Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE ENFERMAGEM
Trabalho de Farmacologia
Tema: Antidepressivos
Grupo: 5
Turma: B
Turno: Manhã
Sala: 8
Ano:2ª
Docente
..........................
LUANDA /2022
Indice
1 Definição
2 Mecanismos de ação dos Antidepressivos
3 Classes dos Antidepressivos
3.1 Inibidores seletivos da receptação de serotonina
3.2 Inibidores da receptação de serotonina-norepinefrina
3.3. Antidepressivos tricíclicos
3.4 Moduladores dos receptores 5-HT2
3.5. Antidepressivos tetracíclicos e unicíclicos
3.6 Inibidores da monoaminoxidase
3.7. Antidepressivo melatonérgico
4 Farmacocinética dos Antidepressivos
5. Farmacodinâmica
6 Indicações para os antidepressivos
7 Interações medicamentosas
8 Resumo
8.2 Referências
Introdução
A remissão dos sintomas e a recuperação funcional do paciente são, hoje em dia, os objetivos
quando se tratam pacientes com depressão.
2.A teoria mais aceita para elucidar a etiologia do transtorno depressivo maior é a
monoaminérgica. Sugere que a depressão está relacionada com uma deficiência na quantidade
ou na função da serotonina (5-HT), noradrenalina (NA) e dopamina (DA) corticais e límbicas.
Na atualidade, há seis ISRSs que constituem os antidepressivos mais comuns de uso clínico,
sendo considerados a primeira linha no tratamento da depressão dada à facilidade de seu uso,
segurança em superdosagem, tolerabilidade relativa, custo (todos estão disponíveis em forma
genérica) e amplo espectro de usos.
Como o próprio nome já diz, são fármacos que atuam na inibição da recaptação de
serotonina-norepinefrina (IRSN, ou duais). Todos os IRSNs ligam-se aos transportadores de
serotonina (SERT) e de norepinefrina (NET), de forma reversível e com pouca afinidade.
Antidepressivos tricíclicos
Os ADTs são usados principalmente na depressão que não responde aos antidepressivos de
uso mais comum, como os ISRSs ou os IRSNs. Sua perda de popularidade advém, em grande
parte, de seu menor perfil de tolerabilidade em comparação com agentes mais recentes, da
dificuldade de seu uso e de sua letalidade em superdosagem.
São fármacos que atuam principalmente como antagonistas do receptor 5-HT2, aumentando,
como consequência, a disponibilidade de serotonina.
Inibidores da monoaminoxidase
Hoje, o uso fica restrito sobretudo no tratamento da depressão que não responde a outros
antidepressivos mais toleráveis.
Antidepressivo melatonérgico
REPRESENTANTE: agomelatina
Farmacodinâmica
Todos os antidepressivos atualmente disponíveis aumentam a neurotransmissão
monoaminérgica por meio de vários mecanismos. O mecanismo mais comum consiste
na inibição da atividade do SERT, do NET ou de ambos os transportadores de
monoaminas.
Os antidepressivos que inibem o SERT, o NET ou ambos incluem os ISRSs e os IRSNs
(por definição), bem como os ADTs.
Outro mecanismo que aumenta a disponibilidade de monoaminas é a inibição de sua
degradação enzimática (pelos IMAOs). Outras estratégias para aumentar o tônus
monoaminérgico incluem a ligação a auto-receptores pré-sinápticos (mirtazapina) ou a
receptores pós-sinápticos específicos (antagonistas dos receptores 5-HT2 e
mirtazapina).
Por fim, a disponibilidade aumentada de monoaminas para ligação na fenda sináptica
resulta em uma cascata de eventos que aumentam a transcrição de algumas proteínas
e a inibição de outras. É a produção efetiva dessas substâncias que parece determinar
os benefícios, bem como a toxicidade de determinado agente.
Transtornos de ansiedade;
Controle da dor crônica (principalmente os tricíclicos, como a amitriptilina);
Transtorno disfórico pré-menstrual (como os ISRS);
Cessação do tabagismo (bupropiona);
Transtornos alimentares (fluoxetina e bupropiona, por exemplo)
Enurese noturna em crianças
Problemas no desempenho sexual (algumas vezes causados pelos próprios
antidepressivos, como ISRS e sanados com a troca de classe).
Interações medicamentosas
CURSO DE ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA