AVALIAÇÃO INTEGRADA 2021/2 – CURSO DE PSICOLOGIA

NOME COMPLETO: Gilvana Ferreira Oliveira Siqueira

RA: 3251161
SEMESTRE: 2º Matutino Data: 29/11/2021

Prezado discente, a seguir estão questões relacionadas as disciplinas do seu semestre

a formar sua AVI – Avaliação Integrada do Curso de Psicologia. Por favor, leia com
atenção o texto abaixo e responda cada questão. Esta avaliação terá nota de zero
a dez (2.0 pontos cada questão).  

As questões de 1 a 4 são objetivas, e para cada questão deverá ser apresentada uma
única resposta em GABARITO. A questão 5 é dissertativa e deverá ser respondida
conforme solicitado no enunciado da questão. É imprescindível que sejam realizados
os preenchimentos. As provas serão corrigidas e terão nota baseada exclusivamente
no gabarito.  

GABARITO
Para questões objetivas indique com um X a sua opção de resposta e, no campo
questão dissertativa, insira a resposta em texto.
A B C D E
Questão 1 x
Questão 2 x
Questão 3 x
Questão 4 x

Questão 5
Dissertativ
a

TEXTO BASE PARA TODAS AS QUESTÕES:

Leia o texto a seguir e responda as questões apresentadas:

CARTA de Renato Ventura Ribeiro

O advogado Renato Ventura Ribeiro, encontrado morto na quarta-feira (22) ao lado do

filho de 5 anos no apartamento onde morava. De acordo com a polícia, o
documento prova que o advogado, que também era professor da Universidade de São
Paulo (USP), planejou assassinar o filho e se matar em seguida.
 Veja a íntegra da carta

"Aos meus amigos,

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de
cuidadosa reflexão e poderação (sic).
Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi meu filho, acima de qualquer
outra coisa, título ou cargo.
Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o ocorrido,
ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da mãe), não se
sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido inclusive pelo irmão da mãe
bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falavam mal do pai, a mãe
tentando afastar o filho do pai etc. A mãe teve coragem até de não autorizar a
viagem do filho para a Disney com o pai, privando o filho do presente de
aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar
sobre o qual os colegas de escola falavam.
No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por não
poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele sofresse.
Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento.
Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos pior. E
pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.
Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho.
Fiquem com Deus!"
O Tempo

fonte: http://plox.com.br/caderno/pol%C3%ADcia/carta-deixada-por-advogado-indica-que-ele-matou-o-filho-e-suicidou-em-
seguidaPostado por  Unknown  às 11:41 

OMS alerta: Suicídio é a 3ª causa de morte de jovens brasileiros entre 15 e 29

anos

O suicídio não é um fenômeno recente, mas os números têm impactado tão fortemente
os órgãos internacionais de saúde que não há dúvidas: estamos diante de um grave
problema de saúde pública. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por
ano, quase 0,06% da população. No mundo, são cerca de 800 mil de suicídios anuais.
O Brasil só perde para os EUA.
Não por acaso, desde 2003, o dia 10 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial de
Prevenção do Suicídio. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo foi iniciada há cinco
anos.
No mundo, as notificações apontam para um suicídio a cada 40 segundos. No Brasil, a
cada 46 minutos uma pessoa tira a própria vida. Uma realidade devastadora quando se
identifica o perfil das vítimas brasileiras: a maioria é homem, negro, com idade entre 10
e 29 anos, segundo dados do Ministério da Saúde avaliados nos últimos quatro anos e
divulgados numa pesquisa no ano passado.
Na Bahia, entre 2010 e 2019, foram contabilizados 8.833 casos de lesões
autoprovocadas e, destes, 5.160 foram casos de suicídio. No ano passado, foram
registrados 634 óbitos por suicídio na Bahia e esse ano, até agora, 384 óbitos.
Suicídios e transtornos mentais
Segundo o psiquiatra Rodrigo de Almeida Ramos, os índices apontam que em mais de
90% dos pacientes que se suicidaram havia uma doença mental relacionada. “Na
grande maioria dos casos, o diagnóstico associado era de depressão”, ressalta o
médico.
Principalmente entre os jovens, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam
relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do
transtorno bipolar e abuso de drogas. Também são fatores de risco para o suicídio
situações como desemprego, sensações de vergonha, desonra, desilusões amorosas,
além de antecedentes de doenças mentais.
Mas a notícia mais impactante é: a OMS também afirma que o suicídio tem prevenção
em 90% dos casos. O Estado da Bahia está alinhada com a lei 10.216/2001, que
estimula a permanência do doente mental em casa, recebendo tratamento nos Centros
de Atenção Psicossocial, os Caps.
Nos últimos dois anos, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), construiu 10 CAPS
em 10 municípios baianos, num investimento total de R$ 21 milhões de reais. São eles:
Salvador, Candeias, São Francisco do Conde, Simões Filho, Camaçari, São Sebastião
do Passé, Itaparica, Lauro de Freitas, Dias D’ávila e Madre de Deus.
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/2020/09/10/oms-alerta-suicidio-e-a-3a-causa-de-morte-de-jovens-brasileiros-entre-15-e-29-anos/

