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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Tema:
Antidepressivos
Disciplina:
Psicofarmacologia
Tema:
Antidepressivos
Discentes: Docente:
1. Introdução............................................................................................................................5
1.1. Objectivos........................................................................................................................5
1.1.1. Geral.............................................................................................................................5
1.1.2. Específicos...................................................................................................................5
1.2. Metodologia.....................................................................................................................5
Capítulo II...................................................................................................................................6
2. Antidepressivos...................................................................................................................6
2.1. Definição..........................................................................................................................6
2.6.3.1. Fluoxetina...............................................................................................................13
2.6.4.1. Reboxetina..............................................................................................................16
2.6.4.2. Venlafaxina.............................................................................................................17
2.6.5.1. Trazodona...............................................................................................................18
2.6.6.1. Mirtazapina.............................................................................................................20
2.6.7.1. Bupropion...............................................................................................................21
Capítulo III................................................................................................................................23
3. Conclusão..........................................................................................................................23
4. Referências bibliográficas.................................................................................................24
Capítulo I
1. Introdução
As depressões são doenças frequentes, caracterizadas muitas vezes por intenso sofrimento,
incapacidade e graves riscos. O seu diagnóstico nem sempre é fácil, pois as depressões
manifestam-se por variados sintomas físicos e psicológicos. E, no entanto, hoje é possível
ajudar a recuperar as pessoas que sofrem crises depressivas.
Actualmente a importância decisiva, para o correcto tratamento das depressões, que cabe aos
medicamentos antidepressivos. Muitas vezes as dificuldades do tratamento resultam da falta
de informação dos doentes e dos seus familiares, receosos destes medicamentos e
desconhecedores das suas verdadeiras características. É sobre estes aspectos que gostaríamos
neste presente trabalho debruçar e esclarecer com mais alarde questões inerentes aos
antidepressivos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender os Antidepressivos;
1.1.2. Específicos
Conceituar os antidepressivos;
Classificar os antidepressivos;
Identificar as diferentes formas de actuação dos antidepressivos;
1.2. Metodologia
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Capítulo II
2. Antidepressivos
2.1. Definição
Segundo Stahl (1993) os antidepressivos são medicamentos cuja acção decorre no Sistema
Nervoso Central, normalizando o estado do humor, quando se encontra deprimido (o que
equivale para o doente a tristeza, angústia, desinteresse, desmotivação, falta de energia,
alterações do sono e do apetite e muitos outros sintomas).
Os fármacos antidepressivos, como o próprio nome já diz, voltam-se ao tratamento do
transtorno depressivo maior (TDM, ou simplesmente depressão). Os medicamentos
antidepressivos não actuam quando o estado do humor é normal, distinguindo-se dos psico-
estimulantes.
Esses pacientes não se apresentam apenas melhores, eles estão bem, todavia, não estão
curados, pois a depressão ainda pode sofrer recorrência. A remissão dos sintomas e a
recuperação funcional do paciente são, hoje em dia, os objetivos quando se tratam pacientes
com depressão.
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Contudo, as tentativas de desenvolver antidepressivos capazes de atuar em outros sistemas de
neurotransmissores não foram efetivas até o momento.
Os antidepressivos que inibem o SERT, o NET ou ambos incluem os ISRSs e os IRSNs (por
definição), bem como os ADTs.
Por fim, a disponibilidade aumentada de monoaminas para ligação na fenda sináptica resulta
em uma cascata de eventos que aumentam a transcrição de algumas proteínas e a inibição de
outras.
É a produção efetiva dessas substâncias que parece determinar os benefícios, bem como a
toxicidade de determinado agente.
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2.5. Indicações para o uso para os antidepressivos
Transtornos de ansiedade;
De acordo com Moreno (1999), os antidepressivos podem ser classificados de acordo com a
estrutura química ou as propriedades farmacológicas. A estrutura cíclica (anéis benzênicos)
caracteriza os antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos). Os ADTs se dividem
em dois grandes grupos: as aminas terciárias (imipramina, amitriptilina, trimipramina e
doxepina) e as aminas secundárias (desmetilimipramina, nortriptilina e protriptilina).
Maprotilina e amoxapina são antidepressivos tetracíclicos. As características farmacológicas
da maprotilina se assemelham aos ADTs e ela será abordada dentro desta classe de
antidepressivos.
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através da inibição do metabolismo, bloqueio de recaptura neuronal ou atuação em
autoreceptores pré-sinápticos.
Melo (1998) afirma que esses fármacos inibem a desaminação oxidativa das 3 classes de
aminas biogênicas (noradrenalina, dopamina e 5-HT) e de outras feniletilaminas.
