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Transtornos de
Humor e
Ansiedade
Médico psiquiatra com área de atuação em
infância e adolescência
Depressivo
devido a Depressivo
outra Maior
condição
Transtornos
Depressivos
Depressivo
Depressivo
induzido por
Persistente
SPA
Disfórico Pré-
Menstrual
Disruptivo da
Desregulação IRRITABILIDADE
do Humor
CRÔNICA
Depressivo
devido a Depressivo
outra Maior
condição
Disfórico
Prevalência de 2 a 5%. Taxas mais elevadas em
Pré-
crianças do sexo masculino e em idade escolar
Menstrual
do que no sexo feminino e em adolescentes.
Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor
A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem (p. ex., violência verbal) e/ ou pelo comportamento (p. ex., agressão física a pessoas ou propriedade) que são
consideravelmente desproporcionais em intensidade ou duração à situação ou provocação.
B. As explosões de raiva são inconsistentes com o nível de desenvolvimento.
C. As explosões de raiva ocorrem, em média, três ou mais vezes por semana.
D. O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou zangado na maior parte do dia, quase todos os dias, e é observável por outras pessoas (p. ex., pais, professores,
pares).
E. Os Critérios A-D estão presentes por 12 meses ou mais. Durante esse tempo, o indivíduo não teve um período que durou três ou mais meses consecutivos sem todos os sintomas dos
Critérios A-D.
F. Os Critérios A e D estão presentes em pelo menos dois de três ambientes (p. ex., em casa, na escola, com os pares) e são graves em pelo menos um deles.
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou após os 18 anos de idade.
H. Por relato ou observação, a idade de início dos Critérios A-E é antes dos 10 anos.
I. Nunca houve um período distinto durando mais de um dia durante o qual foram satisfeitos todos os critérios de sintomas, exceto a duração, para um episódio maníaco ou hipomaníaco.
• Nota: Uma elevação do humor apropriada para o desenvolvimento, como a que ocorre no contexto de um evento altamente positivo ou de sua antecipação, não deve ser considerada como um
sintoma de mania ou hipomania.
J. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante um episódio de transtorno depressivo maior e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p. ex., transtorno do espectro
autista, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade de separação, transtorno depressivo persistente [distimia]).
• Nota: Este diagnóstico não pode coexistir com transtorno de oposição desafiante, transtorno explosivo intermitente ou transtorno bipolar, embora possa coexistir com outros, incluindo
transtorno depressivo maior, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, transtorno da conduta e transtornos por uso de substância. Os indivíduos cujos sintomas satisfazem critérios para
transtorno disruptivo da desregulação do humor e transtorno de oposição desafiante devem somente receber o diagnóstico de transtorno disruptivo da desregulação do humor. Se um
indivíduo já experimentou um episódio maníaco ou hipomaníaco, o diagnóstico de transtorno disruptivo da desregulação do humor não deve ser atribuído.
K. Os sintomas não são consequência dos efeitos psicológicos de uma substância ou de outra condição médica ou neurológica.
Disruptivo da
Desregulação
do Humor
Depressivo
Depressivo
induzido
Persistente
por SPA Prevalência entre 1% e 2% de prevalência para
pré-púberes e cerca de 5% para adolescentes.
Por volta dos 16 anos, 12% das moças e 7% dos
Disfórico rapazes teriam sofrido algum episódio
Pré- depressivo ao longo da vida (Costello et al. 2003).
Menstrual
Sintomas da depressão
Disfórico
Pré- Prevalência de 1% a 2% em crianças e
Menstrual 2% a 8% nos adolescentes.
Patogênese da Depressão
Fatores genéticos, epigenéticos
Fatores psicossociais, personalidade
Depressão secundária - fármacos e doenças físicas
Neurotransmissores
Citocinas inflamatórias
Fatores de
risco
Familiar Social
Comportamento suicida
Psicoterapia Interpessoal (TIP) Evidencias mostrado que TIP é efetiva em curto prazo
TAB I
> 1 episódio maníaco
Pode haver episódios maníacos e/ou depressivos
TAB II
> 1 episódio hipomaníaco
Ausência de episódios maníacos
Pode haver episódios depressivos
Imagem: blogs.discovermagazine.com
Cromossomos 5, 11, 18 e X
Fatores psicossociais
Pânico –
Divindade PAN
Medo –
Divindade PHOBO
Derivam de uma
Ansiedade Angústia
mesma raiz
• Grego • Latim “Angor” • “Angh”
“Anshein” • Opressão, • Estreitamento,
• Estrangular, falta de ar constrição
sufocar,
oprimir
Neurociências
Freud
Neurastenia
Neurociências
Freud
Freud
A ansiedade, o medo e o pânico tem suas raízes nas reações de defesa dos animais diante de
Neurastenia situações de perigo comumente encontradas no ambiente em que as espécies evoluíram.
