Fármacos

Antidepressivos
Farmacologia e Terapia Medicamentosa -Turmas E01 e E02
Docente: Alan Santos Oliveira

Kauã Oliveira - Larissa Mota - Laura Hipólito - Linda Rosa -

Misleide de Santana - Raymara Leonora - Victória Raquel
 Depressão, conceitos básicos;

Hipóteses fisiopatológicas;

Conteúdo Classes dos antidepessivos;

Mecanismo de ação.

Efeitos adversos.
Depressão
Não é apenas uma tristeza. É uma condição neurológica.
Apresenta formas diferentes, com sintomas iguais.
O que mudará é a longevidade e a severidade dos casos.

Transtorno Depressivo Maior

 S - Sleep - Sono
I - Interesse
Diagnóstico G - Guilt - Culpa
O paciente deve atender alguns critérios da E - Energia
C - Concentração
DSM-5.
Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais.
A - Apetite
Sintomas a mais de 02 semanas.
P - Retardo Psíquico
Ter pelo menos 05 desses sintomas. S - Suicídio

Lembrando que esse diagnostico é feito por um profissional.

Como Funciona?
Como Funciona?

Link Genético Fatores Ambientais

 TEORIAS
Hipótese das Hipótese de Fator Hipótese da Hipótese
Monoaminas Anatômico Neuroplasticidade Imunológica

Resultado de uma Menor volume de Os neurônios mudam-se Pacientes tem

depleção, ou seja, massa cinzenta, e é e adaptam-se a níveis elevados de
ausência de justamente nessa sinalizações novas. citocina. Proteínas
monoaminas. massa que há Com medicação sinalizadoras do
sinalizações. aumentamos a formação corpo.
de novos neurônios.

Essas hipóteses podem estar corretas e que coexistam em algum grau. Esse grau, variando de paciente em
paciente. Justificando as diferentes respostas ao tratamento.
Mecanismos de ação dos Antidepressivos
Monoaminérgica
Deficiência na quantidade ou na função da serotonina, noradrenalina e dopamina.
O mecanismo de ação destes fármacos é aumentar a biodisponibilidade de neurotransmissores.
 Classes dos Antidepressivos
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)
Inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSN)
Antidepressivos tricíclicos (ADTs)
Moduladores dos receptores 5-HT2
Inibidores da monoaminoxidase
 Classes dos Antidepressivos
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)
Inibição do transportador de serotonina (SERT), o que gera acúmulo deste neurotransmissor
na fenda sináptica, aumentando sua disponibilidade.

Considerados a primeira linha no tratamento da depressão dada à facilidade de seu uso,

segurança em superdosagem, tolerabilidade relativa, custo.

Representantes:
Fluoxetina, sertralina, citalopram, paroxetina, fluvoxamina e escitalopram.
 Classes dos Antidepressivos
Inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSN)

Atuam na inibição da recaptação de serotonina-norepinefrina

Todos os IRSNs ligam-se aos transportadores de serotonina (SERT) e de norepinefrina (NET),
de forma reversível e com pouca afinidade.

Representantes:
Venlafaxina, desvenlafaxina, duloxetina, levomilnaciprana e milnaciprana
 Classes dos Antidepressivos
Antidepressivos tricíclicos (ADTs)
Os ADTs são usados principalmente na depressão que não responde aos antidepressivos de uso
mais comum.
Sua perda de popularidade advém, em grande parte, de seu menor perfil de tolerabilidade em
comparação com agentes mais recentes, da dificuldade de seu uso e de sua letalidade em
superdosagem.

Representantes:
Imipramina, desipramina, amitriptilina, doxepina, nortriptilina, protriptilina, clomipramina e
trimipramina.
 Classes dos Antidepressivos
Moduladores dos receptores 5-HT2

São fármacos que atuam principalmente como antagonistas do receptor 5-HT2, aumentando,
como consequência, a disponibilidade de serotonina.

Representantes:
trazodona, nefazodona e vortioxetina.
 Classes dos Antidepressivos
Inibidores da monoaminoxidase

São a primeira classe de antidepressivos modernos, introduzidos na década de 1950; entretanto,

na atualidade, são raramente prescritos na prática clínica, devido à sua toxicidade e interações
alimentares e medicamentosas potencialmente letais.
Hoje, o uso fica restrito sobretudo no tratamento da depressão que não responde a outros
antidepressivos mais toleráveis.

Representantes:
fenelzina, isocarboxazida, tranilcipromina, selegilina e moclobemida.
Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus
psíquico melhorando o humor;

Conclusão
O efeito antidepressivo se dá as custas de um aumento
da disponibilidade de neurotransmissores no SNC;

O local de ação das drogas antidepressivas empregadas

na terapia dos transtornos é nos sistemas
noradrenérgicos e serotonérgicos do sistema Limbico.
Bibliografia
Cruz, A. F. P. da, Melho, V. M., De Souza, B. F., Silva, G. R., Silva, P. E., & Carvalho, S. J. (2020).
Fármacos antidepressivos: prevalência, perfil e conhecimento da população usuária. Brazilian Journal
of Health and Pharmacy, 2(2), 27–34. Recuperado de
https://revistacientifica.crfmg.emnuvens.com.br/crfmg/article/view/50

Farmacologia básica e clínica [recurso eletrônico] / Organizador, Bertram G. Katzung ; Organizador

Associado, Anthony J. Trevor ; [tradução: Ademar Valadares Fonseca … et al. ; revisão técnica: Almir
Lourenço da Fonseca]. – 13. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2017.

H.P.Rang&M.M.Dale.Farmacologia.4Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Cap 30.

Pesquisas na internet.

https://youtu.be/kV1JaQn7lYs?feature=shared