Seu valor primário está no tratamento da depressão refratária ou atípica quando inibidores
seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs), antidepressivos tricíclicos e, às vezes, terapia
eletroconvulsiva (TEC) são ineficazes.
Farmacocinética
Essas drogas são bem absorvidos por via oral. Sua distribuição no organismo se faz de acordo
com a localização da MAO, bem como de acordo com a composição lipídica tissular, o que
explica as concentrações mais elevadas no fígado, coração e cérebro.
A mensuração das concentrações plasmáticas dos IMAO clássicos é de pouca utilidade, uma
vez que eles inibem irreversivelmente a MAO. Enquanto essa enzima possui uma meia-vida
de 8-12 dias, os IMAO são eliminados rapidamente do plasma (suas meias-vidas é de algumas
horas). A inibição da MAO, por estar sujeita à ligação irreversível dos IMAO, necessita de um
período de 10-20 dias para que a síntese e a atividade enzimática da MAO retornem aos níveis
anteriores ao tratamento (MELO, 1998).
Farmacodinâmica
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O rápido aumento de concentração de aminas cerebrais em decorrência da inibição da
inativação metabólica dessas, pode ser um dos fatores envolvidos para a ação antidepressiva.
Além dos efeitos sobre a metabolização das monoaminas, mecanismo mais estudado, as ações
farmacológicas dos IMAO podem derivar de outros mecanismos que atuam sobre a função
amina. Assim, eles podem bloquear a recaptação das aminas ou agir indiretamente, liberando
as aminas dos sítios de estocagem.
Indicações e contraindicações
Os IMAO não devem ser utilizados com outras classes de antidepressivos e devem transcorrer
pelo menos 2 semanas (5 semanas com a fluoxetina, a qual tem meia-vida mais longa) de
intervalo entre o uso das 2 classes de fármacos. IMAOs usados com antidepressivos que
afetam o sistema 5-HT (p. ex., SSRIs) podem causar síndrome serotoninérgica (um distúrbio
potencialmente fatal em que os pacientes podem exibir alterações do estado mental,
hipertermia e hiperatividade autonômica e neuromuscular) (MELO, 1998).
Reações adversas
Insônia;
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Disfunção sexual.
Posologia
Segundo Melo (1998), o medicamento não deve ser utilizado com outro antidepressivo em 15
dias.
Moclobemina: Aurorix
São assim denominados por sua estrutura química que contem 3 anéis. Observadas ao acaso
as acções antidepressivas nas décadas 1950 a 1960, comercializados para depressão. Alguns
tipos incluem: Amitriptilina, Imipramina, Maprotilina (Disponíveis no SNS Moçambique),
Clomipramina, Nortriptilina, Desipramina e Trimipramina.
Farmacocinética
Os ADT são rapidamente absorvidos após administração oral. Em geral, após um período de 4
horas, a absorção é praticamente completa. Ligam-se em altas proporções às proteínas
sanguíneas (75-97%), principalmente à alfa-1-glicoproteína ácida. Concentrações elevadas
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são
encontradas no cérebro e em outros órgãos (MORENO, 1999).
Após administração oral, mesmo que ocorra absorção completa no intestino, apenas uma
fração da droga administrada estará disponível biologicamente. A baixa disponibilidade é
atribuída, num primeiro tempo, ao efeito de primeira passagem. O fígado é o órgão mais
importante para a metabolização dos ADT. Existe grande variabildade interindividual,
seguramente de origem genética, do efeito de primeira passagem.
Farmacodinâmica
O efeito imediato dos ADTs é bloquear a captura das aminas pelas terminações nervosas, por
competição pelo ponto de ligação do transportador de aminas. A maioria dos ADTs inibe a
captura de norepinefrina e de 5-HT, mas tem muito menos efeito sobre a captura de dopamina.
Sugere-se que a melhora dos sintomas emocionais reflita principalmente aumento na
transmissão mediada por 5-HT, enquanto o alívio dos sintomas biológicos resulte da
facilitação da transmissão noradrenérgica. A interpretação torna-se difícil pelo fato de os
principais metabólitos dos ADTs possuírem considerável atividade farmacológica (em alguns
casos mais que a do fármaco de origem) e costumarem diferir do fármaco de origem com
respeito à sua seletividade pela norepinefrina/5-HT (MORENO, 1999).
Reações adversas
Olhos: geram midríase (uma vez que há inibição do sistema nervoso autônomo
parassimpático e consequente estímulo simpático), com dificuldade de acomodação
visual;
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Sistema urinário: contração do esfíncter vesical, com retenção urinária (atentar para
HPB e idosos).
Efeitos no sistema cardiovascular: Doses baixas: efeito antiarrítmico; Doses elevadas: efeito
arritmogênico; Bloqueios Atrioventriculares: manifestados no ECG pelo aumento do intervalo
PR.
