Você está na página 1de 21

2023

PROJETO DE
VIDA

6 ANO
1 – Biografia é a história da vida de uma pessoa. A palavra tem origem nos termos gregos bios, quesignifica
“vida”, e graphein, que significa “escrever”. Sabendo, então, que uma biografia é a descrição dos fatos
particulares da vida de uma pessoa e sua trajetória, escreva a sua autobiografia no seuportfólio,
incluindo as seguintes informações:
a) Data de nascimento:
b) Local onde nasceu e vive atualmente:
c) Onde estudou:
d) Algumas habilidades específicas:
e) Um pensamento em que realmente acredite:
f) Algo sobre a sua família:
g) Com uma palavra, o que quer ser.

O título desta aula é Espelho, espelho meu... como eu me vejo? Você consegue responder esta per-
gunta? Como se enxerga quando se olha no espelho? Estas perguntas são essenciais para o desen-
volvimento do autoconhecimento. É preciso perceber a imagem que você cria de você mesmo. O que
enxerga no espelho nem sempre é o que as outras pessoas enxergam, e tudo bem. Muitas vezes as
pessoas possuem uma imagem distorcida de si próprias, mas é necessário ressignificar o que você vê
de si mesmo, principalmente para não esquecer o quanto você é importante e saber que o responsável
pelo seu Projeto de Vida é você!

Faça um auto Retrato


2 – Leia o texto abaixo e responda o que se pede:
3
O que é Forense?
Forense é um termo relativo aos tribunais ou ao Direito. Na maior parte das vezes, otermo é de
imedia-to relacionado com o desvendamento de crimes. Contudo, existem outras aplicações do
termo, comose verifica na expressão “expediente forense”, que designa o horário de
funcionamento dos tribunais.Ciência Forense é a aplicação de um conjunto de técnicas científicas
para responder a questões rela-cionadas ao Direito, podendo se aplicar a crimes ou atos civis.
O esclarecimento de crimes é a funçãode destaque da prática forense. Através da análise dos
vestígios deixados na cena do crime, os peritos, especialistas nas mais diversas áreas,
conseguem chegar a um criminoso. Algumas das áreas científi-cas que estão relacionadas à
Ciência Forense são a Antropologia, Biologia, Computação, Matemática,Química, e várias outras
áreas ligadas à Medicina, como por exemplo, a Psicologia Forense.

Trata-se de um retrato falado de 7 mulheres, feito por um artista forense que trabalha no FBI. O agente
do FBI faz dois retratos de cada mulher, o primeiro com a própria pessoa se descrevendo e o segundo
com outra pessoa descrevendo a mesma mulher. O vídeo retrata as diferentes formas de como eu me
vejo e como as pessoas me vêem.
a) Depois de todas as informações acima, desenhe o seu autoretrato. É importante ter em mente
que a imagem que a pessoa tem de si mesma pode ser, ou não, exata. Você já parou para pen-
sar que todo ser humano tem um eu e uma autoimagem? Para fazer seu autorretrato, siga as
seguintes orientações: pegue uma foto recente sua ou fique na frente do espelho e desenhe
em seu portfólio a sua face com as suas características físicas, de acordo com o que você
enxerga de si próprio:

1º passo: faça linhas básicas que definem o contorno do rosto e maxilar;


2º passo: defina as sobrancelhas e o corte e tipo do cabelo;
3º passo: depois os lábios, o nariz, os olhos e as orelhas;
4º passo: em seguida, coloque detalhes importantes como barba, pintas, rugas, óculos, etc.
5º passo: por último, busque perguntas precisas, como: estatura, peso, cor e personalidade e
descreva o seu autoretrato. Escreva o que você acha da pessoa que desenhou.

Vale a pena VER: “CSI: Las Vegas” é o título de uma série americana de investigação criminal que, no
Brasil e em outros países, popularizou o trabalho dos cientistas forenses, os peritos que desvendam os
mais variados crimes e conduzem à identificação do culpado.

O que escreveu anteriormente sobre você é o “COMO VOCÊ SE VÊ”, a partir de como se desenhou. Isso
faz sentido para você? O fato é que nem sempre as pessoas prestam a devida atenção em si mesmas
e se não é possível enxergar-se como realmente é, não é possível ser feliz, seguir um caminho rumo ao
sonho que possui.

