospital Real (hoje em dia, Hostal 9 Porta do Caminho 16 Igreja do Pilar Acolhimento do Peregrino:
Donostia-San
Já chegou a Compostela. Guarde agora as botas Liga Oviedo a Santiago de Compostela e decorre dos Reis Católicos) Sebastián
10 Igreja de Santa María do Camiño 17 Praza das Praterías e Museu das Centro de Documentação e

6,46 m

22,8
Os Caminhos de Santiago na Galiza da sua peregrinação e torne-se um viajante, uma em boa parte por traçados de calçadas romanas. O Caminho avança por paisagens de grande beleza. A entrada na Galiza é feita 3 San Martiño Pinario Peregrinacións e de Santiago Informação do Caminho
11 Praza do Campo (hoje em dia, de
pessoa curiosa, sensível e ativa. Regresse sobre O primeiro rei peregrino foi precisamente o mo- através do porto do Acevo (1030 metros de altitude) e da zona da Fonsagrada 4 Reitoria da USC Cervantes) e igreja de San Bieito 18 Santa María a Real de Sar
Zarautz
PRIMITIVO

77,14 m
os seus passos. Tudo aquilo que não pôde ver ou narca ásturo-galaico Afonso II, o Casto, que, no do Campo

21,3
(do latim fons sacrata, ‘fonte sagrada’), uma das paragens mais típicas da mon-
gozar no seu itinerário, espera-o. Abrem-se diante primeiro terço do século IX, quis ir a Santiago tanha galega. Passaremos pelo histórico hospital de Montouto ou pelo castelo
5 Pazo de Raxoi
Convento de San Francisco e monu- 12 Igreja de Santa María Salomé
19 Santa María de Conxo i Informação
Bosque de A Fervenza, 6 20 Monte do Gozo Deba
de si outros caminhos igualmente sedutores. Veja para confirmar se os restos que acabavam de mento de San Francisco, do escultor 13 Porta de Mazarelos

24,2
O Corgo de Castroverde, até chegar à cidade mais antiga da Galiza, Lucus Augusti. Lugo Asorey 21 Capela de San Paio do Monte Gabinete do Peregrino:
as sugestões que lhe preparámos. aparecer em Compostela eram realmente os do conserva a única muralha romana completa de todo o Império romano, Patri- 14 Fonte de Santiago, Rúa do (O Pedroso) Markina-Xemein
CAMINHO 7 Igreja de San Fructuoso e lugar do Franco 981 568 846

24,8
A menos de quinze quilómetros de Lugo, encontramos um dos monumentos apóstolo. mónio da Humanidade. Pela sua Porta de S. Pedro entra o Caminho Primitivo

16,6 m
antigo cemitério de peregrinos
mais enigmáticos do Occidente: Santa Baia de Bóveda. Os especialistas fa- na cidade; e pela sua Porta Miñá continua até Compostela. Em Melide, a rota Gernika-Lumo

lam de um monumento romano tardio (talvez do século IV) que pode ter sido conflui com o Caminho Francês, e chegar a Compostela após ter percorrido CAMPO DAS
21 700 m

29,8
HORTAS

um grande mausoléu relacionado com o mártir Prisciliano. É um templo esoté- 166,39 km.

56,7 m
rico onde dialogam, ao pé da antiga Via XIX romana, a arquitetura, a escultura 6
Bilbao
A devoção do rei pela causa jacobeia — tinha sido criado no mosteiro lucense AVENID COST

19,6
A
e a pintura. Um edifício muito singular, com dois andares, um tanque interior A DE COM DE SA

44,3
POSTELA N FRA Portugalete
de Samos e era seguidor do Beato de Liébana — foi decisiva para cimentar o NCIS

16,8
CO
e relevos pictóricos de temática humana e outros de aves exóticas. Um enigma, RÚ
AD
i AS
Kobaron
novo culto. Afonso II teria mandado construir, na futura cidade, a primeira igre- AS
HO ET
como já dissemos. RTA RR