Questão 1:
O impulso e ato suicida ocorre em todas as culturas e quase sempre associado a
outros sintomas mentais e condições gerais como humor depressivo, desesperança,
ansiedade intensa, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas e
transtornos de personalidade. Considerando o a carta do advogado Renato Ventura
Ribeiro, encontrado morto na quarta-feira (22) ao lado do filho de 5 anos no
apartamento onde morava.
• O suicídio é uma forma de generalização, onde um estimulo similar elicia a
resposta.
• O suicídio é um esquema de reforçamento variável, onde eventualmente
entramos em contato com um reforçador.
• Quando se trata de suicídio variáveis como depressão, perdas (financeiras e
familiares), a desesperança entre outros, são fatores a serem considerados na
análise funcional.
• O suicídio é uma forma de fuga ou esquiva de situações aversivas
(reforçamentos negativos, punições), sendo socialmente determinada.
Avalie as afirmativas acima sobre o olhar da Análise do comportamento para o evento
suicídio e identifique a alternativa correta.
A) I
B) II
C) III e IV
D) II e III
E) I, II, III e IV

Questão 2:
Após a leitura dos textos, e considerando o itinerário do nosso curso de História
da Psicologia, observe as seguintes afirmações:

I – Sob o ponto de vista da História da Psicologia e sua relação com a Filosofia,

podemos afirmar que o suicídio é um tema presente na reflexão existencialista da
realidade, tratado por nomes como Kierkgaard, Nietzsche e Sartre, que consideram o
fenômeno do suicídio como algo relacionado ao sentido da vida.
 
II - A filosofia cria sistemas filosóficos ou categorias que servem para explicar a
realidade. A psicologia procura isolar variáveis do comportamento humano. A psicologia
quase nunca aborda a busca de uma realidade totalmente alheia à existência das
pessoas, algo que, historicamente, pode acontecer em algumas propostas filosóficas.

III – A carta do suicida apresentada no texto inicial é um exemplo de como conteúdos

sombrios do inconsciente podem invadir a consciência e alterar comportamentos, de
forma que, caso não sejam integrados, assim como propõe a teoria junguiana da
personalidade, podem acarretar em ataques contra a própria pessoa e contra outros.

Sobre essas afirmações, podemos afirmar:

• Apenas I está correta
• Apenas II está correta
• Apenas III está errada
• Todas estão corretas
• Todas estão erradas

Questão 3:
Veja as definições abaixo:

I - É um substantivo com origem no idioma inglês e que significa compreensão súbita

de alguma coisa ou determinada situação. Tal condição apresenta-se na experiência
descrita nos textos no fato de que, de alguma forma, para o suicida, pôr fim a vida
constituiu-se num sentido plausível num determinado momento da vida.
 
