Você está na página 1de 50

TRABALHO DE FISIOPATOLOGIA - CURSO BIOMEDICINA

DEPRESSÃO
Fernanda Carvalho
Beatriz Crippa Casagrande
Letícia Luchtemberg
A depressão é uma desordem psiquiátrica onde se observa
alteração de humor e sintomas vegetativos associados
pode estar relacionado a distúrbios nos mecanismos
fisiológicos do organismo, desencadeado por eventos
estressantes ou de origem idiopática.
2021
11,3% dos brasileiros foram
diagnosticados com depressão
PESQUISA VIGITEL
PATOGENIA
Ocorre alteração nos neurotransmissores:
A patogênese da Dopamina - motivação, recompensa
Noradrenalina - alerta, energia
depressão envolve Serotonina - atua regulando o humor

diversas teorias ainda


Além de alterações em:
BNDF: árvore dendrítica

não totalmente
Canais de Ca++
Receptores NMDA

esclarecidas Sistema opióide


Sistema GABAérgico
Neuroinflamação
TEORIAS
TEORIA MONOAMINÉRGICA
TEORIA DO FATOR BNDF
TEORIA GLUTAMATÉRGICA
TEORIA NEUROIMUNOENDÓCRINA
TEORIA MONOAMINÉRGICA

Propõe que a depressão seja causada pela


diminuição das monoaminas na fenda sináptica
como serotonina, noradrenalina e dopamina.
Essa teoria é reforçada pela observação do mecanismo de ação dos
antidepressivos que promovem o aumento dessas monoaminas na
fenda sináptica, diminuindo os sintomas da depressão.
TEORIA MONOAMINÉRGICA
TEORIA MONOAMINÉRGICA
Essa teoria é contestada, pois foi observado que mesmo com os
medicamentos aumentando a disponibilidade de monoaminas na fenda, o
paciente ainda leva semanas para começar a ter os efeitos de melhora.
A partir disso, foi levantada a hipótese da dessensibilização dos receptores.

alterações na função dos neurotransmissores podem


decorrer da dessensibilização de receptores sinápticos,
sem alteração da quantidade do próprio neurotransmissor.
TEORIA NEUROTRÓFICA
Essa teoria propõe que o quadro de depressão é decorrente de um estresse que
diminui a neurogênese e densidade de espinhas dendríticas que se dá pela
diminuição da expressão do fator BNDF
que é responsável pela ramificação dentrítica e é um importante fator de
neuroplasticidade.
A queda da expressão do BNDF prejudica severamente áreas como o sistema
límbico e o hipocampo, porém ainda não se sabe quais zonas ao apresentar atrofia
promove os sintomas depressivos.
TEORIA NEUROTRÓFICA

Para a teoria neurotrófica, a queda nos níveis das monoaminas é apenas uma
consequência da depressão e não a sua causa, como é defendido pela
teoria monoaminérgica.
TEORIA GLUTAMATÉRGICA
Essa teoria propõe que uma disfunção na via glutamatérgica, expressada
através da hiperatividade ocasiona neurotoxicidade
Visto que, o glutamato regula a neurotransmissão noradrenérgica e
serotoninérgica ao nível dos núcleos da rafe, e dopaminérgica na área
tegmentar ventral, que são regiões do cérebro envolvidas na depressão.

TEORIA NEUROENDÓCRINA
Propõe que os altos níveis de cortisol provocam uma
cascata inflamatória no cérebro causando a
destruição de estruturas neuronais.
ETIOLOGIA
RISCO AUMENTADO
A depressão pode ser
Eventos traumáticos
desencadeada pelos mais
Desemprego
diversos motivos. Entre Luto e separações
eles, fatores ambientais, Falta de propósito
psicológicas e genéticos. Doença física
Uso de álcool e drogas
SINTOMAS
Humor rebaixado por mais de 2 semanas,
geralmente com outros sintomas associados