13,2

24,8 11,2 18
CO

< km
S A Castro-Urdiales
EC CIS
ja. Além disso, concedeu diversas doações e promoveu o estabelecimento da DU
RA
S AD FR
AN US
RA GA RÚ AN DE El Portarrón
DE
A riqueza paisagística da Galiza oriental não deixará de surpreender-nos. Outra primeira comunidade monástica destinada a atender as demandas do culto no FE
R
AL
E
DE
S
AL

CO
DA SG 7 RÚ
A OV

ST
AL
RA AD

23,1
DA

AV
destas paisagens sedutoras, também muito perto do Caminho Primitivo e altar de Santiago, o mosteiro de S. Paio de Antealtares. EO T RÚ

B
S LE VE 2

EL
POM
PA S BÓ
Colindres

LA
DA DE
igualmente a uns 15 km da cidade de Lugo é o Bosque d’A Fervenza, situado EO RÚA LOUREIROS

DO
S O
O Caminho Primitivo foi um itinerário muito frequentado pelo povo ásturo-galai- PA PA
SE
15
Santoña

61,37 m
5

38,8
RÚA

27,8
no curso alto do rio Minho. Declarado Reserva da Biosfera, é uma das mais im- PRAZA DO 3 PRAZA DE
co durante o século IX e boa parte do X, e atraiu também peregrinos provenientes OBRADOIRO Güemes
portantes florestas aluviais que restam na Península Ibérica, ou seja, o rio alaga RÚA DE SAN
XO
I SAN MARTIÑO
AN R
OQU
E

LA
de outras partes do norte de Espanha e da Europa. E pelo caminho — em duas oca- CLEMENTE
DE S

EL
A
ER

4,74 m
RÚA

V
periodicamente parte dos carvalhos centenares (têm mais de três séculos de 4 PRAZA DA PRAZA DE

17
DA

35,8
AD Santander
siões — chegou o seguinte monarca, Afonso III, o Magno, artífice da consagração

OE
RÚ INMACULADA SAN MIGUEL

IA
M
vida) e dos amieiros monumentais que constituem este lugar. 1

RO
El Astillero

AT
em Santiago da segunda basílica no ano de 899.

AD
16

RÚ
DE RÓN

46,1
IDA PAD PRAZA DA

44,2
EN
AVE AV O DE FONSECA PRAZA DA
Muralha de Lugo N IDA IG
DR QUINTANA

RÚA DAS RODAS

DE X A
RO ÍÑ 11
Santillana del Mar
PRAZA
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CAR 14 A RA 17
LOS A PORTA AD
ROXA I RÚ PRAZA DE
NCO ILAR

16 11,5 23,5
FAXEIRA FRA DO V DE CERVANTES
Atravessámos a duas vezes milenar cidade de Lugo pelo mais antigo de todos DO RÚA AIO RES
CA

22 m
RÚA
SAS
A N P ALTA O IRO RE
AIS
T
os caminhos de peregrinação. As suas ruínas romanas, a sua gastronomia, os Comillas
S TE
19 AN EG
UN
9
PR
10
seus monumentos e os bosques que a circundam pedem agora uma visita de- 1,7 km A ÚA
S
PORTA DO San Vicente de la Barquera
NOV O CAMIÑO

25,8
RÚA R OSTIÑ PRAZA DO
morada. Regressemos a Lugo romana, que fará as delícias dos amantes da RÚ
CIN
CO
SAN
TO A
G
8 Bustío (Unquera)
AD 12 IRMÁN GÓMEZ
história e da arqueologia: com a única muralha romana que se conserva ínte- AS
EN RÍA
RA RÚA DAS ORFAS
CAL DEIRE
gra – construída entre os séculos III e IV d.C., Património da Humanidade pela A

25,6
RÚA D SAN
FIZ

RÚA D
PRAZA DA
UNESCO desde o ano de 2000 –, as termas romanas, que resistem na margem UNIVERSIDADE E RCA
Fraga da Marronda, FON DA C

E SAN
PRAZA DE TE D RXE
E SA PRAZA DA I
esquerda do rio Minho, anteriores às próprias muralhas e que chegaram a ser Baleira NTO DA V Po
GALICIA ANT MAZARELOS RÚA

PEDR
ONI
as maiores do noroeste da Hispânia, e o singular Templo de Mitra, entre a O 13 ANZA

