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TOMADA DE DECISÃO

Tomada de Decisão

O processo decisório pode ser simples ou complexo, dependendo do grau de importância, do objetivo
a ser alcançado e dos reflexos da escolha na vida pessoal ou profissional do indivíduo. O ato de decidir
está intrínseco na natureza humana sempre que envolve uma escolha na busca da resolução de um
problema, ou mesmo quando há alternativas para alcançar um objetivo.

Já na complexidade das organizações, frente à competitividade imposta pelo mercado, o processo


decisório torna-se uma questão de sobrevivência, tanto para questões na área operacional, tática ou
estratégica. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para
determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de de-
cisão.

Gomes (2002) argumenta que a decisão pode ser classificada como simples ou complexa, específica
ou estratégica, e que suas consequências podem ser imediatas, em curto e longo prazo, ou a combi-
nação entre as formas anteriores e podendo, inclusive, ter reflexos bem diversos.

Constantemente, os administradores se deparam com um determinado número de opções de decisão


e, dentre estas, devem ser escolhidas aquelas que levem a organização a atingir seus resultados. Para
maximiano (2000), o processo decisório tem uma estrutura sequencial lógica que visa identificar o pro-
blema/oportunidade passando pelo levantamento do diagnóstico, verificação das alternativas possíveis
e refletindo na melhor escolha, que será a efetiva tomada de decisão.

Morgan (2002) enfatiza que “as organizações são sistemas de informações” com o objetivo de tomar
decisões considerando não haver exagerado em classificá-las como “cérebros processadores de infor-
mações”. O papel da informação como agente de mudanças na economia, na política, no processo
produtivo e até nas relações de trabalho tem aumentado, o que impõe às empresas a necessidade de
maior organização, competência e agilidade decisória.

As características da sociedade do conhecimento que afetam diretamente as empresas, hoje interpre-


tadas como organismos sociais inteligentes, bem como aos tomadores de decisão, que precisam lidar
com um ambiente cada dia mais instável. Geralmente, mesmo dentro das empresas, as decisões são
tomadas com base em intuição e experiência anterior, sem utilizarem-se métodos ou técnicas racionais.
Os gerentes da nova organização vivem em um ambiente inteiramente novo, no qual se veem obriga-
dos a tomar decisões, não só em maior número, mas de forma cada vez mais rápida.

O decisor é aquele que pode influenciar o processo decisório, conforme o juízo de valor estabelecido,
e podendo alterar em função de informações acrescidas com a interferência do facilitador. O facilitador
tem como papel alimentar com dados e informações necessárias o decisor, mantendo uma postura
neutra, embora tenha conhecimento sistêmico do processo e um perfil de liderar por influência.

O perfil atual do profissional de secretariado se enquadra neste contexto, exigindo uma postura aberta
às inovações, preparados efetivamente para auxiliar o executivo neste sentido, devendo desenvolver
habilidades de lidar com modelos inovadores de gestão; assessoria administrativa com base em obje-
tivos e metas departamentais e empresariais; receptividade e liderança para o trabalho em equipe;
capacidade de maximização e otimização de recursos tecnológicos, entre outros, concedendo-se maior
importância àqueles que desempenham as funções de decisão.

Assim, a organização é um espaço no qual o processo decisório é uma constância e, ao profissional


de secretariado é exigido o papel gestor, empreendedor e assessor, com a responsabilidade de assumir
riscos e participar efetivamente da dinâmica organizacional, inclusive influenciando o processo decisó-
rio.

Segundo chiavenato (1997), as decisões possuem fundamentalmente seis elementos:

1) tomador de decisão – pessoa que faz a seleção entre várias alternativas de atuação.

2) objetivos – propósito ou finalidade que o tomador de decisão almeja alcançar com sua ação.

3) preferências – critérios com juízo de valor do tomador de decisão que vai distinguir a escolha.

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4) estratégia – direção ou caminho que o tomador de decisão sugere para melhor atingir os objetivos e
que depende dos recursos que se dispõe.