Irritabilidade Ansiedade
Alteração do apetite e do peso Angústia
Anedonia Pessimismo
Alterações do sono Baixa auto-estima
Desânimo Sintomas físicos não justificados por
Diminuição do desempenho sexual problemas médicos
TRATAMENTO

TERAPEUTA TERAPIAS

PSICÓLOGO MEDICAMENTOS

PSIQUIATRA ESTILO DE VIDA


TRATAMENTO

Em casos leves a moderado, é recomendado o uso de


terapias sem medicamentos

Em casos graves, ou moderados que não se obteve resposta


positiva, o indicado além da terapia é o uso de medicamentos ou
tratamentos alternativos.
TIPOS DE TERAPIA

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)


O seu principal foco é, como o nome indica, o comportamento.
O paciente chega na terapia com um ou mais comportamentos disfuncionais que lhe causam
algum tipo de sofrimento. No decorrer das consultas, o psicólogo o ajuda a compreender a
natureza dos seus pensamentos e emoções e como eles afetam as suas condutas.
Através da mudança de mentalidade acerca da questão problemática, o paciente consegue,
então, mudar a sua forma de agir.
TIPOS DE TERAPIA

Logoterapia
Desenvolvida por Viktor Frankl, a partir de suas experiências nas prisões nazistas
e lançou um livro: "Em busca de sentido" no qual descreve as bases de suas teorias.
Logoterapia concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por
este sentido. Faz uma proposta que não se limita à Psicologia, mas abrange todas as áreas da
atividade humana e busca resgatar aquilo que é especificamente humano na pessoa, sua
liberdade para além das circunstâncias, sua responsabilidade perante algo ou alguém e a
autotranscendência como ser dirigido para além de si, aberto para encontrar sentido em
qualquer situação e realizar valores.
TIPOS DE MEDICAMENTOS

Inibidores das monoaminoxidases (iMAO)


Inibem a enzima que degrada os neurotransmissores na fenda. Apresentam muito efeitos
colaterais, interação com alimentos e medicamentos podendo levar a crises hipertensivas.
Exemplos: fenelzina, isocarboxazida

Antidepressivos tricíclicos
Inibem a recaptação de serotonina e noradrenalina e seus principais efeitos indesejados são
sonolência e ganho de peso rápido.
Exemplos: imipramina, amitriptilina
TIPOS DE MEDICAMENTOS

Inibidores da recaptação de serotonina (ISRS)


Padrão-ouro por seu perfil de tolerância, eficácia e diminuição dos efeitos colaterais
comparado aos outros “mais antigos”. Menor interação com receptores colinérgicos,
adrenérgicos e histaminérgicos (sono), além de baixa toxicidade, não interage com
alimentos e não induz o aumento do peso. Seu efeito indesejado pode ser a perda da libido
Exemplos: sertralina, escitalopram
VORTIOXETINA: modulador serotoninérgico, ao mesmo tempo
antagonista e agonita de múltiplos receptores 5HT, também inibindo a
recaptação da serotonina. Os efeitos colaterais são os mesmos dos ISRS,
porém com menos impacto na função sexual.
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
Exercícios físicos
A teoria da endorfina capacidade de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os
sintomas da depressão. Essa ideia, entretanto, não tem consenso entre os pesquisadores.
Alguns deles, acreditam que o exercício físico regularia a neurotransmissão da noradrenalina e da
serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depressão.
Outra hipótese seria a cognitiva, de natureza eminentemente psicológica, se fundamenta na
melhoria da autoestima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos
prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, consequentemente, a
autoestima.

Além da criação de novas conexões sinápticas, visto que estimula


o cérebro a melhorar a percepção e consciência corporal
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
Eletroconvulsoterapia (ECT)
Tratamento de choque quando não há resposta dos medicamentos,
principalmente em casos graves.