Contraindicações
Posologia
Devemos prescrever com aumento gradativo da dose, incialmente em doses baixas, devido
aos potenciais efeitos colaterais. Iniciamos com dose diárias de 25 – 50 – 75mg. Esse aumento
geralmente se dá a cada 4 dias, mas pode variar a depender da tolerabilidade do paciente
(MORENO, 1999).
Farmacocinética
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concentração plasmática ocorre de 4 a 8 horas e liga-se quase completamente a proteínas
plasmáticas (MORENO, 1999).
Farmacodinâmica
Seu efeito imediato acontece pelo bloqueio da recaptação de serotonina, gerando acúmulos
desse neurotransmissor nas fendas pré-sinápticas e aumento da disponibilidade de serotonina
para determinados receptores 5HT. Essa ação inicial é responsável pelos efeitos colaterais das
medicações nos primeiros dias de uso. Isso porque a ação terapêutica da fluoxetina ocorre
pelo seu efeito crônico. O aumento sustentado de serotonina na área somatodendritica causa
uma dessensibilização dos auto-receptores 5HT1 dessa área.
Embora a eficiência dos ISRS, como a fluoxetina, seja semelhante à dos antidepressivos
tricíclicos (ATCs) no tratamento da depressão, tornaram-se os agentes de primeira linha para o
tratamento da depressão, bem como para a ansiedade e o transtorno obsessivo-compulsivo,
devido à sua maior seletividade e perfil reduzido de efeitos adversos. As indicações com
evidência de eficácia estabelecida incluem:
Contraindicações
Reações adversas
Como os ISRS são mais seletivos do que os antidepressivos tricíclicos, em doses clinicamente
efetivas, apresentam um número bem menor de efeitos adversos. Todavia, os ISRS não são
totalmente desprovidos de efeitos adversos. Todos os ISRS podem provocar certo grau de
disfunção sexual.
Outros efeitos adversos mais comuns incluem anorexia, ansiedade, cefaléia, diarréia,
diminuição do apetite, fadiga, inquietude, dor abdominal, insônia, náuseas, nervosismo,
sedação, sonolência, tonturas.
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Um efeito adverso mais grave observado com o uso dos ISRS é a síndrome da serotonina,
caracterizada por elevação rara, porém perigosa, da 5HT, que pode ocorrer com a
administração simultânea de um ISRS e de um inibidor da monoamina oxidase (IMAO). As
manifestações clínicas da síndrome da serotonina consistem em hipertermia, rigidez muscular,
mioclonus e flutuações rápidas do estado mental e dos sinais vitais.
Posologia
Doses acima de 20 mg podem ser divididas em 2 tomadas (pela manhã e ao meio dia).
Bulimia Nervosa: 60 mg, em dose única pela manhã (se conveniente, esta pode ser atingida
paulatinamente após diversos dias) Limite de dose para o adulto: 80 mg por dia.
Indicada na:
Farmacocinética
A reboxetina é absorvida pelo trato gastrintestinal, apresenta alta ligação à glicoproteína alfa-1
plasmática. Atinge pico plasmático em 1,5 a 2,5 horas. Sofre metabolização hepática por
hidroxilação e oxidação principalmente. Não interage com isoenzimas do sistema citocromo
P450. Sua meia-vida é de cerca de 12 a 13 horas e a eliminação se dá pela urina (76% na
forma inalterada e metabólitos) e fezes (7% a 16%) (MORENO, 1999).
Farmacodinâmica
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A inibição da recaptação resulta no aumento da disponibilidade da noradrenalina na fenda
sináptica aumentando a transmissão de sinais noradrenérgicos, resultando em aumento na
motivação, alerta e ânimo. O efeito clínico deste medicamento costuma aparecer após 14 dias
da administração inicial (MORENO, 1999).
Reações adversas
Os efeitos mais comuns foram: boca seca, constipação, insônia, aumento do suor, taquicardia,
tontura, retenção urinária e impotência em pacientes tratados com doses superiores a 8
mg/dia.
Posologia
Em doses de 8mg dia, dividida em duas doses, podendo aumentar para 10mg depois de 3
semanas. Seu efeito terapêutico só é visível a partir do 14 o dia. Não deve ser consumido com
comidas gordurosas.
2.6.4.2. Venlafaxina
Farmacocinética
Farmacodinâmica
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Indicação
Contraindicação
Reações adversas
Insônia, dor de cabeça, tontura, sedação, náusea, boca seca, constipação, hiperidrose (suor
excessivo).
Posologia
A dose inicial recomendada é de 75mg/dia, administrada 1vez por dia. Os pacientes que não
apresentarem melhora com a dose inicial, pode ter a dosagem aumentada até 225mg/dia, no
máximo.