5) situação: aspectos ambientais dos quais vela-se o tomador de decisão, muitos dos quais fora do
controle, conhecimento ou compreensão e que afetam a opção.

6) resultado: é a decorrência ou resultante de uma dada estratégia definida pelo responsável à decisão.
Utilizando-se essas habilidades de gestão, este profissional interage com executivos ou com a equipe
de forma a subsidiá-los em suas atividades, podendo até representá-los. Tomada de decisões é o
processo pelo qual são escolhidas algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a
serem realizadas.

Esta é a medida para as empresas converterem dados em informações, modificando necessariamente


seus processos de decisão, a sua estrutura administrativa e a sua maneira de trabalhar, na qual deci-
sões financeiras oportunistas transformar-se-ão em diretrizes e pressupostos estratégicos.

Chiavenato (1997) aponta que o processo de decisão é complexo e está sujeito às características indi-
viduais do responsável a decidir, quanto da circunstância em que está envolvido e da maneira como
compreende essa situação. Entende que o processo de decisão desenvolve-se em sete etapas, a sa-
ber:

1) percepção da situação que abrange algum problema;

2) diagnóstico e definição do problema;

3) definição dos objetivos;

4) busca de alternativas de solução ou de cursos de ação;

5) escolha da alternativa mais apropriada ao alcance dos objetivos;

6) avaliação e comparação dessas alternativas;

7) implementação da alternativa escolhida.

Cada etapa influencia nas demais e em todo o conjunto do processo. Pode ser que as etapas não
sejam seguidas à risca. Quando há pressão para uma solução rápida ou uma solução imediata, as
etapas 3, 5 e 7 podem ser sintetizadas ou eliminadas. Caso contrário, sem existência de pressão,
determinadas etapas podem ser ampliadas ou desdobradas no tempo. (chiavenato, 1997).

Dessa maneira, é possível averiguar que, na sua maioria, as decisões precisam ser tomadas de forma
ágil e correta, pois o desempenho das organizações depende da qualidade de seu gerenciamento.
Assim sendo, as tomadas de decisão decorrem da capacidade dos administradores em escolher a
alternativa que melhor satisfaz às necessidades organizacionais, em função das circunstâncias tempo-
rais para assegurar os resultados desejados.

Do ponto de vista do profissional de secretariado constatou-se que exerce maior influência na tomada
de decisão do administrador em questões mais operacionais e táticas do que estratégicas; que o poder
de influência do profissional de secretariado depende mais da sua competência profissional do que da
posição hierárquica do administrador que assessora, e que o perfil profissional egresso de secretariado,
exigido pelo mercado, concentra-se mais em sua capacidade de auxiliar o administrador a resolver
problemas e tomar iniciativa que na sua habilidade em registrar e administrar informações.

O ideal é que as tomadas de decisões, quando mais importantes, sejam realizadas em grupo, tendo
auxílio do secretariado executivo. Assim, fica mais fácil definir as diversas alternativas de soluções e
planejar a melhor linha de ação. Além disso, o modo como um grupo toma decisões influencia como os
membros se sentem em relação ao grupo e também pode determinar como eles vão aderir às decisões
tomadas.

Muitas vezes não tomamos decisões, não pelo fato de não sabermos o que queremos, mas sim porque
na maioria das vezes não desenvolvemos nosso processo decisório.

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Para se tomar uma decisão não basta saber o que se quer, mas é necessário existir alguns fatores
para alcançar o objetivo estabelecido, fatores tais, como: análise do objetivo e avaliação dos procedi-
mentos possíveis para alcançar o mesmo. Inclusive a falta de planejamento faz a pessoa tomar deci-
sões erradas, agindo única e exclusivamente pela compulsão sem analisar os fatores de risco, sem
considerar o resultados das decisões anteriores.