26,6
O
TRÁ SIN
DA EN
NSIT
Porta de Santiago da muralha e a entrada neoclássica da catedral. Estes locais RÚA O DA
RÚA
DE M PATIO MER
20 3,5 km
A Fraga (floresta autóctone) da Marronda é outro desses lugares naturais ADR
CÉ
Ribadesella
não nos deixarão indiferentes. ÓR REO
18
ES Entrada do
cheios de natureza singular. Nas terras altas do município de Baleira (Lugo) RÚA
DO H Caminho Primitivo
800 m
encontramos esta floresta excecional onde crescem as faias mais ocidentais

31,4
53,74 m
da Europa.
Sebrayu

23,7
Em Becerreá, outra floresta surpreendente: Cruzul, atípica paisagem de Vega de Sariego
azinheiras, as mais setentrionais da Península Ibérica. Crescem a 600 metros Antes de iniciar a peregrinação
OS CAMINHOS NA CONSELHOS ÚTEIS

26,9
de altitude nas margens do rio Cruzul. Muito perto, a Ponte de Cruzul, de

336 m
1776, obra do engenheiro Carlos Lemaur, construída integralmente com már- · Efetuar uma preparação física prévia, sódio e potássio podem ajudar um
GALIZA -> PARA PEREGRINOS Oviedo
more do país, com três arcos semicirculares de 12 metros de diâmetro. Uma tendo em conta que deve planear as adulto saudável.

27,4
obra magnífica que permanece semioculta. etapas em função das suas possibi-

195,7 m
· Os acampamentos devem ser fei- San Juan de Villapañada
lidades físicas, doseando o esforço e
CREDENCIAL DO PEREGRINO tos em lugares estabelecidos para

245,4 m
efetuando descansos mais ou menos

19,5
CAMINHOS DELIMITADOS
É um documento que é carimbado os locais por onde se passa e tal efeito. Tenha cuidado se fizer
Telefones de Emergências OFICIALMENTE frequentes ou longos, dependendo das Salas
Águas termais que servirão para obter a “Compostela” (documento da Prefeitura fogueiras; ao iniciar o andamento

672,6 m
características físicas de cada um.

24,5 14,2 20,9 28,5 18,8 19,1

Sinalização executada
romanas de Lugo Barreiros
que certifica a realização de peregrinação por motivos religiosos certifique-se de que ficam apaga-
Desenho: Desoños – D. L.: C 387-2021 – Capa: Lugo ©Joaquin González Dorao

Narón Ribadeo Tineo

061 (Galiza)
Ferrol Neda Lourenzá
ou espirituais). Deve-se comprovar que pelo menos os últimos · Uma vez iniciado o andamento, não ca- das; CUIDE DO MEIO AMBIENTE.

650 m
As termas romanas encontram-se dentro do edifício da atual Estância Termal
Fene Mondoñedo
Caminho Francês Borres
Cabanas Trabada
100 quilômetros foram percorridos a pé ou a cavalo; 200 km se minhe muito rapidamente nos primei-

923 m
de Lugo. Datam do século I e, atualmente, dois mil anos depois, as suas águas Abadín
· Nunca se afaste dos caminhos as-
112 (Nacional) sulfurosas continuam a empregar-se para inúmeros fins terapêuticos. Cruzul - Agüeira,
A Coruña
Pontedeume
Miño Vilalba
for de bicicleta; ou 100 milhas náuticas percorridas e realizar a pé ros dias e mantenha o mesmo ritmo.
sinalados, evite caminhar quando Berducedo
Caminho Primitivo os últimos quilômetros do Caminho a partir de O Monte do Gozo.

