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Prefácio
Introdução
Considerações
Capítulo 3
A arte de pensar e a argumentação teórica
Resumo: E esse pensar que se pode questionar não é simples, não são aqueles
pensamentos soltos, perdidos, sem objetivo, sem razão, sem controle que o
temos com frequência e surgem sem se saber por que naquele exato momento
está ali; o pensar é aquele advindo da arte, da entrega a pensamentos nobres,
intelectuais, controlados, desejados, inspirados, preparados, buscados,
plantados em nossa mente.
Sumário: Introdução à arte de pensar; 1. O que lemos: como lemos? 1.2 O que
assistimos: como assistimos? 1.3 O que falamos: com quem falamos? 2. É
preciso proceder do conhecido ao desconhecido (premissas e pressupostos); 3.
Os princípios lógicos; 3.1 O princípio de identidade; 3.2 O princípio da
contradição; 3.3 O princípio da Exclusão do meio; Conclusão.
Há uma verdade nesta forma de imaginar, afinal, pensar é um exercício que deve
ser desenvolvido como uma atividade física, buscando sim a reflexão, meditando
de forma coerente e propositiva para alcançar o melhor. Deve ser
constantemente praticado para alcançar seu objetivo maior. Com isso em mente,
cumpre se perguntar de forma muito imperativa e particular: Como estou
pensando?
E esse pensar que se pode questionar não é simples, não são aqueles
pensamentos soltos, perdidos, sem objetivo, sem razão, sem controle que o
temos com frequência e surgem sem se saber por que naquele exato momento
está ali. O pensar é aquele advindo da arte, da entrega a pensamentos nobres,
intelectuais, controlados, desejados, inspirados, preparados, buscados,
plantados em nossa mente.
Para alcançar este tipo de pensamento é importante entender que; o que lemos:
como lemos; o que assistimos: como assistimos; o que falamos: com quem
falamos; entre outras coisas, determinam e muito a forma como vamos pensar,
daí ser necessário se buscar uma mudança nesses fatores que determinam
nossa forma de raciocínio levando a se pensar de maneira imperativa.
Qual tipo de leitura tem sido alcançado? O que se busca na leitura? Ler revistas
quais, e por que ler esta ou aquela? E mais, por que especificamente aquela
revista? O que impulsiona esta leitura? Que tipo de conteúdo buscamos ao ler?
Alguém com muita propriedade afirmavam: “Diga o que você lê que direi o que
pensa”. Esta frase demonstra além de tudo que o que se lê determina quem a
pessoa consegue ser, em demonstração de entendimento e cultura. Ler é
determinante para ampliar horizontes e cultivar a boa e célere capacidade de
pensar. Quem lê mais, pensa mais e melhor.
O hábito para ser desenvolvido tem que ser como vício, diariamente,
constantemente, em todo lugar, a todo tempo. Tem que funcionar como uma
necessidade vital, como água, como comida, como dormir, como respirar, só
assim incorporará nossa vida a tal ponto de não se conseguir ficar nenhum um
dia sem fazer.
Como sugestão procure saber quem são os autores, atores e como foi dirigida a
pesquisa para se chegar ao resultado filme. Já os documentários via de regra
elevam muito a condição de simples diversão, costumeiramente são sérios e,
mormente trazem bom material de pesquisa, assuntos atuais e provocativos,
certamente contribuindo e muito para o crescimento intelectual.
E por fim entrevistas, não são todas que podem oferecer crescimento, e
condições de melhora mental. Quem será entrevistado, por quem e até em que
canal, hoje se faz necessário se saber para entender como se dará o programa.
Em síntese esta é uma ferramenta muito boa se usada de forma adequada pode
e conseguirá proporcionar grande valia aqueles que desprendem do seu tempo.
Nada é mais claro do que a ideia de que escrevemos aquilo que falamos, e por
quê? Ora, a escrita é uma reprodução quase que fiel do que falamos e com quem
falamos. Nossos pensamentos transmitidos de forma oral, então o falar tem tudo
a ver com que falamos se pensamos bem, falamos bem, se convivemos com
pessoas que falam bem, certamente falaremos bem, e vice-versa.