O estudo da aprendizagem = organismos tem capacidade de estabelecer associações entre
estímulos originalmente neutros e estímulos que indicam perigo, de tal forma que os
primeiros adquirem propriedades de evocar medo ou ansiedade.
Interpretação de um estímulo ou situação como ameaçadora depende de processo de
avaliação = processar informações provenientes do ambiente físico e compara-las com
experiencias formuladas a partir de dados acessados nos bancos de memória, bem como de
planos de ação anteriormente formulados.
Comportamento de fuga e esquiva, animais ameaçados expressam seu estado emocional
através de movimentos, posturas e vocalizações. No ser humano aumenta a riqueza da
expressão emocional transmitida, sobretudo pela mimica facial e pela entonação da voz. Os
comportamentos e defesa são acompanhados de intensas alterações fisiológicas. Assim, há
acentuadas mudanças neurovegetativas durante as reações defensivas.
Sobreposição dos transtornos
depressivos e dos ansiosos
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Transtorno de Pânico
Transtorno de Ansiedade Social
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
As memórias traumáticas
armazenadas no hipocampo
podem ativar a amigdala,
fazendo com que esta, por sua
vez, ative outras regiões
cerebrais e produza a resposta
de medo =revivescência,
Transtornos Ansiosos
Medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais
relacionados
• Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida
• Ansiedade é a antecipação de ameaça futura
de
específicas Seletivo
Ansiedade Transtorno
Transtorno
de Ansiedade
de Pânico
Generalizada
Tr de
Ansiedade
Social na
Infância
Transtorno de Ansiedade de Separação
A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo
tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
• 1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.
• 2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como
doença, ferimentos, desastres ou morte.
• 3. Preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-
se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).
• 4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da
separação.
• 5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos.
• 6. Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego.
• 7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.
• 8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras
importantes de apego ocorre ou é prevista.
B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis
meses ou mais em adultos.
C. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental
Mutismo Seletivo
A. Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas nas quais existe a
expectativa para tal (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações.
B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na comunicação
social.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de escola).
D. O fracasso para falar não se deve a um desconhecimento ou desconforto com o idioma
exigido pela situação social.
E. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno da comunicação (p. ex.,
transtorno da fluência com início na infância) nem ocorre exclusivamente durante o curso
de transtorno do espectro autista, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico
Transtorno de Ansiedade Generalizada
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos
eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes
na maioria dos dias nos últimos seis meses).
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
• 1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
• 2. Fatigabilidade.
• 3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
• 4. Irritabilidade.
• 5. Tensão muscular.
• 6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental
Transtorno de Ansiedade Social na
Infância
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a
possível avaliação por outras pessoas. Exemplos incluem interações sociais (p. ex., manter uma conversa,
encontrar pessoas que não são familiares), ser observado (p. ex., comendo ou bebendo) e situações de
desempenho diante de outros (p. ex., proferir palestras).
• Nota: Em crianças, a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolvem seus pares, e não apenas em interações com adultos.
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente
(i.e., será humilhante ou constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a outros).
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
• Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso chorando, com ataques de raiva, imobilidade, comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou fracassando
em falar em situações sociais.
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação
específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, incluindo medo,
ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes
(como na agorafobia); objetos ou situações relacionados a obsessões (como no transtorno obsessivo-
compulsivo); evocação de eventos traumáticos (como no transtorno de estresse pós-traumático); separação de
casa ou de figuras de apego (como no transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais (como no
transtorno de ansiedade social).
PSICOTERAPIAS
• Cognitivo-comportamentais
• Psicodinâmicas.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Diagnóstico
imagem relacionada a aparência
Corporal física
diferencial Tricotilomania
Comportamento compulsivo se
limita a arrancar o cabelo
• Clomipramina 50 a 200mg/d
DR.OSMAR.PSIQ@GMAIL.COM WWW.OLLDEN.COM.BR