564 m
Becerreá Paderne
· É fundamental o cuidado dos pés para escurecer e respeite as normas de
085 (Incêndios forestais Galiza)
Cambre
Da estância termal partem, a montante e a jusante do Minho, quilómetros Culleredo Betanzos Grandas de Salime
CARTÃO DE SAÚDE evitar bolhas; para tal, use calçado con- circulação. Se o fizer de bicicleta,

1100 m
LUGO
de caminhos onde descobrir o verdadeiro significado desse “Lucus”, que quer A sul do Caminho Primitivo erguem-se as montanhas da Serra dos Ancares, Carral Abegondo Guitiriz Caminho do Norte
A CORUÑA · Os peregrinos espanhóis devem viajar sempre com o cartão de fortável e usado. É aconselhável que lembre-se de que é obrigatório o Alto do Acevo
dizer “floresta sagrada”, um nome acertado para esta cidade rodeada por verde uma das mais emblemáticas da Galiza. A aldeia de Piornedo é famosa pelas Begonte

683,5 m
saúde. leve dois pares, ou com sola de borra- uso do capacete e do colete refletor.
www.caminodesantiago.gal e por rios (além do Minho, afluentes como o Rato e o Mera estão também suas palhotas (habitações pré-romanas), tal como O Cebreiro. Rodeada por Muxía Ordes Mesía A Fonsagrada Caminho Inglês
Vilasantar Baleira cha grossa e leve. As peúgas devem ser Paradavella
acondicionados para o passeio). Andar ou fazer excursões numa bicicleta de uma riqueza natural e paisagística, esta serra – estamos num Parque Natural Santa Comba
Sobrado
· Caso venha de outro país membro da União Europeia, é reco- · Caminhe sempre pela margem
Dumbría
Friol Lugo
adaptadas e permitir uma boa trans-

19,6
Covid-19: https://coronavirus.sergas.gal
Boimorto
montanha, sempre na companhia de um rio, é uma das grandes atrações dos – oferece-nos incríveis percursos pedestres como o que parte da Degrada (Cer- mendável que disponha do cartão europeu de saúde. esquerda da estrada.

588,6 m
Castroverde
Oroso
Cee SANTIAGO DE Toques
piração (de linho ou algodão), sempre
arredores lucenses. vantes) e chega ao Pico de Três Bispos (um percurso de uns 17 km e 5 horas COMPOSTELA Melide Castroverde
Fisterra Corcubión
Mazaricos · Se vier de um país que não seja membro da União Europeia, limpas, secas e bem calçadas para se · Se estiver cansado e com cãibras,
e meia a pé), mas também a contemplação de castelos como os de Doiras ou Negreira O Pino
Arzúa Palas de Rei Guntín
A cidade tornou célebre o lema “E para comer… Lugo”. A sua famosa zona de deve saber que há países que têm convénios com Espanha, pelo evitarem fricções. No fim do dia, lave descanse num lugar fresco e beba

467,8 m

22
Ames
de Donís. Boqueixón Monterroso Portomarín CAMINHOS RECONHECIDOS
vinhos, onde os petiscos ou espetadas são gratuitos com cada bebida, convida Rois
Teo Sarria
Triacastela Delimitação oficial que será importante que obtenha estas informações antes de os pés com água e sabão e mude de muitos líquidos. Lugo
a perdermo-nos entre tabernas, bares e restaurantes e a degustar o melhor da iniciar a viagem, para desta forma vir com todos os documentos calçado.

568,3 m
Vedra

18,8
App “Camino Santiago” Dodro
Padrón Paradela
Samos
pendente
· Para repor forças durante o ca-
gastronomia galega. Se se tivesse de escolher dois pratos, talvez o polvo á feira e Pontecesures Rodeiro devidamente regularizados. San Romao da Retorta
(Disponível em Google Play e App Store) Boiro Rianxo Lalín
Valga A Estrada Silleda
Pedrafita do Cebreiro
· Utilize roupa leve e larga, de cor clara minho, coma alimentos muito
o lacão com grelos. A Pobra do Catoira Chantada O Saviñao
Caramiñal Vilagarcía Caldas
Vía da Prata ou Caminho Mozárabe PESSOAS DEFICIENTES (refletora), adequada à época do ano. energéticos (frutos secos, figos,

28,3
de Reis A Pobra
de Arousa Dozón
Ribeira do Brollón
Além das recomendações gerais que todos os peregrinos devem chocolate, etc.).