O procedimento foi desenvolvido na Itália, em 1938, muito antes da existência dos


psicofármacos, porém veio se aprimorando ao longo dos anos, principalmente em função
dos efeitos colaterais que a técnica apresentava no início e dos riscos eminentes ao
estímulo elétrico.
Atualmente é feita em ambiente hospitalar sob anestesia geral de curta duração
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS

Cetamina
Em altas doses é um psicótico dissociativo usado como droga
de abuso, em doses moderadas tem efeito anestésico
e em doses baixas é usado como tratamento antidepressivo.
Seu uso é feito com acompanhamento médico, e geralmente
em ambiente hospitalar.
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS

Cetamina
Mecanismo de ação: Bloqueio dos receptores NMDA. Um bloqueio no terminal
GABAérgico impede a liberação de GABA que então não se liga ao terminal
glutamatérgico, possibilitando maior liberação de glutmato - que vai se ligar nos
receptores AMPA que vão estimular a produção de BNDF que vai ativar a via de
sinalização que estimula o crescimento dendrítico.
Bloqueio da NMDA tem efeito direto na arborização dendrítica.
RELATO DE CASO - CETAMINA
Uma paciente do sexo feminino, 34 anos, com histórico de alcoolismo, depressão grave. Relatava
sintomas como falta de vitalidade, tristeza muito grande o tempo todo, apatia total, falta de
vontade de fazer as coisas mais básicas, como ir ao banheiro. Relata que a dor começa a ser tão
grande que em os pensamentos de acabar, não necessariamente com a vida, mas com a dor e com
isso veio os pensamentos suicídas como um alívio e planejou-os como se fosse uma "viagem" e se
sentia mais aliviada com isso.

Já tratava a depressão com diversas combinação de medicamentos, chegou a fazer


terapia 3 vezes na semana e a depressão não só não estabilizava como ainda piorava.
O médico que a acompanhava sugeriu então os tratamentos alternativos.
RELATO DE CASO - CETAMINA
Após a ingestão do medicamento, o paciente fica deitado e um profissional acompanha e direciona a sessão, a
música ajuda criar direcionar a experiência. Em 30-40 minutos o remédio começa fazer efeito de alucinógeno
dissociativo (atinge o seu pico), mas a sessão dura em torno de 4 horas. A paciente relata enxergar as situações
de fora em um terceiro plano, revisita traumas, situações que você viveu mas está no subconsciente junto com
toda a questão fisiológica do medicamento (bloqueio os receptores NMDA).
Já no dia seguinte ao acordar, percebeu que os pensamentos suicidas, que estavam tão organizados, não faziam
mais sentido. Atualmente está fazendo o tratamento há 5 meses e relata melhora radical, em 3 sessões curou
anos de doença e relata se sente, inclusive, muito melhor do que antes da depressão.

Esse medicamento possui poucos efeitos colaterais, sendo o principal a náusea durante a sessão.
A paciente em questão, tomava 6 remédios para tratar a depressão, foi feito a retirada aos
poucos, e hoje está com apenas 2, ainda no processo de retirada também.
Curiosidades
Há cerca de duas a três vezes mais risco de ocorrer depressão em familiares de primeiro grau
de pacientes deprimidos do que na população em geral. Esse risco é ainda maior se o
parentesco for com uma pessoa com depressão recorrente e apresentação inicialmente
precoce. Entre 21 a 45% da variância fenotípica da depressão é atribuída a fatores genéticos.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio,


atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar,
sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.

A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do


número 188, é gratuita a partir de qualquer linha telefônica
fixa ou celular. Também é possível acessar www.cvv.org.br
TRABALHO DE FISIOPATOLOGIA - CURSO BIOMEDICINA

TRANSTORNO AFETIVO
BIPOLAR
Fernanda Carvalho
Beatriz Crippa Casagrande
Letícia Luchtemberg
Distúrbio psiquiátrico caracterizado pela alternância entre episódios
de depressão e euforia, também chamado de mania ou hipomania.

