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Descrição
Propósito
Objetivos
Módulo 1
Módulo 3
meeting_room
Introdução
Estimativas publicadas no The Wall Street Journal afirmam que
uma pessoa toma em média 35 mil decisões diárias. Decisões
podem ser simples, como qual meia vestir, mas também
complexas, como qual pós-graduação cursar. A maioria de
nossas decisões é subconsciente, mas isso não significa que
elas não podem ser melhoradas.
Vamos começar!
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Tal sucesso foi alcançado porque Beane, ajudado por Paul Pedrosa,
recém-formado em economia em Havard, percebeu que os executivos
do beisebol faziam suas avaliações utilizando uma intuição limitada e
sistematicamente enviesada, que afetava inclusive a administração de
pessoal, gerando enormes ineficiências. Os dirigentes
supergeneralizavam a partir de suas experiências pessoais, eram
extremamente influenciados pelo desempenho recente dos jogadores e
apenas pelo que viam com seus próprios olhos, embora houvesse
registros de vários anos dos atletas que forneciam dados muito
melhores.
Tomada de decisão
programada
Envolve escolher os procedimentos operacionais mais eficazes,
geralmente os mais fáceis, repetitivos e rotineiros, para tratar das
atividades que, continuamente, ajudam a criar valor para a organização.
Em geral, essas atividades são rotinas e procedimentos que resultam
em formas de operação mais eficazes, e são previamente formalizadas
por meio de regras e procedimentos de operação padrão (POPs) de uma
organização que se refletem nos valores e normas de sua cultura.
Uma regra de decisão diz, a quem vai tomar a decisão, qual alternativa
escolher, uma vez que a pessoa tenha predeterminado as informações
sobre a situação da decisão. Essa regra de decisão adequada é
reutilizada sempre que a mesma situação ocorrer.
Comentário
As decisões programadas são mais comuns nos níveis organizacionais
mais baixos, nas decisões mais operacionais. São mais fáceis, pois
podem ser tomadas de acordo com regras e procedimentos
previamente testados.
Tomada de decisão não
programada
Envolve esforço para criar e implementar soluções mais eficazes,
geralmente novas, criativas e não estruturadas, para permitir que uma
organização se adapte a condições mutáveis e que envolvem incerteza.
Os tipos de problemas que envolvem esse tipo de decisão não
encontram soluções prévias em regras, rotinas ou POPs (Procedimento
operacional padrão) porque são únicos e/ou inesperados.
Pouco
Tipo de decisão Bem estruturada
estruturada
Nova e
Frequência Repetição e rotina
incomum
Claros,
Objetivo Vagos
específicos
Facilmente Indisponíveis,
Informações
disponíveis canais incertos
Regras de
Fundamentos Discernimento
decisão, conjunto
para a solução e criatividade
de procedimentos
Modelo racional
Aqui, a tomada de decisão é um processo simples, sistemático, que
pressupõe que os gestores responsáveis por ela façam escolhas
lógicas, de forma objetiva, por meio de informações completas,
considerando o que mais faça sentido economicamente, respeitando a
legislação vigente. Um esquema mais básico do modelo racional pode
ser representado por três fases. Confira!
1ª Fase
2ª Fase
3ª Fase
Modelo Carnegie
Na tentativa de melhor descrever a realidade do processo decisório, os
pesquisadores introduziram um novo conjunto de pressupostos
chamado de modelo de tomada de decisão Carnegie, que reconhece os
efeitos da satisfação, da racionalidade limitada e das coalizões
organizacionais. Vejamos a seguir cada um desses aspectos.
Satisfação
Na tentativa de explicar como as organizações evitam o processo
trabalhoso e custoso de obtenção de informações, o modelo Carnegie
sugere que os gestores exerçam a satisfação, realizando buscas de
informação limitadas para identificar problemas e soluções.
Racionalidade limitada
O modelo de Carnegie considera que os gestores possuem
racionalidade limitada, ou seja, têm capacidade intelectual limitada para
processar informações sobre as alternativas, diferentemente do modelo
racional que pressupõe que os gestores são intelectualmente
capacitados para avaliar todas as alternativas possíveis.
Coalizões organizacionais
Diferentemente do modelo racional, o modelo de Carnegie reconhece
explicitamente que os gestores possuem preferências e valores
distintos e que inevitavelmente ocorrem divergências e conflitos entre
eles. A organização é enxergada como uma coalizão de interesses
variados, em que a tomada de decisão ocorre por meio de acordos,
negociações e acomodação entre gestores de diferentes funções e
setores da organização.
Abordagem comportamental
para a tomada de decisão
Assista ao vídeo e explore o conceito da abordagem comportamental na
tomada de decisão, compreendendo suas características e
contrastando-as com outras abordagens.
Esse modelo tem como premissa que os gestores usam muito mais a
racionalidade limitada do que a racionalidade perfeita assumida pela
abordagem racional. Entende-se por racionalidade limitada o
pressuposto de que os gestores não possuem capacidade suficiente
para processar todas as informações relacionadas ao problema, gerar
todas as soluções possíveis e então escolher uma única e melhor
solução; por isso, acabam aceitando soluções menos ideais, por meio
de um processo menos racional e exaustivo.
filter_2 Subotimização
Aceitar, de forma consciente, menos do que um
resultado possivelmente melhor, seja por restrições
organizacionais ou para evitar qualquer outro efeito
negativo na organização.
filter_3 Heurística
Encerra-se a busca por uma solução superior assim
que se encontra, dentre as alternativas avaliadas,
uma que atenda aos requisitos mínimos aceitáveis.