4 – Para ajudar você neste processo de autoconhecimento, converse com algumas pessoas com quem
convive e procure saber o que elas enxergam de você. Escreva no seu portfólio a sua análise depois de
comparar o que você enxerga de si mesmo e o que as pessoas enxergam de você.

SEMANA 4
Habilidades socioemocionais: Responsabilidade, perseverança, autodeterminação,
autoconhecimento.

TEMA: QUE LUGARES EU OCUPO?

ATIVIDADES

Você já parou para pensar sobre quais são os lugares que ocupa? Ou quantos
lugares existem no mun- do? Ou mesmo, quantos lugares você deseja conhecer ou
estar um dia? Estas perguntas são muitonecessárias para o Projeto de Vida de
qualquer pessoa. Pensando no processo de autoconhecimentoque você vem
realizando, outro ponto fundamental nesta jornada é saber quais são os lugares que
vocêocupa no mundo.

1 – Leio o texto “Família e escola” e responda o que se pede:

Família e Escola
“Comparados a outros seres, somos um animal frágil: possuímos reduzida força física, não temos muita
velocidade de deslocamento, nossa pele é pouco resistente ao clima e agressões, não nadamos bem e
não voamos, não resistimos mais do que alguns dias sem água e alimento, nossa infância é muito de-
morada e temos de ser cuidados por longo tempo. Ora, vivemos em um planeta que oferece condições
de vida muito especializadas; um animal como nós não teria chance nas regiões polares, nas desérti-
cas, nas florestas equatoriais, nas de inverno inclemente, nos oceanos, etc. [...]
O que vai nos diferenciar, de fato, é que só o animal humano é capaz de ação transformadora conscien-
te, ou seja, é capaz de agir intencionalmente (e não apenas instintivamente ou por reflexo condiciona-
do) em busca de uma mudança no ambiente que o favoreça. Essa ação transformadora consciente é
exclusiva do ser humano e a chamamos trabalho ou práxis; é consequência de um agir intencional que
tem por finalidade a alteração da realidade de modo a moldá-la às nossas carências e inventar o am-
biente humano. [...]
Se o trabalho é o instrumento, qual é o nome do efeito de sua realização? Nós o denominamos Cultura
(conjunto dos resultados da ação do humano sobre o mundo por intermédio do trabalho). [...]
[...] Em suma, o Homem não nasce humano e, sim, torna-se humano na vida social e histórica, no inte-
rior da Cultura. [...]
[...] Um dos produtos ideais da cultura são os valores, por nós criados para o existir humano, pois, quan-
do os inventamos, estruturamos uma hierarquia para as coisas e acontecimentos, de modo a estabele-
cer uma ordem na qual tudo se localize e encontre seu lugar apropriado.
[...] O principal canal de conservação e inovação dos valores e conhecimentos são as instituições so-
ciais como a família e a Igreja, o mercado profissional, a mídia, a escola etc.[...] ao contrário dos outros
seres vivos, nós os humanos, dependemos profundamente de processos educativos para nossa sobre-
vivência (não carregamos em nosso equipamento genético instruções suficientes para a produção da
existência) e, desse prisma, a Educação é instrumento basilar para nós.
No entanto, a Educação pode ser compreendida em duas categorias centrais: educação vivencial e
espontânea, o “vivendo e aprendendo” (dado que estar vivo é uma contínua situação de ensino/aprendi-
zado), e educação intencional ou proposital, deliberada e organizada em locais predeterminados e com
instrumentos específicos (representada pela Escola e, cada vez mais, pela mídia). ”
CORTELA, M. S. A Escola e o Conhecimento. Ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 33 a 49.