II - O espaço que o brincar ocupa não fica dentro nem tampouco fora da subjetividade,
fica na fronteira. O brincar não está no espaço repudiado pelo bebê que constitui
o não-eu, nem está inteiramente dentro de sua subjetividade e corpo. Todavia, se
espaço torna-se inflexível e rígido, traz como consequência o desenvolvimento de uma
personalidade afastada da realidade e incapaz de lidar com frustrações concretas do
cotidiano. Esse é uma explicação possível para a experiência do pai suicida colocada
no primeiro texto.

III - É um substantivo feminino que expressa a qualidade ou estado do que é outro ou

do que é diferente. É um termo abordado pela filosofia e pela antropologia. Um dos
princípios fundamentais é que o homem na sua vertente social tem uma relação de
interação e dependência com o outro. Esse conceito foi completamente ignorado no
relato apresentado no primeiro texto, uma vez que o pai desconsiderou, em sua atitude,
as consequências que seu ato causaria na vida dos demais.

Sobre as definições acima, aponte a alternativa correta:

• A definição I não se relaciona com respostas que podemos dar a alterações do

ambiente.
• A definição II não se relaciona a um autor psicanalítico.
• A definição III relaciona-se a um termo existencialista.
• A definição III explica o que é subjetividade.
• A definição II fundamenta-se em conceitos da abordagem comportamental da
Psicologia.

Questão 4:

Agora, considerando os textos lidos, estude cuidadosamente os artigos extraídos do

Código de Ética do Psicólogo, e a relação apontada com o texto apresentado no início
dessa avaliação:

I - “O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das

pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Esse artigo
indica que em seu trabalho, o Psicólogo deve contribuir para evitar atos violentos e
desumanizadores.
II - “O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico
de conhecimento e de prática. “ Esse artigo indica que o Psicólogo deve utilizar o
conhecimento a que tem acesso para contribuir no desenvolvimento da saúde mental e
de relações mais saudáveis entre as pessoas.
III. “Ao psicólogo é vedado prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços
de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam
regulamentados ou reconhecidos pela profissão”. Esse artigo aponta deveres técnicos
do Psicólogo, que não pode utilizar-se em seu trabalho de ferramentas não testadas ou
aprovadas pela comunidade científica.

Assinale a alternativa que melhor expresse a relação entre os artigos do Código

de Ética dos Psicólogos e o texto lido :

• Todas as afirmações remetem a situações profissionais relacionadas ao fato

descrito nos textos apresentados no início dessa avaliação.
• Apenas a afirmação I remete a situações profissionais relacionadas ao fato
descrito nos textos apresentados no início dessa avaliação.
• Apenas as afirmações I e II remetem a situações profissionais relacionadas ao
fato descrito nos textos apresentados no início dessa avaliação.
• Apenas a afirmação III remete a situações profissionais relacionadas ao fato
descrito nos textos apresentados no início dessa avaliação.
• Nenhuma das afirmações remetem a situações profissionais relacionadas ao
fato descrito nos textos apresentados no início dessa avaliação.