452 m
Vilanova Portas
A Illa de de Arousa · Leve uma gabardina que não seja pe-
Cidade da Arousa Barro Piñor Pantón Monforte Quiroga
Caminho Português observar, também devem: Melide
Cultura, Cambados San Cristovo Vilamarín de Lemos
Vilamartín
de Valdeorras sada e que cubra a mochila. · Na bagagem deve levar saco-ca-

14,3
Rubiá

336 m
Santiago de O Grove Meaño Pontevedra de Cea Ribas de Sil A Rúa · Informar-se antes de sair sobre as dificuldades que um peregri- ma, um canivete suíço, uma lanter-
Compostela Sanxenxo Amoeiro Coles Caminho Português da Costa · Leve uma proteção para a cabeça e Arzúa
O Barco
no com deficiência pode encontrar e sobre as condições de aces- na, um telemóvel e um pequeno
Vilaboa de Valdeorras
óculos de sol, evite as horas de calor

18,5
Ourense
N IO MU N
MO

sibilidade dos diferentes serviços que se encontram no Caminho estojo de primeiros socorros.
RI D

Carballeda

280 m
T

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Soutomaior
PA

L
•

N D I AL •

mais intenso e utilize creme protetor.

W O R LD H

San Cibrao Paderne OURENSE de Valdeorras

Caminho de Inverno
MO

E agora, a Compostela secreta: porque há outro Santiago para além da sua Redondela de Allariz
de Santiago (albergues, estabelecimentos de hotelaria, etc.). Arca
IT
E

das Viñas
E
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AG I
N

E O
•
PA T R I M

Baños · O estojo de primeiros socorros bá-

Organización Caminos de Santiago de Compostela:
Taboadela
zona monumental única, da sua genuína gastronomia ou do animado ambien- · Ingira frequentemente água, mas
de las Naciones Unidas Camino Francés y Caminos del Norte de España

20,2
de Molgas

253 m
para la Educación, inscritos en la Lista del Patrimonio Mundial
Mos PONTEVEDRA · Intensificar os cuidados quando se tratar de atravessar as estra- sico de emergência (álcool, gaze,
la Ciencia y la Cultura en 1993
Vigo Allariz Xunqueira Vilar Rota do Mar de Arousa e Rio Ulla
te cultural. É um novo Santiago ligado à natureza e ao relaxamento, presidido de Barrio Vilariño
certifique-se de que a mesma é potá-
Nigrán de Ambía de Conso
das em caso de deficiência auditiva e caminhar sempre acom- adesivo de seda, Betadine, pensos
pelos seus poéticos rios Sar e Sarela e os suaves montes que os protegem. Os O Porriño
Sandiás Laza A Gudiña vel; não deve consumir água de ria-

Compostela
Santiago de
Sarreaus
Baiona
Caminho de Fisterra e Muxía panhado no caso das pessoas deficientes visuais, devido aos rápidos, creme de proteção solar,
novos passeios pelo rio Sar, a leste da cidade – na zona conhecida por As Bra- Tui Xinzo Castrelo chos, rios, nascentes ou fontes de cuja
de Limia Trasmiras A Mezquita cruzamentos, desvios e irregularidades do terreno. agulha e linha para a cura das
ñas do Sar –, abrem-se diante de nós, ao pé da subida, ao longo de caminhos Oia do Val
potabilidade não esteja seguro. Para
Verín Riós bolhas, tesoura pequena, vaselina,
pelo novo Bosque de Galicia. Este jovem espaço de 24 hectares cresce na ladei- O Rosal SE VIAJAR COM ANIMAIS: prevenir desidratações recomenda-se
Cualedro Monterrei repelente de mosquitos, anti- -his-
ra do Monte Gaiás, que preside a Cidade da Cultura. A oeste, na outra ponta da A Guarda Vilardevós · Certifique-se de que tem as suas vacinas e desparasitações devida- uma ingestão diária mínima de 2 litros
tamínicos (em caso de alergia) e
urbe, o Monte Pedroso brinda-nos talvez a melhor vista panorâmica da cidade Oímbra
mente registadas no boletim de vacinas, com que deve viajar. de água. Existem no mercado bebidas
aspirinas.
Praça Maior de Lugo milenar. A ele podemos ter acesso seguindo uma antiga Via-Sacra que passa ao isotónicas cuja composição em sais de
· Planear e adaptar o trajeto e as etapas à existência de alojamen-
lado do grande parque conhecido como A Granxa do Xesto.
tos que permitam o seu acesso.