Finalidade da Tomada de Decisões

Muitos executivos fazes escolhas baseados apenas em metas, sem importarem-se com os meios que
serão utilizados e as decisões dos mesmos para se atingir essa meta. Esquecem-se de que os meios
para atingir essa meta, também sofrem processo decisório. Jamais podemos estar alheios ao fato que
ao tomar uma decisão, obrigatoriamente inúmeras outras serão necessárias.

Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar, acabam prote-
lando resoluções, que têm que serem feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que em
muitos casos são até mesmo irreversíveis.

Há executivos que não possuem a preocupação se suas decisões estão corretas, ou se irão futura-
mente demonstrar que o problema não foi sanado e sim encoberto por algum tempo. Esse tipo de
executivo é aquele que não pesquisa, não se inteira do processo vivido, não está apto à planejar.

O executivo sabe que tem que tomar decisões, sempre que uma escolha surge em seu caminho, porém
nem sempre as decisões corretas santas as mais fáceis, com na fábula em que estão dois homens
fugindo, e se deparam com dois caminhos, um dos quais lhes daria a liberdade.

Ao se depararem com estes caminhos logo perceberam um grande contraste entre eles, enquanto um
possuía trilha bem definida, era claro e bonito o outro era formado por lugares íngremes, a mata estava
fechado e possuía até teia de aranha entre suas árvores, um dos homens atraído pela beleza do pri-
meiro caminho, não pensou duas vezes e já estava se dirigindo pra ele quando seu companheiro o
puxou, e o convenceu a ir pelo caminho escuro, que por ser assim nunca as pessoas haviam ido por
ele e conquistado sua liberdade.

Muitos aos ficarem protelando decisões ampliam os problemas que poderiam ser corrigidos ou até
mesmo serem evitados.

Características da Teoria Decisional

Existe algumas características que envolvem os processos decisórios e criativos. Pois, para se obter
um resultado fazemos usos de vários processos. Há diferença entre processo decisório e processo
criativo, pois o processo criativo é a elaboração de ideias que resultarão em produtos. Enquanto o
processo decisório envolve uma série de fatores e procedimentos para definir esse “produto”.

No processo decisório os fatores que mais influenciam são os fatores internos e os externos. Há tam-
bém casos em que as informações podem ser incorretas ou imperfeitas, e isso consequentemente
acarreta em uma decisão errada. Se bem, que, se analisarmos bem, veremos que a cada dia surge
oportunidades para aprimorarmos nosso poder de decisão, pois o processo decisório envolve nosso
cotidiano, vivemos de acordo com o que optamos.

Fatores Envolvidos Na Tomada de Decisões

Há inúmeros fatores envolvidos no processo de tomada de decisões, porém podemos destacar alguns
que são os principais no desenvolvimento deste processo. Um dos principais é planejar e direcionar
suas decisões, organizar, ampliar e também direcionar suas ideias.

As decisões empresariais não são apenas de domínio do administrador, a não ser aquelas que fazem
parte de suas qualificações, (que podemos denominar de básicas), fazem parte do dever do adminis-
trador apenas as decisões que exijam legitimidade legal, ou seja, a situação em que a responsabilidade
pela decisão é sua, por forças legais; aquelas decisões que envolvem valores éticos, ou seja jamais
fugir do dever de decidir, mesmo que você não seja obrigado, e a emergência da situação que exige
uma decisão urgente e imediata. Todos administradores de empresa tomam decisões indiferente da
posição ocupada, pois apesar de seus poderes diferirem, a tomada de decisões é imprescindível.

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Os administradores de uma empresa são classificados pela hirarquias, quanto mais estiver no topo,
maiores e mais importantes serão suas decisões. Ele tem sempre que verificar no que implicará suas
decisões na vida de outros.

Em relação ao processo de tomada de decisões há uma linha tênue entre o que se acha correto e o
necessário, que não pode ser ultrapassada. Tanto o executivo de alto escalão, quanto o simples funci-
onário são responsáveis pelas decisões que são cabíveis.