Conforme o texto apresentado, a espécie humana enfrenta muitas dificuldades de adaptação e sobre-
vivência, mas se serve de sua inteligência para criar maneiras de compensar suas fraquezas. Conside-
rando sua leitura e reflexão, responda em seu portfólio as perguntas que seguem abaixo:
a) Já nascemos seres sociais? Por quê?

b) Segundo o texto, somos seres frágeis. Por que ele afirma isso?

c) O que nos diferencia dos outros seres vivos?

d) Segundo o texto, qual a importância da educação para o ser humano? Argumente se você
está de acordo ou não com o que aborda o texto?
2 – Se possível, escute a música Até quando? do cantor e compositor, Gabriel, o Pensador. (Link:
https://www.youtube.com/watch?v=atXuxbc7zZk). Fique atento em relação às críticas abordadas
na letra da música. Essa música foi lançada em 2001 com o objetivo de despertar a coragem das
pessoas pela luta dos seus direitos, além de provocar a mudança de postura diante dos desafios
sociais. E caso não seja possível ouvir, segue a letra da música:

Até quando? Soltou o deputado


Não adianta olhar pro céu E absolveu os PMs de Vigário!
Com muita fé e pouca luta A polícia só existe pra manter você na lei Lei do silêncio, lei
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer do mais fraco
E muita greve, você pode, você deve, pode crer Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
Não adianta olhar pro chão A programação existe pra manter você na frente
Virar a cara pra não ver Na frente da TV, que é pra te entreter
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus so- Que é pra você não ver que o programado é você!
freu não quer dizer que você tenha que sofrer! Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero
Até quando você vai ficar usando rédea?! trabalhar

Rindo da própria tragédia O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude
estudar
Até quando você vai ficar usando rédea?!
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que
Pobre, rico ou classe média
eu saiba falar
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Muda, muda essa postura
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tan-
Até quando você vai ficar mudo?
to ralar
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!) raciocinar
Até quando vai ficar sem fazer nada? Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mes-
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!) mo lugar?
Até quando vai ser saco de pancada? Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar!
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente Escola! Esmola! Favela, cadeia!
O seu filho sem escola, seu velho tá sem dente Sem terra, enterra!
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante Sem renda, sem renda! Não! Não!!
Você tá sem emprego e a sua filha tá gestante Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo A gente muda o mundo na mudança da mente
Você que é inocente foi preso em flagrante! E quando a mente muda a gente anda pra frente
É tudo flagrante! É tudo flagrante!! E quando a gente manda ninguém manda na gente!
A polícia Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem
Matou o estudante doença sem cura
Falou que era bandido Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Chamou de traficante! Na mudança do presente a gente molda o futuro!
A justiça Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai
Prendeu o pé-rapado ficar sem fazer nada
Até quando você vai ficar de saco de pancada? Até quando?

PENSADOR, Gabriel o - Até Quando? - SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment). Disponível em: https://www.youtube.com/
watch? atXuxbc7zZk. Acesso em: fevereiro de 2021.
Após ouvir (ou ler) a música, conforme o trecho destacado a seguir, responda em seu portfólio:

“Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente


A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!”

a) Você acredita que as pessoas, quando se unem em prol de alguma causa, conseguem mudar
uma realidade? Se sim, você conhece algum exemplo?
b) Se você fosse defender uma causa social, qual seria? Por quê?
c) Você desenvolve algum tipo de trabalho voluntário? Se sim, qual?

SEMANA 5

TEMA: DE ONDE EU VENHO?

HABILIDADE(S):Conhecer a realidade na qual se insere, expressando a própria história pessoal.

ATIVIDADES

De onde você vem? Na última semana você pensou os lugares que fazem parte da vida e como a
con- vivência em sociedade pode contribuir com o Projeto de Vida das pessoas. Mas para
além dos lugaresque as pessoas ocupam, existe a relação com os lugares de onde elas vieram.
Que “lugar” seria esse?A história pessoal deve ser um componente importante do Projeto de
Vida. Antes mesmo de você pen-sar para onde quer ir e o que quer ser, é importante saber de
onde vem, o que gostaria de superar ou criar para o futuro. A sua casa, seus pais, sua família e
sua vida cotidiana, por meio de uma rede de relações sociais e afetivas, integram o primeiro
momento de conhecimento sobre o mundo. Pois, é noprocesso de relações diversificadas que
é possível interiorizar valores e construir formas próprias deperceber e estar no mundo, se
constituindo enquanto sujeito.

