A relação entre a neurociências e a psicologia é de que ocorre no
cérebro as sinapses que podem ser alteradas por práticas comportamentais aprendidas, dando origem a outros circuitos neurais e memórias. Assim, cérebro, emoções e memória revelam sua estreita relação. Atualmente a neurociência é um termo tão presente no nosso dia a dia, que basta abrir qualquer rede social que encontramos algum tipo de postagem, seja de profissionais de áreas diversas, seja de leigos, relacionado a ele. A neurociência pode ser a comportamental onde estuda a interação entre os sistemas que influencia o comportamento, como mostram os estudos do controle postural, por exemplo, investigam a influência relativa de sensações visuais, vestibulares e proprioceptivas no equilíbrio em diferentes condições. A neurociência cognitiva cobre os campos de pensamento, aprendizado e memória. Os estudos do planejamento, do uso da linguagem e das diferenças entre a memória para eventos específicos e a memória para a execução de habilidades motoras são exemplos da análise no nível cognitivo (Lundy - Ekman, 2008). Destarte, a Neurociência comportamental dedica-se ao estudo das estruturas neurais que produzem comportamentos e outros fenômenos psicológicos como o sono e muitos outros. E a Neurociência cognitiva: trata das capacidades mentais mais complexas, geralmente típicas do homem, como a linguagem, a autoconsciência, a memória etc. Desde quando o filósofo, psicólogo e primeiro intelectual estadunidense a oferecer um curso de psicologia nos Estados Unidos, William James escreveu que para estudar psicologia em um nível científico, seria necessário primeiro ter uma compreensão abrangente da biologia, em The Principles of Psychology, um dos primeiros volumes a explorar a relação entre psicologia e biologia, esse argumento se tornou tão histórico que, atualmente psicólogos vem recorrendo a neurociência, em suas diversas subdivisões, para trabalhar com problemas que envolvem a mente e o corpo, pois se os estados mentais são físicos, embora cada um seja distinto ou uma subclasse do outro e se os estados físicos influenciam os estados mentais e vice-versa, tudo isso constitui a base de muitas resoluções. Apesar disso, enquanto a neurociência enfoca conjuntos de propriedades físicas, a psicologia visa às contrapartes mentais. (ALENCAR,2000) A neurociência criou maneiras novas e avançadas para os cientistas avaliarem os processos biológicos que sustentam o comportamento, o que, por sua vez, permite que os profissionais tomem decisões mais informadas sobre intervenções e tratamentos mentais. Com os estudos da Neurociências pode-se perceber alguns efeitos positivos da união entre a psicologia e a neurociência, como no caso de abuso de drogas que nos últimos anos, tem havido muitas pesquisas sobre as causas do abuso de drogas, incluindo avaliações, como a questão da ansiedade e outros transtornos de ansiedade são caracterizados por sentimentos persistentes de mal-estar ou preocupação. Assim como outros que tratamentos podem gerar a terapia ou a medicação, pois ambas apresentam vários graus de sucesso, como o transtorno do Espectro Autista com um amplo espectro de condições, o autismo é caracterizado por desafios em áreas como habilidades sociais, comportamento e comunicação verbal e não verbal. E nas características clinicas como a depressão clínica - Caracterizada por persistente desânimo, a depressão clínica tem sido tratada por meio de vários ramos da neurociência, a doença de Alzheimer - Caracterizado pela deterioração cognitiva, o Alzheimer leva a um declínio nas habilidades intelectuais e ainda pode causar mudanças na personalidade e no comportamento do indivíduo. A Neurociências e a Psicologia são duas fontes que caminham juntas em suas perspectivas, pois a Neurociências estuda a construção e a psicologia a funcionalidade do cérebro, assim sendo de grande valia ao conhecimento de todo desenvolvimento da psique humana. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Psicologia: introdução aos
princípios básicos do comportamento. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia Geral. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. Quadro 1. https://www.slideserve.com/leo-love/linguagem (slide 10/56)