Questão 5:
Hoje, a Bioética assumiu proporções amplas, contemplando questões psicossociais,
econômicas, legais, religiosas. Com esta visão ampliada, torna-se um movimento
social, com o objetivo de engajar-se em todos os problemas do presente e do futuro da
humanidade.
A preocupação com a pessoa humana alcança dimensões abrangentes, refletindo
sobre sua autonomia, seu modo de existir, independente de sua situação
socioeconômica; colocando sua dignidade, seu direito à qualidade de vida e ao respeito
como elementos imprescindíveis em uma contemporaneidade que se pretende seja
solidária, onde a equidade e a justiça sejam determinantes da visão moral, das
decisões e das condutas.
Princípios e referenciais bioéticos não são postos em perspectiva única, mas
constituem diferentes possibilidades e alternativas para que se atinja a construção de
um verdadeiro humanismo.
Segundo a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO, de
2005, em seu artigo 2º. , a Bioética objetiva:
“Contribuir para o respeito pela dignidade humana e proteger os direitos humanos,
garantindo o respeito pela vida dos seres humanos e as liberdades fundamentais, de
modo compatível com o direito internacional relativo aos direitos humanos.”
Isto considerado, apontamos que a Bioética objetiva encorajar a pessoa humana, os
grupos dos mais diferentes contextos (social, político, econômico, cultural) a unirem-se
em uma empreitada de garantir uma vida digna para todos, na construção de uma
realidade também econômica e tecnocientífica que seja guiada pelas exigências da
solidariedade humana.
Isso posto, considerando também o texto apresentado no início da prova, desenvolva a
questão colocada:
Baseando-se nos conteúdos desenvolvidos na disciplina, no comentário e no
artigo apresentados, elabore um texto expondo suas ideias e conclusões a
respeito dos aspectos éticos e bioéticos relacionados ao suicídio.
Espera-se que o aluno apresente de forma organizada e coerente argumentos que
discutam o fenômeno do suicídio considerando as implicações bioéticas envolvidas na
questão. Serão considerados os seguintes critérios de correção:
1 – Estrutura básica do texto: introdução, desenvolvimento e conclusão.
2 – Clareza na proposição dos argumentos;
3 - Coerência com o conteúdo estudado em sala de aula;
4 - Consideração aos dados apresentados pelos textos motivadores.
Resposta:
Escolher entre a vida e a morte.
Hoje a tecnologia nos permite essa escolha, com o avanço da mesma, conseguimos uma expectativa de
vida maior, porém nem sempre qualidade. Nos textos propsotos podemos com clareza perceber que
nem toda tecnologia é o suficiente, a partir do momento em que perdemos o sentido da vida, quando
nos colocamos em posição de inadequação a esse sentido de vida que nos proposmos a viver.

Quando mais buscamos a tecnologia , mais percebemos que a escuta , o acolhimneto sem temer a esse
assunto em especifico é maior arma na tentantiva de ajudar o que se sente fragilizado e vê como única
saída o suícido. Usar dos argumentos psicologicos para mostrar lhe que sim, pode ser a única saída para
sua dor, mas que também é a causa do inicio da do outro, podem ajudar, mas de que depdendendo do
ponto de duração dessa dor e do que essa pessoa tem em mente como meta, nada, nada doque
falarmos vai mudar sua decisão.

Nem todo o preparo , conhecimento teorico assim como todos os outros "blá, blá, blás" que se costuma
ouvir diante dessa quetão irão mudar e tirar da cabeçã desse individuo o direito da esolha que esse julga
ser a saída para seus problemas. E não cabe a nós julgar como uma questão egoísta ou irracional.

A questão é como mostrar a essa pessoa quais as opções que ela tem, e que o suicidio não é a única
saída. Graças a Bioética, a advogacia e as jurisdições, cada um tem o direito a vida e isso inclui o direito
de tira lá. Contadizendo se com o lema " o suicidio é um crime". Quando o individuo afirma que a vida
não tem sentido , logo após uma tentativa sem sucesso. Somos colocados na posição de salvador da
patria, Sem levar em consideração que esse já está afirmando que não adianta nossos argumentos e
tentaivas que bastará apenas a portunidade e novo plano ( que muitas vezes é elaborado de forma
muito mais pensada e avalida para que não haja erros).

Hoje em dia fala se muito em cuidados paliativos, onde o individuo não terá sua vida, degenarando se
aos poucos . Começa se então com sua familia um protocolo de oque pode fazer com esse índivuduo, o
quanto e como podemos prolongar essa especie de experimento á morte. E nem nos damos conta que
muitas vezes passamos por essa experiencia sem ter a qualidade que a tecnologia pode nos ofertar.
Nessa questão entra a Bioética para nos mostrar que até como queremos morrer podemos que decidir.

Na Bioética, considerar qualidade, preservar ambiemte, manter uma vida saúdavel ajuda nós a fazer essa
escolha. Como será que reagiriamos se soubessemos de nossa morte 1 dia antes dela acontecer,
diferentemente do suicido que é praticado no momento desespero por situações aersa das causas de
morte natural.