1 - Leia a crônica de Clarice Lispector e responda o que se pede em seu portfólio:


PERTENCER
Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer:
nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não
importam, eu de algum mododevia estar sentindo quenãopertencia a nada e aninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se
fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela
pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante
arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho
um corpo e uma alma. É preciso mais do que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito
de ser gente. Não sei mais como é. É uma espécie toda nova de “solidão de não pertencer” que começou
a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associa-
ções? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que
tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas
alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com
um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome,
é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando
o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a
vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha
força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase
consigo reproduzir em mim a vaga e, no entanto, premente sensação de precisar pertencer. Por moti-
vos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto, fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por
uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doen-
ça. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até
hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem
comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu
ter nascido em vão e tê -los traído na grande esperança.
Mas eu não me perdoo. Queria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha
mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa es-
pécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha
não podia ser conhecido.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não
pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no de-
serto e bebe sôfrego o último gole de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo
que caminho!
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p.110 – 478

a) Por que Clarice Lispector se sentia deserdada da vida?


b) Para Clarice Lispector, o que significa pertencer?
c) “Nasceu e ficou simplesmente nascida”, “Não recebeu a marca do pertencer”. Que marca é
essa a que Clarice se refere?
d) Assim como Clarice Lispector, que histórias você tem sobre a sua origem?
e) O que você sabe acerca das expectativas dos seus pais sobre você, antes mesmo do seu
nascimento?
Depois de sua reflexão é importante que você entenda sobre nascer com uma missão, um legado ou
uma função familiar pré-estabelecida e o que se pode fazer para superar esse legado e traçar a própria
história. Cada pessoa possui sua história de vida e ela começa a ser construída antes mesmo do nasci-
mento. Para isso, a crônica de Clarice Lispector, mostra a profundidade da trajetória da personagem,
seus sentimentos e as transformações pelas quais passou. Você precisa respeitar a própria história
por aquilo que ela tem de diferente e que através dela podem criar confiança no mundo e em si mesmo.
Já para a vida futura, é importante criar vínculos seguros e saudáveis com a própria história.

2 – Continuando o caminho do autoconhecimento, faça o registro em seu portfólio sobre o seu


passado, pois isso evita que aprendizados se percam pelo caminho. Ler anotações antigas pode ser
muito valioso para que você entenda o seu contexto de vida. Saber de onde vem é tão necessário
quanto saber para onde vai. Assim, organize suas histórias de vida, redimensione o valor de cada
uma delas e das pessoas que lhe fazem bem. A busca pelo significado de cada uma dessas coisas
pode até ser difícil de definir, mas o que importa é o diálogo que você faz consigo mesmo, essa
será a sua melhor tradução. Coloque os nomes das pessoas da sua família na árvore abaixo e depois
escreva o que essas pessoas representam para você. Depois responda às questões abaixo:

a) Na família, além do nome, o que mais é herdado?


b) Quais as capacidades que você tem vindas de sua origem?
c) Em sua opinião, qual foi o legado mais importante que sua família deixou para você?
d) O que você gostaria de deixar como legado para a sua família?
Então, estudante, o que achou da semana? Este momento é muito importante para você entender o seu
passado para conseguir se projetar melhor no futuro. O passado, o presente e o futuro se relacionam,
uma vez que, por meio da memória podemos olhar o passado e pensar sobre ele de acordo com a ideia
que temos de nós mesmos, no presente e com isso, mudar o nosso futuro.

SEMANA 6
Habilidades Socioemocionais: Autorreflexão, autoconfiança e autoestima.

TEMA: MINHAS FONTES DE SENTIDO E SIGNIFICADO DA VIDA.

• o LOGOS (pensamento, razão, a ciência);


• o PATHOS (afetividade, relação do homem consigo mesmo e com os outros);
• o EROS (impulsos, corporeidade) e;
• o MYTHUS (relação do homem com a vida e a morte, com o bem e o mal).