O afetado pode apresentar períodos assintomáticos entre os


episódios, e as crises podem variar de intensidade, frequência e
duração.
É uma doença relativamente comum,
afetando aproximadamente 1,6% da
população geral.
TEORIAS
O PROCESSO DE GERAÇÃO DE ESTADOS AFETIVOS, RESPOSTA SENTIMENTAL E
COMPORTAMENTAL FRENTE A DIFERENTES ESTÍMULOS COMO EVENTOS ESTRESSANTES
ENVOLVEM:

identificação do estado afetivo regulação da


significado específico em resposta afetiva
emocional do resposta ao e
estímulo estímulo comportamental
PATOGENIA

Não existe uma causa conhecida para o TAP. Entretanto, fatores genéticos,
associados a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários
neurotransmissores estão certamente envolvidos.

Pessoas geneticamente predispostas podem manifestar o transtorno após eventos


estressantes e precipitantes, como o puerpério (período pós-parto); uso de
medicações inibidoras da apetite; etc.
PATOGENIA
Estudos neurobiológicos
Sistema serotoninérgico
focaram nos sistemas
cerebrais monoaminérgicos, Sistema dopaminérgico
pois estão em regiões que
controlam as manifestações Sistema noradrenérgico
comportamentais dos Sistema GABAérgico
transtornos de humor.
PATOGENIA
Inicialmente, achou-se que a depressão e a
mania resultariam de uma diminuição no
transporte de transmissores no neurônio pré-
sináptico/vesículas sinápticas.

As vesículas sinápticas não conseguiriam


exercer sua função, e um déficit ou um
superfluxo do neurotransmissor não seria
satisfatoriamente contrabalançado.
ETIOLOGIA

Existem diversos genes que podem estar envolvidos na fisiopatologia do


transtorno bipolar, sendo associados ainda com algumas variáveis, tais como a
idade, a gravidade de início, o número de internações, a vulnerabilidade à doença,
dentre outros.
ETIOLOGIA

A hereditariedade pode chegar a 70%


A maior parte das detecções é feita
em parentes de 1º grau
nos estados depressivos, e não
maníacos.
As variações hormonais do ciclo
menstrual e do pós-parto podem Fatores da infância, como negligência
desencadear crises nas dos pais, abuso sexual e uma rotina
mulheres desorganizada podem favorecer a
bipolaridade
Sexo mais diagnósticado é o feminino
SINTOMAS
Mania Depressão
Humor eufórico Humor deprimido
Autoestima elevada Apatia
Agitação psicomotora Anedonia
Aumento da libido Isolamento Social
Ideias descoordenadas Alterações do sono
Desvio da atenção Alterações da apetite
Fala compulsiva Redução da libido
Irritabilidade e Impaciência Culpa excessiva
Delírios e alucinações Ideação suicida
SINTOMAS
Hipomania
Sintomas semelhantes à mania, porém muito mais leves e sem repercussão efetiva
na vida pessoal e profissional do afetado
TRATAMENTO
Por ser um transtorno muito complexo, o tratamento, assim como suas causas, é
multifatorial, englobando aspectos biológicos e psicossociais.

FARMACOLÓGICO ELETROCONVULSOTERAPIA

TERAPIA COGNITIVO-
GRUPOS DE APOIO
COMPORTAMENTAL

TERAPIA FOCADA EM
PSICOEDUCAÇÃO
FAMÍLIA
TRATAMENTO

O manejo do transtorno requer a


utilização de diferentes técnicas
associadas. O tratamento
medicamentoso pode se unir à
psicoterapia, sendo que o uso de
diferentes estratégias associadas pode
favorecer a adesão ao tratamento como
um todo.
TRATAMENTO
O tratamento psicofarmacológico tem a finalidade de restaurar o comportamento,
controlar os sintomas agudos e prevenir a recorrência.

Medicamentos: com maiores evidências de ação e menores efeitos colaterais.