Suas decisões deverão ser ajustadas de acordo com as decisões que os outros tomarão, e com o grau
e espécie de cooperação que ele pode esperar decorrentes de sua decisão. Existem também o fato de
que as decisões dos outros não precisam ser consideradas, porém há o fato da aceitação dos outros.
Um executivo sempre necessita ter dois planos, um visando o lado técnico e outro o lado humano.

Resumindo de uma maneira breve, mais cedo ou mais tarde o tomador de decisões será inevitavel-
mente afetado por suas decisões, por isso a tomada de decisões deve ser minuciosamente analisada,
pois influenciará a todos direto ou indiretamente.

Métodos Disponíveis Para a Tomada De Decisões

Durante muito tempo, a maioria das pessoas acreditava que o principal método para tomada de deci-
sões era sua habilidade em faze-lo, e isso era demonstrado somente na prática. Acreditava-se que se
uma pessoa tivesse capacidade julgamento, ela seria capaz de tomar boas decisões. Essa tese agora
muito questionada, porém nosso armazenamento de conhecimento é ainda insuficiente para descartar
inteiramente este ponto de vista. Há casos que muitos executivos tomaram decisões de sucesso, porém
sem saber como chegou à elas.

Mesmo se falando tanto em evolução existem executivos que não sabem que métodos utilizam para a
tomada de decisões, tem aqueles que nem imaginam como chegaram à elas, outros depois de uma
boa noite de sono, e outros seguem os métodos tradicionais, que são a análise, profundo exame, tanto
de detalhes como de consciência.

Podemos sempre verificar que o ato de tomar decisões é algo que deve ser metodicamente analisado
e projetado, um exemplo é aquele executivo que sabe que chegou a hora de aumentar o salário, porém
não decidiu a porcentagem, nem de onde tirar os recursos. Para se tomar boas decisões temos que
formar um conjunto real somando capacidade de julgamento, intuição e análise sistemática.

Neste campo, os que são obrigados a tomar decisões agiriam com sabedoria que se equipassem com
o volume cada vez maior de técnicas e esforços coletivos de conhecimentos lógicos e quantitativo.
Temos também os métodos que são considerados específicos para a tomada de decisões, são eles:
experiência passada, experimentação, pesquisa operacional e árvores de decisões.

Uma área também importante para a tomada de decisões é a teoria da probabilidade, onde se usa
dispositivos matemáticos para a computação da probabilidade e a ideia lógica da probabilidade em
questão ganhando cada vez mais aceitação entre os administradores. Um outro método interessante é
o da simulação, onde utilizam gráficos para demonstração de resultados ou situações de operar e como
operar.

Regras para tomada de decisões

As regras mais indicadas para a tomada de decisões são:

Tenha vontade de decidir;

Não tome decisões desnecessárias;

Procures não decidir prematuramente;

Evite chegar a uma conclusão tarde demais.

Tenha sempre em mente que surpresa é imprescindível, reconheça que decisão raramente é um fato
isolado, considere o fato de que uma decisão particular, implica outros fatores, admita a possibilidade
de aplicar uma decisão ainda não perfeitamente simulada, saiba distinguir entre as decisões pessoais

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e profissionais, firme sempre uma posição em termos éticos, assegure – se da fidelidade dos canais
de comunicação, nunca considere a rotina de decisões habituais como base para conclusões, seja
astuto, evite tomar decisões que não possam ser executadas, a menos que possuam valores laterais.

Ou seja, o administrador que deseja controlar bem sua empresa deve tomar muitas decisões importan-
tes, mesmo que não o queira, pois é sua responsabilidade e não há como escapara dela. Tem que
assumir a postura de um verdadeiro líder e caminhar rumo à diferença.

Metodologia Da Decisão

Como podemos perceber, analisando todos fatores anteriores, existe uma metodologia a ser seguida
no processo de decisão. O primeiro passo é identificar o problema, a partir dessa identificação analisar
e elaborar procedimentos para a tomada de decisões e por fim a decisão em si. Como podemos verificar
o processo é simples, porém tem que ser detalhadamente analisado e seus procedimentos elaborados
com precisão.