Associar a fala com que lemos é de essencial importância, se lemos filosofia, por
exemplo, teremos maior facilidade de falar em filosofia, se lemos sobre esporte,
política, economia, e, por conseguinte, teremos maior ou menor facilidade de
falar a respeito se o tema estiver em nossa esfera de conhecimento.
Não há fórmulas mágicas, apenas como disse Churchill por ocasião dos
bombardeios nazistas, se referindo que Londres não sucumbiria ao ataque, suas
palavras de vigor e disciplina que ecoam pelos séculos foram: “sangue, suor e
lágrimas”, estas palavras que alimentaram os ingleses naquele momento difícil
é o que se oferece neste momento, não há facilidades, nem tranquilidade, mas
se houver “sangue, suor e lágrimas”, até aquilo que parece ser improvável
poderá conseguir alento e conquista inexorável.
2. É preciso proceder do conhecido ao desconhecido (premissas e
pressupostos)
Exemplo: Pense em algo azedo, que antes de se levar a boca, ela encha de
saliva e só de pensar haja a condição de salivar. Limão.
Exemplo: Como você conceituaria algo azedo, que antes de se levar a boca, faça
com que ela encha de saliva? Limão.
Exemplo: estou pensando num pomar de frutas, com muitas árvores carregadas
de muitos frutos. Agora estou pensando num fruto azedo, que antes de colocar
na boca faz com que ela saliva bastante? Limão.
Exemplo: Como defino algo que é azedo, que pode ser ingerido como alimento,
que se produz numa árvore frutífera, que tem normalmente cor verde e seu pé,
não é muito alto, sendo seu suco usado costumeiramente para molhos de
saladas? Limão.
Exemplo: Claude Bernard observa que certos animais em jejum têm urinas claras
(ácidas) e conclui que todos os animais em jejum têm urinas claras.
SILOGISMO: O que caracteriza o silogismo é que ele se baseia numa causa que
une o sujeito e o predicado da problemática. Como a causa é o vínculo mais forte
para mostrar união, o silogismo é o raciocínio mais rigoroso e o mais
demonstrativo. [...] o silogismo vai do universal para o universal.
Exemplo: “meu futuro depende de minha liberdade; ora, os astros não podem
predizer meu futuro”. O termo médio é uma causa (aqui, é “a liberdade”).
Exemplo: Após citar uma ideia para balizar o que se está falando ou escrevendo
se cita uma autoridade reconhecida no assunto.
Outro erro bem próprio neste caso de pensar é considerar com quem falamos ou
discutimos, ou temos que ensinar inferior no conhecimento. Nos dias atuais com
acesso rápido a internet, com a comunicação veloz, com acesso a muitas coisas
de resposta rápida essa é sem dúvida uma atitude suicida. Nada está mais
distante da realidade do que imaginar que as pessoas não irão checar o que se
fala pra elas. E pior ainda, que não obterão resposta adequada às indagações.
O respeito a quem falamos a quem discutimos, e com quem estamos ensinando
é o maior troféu que se pode conquistar na habilidade de pensar bem.
3. Os princípios lógicos
A origem do termo Lógica não está bem certa, supondo-se que os comentadores
de Aristóteles tenham criado o termo. Cícero emprega o termo e depois se torna
corrente entre os estoicos.
O termo vem do grego logos, que se traduz por razão, se declinando para o
sentido de ciência do raciocínio ou arte do raciocínio, e também ciência do
pensamento, em última análise o dever ser.
A é A. Homem é Homem. Platão afirma, uma ideia é igual a ela mesma, uma
cousa é o que ela é.
O que significa dizer que este princípio estabelece o sentido das palavras, para
que haja coesão no texto, na fala, ou no discurso. Além de buscar a
compreensão, o entendimento claro e lúcido para quem escuta ou lê do que se
escreve ou se fala. No ato da comunicação é extremamente se fazer entendido,
caso contrário como dizem os especialistas haverá ruído que ocasionará em não
entendimento, ou compreensão distorcida.