Pelo ponto de vista ético nos como humanos não causamos ou criamos a causa de nossa morte como
um virus que mata sem racionalidade. Mas de certa forma, se mudassemos nossos hábitos , escolhas e
procurassemos lidar com que nos causa das dores que julgamos insuportáveis certamente saberiamos
com lidar melhor com as opções que temos a parte para o suicidio.

Por diversas vezes somos colocados em posição de mudar os hábitos corriqueiros como trabalho,
convivencia com o outro sem aviso prévio do quanto isso pode nos afetar, apenas como intuido de nos
mostrar que somos capazes de refazer e estruturar nossas rotinas. O problema é que muitos de nós não
aproveitamos essa possibilidade para encarar e mudar oque naõ está nos agregando. Se encarassemos
que essas mudanças nos mostra a possibiliade de revisão sobre, se realmente é necessário trabalhar
tanto, consumir tanto , nos privar da convivência com o outro e que essas não podem ser uma
conscientização somente nossa como muitas vezes tratamos. Mas como uma consciência global . E
muitas vezes oque nos leva a consumir tanto e nos privar é oque realmente nos satisfaz. Quando temos
a oportunidade e mudar tudo isso, oque fazemos com ela?

Onde está a responsabilidade de encarar que o tempo que eu tive para viver diferente , para mudar tudo
não me ajudou a compreender oque eu realmente precisava.

Em tempos onde falamos demais , corremos demais, trabalhamos demais será que é mesmo necessário
eu me degastar tanto? Após todas essas questões expostas , decisões para se tomar, não podemos voltar
a ver a vida da mesma forma. Porque se assim fizermos, se voltarmos a agir exatamente como antes
provavelmente a vida reagirá da mesma maneira e vamos apenas passar de uma fase à outra sem
nenhum aprendizado. Sem nenhhuma mudança e sem realmente darmos valor ao que nos é proposto
na Bioética que é a livre escolha e decisão sobre nossa vida. O ser humano constamente recusa encarar e
perceber isso. Que se ele não mudar e buscar a mudança ninguém poderá fazer por ele.

Ainda do ponto de vista da Bioética, assim como muitos países já tem, encaremos as leis onde
precisamos ser responsáveis pela decisão de nossas escolhas. Entender que essa nossa liberdade não
deve causar ao outro danos ou responsabilidade alguma. Ou responderemos por isso criminalmente.
Isso levando em consideração do ponto de vista em que o sujeito não utilize do suicidio como unica
opção de resposta à sua escolha. Assim a realidade de cada um deve ser mudada conforme sua rotina.
Basear-se em si e nunca na realidade do outro, evitando cair na falsa visão de que nada muda.

Não há mágica que mude a realidade de cada um, mas a ação de cada um conta.

Pequenos hábitos como trocar experiências, bater papo ou seja qual for a aquisição que o consumo não
pague. Traz ao individuo a essência de vida que ele realmente precisa. Embora muitos não estejam
dispostos a pagar tão pouco para algo tão valiosos em nossa vida.

Trabalhar a saúde mental se faz necessário, uma vez que cada um da sua forma lida com as escolhas e
problemas do dia a dia. Essa é uma demanda que necessariamente assim como qualquer outra precisa
ser repensada. A questão cultural, estilo de vida por vezes mostram o que ainda não resolvemos e os
problemas que precisamos resolver, uma visão global de que realmente precisamos para nos manter
firmes e otimistas, traçar pequenas metas para obter grandes resultados, ter uma visão global de
quanto menos for o consumo, maior será a simplicidade. Pode ser a resposta para iniciarmos a batalha
contra nós mesmos. Encarar que podemos tomar novas decisões e o porquê não tomamos, deixar
oportunismos e praticar a autonomia. E se necessário for, abrir mão das nossas necessidades para incluir
a do grupo em que convivemos, usando o tempo e as escolhas ao nosso favor, ter consciência que
tomar decisões erradas cansam e que toda escolha define o fim de nossa vida.

Palavra chave : ter determinação.