Procedimentos Aconselháveis

É sempre necessário definir, o problema, e avaliar detalhadamente a viabilidade de alcançar os objeti-


vos, estudando sempre as expectativas favoráveis como desfavoráveis.

Temos sempre que analisar todas as possibilidades, dessa análise verificar a mais viável e aplicar a
decisão que consideramos ter o melhor êxito. É no processo decisório que o administrador mostra seus
conhecimentos na área decisional, avaliando o grau de risco, a possibilidade de uma surpresa em
potencial, mostrando com tudo isso seu poder de avaliação mental. Pois, muitos executivos até identi-
ficam o problema, porém não a causa deste e acabam resolvendo algo pela metade, ou mantém a
solução por um curto espaço de tempo. O ideal é definir principalmente a causa, pois já “ataca-se o
mal pela raiz”.

A Tomada de Decisões e o Computador

Existe aqueles, que defendem em um futuro não muito distante a substituição do homem pelo compu-
tador, baseados que os computadores substituirão até aqueles que sabem tomar decisões. Não pode-
mos esquecer, no entanto que o computador é um auxiliar potente, porém ele multiplica a capacidade
do homem, forçando-o a tomar decisões, pois ele possui estreitas limitações.

O que é tomada de decisão?

A tomada de decisão é um processo cognitivo que envolve tanto a razão quanto a emoção dos sujeitos.

Trata-se de escolher a melhor opção entre várias alternativas.

Cada decisão tomada gera uma consequência, que nem sempre é prevista.

De acordo com dan ryan, consultor de aquisição de talentos e desenvolvimento pessoal, em artigo para
a revista forbes, a tomada de decisões é algo que todos nós fazemos o tempo inteiro.

“Algumas vezes, o processo pode ser quase automático, enquanto em outros, pode ser lento e pesado”,
afirma.

Seja na vida pessoal, seja na vida profissional, quanto mais consciente for esse processo, melhor ele
poderá ser guiado.

Esse cuidado evita resultados inesperados e aumenta as chances de sucesso.

Nas empresas, não é diferente: a tomada de decisão apresenta riscos e oportunidades.

O gestor geralmente é quem se responsabiliza por esse processo, que pode envolver diferentes graus
de dificuldade.

Afinal, nem sempre é fácil fazer escolhas que, sem dúvidas, trarão impacto ao negócio.

No entanto, a tomada de decisão é absolutamente importante para uma organização.

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Sem ela, a empresa pode perder negociações e descartar oportunidades de crescimento no mercado,
por exemplo.

Por isso, as escolhas ocorrem a todo momento: quando é preciso investir em produtos, negociar com
fornecedores e reformular uma equipe, entre outros.

Em uma decisão, dois aspectos principais entram em jogo: a razão e a emoção.

Encontrar um balanço entre os dois, muitas vezes, é difícil.

Mas esse equilíbrio é fundamental para que o gestor não acabe fazendo escolhas erradas e mal pla-
nejadas.

Quanto mais dados tiver em mãos para fazer uma análise, melhor.

E seu senso de comprometimento com os valores e a missão da empresa também é essencial.

Na esfera pessoal, em vez da missão do negócio, entram em jogo os seus valores e a sua visão de
mundo, que contempla não apenas quem você é, mas também os seus objetivos e sua estratégia para
chegar lá.

Mesmo assim, seja em uma reunião com os sócios ou em uma conversa sobre o relacionamento con-
jugal, o embasamento e a prudência não eliminam completamente a dúvida.

Em qualquer tomada de decisão, há uma série de variáveis que são simplesmente imprevisíveis.

Ao longo dos próximos tópicos, você vai entender melhor como lidar com a incerteza e como reduzir
ao máximo a margem de erro.