Neste princípio se propõe que “uma coisa não pode ser e deixar de ser ao mesmo
tempo” (NASCIMENTO: 1991, p.21), desta feita o que não pode acontecer é o
que o brocardo afirma “não há direito contra o direito” (Idem), assim um ambiente
não poder ser gélido e quente ao mesmo tempo, ou ele é quente ou gélido, caso
contrário haverá uma contradição impossível de se resolver.
Todas as vezes que dois homens têm sobre uma mesma cousa um julgamento
contrário é certo que um deles está enganado. Há mais: nenhum dos dois está
com a verdade, porque se estivesse com a verdade teria uma vista clara e nítida
(evidência) e poderia expor a seu adversário de tal maneira que acabaria
convencendo. (NASCIMENTO: 1991, p.21 e 22).
Neste princípio se encontra a seguinte premissa: “uma cousa deve ser ou não
ser” (Idem), por esta ideia se pode entender de “duas cousas contraditórias uma
deve ser verdadeira, a outra falsa” (Idem).
Para melhor aplicação deste princípio cumpre entender que uma proposição
deve excluir a outra assim, todo homem é mortal; nenhum homem é mortal. A
carga do princípio discutido está em ser matéria necessária contra matéria
contingente, ou seja, que pode se entender “por necessário o que sempre
acontece e contingente que pode acontecer ou não”. (Idem).
Assim se pode entender que para este princípio havendo contradição, uma
proposição será verdadeira e a outra proposição será falsa.
Conclusão
É certo que não se trata de tarefa fácil exigindo exercício constante e frequente,
mas é possível se atentar para alguns conselhos de aplicação fácil:
Referências
ARISTÓTELES. Retórica. São Paulo, Ridel, 2007.
ALVES, Alaôr Caffé. Lógica: Pensamento Formal e Argumentação. 4ª ed. São
Paulo: Quartier Latin, 2005.
ILDE, Pascal. A arte de pensar. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
NASCIMENTO, Edmundo Dantès. Lógica aplicada à advocacia. 4ª ed. São
Paulo: Saraiva, 1991.
PERELMAN, Chaïm. Lógica Jurídica. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
__________________. Tratado da Argumentação: A Nova Retórica. 2ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
PLUTARCO. Como tirar proveito dos seus inimigos. 2ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
RODRÍGUES, Víctor Gabriel. Argumentação jurídica: Técnicas de persuasão e
lógica informal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SAVIAN, Juvenal Filho. Argumentação: a ferramenta do filosofar. São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2010.
SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate sem precisar ter razão.
Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
Capítulo 4
Estratégias para argumentação através da lógica jurídica
Marcos Antônio Duarte Silva
Introdução
Para tanto cumpre afirmar ser a argumentação uma espécie de arte, nem todos
alcançarão tal condição, porém, há pessoas com uma desenvoltura, uma postura
própria para impor ao seu oponente, uma estratégia que pouco a pouco ele
sucumba frente aos argumentos utilizados.
Percebe-se e não poucas vezes que num debate há aqueles que estão
preparados pois estudou o assunto, e portanto domina as minucias, mesmo
sendo pequenas e as absorvam em sua fala e em algo muito importante, sua
gesticulação, para impor sua ideia, tese, ou mesmo só argumento como
impossível de ser derrotado.
1. Mecanismos de Bloqueios
1.1 Orgulho
Quando se fala aqui de orgulho se está tratando de como as pessoas encaram
uma conversa, discussão, no que se refere as suas posições e como ela quer
se ver no mundo. Então quando uma pessoa está conversando, expondo um
assunto, ela na verdade está sem perceber desejando apresentar que conhece
este ou aquele tema.
1.2 Desconfiança
1.3 Competição
De uma forma geral há uma competição em curso quase que entrementes todos
contra todos. Via de regra, há uma disposição de demonstrar conhecimento
quando se está em grupo, fazer prevalecer meu “ponto de vista”, aquilo que se
entende como verdadeiro, como certo, como correto. Então para efeito de ajudar
mudar esta posição desenvolva o seguinte pensamento filosófico: Não há
verdade absoluta, não há uma única forma correta de pensar, não há um único
ponto de vista certo.