ATIVIDADES

Você já se perguntou qual o sentido da vida para você? Na verdade, existem vários e diferentes sentidos
que as pessoas dão à vida. Você já parou para pensar nos valores que possui e dá às coisas e pessoas
que fazem parte da sua vida? Sobre isso, você acha comum a valorização das pessoas a partir do que
elas possuem e não do que elas são?
Os valores e princípios que orientam a relação humana, tais como afeto e respeito pelo outro, algumas
vezes são deixados de lado, causando o que Antônio Carlos Gomes da Costa (1940 – 2011) (veja quem
foi esse educador na sessão para “Para Saber Mais”) chama de “crise de uma época.” Ao mesmo tempo
em que se vive essa crise na relação humana, existem pessoas que buscam outro sentido para as suas
vidas, ativando a dimensão transcendental que ressignifica a própria natureza humana.
Sobre a transcendentalidade é importante dizer que nesta aula, esse tema não será abordado do ponto
de vista de religião alguma. A transcendentalidade tratada aqui, diz respeito à natureza humana de cada
pessoa, a consciência de si mesmo e a busca de sentido da vida.

A importância de refletir sobre a dimensão transcendente da vida perpassa, portanto, pela busca de
sentido existencial. É buscar no interior de si mesmo, o que significa a forma de ser e estar no mundo.
Sobre isso, você já pensou sobre o que dá SIGNIFICADO e SENTIDO à sua existência neste mundo? Para
algumas pessoas, por exemplo, fazer o bem e ser solidário é o que mais dá sentido à vida.

1 - Sendo assim, escreva no seu Portfólio sobre o sentido da vida para você. Depois, que tal
conversarsobre o conteúdo dessa aula com alguém da sua casa? Procure saber dessa pessoa escolhida por
você, qual o sentido que ela atribui a própria vida.

2 – Considerando o que escreveu na questão anterior, você acha que age de acordo com o que fazsentido para
você? A pergunta parece descabida? Hum... Será? Nesses tempos de Skype, WhatsApp,Facebook e
Instagram, nem tudo sobre o que as pessoas falam e fazem, pode ter um real sentidopara elas, não é
verdade? Existe uma grande possibilidade das suas atitudes estarem seguindo tendências que não
condizem com o que elas são. Você já pensou nisso? Escreva em seu portfólio oque pensa sobre isso.

3 – Seguindo o raciocínio da questão anterior, pense na importância que você deu aos principais
acontecimentos que ocorreram na sua vida. Pensar sobre isso ajudará você a descobrir também, o que é
importante para você e qual é sua fonte de significado da vida.

SEMANA 7

TEMA: EU E OS MEUS TALENTOS NO PALCO DA VIDA.

Habilidades Socioemocionais: Autoconfiança, autoconceito e autoestima.

ATIVIDADES
Cada pessoa possui características que gosta e outras que sabe que precisa melhorar. Todo ser
huma-no deve refletir sobre o que sabe e o que gostaria de saber. É a partirdas características de
algo, quevocê passa a conhecer melhor, por exemplo, quando faz uma pesquisa na internet sobre
um país, cons-tam todas as características desse país: número de habitantes, idioma falado, sua
capital, informações sobre a cultura, sua bandeira. Com isso você passa a conhecer um pouco
mais sobre ele. Da mesmaforma acontece com as pessoas. Quando alguém pergunta quem é
você, logo aparecem informaçõesimportantes sobre a sua personalidade, seus gostos, a sua
história de vida, suas habilidades e outras in-formações que você demonstra para que as outras
pessoas saibam quem você é de verdade. Essa com-paração serve para você compreender a
importância do autoconhecimento para o desenvolvimento
do seu Projeto de Vida. Quais são os seus talentos? Quais são as suas habilidades? O que você
deseja desenvolver? São perguntas como essas que vão ajudá-lo a se conhecer melhor e atuar
diante da vidade maneira positiva, bem como valorizar os seus conhecimentos e habilidades.

1 - Que tal você construir a sua bandeira pessoal? Assim como um país tem a sua bandeira, você deveráter a sua, como uma
representação daquilo que você considera imprescindível para a realização doseu Projeto de Vida. Leia as instruções antes
de começar a preencher os quadrantes da bandeira quesegue na sequência. Vai ser bem divertido!

Instruções para preenchimento de cada quadrante da bandeira:


• “Sei”: sobre o que você sabe fazer hoje. Ex: Dançar, costurar, cozinhar e escrever poemas.