Intuição
Escalada do comprometimento
Probabilidade de risco
Teoria da probabilidade
Questão 1
Questão 2
A Racionalidade limitada
B Heurística
C Modelo Carnegie
D Abordagem racional
E Abordagem comportamental
Mas o sucesso de Jokic não foi da noite para o dia. Nikolas disse que
tomava três litros de refrigerante por dia, mas conseguiu perder 20
quilos graças ao amigo brasileiro Felipe Eichenberger, preparador físico
do Denver Nuggets e também amigo pessoal de Jokic. Em 2022, Felipe
ganhou o mais renomado prêmio de melhor preparador de toda a NBA
em sua categoria. Ele ensinou novos hábitos para Jokic (e também um
pouco de português!).
(Sauer, 2022)
Algumas pessoas pensam assim: “Eu não consigo!” “Eu sou uma
fraude!” “Ok, consegui ganhar, mas foi pura sorte!” “Não tenho dons nem
habilidades!” “Os outros são melhores do que eu!” Essas são frases
típicas de quem sofre da síndrome do impostor.
Pessoas que “sabem tudo” estão com a mente bloqueada para aprender
coisas novas, para pensar de forma diferente, para melhorarem. Tim
Keller, escritor renomado que faleceu em maio de 2023, deixou um
livreto chamado Ego em que discute a teoria e a prática de um coração
humilde.
Intuição, princípios e
espiritualidade na decisão
Assista ao vídeo e entenda a tomada de decisão baseada na intuição,
princípios, valores e espiritualidade.
Nessa era de
competitividade, na
qual se depende menos
da tecnologia e mais de
pessoas para se
obterem resultados
satisfatórios e na qual
as informações estão
disponíveis a baixo
custo, o importante é o
desenvolvimento do
conhecimento numa
abordagem que
favoreça a crítica.
(Vergara; Brauer, 2005, p. 190)
O comportamento
humano é produto de
um interminável fluxo
de percepções,
sentimentos e
pensamentos, tanto no
plano consciente
quanto no
inconsciente. A noção
de que não estamos
cientes da causa de boa
parte de nosso
comportamento pode
ser difícil de aceitar.
(Mlodinow, 2013, p. 22)
Triângulo da fraude:
Década de • Oportunidade Donald R.
1940 • Pressão Cressey
• Racionalização
Pentágono da fraude:
Renato Almeida
2016 • Adicionou-se a
dos Santos
“disposição ao risco"
psychology Racionalização
Indivíduos encontram dentro de si formas de
racionalizar essa decisão.
lightbulb_outline Oportunidade
Envolvimento das pessoas em situações que têm
risco de fraude.
query_builder Pressão
Força que, de algum modo, é exercida sobre os
indivíduos e pode levá-los a se corromper.
menu_book Capacidade
Saber operar o sistema.
Questão 1
A intuição.
B predição.
C heurística.
D bom senso.
E aversão.
Questão 2
A intuição.
B predição.
C heurística.
D bom senso.
E tato.
Aprendizado de estudos de
caso
Atribuições no caso
Uma das premissas do estudo de caso, para que o tomador de decisões
a quem foi atribuído o caso se torne um solucionador de problemas, é
necessário que ele não o análise apenas como espectador ou
comentarista, mas sim que se coloque no lugar de quem está envolvido
no problema e pergunte a si mesmo: "O que eu faria neste caso?",
assumindo o papel focal.
Etapa 1 expand_more
Etapa 2 expand_more
Por que meu problema surgiu e por que estou envolvido agora?
Etapa 3 expand_more
Etapa 5 expand_more
Etapa 6 expand_more
Parágrafo de abertura
Parágrafo final
done_all Etapa 1
Definir o assunto.
done_all Etapa 2
Analisar os dados do caso com foco nas causas e
efeitos, bem como nas restrições e oportunidades.
done_all Etapa 3
Gerar alternativas.
done_all Etapa 4
Selecionar critérios de decisão.
done_all Etapa 5
Analisar e avaliar alternativas.
done_all Etapa 6
Selecionar a alternativa preferida.
done_all Etapa 7
Desenvolver um plano de ação e implementação.
video_library
Preparação individual para
solução de problemas
Assista ao vídeo e conheça os tipos de processos e suas etapas para a
solução de problemas.
Ancoragem expand_more
Questão 2
A ancoragem.
B viés de autoconveniência.
C compreensão tardia.
D excesso de confiança.
E aversão ao risco.
Explore +
Confira as indicações que separamos especialmente para você!
Referências
CHATFIELD, T. Critical Thinking: Your Guide to Effective Argument,
Successful Analysis and Independent Study. 2. ed. Sage: Thousands
Oaks-CA, 2022.
SAUER, P. Tudo o que você vê é tudo o que existe? Citywire Brasil, nov.
2022.
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