Assim sendo não é de todo errado pensar que quando se põe em uma situação
de tentar a todo custo convencer o que se consegue é exatamente o contrário,
o ouvinte se colocará em uma posição de retrucar, de se opor, de se indispor
com tudo que se diga.
A sabedoria após o exposto indica que se deve procurar criar técnicas que
possam transformar um oponente em alguém próximo, alguém que aceite,
esteja aberto a ouvir e ao menos considerar os argumentos que se apresentam
de forma satisfatória, ou minimante aceitável. Caso contrário o que se verá é
um muro impossível de ser vencido a não ser por argumentos insidiosos (que
se verá na proposta dos próximos tópicos). Vencerá o debate sem, contudo,
trazer a pessoa para seu lado, pelo contrário a afastará ainda mais, daí a
importância de se perceber em que ambiente se está para saber o tratamento a
ser dado.
Ainda com o fito de explorar um pouco mais e melhor o tema pode se ver uma
curiosidade nesta forma de esquema de raciocínio, nesta frase de apud Umberto
Eco:
O computador não é uma máquina inteligente que ajuda pessoas burras; ao
contrário, é uma máquina burra que só funciona na mão de pessoas
inteligentes. (RODRÍGUES: 2005, p. 78).
Ex: Uma pessoa presa por porte ilegal de arma de fogo. A acusação quer que
negue o direito à liberdade provisória. Para refutar, se afirma que há
aproximadamente 1 milhão de armas de fogo em circulação em São Paulo,
assim se pode imaginar que pode ter o mesmo número de pessoas manuseando
armas sem o devido porte, logo se todos estes fossem presos e fossem lhe
negado a liberdade provisória, como poderia manter na prisão todos estes?
Ex. Em 2006 foi promulgada a lei Antidrogas, todos que estavam em julgamento
por crimes previstos na antiga lei (1977), passaram a usufruir da nova lei. O
Direito Penal por tratar da liberdade da pessoa tem esta tendência no tratamento.
Ex: Se uma lei prescreve que não se pode trafegar a noite com os faróis
apagados, a fortiori deve-se entender que é proibido trafegar de noite com o
veículo sem faróis. Se a lei proíbe o menor, evidentemente deve proibir o maior.
Ex: Se uma pessoa pode responder por um crime com abuso de violência pode
responder a processo solto, com mais razão deve livrar-se solto aquele que
cometeu o mesmo delito sem o uso da violência.
O argumento a fortiori é extremamente persuasivo, porque seu arcabouço lógico
é incontestável e cabível em inúmeros casos. [...] Significa, sim, estendê-lo com
maior razão[...].
Ex: Encontra-se um corpo humano num lugar e ao seu lado um R.G de uma
outra pessoa, com isso se chega a pessoa que matou. Fácil demais...
Ex: Debate Presidencial – Você está sendo leviana. A seguir vários discursos
foram dirigidos apontando que quem proferiu tal frase não sabe tratar bem uma
mulher, depois na sequência postaram fotos de uma ex-namorada que
aparentemente, tinha sofrido agressão da pessoa que proferiu a expressão.
Seja interessante: não diga tudo o que sabe, mas apenas o que os leitores
querem saber. Pois a argumentação é um constante equilíbrio. (RODRÍGUES:
2005, p. 254).
Conselhos de Plutarco:
Ex: Uma das mais famosas aplicações do Equilíbrio de Nash é a usada no jogo
conhecido como Dilema do Prisioneiro, em que dois homens são presos
suspeitos de terem praticado o mesmo crime. Não há provas contra eles, que
são interrogados separadamente e encorajados pela polícia a delatar um ao
outro, ganhando em troca a liberdade. Haveria, então, duas opções: calar-se ou
acusar o companheiro. Se os dois se acusam mutuamente, são igualmente
condenados; se calam, são soltos. Mas a desconfiança de um acusado sobre a
decisão que o outro poderia tomar aumenta a probabilidade de os dois se
acusarem, o que levaria ao pior resultado: a prisão de ambos. A melhor solução
para os dois jogadores é a menos provável, pois requer cooperação cega, dado
que eles não conversam a respeito. Dessa forma, o mais provável é que eles se
acusem, pois ambos têm mais a ganhar delatando o outro. O Equilíbrio de Nash
é a solução em que nenhum jogador pode melhorar seu resultado com uma ação
unilateral. Nesse caso, se um acusado que tende a delatar o outro muda
unilateralmente sua estratégia e decide colaborar com a polícia, ele “perde” no
jogo e é preso. (http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/john-nash-fala-
sobre-teoria-dos-jogos-e-novas-pesquisas ). (grifos nossos).