• “Não quero”: preencha essa parte com o que você não tem interesse em desenvolver, pois considera que isso não
influenciará no seu Projeto de Vida. Ex: Dirigir e falar em público;

• “Quero”: preencher com o que deseja dominar. Ex: Saber escrever um livro, ser organizado,saberplanejar e
entender de educação financeira.

• “Não sei”: preencher esse quadrante com o que você quer desenvolver e que considera impor -tante para a realização do seu
Projeto de Vida. Ex: Ser empático (se colocar no lugar do outro), trabalhar em grupo e fazer trabalhos manuais.

SEMANA 8
TEMA: MINHAS VIRTUDES E AQUILO QUE NÃO É LEGAL, MAS QUE EU POSSO MELHORAR.
Habilidades Socioemocionais: Autorreflexão, autoconceito e autoconfiança.

ATIVIDADES

Os valores são fruto das trocas de afeto com as pessoas com quem convivemos. Sobre isso, temos
como exemplo, o que acontece com uma criança recém-nascida. Ela está sempre sob os cuidados
per-manentes (alimentação, banho, carinho etc.) de alguém que cuida dela. E assim, existe uma
grande possibilidade de que a criança projete sentimentos positivos sobre tal pessoa, que
geralmente é cha- mada de mãe. Sabia que a construção de valores se dá desde o nosso
nascimento? E à medida que nos desenvolvemos, desde a infância, alguns valores serão mais
intensos, é o que chamamos de valores centrais, enquanto outros valores terão menor
intensidade, o que chamamos de valores periféricosde nossa identidade.
Mas, os valores não são rígidos e podem mudar durante a vida. Um bom exemplo é que uma
pessoapode mudar seus valores aos 50 anos de idade depois de se tornar avó ou aos 25 anos
depois de um primeiro emprego. Isso significa que os valores dependem da intensidade dos
sentimentos morais quedesenvolvemos.
O mesmo valor pode ser central (quanto mais se gosta/intenso) ou periférico (quanto menos se
gosta/periférico) na identidade de cada pessoa, e isso depende das pessoas envolvidas e das
situações, ouseja, a identidade de uma mesma pessoa pode variar de acordo com os contextos e
as experiências decada um. Vamos exemplificar melhor:
• Há pessoas que consideram mais importante ter dinheiro ou usar uma roupa de grife
famosa doque ser justo ou honesto;
• Há pessoas que consideram importante ser íntegro; assim, é improvável, por exemplo,
que elasse neguem a pagar uma dívida. Se elas agem contra esse valor, sentem-se
envergonhadas. Isso porque o valor central dessa pessoa é ahonestidade;
• Há pessoas que entendem a honestidade como um valor periférico; o fato de ficarem,
por exem- plo, devendo R $0,50 centavos na farmácia, não as deixa incomodadas.

É importante compreender que quanto mais se gosta de algo, mais isso é central na vida dessa
pes-soa, assim podemos citar mais um exemplo: há pessoas que adoram futebol e por isso
deixam de estarcom algumas pessoas ou fazer outras coisas, para assistir a uma partida. Isso,
portanto, é central naidentidade dessa pessoa.
Ainda explicando sobre valores centrais e periféricos, digamos que alguém pode ser
honesto, por exemplo, em relação aos amigos (meio interpessoal) ou absolutamente
desonesto em relação ao go-verno, ao não pagar impostos (meio sociocultural).

1. Partindo das explicações anteriores, responda:


a) É muito importante que você defina o seu próprio conceito de valor. O que é Valor para você?
b) De acordo com o seu próprio conceito de valor, analise as imagens abaixo e descreva uma
situação provável para cada uma delas e as sensações que elas despertam em você.
c) Para cada uma das imagens relacione alguns valores que você acha que estão envolvidos nas
descrições que fez sobre elas:

• Valores relacionados à Imagem 1:

• Valores relacionados à Imagem 2:

• Valores relacionados à Imagem 3:

• Valores relacionados à Imagem 4:

2 – Reflita sobre os valores centrais que você possui de acordo com as seguintes dimensões:
• Dimensão intrapessoal (você com você mesmo):

• Dimensão interpessoal (você com as pessoas):

• Dimensão sociocultural (você com a sociedade):


Fonte: www.freepik.com

Você também pode gostar