O lítio, primeiro estabilizador de humor indicado às crises maníacas ainda é


considerado a primeira opção para o tratamento das fases agudas do TAB. O ácido
valproico e a carbamazepina também são medicamentos comumente indicados,
assim como outros anticonvulsivantes, antipsicóticos atípicos e antidepressivos.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Alguns medicamentos indicados para tratamento de TAP:

RISPERIDONA
HEMIFUMARATO DE QUETIAPINA
OLANZAPINA
IAMOTRIGINA
CLOZAPINA
LÍTIO
VALPROATO DE SÓDIO
CARBAMAZEPINA
PARTICULARIDADES

Transtorno Bipolar tipo I: alternância entre humor depressivo e humor maníaco.


Transtorno Bipolar tipo II: alternância entre humor hipomaníaco (estado mais
leve da mania) e humor depressivo.

Ciclos rápidos: pelo menos quatro ataques de depressão ou


mania em um ano, comum em adolescentes. Afeta
principalmente mulheres e pessoas com distúrbios da tireoide.
PARTICULARIDADES

Transtorno ciclotímico: sintomas de hipomania e depressão, mas


sem depressão maior ou crises de mania fraca presentes
inúmeras vezes nos últimos dois anos.

Transtorno misto: sintomas de depressão maior e mania no


mesmo período de 24 horas. Isso deve acontecer quase
todos os dias por pelo menos uma semana
CASO CLÍNICO - RELATO DE CASO
“Depois da euforia, a depressão voltava”: a vida com transtorno bipolar
Dyene Galantini convive com o transtorno bipolar há 15 anos e compartilha sua
trajetória para eliminar o estigma que sobre distúrbios mentais.

“Um diagnóstico psiquiátrico vem "Depois, fui tomada pelo desespero


acompanhado de um turbilhão de emoções. de tentar imaginar as
Logo ao recebê-lo, senti alívio em poder consequências. A primeira delas foi
colocar um nome ao conjunto de sintomas e aceitar que tomaria remédios para o
saber que o que eu tinha não era uma frescura resto da vida, pois o transtorno
inventada pela minha cabeça". bipolar ainda não tem cura".
CASO CLÍNICO - RELATO DE CASO
''Acredito que o transtorno bipolar me segue por toda a
minha vida, porque eu nunca consegui seguir em frente
com meus projetos '' Explicou Driéli Mayresse

"Meus namorados nunca duraram mais de um ano,


pois em uma semana eu estava loucamente
apaixonada pela pessoa e na outra semana, eu já não
aguentava mais olhar para a cara dela"

" Meus dedos estavam sempre machucados pois eu comia todas


minhas unhas e minha pele estava sempre cheia de feridas, pois
eu não tinha controle e mexia sempre nas minhas espinhas"
CURIOSIDADES

O transtorno bipolar provavelmente afeta até 2,4 milhões de


pessoas no Reino Unido, cerca de 12 milhões nos EUA e 254
milhões no mundo inteiro.

Antes de se chegar ao diagnóstico correto, são


feitos em média 3 vezes e meia diagnósticos
equivocados.
CURIOSIDADES
30 de março é considerado o dia Mundial do Transtorno
Bipolar. A data é celebrada no dia do aniversário do pintor
holandês Vincent Van Gogh, que foi diagnosticado como
provável portador do transtorno.

O transtorno bipolar aumenta a taxa


de suicídio em até 20 vezes.
CURIOSIDADES
Segundo o professor do Departamento de Saúde Mental (SAM) da
Faculdade de Medicina da UFMG, Fernando Neves, durante episódios
hipomaníacos, ou seja, a mania mais branda, a pessoa pode ter novas ideias
e se tornar mais produtiva. “Recentemente, também se descobriu que as
pessoas com transtorno bipolar teriam algumas capacidades
suprassensoriais, ou seja, sentem as coisas de um jeito diferente. Por
exemplo, o sabor de algo, uma estimulação maior pra dar respostas
corretas no momento correto”, revela.
TRABALHO DE FISIOPATOLOGIA - CURSO BIOMEDICINA

DEPRESSÃO E
TRANSTORNO AFETIVO
BIPOLAR
Fernanda Carvalho
Beatriz Crippa Casagrande
Letícia Luchtemberg

Você também pode gostar