Arthur Schopenhauer escreveu um livro que leva este nome, “Como Vencer um
Debate sem Precisar ter Razão”, onde propõe o que chama de estratagemas
para vencer um debate sem a menor necessidade de estar certo.
Logo a introdução é evocada este princípio que deve nortear todo ambiente que
se espere que haja crescimento:
No mais das vezes, a simples afirmação direta do que se enxerga tem mais força
do que muitos argumentos. Contra as tentações do erro e da fantasia, não há
outra arma senão dizer a verdade com tal clareza, com tal precisão, que
nenhuma finta, nenhum rodeio, nenhum jogo de cena ou artifício de palavras
possa prevalecer contra ela. (SCHOPENHAUER: 2003, p. 18).
Estratagemas propostos:
Com esta premissa em mente e considerando que esta ideia existia antes da
primeira e segunda guerra que mudou drasticamente a forma de se ver o direito
se chegou a esta resposta:
A lógica jurídica impõe limites e métrica para o que se pode ser aceitável ou não
se escalonando os princípios gerais do direito aceito em toda comunidade
internacional.
Pode-se aceitar facilmente que sofisma é o oposto da lógica, por tratar seus
elementos necessários para um resultado satisfatório distorcendo uma das
premissas para explorar este conceito é importante ressaltar alguns exemplos:
a) Sofisma de linguagem:
O rato rói;
Em todas as causas há três posições possíveis. É preciso adotar uma (ou várias)
como forma de resistência. É preciso tomar uma das seguintes posições: 1)
negar o de que nos acusa; 2) reconhecer o fato, porém negar que ele tenha
importância que lhe atribui ou que ele seja o que o adversário pretende (que
seja); 3) negar que o de que nos acusa seja tal como o diz nosso adversário, ou
alegar em nossa defesa que o que se fez é legítimo ou desculpável.
(NASCIMENTO: 1991, p.195).
Considerações Finais
4. Numa discussão relembrar que se deseja trazer aquele que debate para seu
lado exige uma postura amena, respeitosa através das informações aqui contida;
6. Por fim, tudo o que foi discutido deve ser sopesado, escolhido o momento
certo, a ocasião melhor sabendo que em cada escolha feita de postura haverá
consequências que terá que conviver, após o uso.
O tema não foi nem de longe esgotado, há ainda muito a ser estudado e
aprendido, veja este material como a sinalização de um caminho para uma longa
jornada que poderá trazer o que será de muita importância: o equilíbrio na arte
da argumentação.
Bibliografia:
ARISTÓTELES. Retórica. São Paulo, Ridel, 2007.
ALVES, Alaôr Caffé. Lógica: Pensamento Formal e Argumentação. 4ª ed. São
Paulo: Quartier Latin, 2005.
ILDE, Pascal. A arte de pensar. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
NASCIMENTO, Edmundo Dantès. Lógica aplicada à advocacia. 4ª ed. São
Paulo: Saraiva, 1991.
PERELMAN, Chaïm. Lógica Jurídica. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
__________________. Tratado da Argumentação: A Nova Retórica. 2ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
PLUTARCO. Como tirar proveito dos seus inimigos. 2ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
RODRÍGUES, Víctor Gabriel. Argumentação jurídica: Técnicas de persuasão e
lógica informal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SAVIAN, Juvenal Filho. Argumentação: a ferramenta do filosofar. São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2010.
SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate sem precisar ter razão. Rio
de Janeiro: Topbooks, 1997.