Qual a influência das tomadas de decisão para uma organização?

Cada decisão tomada pelo gestor gera uma consequência para a empresa, seja ela positiva ou nega-
tiva.

Por isso, ter inteligência emocional é primordial para conduzir o processo de forma bem-sucedida.

Todo líder conhece os dois principais componentes de suas decisões: as pessoas e os números.

A escolha do fornecedor, a contratação de um profissional, a mudança das rotinas produtivas.

Esses são alguns exemplos que exigem a definição de um modo de agir.

Justamente por afetar finanças e pessoas, a tomada de decisão envolve grande responsabilidade.

Pense, por exemplo, no impacto que uma escolha a respeito de tributação pode ter: optar por um regime
de imposto específico, em detrimento de outro, pode melhorar ou piorar seu resultado final.

Pense também em como um aumento salarial pode influenciar na satisfação dos funcionários, dimi-
nuindo as taxas de rotatividade da empresa.

Ou, então, em como a decisão de investir em marketing digital pode aumentar as vendas e lucros no
fim do mês.

Por outro lado, qualquer elevação de custo significa risco.

Assim, vemos que todas as decisões influenciam a empresa de alguma forma, desde aquelas que
trazem consequências em curto prazo até aquelas que só se manifestam depois um tempo significativo.

Mas, no fim das contas, mesmo que a tomada de decisão não seja fácil e esteja suscetível a erros, é
ela que permite que a empresa fique em movimento no mercado e cresça.

A capacidade de decidir com assertividade e segurança são sinais positivos em um líder, que reúne
condições para engajar o restante da equipe na busca pelos objetivos da empresa.

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No entanto, quando o gestor percebe que precisa melhorar essa característica, o que fazer?

Nesse caso, uma medida interessante é recorrer a um coach.

Esse profissional auxilia o coachee (termo que designa quem recebe a orientação de um coach) a lidar
com as frustrações, a conduzir o processo de tomada de decisão e a adquirir mais confiança em si
mesmo.

Tenha em mente: quanto mais seguro o gestor estiver acerca de sua decisão, maior a probabilidade
de ela ser bem-sucedida e trazer desdobramentos positivos para a empresa.

Isso não significa que não haverá riscos envolvidos.

Pelo contrário: é o líder que deve saber gerenciá-los ao longo do processo.

Qual a influência das tomadas de decisão para sua vida?

Assim como nos negócios, a vida pessoal de cada pessoa é influenciada constantemente por suas
decisões diárias.

Desde a escolha do que fazer no fim de semana à carreira profissional a seguir, o ser humano precisa
fazer escolhas a todo momento, sejam elas simples ou complexas.

Toda decisão realizada impacta na vida do sujeito.

Na prática, o “sim” e o “não” determinam o seu futuro.

Mas a inércia, o “talvez” e a falta de ação podem atrapalhar o seu caminho.

E a decisão certa, qual é?

É aquela que o levará aonde você quer chegar em 5, 10 ou 20 anos.

É por meio das decisões que você trilha os rumos de sua vida: a profissão que irá exercer, se vai casar
com alguém, se terá filhos, qual o local das próximas férias e o que vai comer no café da manhã.

Acordar cedo significa que você terá mais tempo para trabalhar.

Ou para despertar com um café da manhã prolongado, em família, para começar o dia em sintonia com
as pessoas amadas e com seus ideais.

Em seu livro decida e conquiste – o guia definitivo para tomada de decisão, stephen p. Robbins, pro-
fessor emérito de administração da universidade estadual de são francisco, nos estados unidos, diz
que a tomada de decisões é uma das atividades mais abrangentes e características da humanidade.

“Quem você é e o que se tornará (ou se tornou) é, em grande parte, determinado pelas decisões que
toma”, destaca.

Isso significa que a tomada de decisão o leva ao movimento.

O processo da escolha, nesse sentido, serve como um instrumento para que você corra atrás dos seus
objetivos.