Farmacocinética
Segundo Moreno (1999), a trazodona é bem absorvida após a administração oral e aumenta
quando administrada com alimentos, com biodisponibilidade de 100%. Sofre extensa
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biotransformação hepática pela via CYP3A4 ao metabólito ativo é a m-clorofenilpiperazina
(mCPP).
Farmacodinâmica
Os efeitos colaterais cardiovasculares são explicados por sua ação bloqueando os receptores
alfa-adrenérgicos pós-sinápticos. A droga não afeta os receptores colinérgicos e os efeitos na
recaptação de norepinefrina e dopamina são mínimos (MORENO, 1999).
Indicações
Contraindicações
Reações adversas
A trazodona pode causar vários efeitos colaterais, sendo mais comum a sedação, tontura, boca
seca e náusea. Além disso, hipotensão ortostática e cefaléia também são comuns. Dentre as
causas mais preocupantes, as arritmias cardíacas, com prolongamento do intervalo QT, são as
mais temidas, podendo evoluir com arritmias atriais e ventriculares. Outros efeitos incluem
síndrome serotoninérgica, aumento do risco de sangramento e glaucoma de ângulo fechado.
Posologia
A posologia recomendada é de 75 - 150 mg ao dia, conforme orientação médica, por via oral,
em uma dose única à noite, antes de dormir. A dose pode ser aumentada para 300 mg ao dia,
ou seja, 1 comprimido de 12 em 12 horas. Em pacientes hospitalizados, a dose pode ser
aumentada até 600 mg ao dia, em doses divididas.
A mirtazapina é um princípio ativo conhecido por nomes comerciais como Razapina, Menelat
ou Remeron. Em resumo, é um remédio antidepressivo que atua na noradrenalina e na
serotonina (MORENO, 1999).
Farmacocinética
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eliminação é de 20 a 40 horas (mais longa em mulheres de todas as idades). Os metabólitos
são eliminados na urina (75%) e nas fezes (15%) (MORENO, 1999).
Farmacodinâmica
Indicação
Contraindicação
Reações adversas
Sonolência, sedação, boca seca, aumento de peso, aumento de apetite, tontura e fadiga.
Posologia
A dose diária eficaz geralmente varia entre 15 e 45 mg; a dose inicial é de 15 ou 30 mg. A
Mirtazapina começa a exercer seu efeito, em geral, após 1 a 2 semanas de tratamento. O
tratamento com uma dose adequada deve resultar em uma resposta positiva dentro de 2 a 4
semanas (MORENO, 1999).
Com uma resposta insuficiente, a dose pode ser aumentada até a dose máxima. Se não houver
resposta dentro das 2 a 4 semanas seguintes, então, o tratamento deve ser interrompido.
Farmacocinética
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O bupropion é rapidamente absorvido pelo trato intestinal, porém o metabolismo pré-
sistêmico elevado diminui sua biodisponibilidade. O bupropion e o hidroxibupropion
apresentam alta ligação proteica (84% e 77%, respectivamente). O bupropion cruza
rapidamente a barreira hematoencefálica e a placenta, sendo distribuído no leite materno. Os
picos plasmáticos do bupropion e do hidroxibupropion são de 1,5 e 3 horas, respectivamente,
pasando para 3 e 6 horas usando a formulação de liberação prolongada. A eliminação renal é
de 1% na forma inalterada, acima de 60% como metabólitos em 24 horas e acima de 80% em
96 horas; a eliminação fecal é de 10%, principalmente na forma de metabólitos (MORENO,
1999).
Farmacodinâmica
Contraindicações
O bupropiom não deve ser utilizado em pessoas com epilepsia ou historial de convulsões,
anorexia e bulimia ou problemas hepáticos. Não deve ser utilizado em conjunto com IMAOs,
e, caso esteja a ser feito o uso deles, deve ser feita uma paragem de pelo menos 14 dias antes
de utilizar bupropiom (MORENO, 1999).
Indicações
Reações adversas
Posologia
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300 mg por dia (no máximo 150 mg por dose). iniciar com 150 mg, em dose única diária, pela
manhã, durante três dias. A seguir 150 mg, duas vezes por dia (checar tolerabili- dade),
respeitando um intervalo de pelo menos 8 horas entre as duas doses.
Capítulo III
3. Conclusão
Os antidepressivos são medicamentos que não produzem dependência, sendo a sua acção
terapêutica resultante de um reequilíbrio da perturbação depressiva.
Diferem, pois, das substâncias psico-estimulantes que produzem dependência e cujo interesse
terapêutico é muito menor condicionado.
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vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor
está afectado negativamente num grau significativo.
4. Referências bibliográficas
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