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DECISÕES
• Envolve uma sequência de etapas que vai da identificação de uma situação que oferece um
problema ou oportunidade, até a escolha e colocação em prática de uma ação ou solução.
• O ciclo é fechado quando a decisão é colocada em prática.
Etapas do processo decisório: problema ou oportunidade; diagnóstico; alternativas; decisão.
– Decisões programadas:
– Decisões estratégicas:
• Escolhem objetivos para organização. Ex: definição de produto e serviço a serem oferecidos,
escolha de mercado, investimentos, etc.
• Normalmente tomadas no nível hierárquico mais alto, porque afetam a organização inteira.
• Mesmo a alta organização sendo o responsável final pelas decisões estratégicas, ela pode
recorrer a funcionários de outros níveis como fonte de informação ou como participantes
ativas do processo.
• Caracterizadas por elevado grau de incerteza, principalmente quando se trata de situações
competitivas.
– Decisões operacionais:
• Definição de meios e recursos para a execução das atividades. Ex: definição do trabalho
necessário para realizar uma tarefa, definição de prazos, distribuição de tarefas na equipe,
etc.
• Resolvem problemas do dia a dia.
• Normalmente tomadas e realizadas no nível de gerentes intermediários e dos executivos, se
isso não resultar em sobrecarga de trabalho e desvio de assuntos estratégicos e
administrativos.
Observação: quanto mais alto o nível hierárquico, maior o envolvimento e consumo de tempo com
as decisões estratégicas e menor o envolvimento e consumo de tempo com as decisões operacionais.
– Decisões individuais:
• Tomadas individualmente.
• Dividem-se em: unilaterais e consultivas
Unilaterais: o gerente toma a decisão sem consultar ninguém. São decisões programadas que
não requerem processos sistemáticos de solução de problemas, apenas a aplicação de uma
política de procedimentos. Outras que precisam ser unilaterais são as que procuram resolver
uma situação de conflito ou emergência.
Consultivas: tomadas por meio de consultas a outras pessoas ou grupos, quando há falta de
informação ou algum grau de incerteza. Ex: quando há conflito dentro de uma equipe de
funcionários.
– Decisões coletivas:
• Tomadas em grupo.
• Dividem-se em dois tipos:
1. Decisões que o gerente toma junto com seu grupo de funcionários. Ex: fazendo consulta
ou permitindo a participação dos mesmos em pé de igualdade.
2. Decisões que o grupo toma sozinho, sem a participação do gerente.
• Embora o grau de participação varie, os dois tipos são chamados decisões participativas.
– Decisões satisfatórias:
• Aceita a primeira solução que aparece, porque atende a certo objetivo. Qualquer alternativa
serve.
• Motivada por falta de tempo, falta de informação e/ou por preguiça.
– Decisões maximizadas:
• Resulta no máximo benefício ao menor custo possível, com o maior retorno esperado.
• Procuram o melhor resultado possível.
• Exige a identificação e análise criteriosa de todas as alternativas, que devem ser comparadas
entre si.
– Decisões otimizadas:
3. Geração de alternativas:
Quanto maior a base de informações, mais racional é o processo. Quanto menor, mais intuitivo se
torna.
1. Comportamento racional:
• Segue uma ordem lógica, determinada pela coerência entre o problema e a decisão.
Etapas: identificação do problema – diagnóstico – análise de alternativas – decisão.
• O processo é baseado totalmente em informações e não em sentimentos, emoções ou crenças
infundadas sobre as situações e as escolhas que ela requer.
• Esse comportamento é utópico. Os tomadores de decisões, sabendo que a forma “correta de
decidir deve seguir um processo, e sendo impraticável obter todas as informações
necessárias, tendem a adotar um comportamento de racionalidade limitada.
• É impossível o tomador de decisão adotar um comportamento 100% racional.
• Os tomadores de decisões procuram entender as características essenciais dos problemas,
sem abranger toda a sua complexidade.
Racionalidade limitada: comportamento reducionista. Permite simplificar situações
complexas.
2. Comportamento intuitivo:
1. Percepção:
2. Competências:
• Uma das tarefas dos gerentes consiste em escolher quais os problemas serão enfrentados por
eles próprios e quais serão delegados a outras pessoas. As competências (ou a falta delas)
estão entre os fatores que determinam a escolha entre as decisões unilaterais e as
participativas.
3. Tempo:
4. Recursos:
5. Comportamento Ético:
1. Produção de informações:
– Princípios:
• Cada participante anota suas ideias em uma folha de papel.
• As folhas de papel são trocadas aleatoriamente entre os participantes, para que sejam lidas e
completadas através de associação de ideias.
• A troca de folhas prossegue até que as ideias se esgotem.
• A partir deste ponto são sintetizadas e agrupadas as diversas ideias.
Princípios de Pareto:
Diagrama de Ishikawa:
Paradigma de Rubistein:
Árvore de decisões:
• Possibilita avaliar informações que permitam para cada uma das alternativas analisar as
Vantagens e Desvantagens
O capítulo permitiu uma reflexão sobre em que consiste o processo decisório. Nas organizações,
esse processo é comumente utilizado para escolher entre alternativas de oportunidade ou solucionar
algum problema organizacional. Esse processo pode ser realizado de forma intuitiva ou racional. A
forma intuitiva é o que leva à tomada de decisão baseada em experiências anteriores, seguindo
apenas a intuição. Essa forma é bastante utilizada em cenários de grande complexidade no ambiente
organizacional, é indicado quando há poucas informações de conteúdo técnico e pouco tempo para a
tomada de decisão. Porém, esse modelo pode levar a decisões precipitadas por estar pautado em
percepções parciais dos tomadores de decisão, sem considerar os demais fatores, especialmente,
quando se tratar de desafios que ainda não foram experimentados. Já na forma racional, os
tomadores de decisões são capazes de encontrar e processar todas as informações e sabem
claramente a consequência de cada decisão. Mas um ponto importante abordado no capítulo é o de
que na prática, os tomadores de decisão não tomam decisões totalmente racionais e sim, decisões
satisfatórias. Eles estabelecem quais são os critérios a serem considerados pela organização na
tomada de decisão para que os objetivos sejam alcançados de modo satisfatório.
Outros pontos importantes abordadas pelo capítulo são: as etapas do processo decisório, os tipos de
decisões, os fatores e as dificuldades presentes no processo decisório.
Com relação aos tipos de decisões, são classificadas: quanto ao grau de familiaridade da
organização com as situações, se acontecem de forma frequente ou são situações novas (decisões
programadas e não programadas); quanto à natureza, ao nível hierárquico em que são tomadas e seu
impacto sobre a organização, pois dependendo do problema, muda o nível hierárquico no processo
decisório (decisões administrativas, estratégicas e operacionais). São classificadas ainda quanto ao
grau de participação de pessoas, podendo a decisão ser tomada por um individuo ou um grupo,
dependendo da situação (decisões individuais e coletivas). São classificadas também quanto ao tipo
de resultado que é esperado nas decisões (decisões satisfatórias, maximizadas e otimizadas).
Existem fatores que interferem na decisão, como percepção, competência, tempo, recursos e
comportamento ético. Esses fatores podem contribuir para dificuldades no processo de decisão,
levando os tomadores de decisão a tomarem uma decisão errada. Consequentemente, tomar uma
decisão errada pode criar problemas maiores que os iniciais ou pode representar uma perda de
oportunidade.