E para isso, autoconfiança é um fator essencial.

Sem ela, dificilmente você fará as escolhas certas, que trarão maior impacto para a sua vida.

Esse tipo de decisão é aquele que, muitas vezes, dá medo. Paralisa.

Será que você deve se mudar de cidade para acompanhar a pessoa amada?

Será que deve aceitar um cargo para ganhar mais dinheiro, mesmo que não se identifique com a fun-
ção?

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Por isso, muitas pessoas recorrem a coaches: esses profissionais ajudam os indivíduos a compreen-
derem suas emoções, traçar metas, compreender sua maneira de pensar e seus padrões de compor-
tamento.

Tudo isso leva ao autoconhecimento, que faz com que as pessoas tomem decisões de forma mais
consciente e assertiva.

Como tomar boas decisões?

Tomar boas decisões depende de cálculo.

Pode parecer estranho, mas é uma equação clara: qual caminho tende a trazer o resultado mais posi-
tivo?

Qual escolha o levará para mais perto de seu objetivo?

Ao pensar nisso, você vai ver que é praticamente impossível tomar uma boa decisão com pressa.

Então, sempre que possível, tome o seu tempo ao contemplar as possibilidades.

É dessa forma que você conseguirá analisar a situação sob diversos pontos de vista e controlar a
impulsividade.

Uma escolha baseada apenas na emoção, em seu estado mais primitivo, sem raciocínio lógico e pru-
dência, pode resultar em decepção no longo prazo.

E uma escolha imediatista, com uma lógica estreita, feita sem a sensibilidade de quem está lidando
com pessoas e consequências, pode atrapalhar seus objetivos bem rápido.

O cenário ideal é aquele em que você dispõe de tempo suficiente para avaliar os prós e contras de
cada decisão e projetar os possíveis resultados de cada alternativa.

Além disso, vale destacar que controlar a ansiedade e o medo na hora de tomar decisões é crucial.

Segundo linda zander, membro do conselho de coaches da revista forbes, o medo não pode comandar
o processo de tomada de decisão.

“o medo é um sentimento irracional, e não um pensamento racional. Uma mentalidade irracional leva a
erros na decisão. Utilize o tempo para fazer toda pesquisa, investigação e análise racional”, aconselha,
em artigo da revista.

Para que você possa fazer uma análise com base em fatos, dois fatores são relevantes: informações e
consultas com especialistas.

Boas Decisões Nos Negócios

Ao tomar decisões em uma empresa, dispor de kpis, os indicadores-chave de performance, é um dife-


rencial.

Quando você reúne dados com o intuito de verificar se a estratégia está funcionando ou não, é mais
fácil tomar decisões assertivas.

Assim, tem em mãos informações concretas sobre diversos aspectos do negócio.

Os indicadores de performance, de modo geral, abrangem diferentes áreas da empresa: vendas, mar-
keting, rotinas produtivas, índices de qualidade dos produtos e serviços e indicadores estratégicos de
gestão, por exemplo.

É importante identificar quais indicadores são necessários para a tomada de decisão e coletar os dados
de forma rotineira, a fim de criar um banco de dados.

A segunda ação é conversar com especialistas na área em que é preciso tomar uma decisão.

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Vamos supor que você precise ajustar questões relacionadas à gestão financeira da empresa.

Dialogar com seu contador, profissional familiarizado com o tema, pode ser uma forma de se assegurar
que não está cometendo erros e que, de fato, sua escolha é a mais adequada.

Outra hipótese: digamos que sua empresa esteja envolvida em um processo judicial.

Nesse caso, não é possível tomar uma decisão inteligente sem antes consultar um advogado.

Parece óbvio, né?

Mas, muitas vezes, essa prática é deixada de lado pelos gestores.

Por isso, nunca hesite em pedir ajuda para profissionais experientes.

Isso significa diálogo, ou seja, o encontro de dois pontos de vista.

Para tanto, você precisa falar e, principalmente, escutar.

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