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ANÁLISE DE MODELOS DE TOMADA DE DECISÃO

Morgana Reis Alves Soares


Prof. Ricardo Verniere
Universidade Estadual do Piauí - UESPI
Bacharelado em Administração - Teoria da Administração - I

RESUMO

O processo de tomada de decisão inclui a aplicação de diferentes modelos de tomada de decisão,


cada um relacionado a uma situação específica. Entre eles, focamos no modelo racional, de
racionalidade limitada, o incrementarista e o desestruturado. Do ponto de vista da análise dos
modelos, pudemos construir um relacionamento entre eles.

Palavras-chave: Tomada de decisão; Modelos de tomada de deisão.

1 INTRODUÇÃO

Sabe-se que a principal função do administrador dentro de uma organização é tomar decisões, e que
tais decisões podem ser rotineiras ou programadas. Há um bom tempo, as análises sobre processos de tomada
de decisão organizacional têm sido objeto de pesquisa de alguns teóricos e gestores, uma vez, que a
importância da reflexão sobre o assunto é indiscutível para a sociedade contemporânea, pois as organizações
precisam cada vez mais tomar decisões corretas em menos tempo. O uso de modelos de decisão permite a
organização, através dos seus gestores, compreender a estrutura organizacional e as relações complexas
inerentes ao processo de desenvolvimento nesta área. Portanto, a importância de investigar e construir
modelos é cada vez maior, o que proporciona melhores métodos e aplicabilidade técnica para o processo de
tomada de decisão organizacional baseado na informação, cujo fundamento é a informação, pois constitui o
recurso básico do referido processo.
As organizações que não possuem informações para apoiar sua tomada de decisão estratégica e sua
gestão, estará em desvantagem perante as organizações no mesmo segmento de mercado, uma vez que é
impossível fazer a análise das alternativas de tomada de decisão ao mesmo tempo me que reproduza com
eficácia os resultados das decisões tomadas.

2 MODELOS DE TOMADA DE DECISÃO

O processo de decisão abrange a possibilidade de aplicação de modelos de tomada de


decisão, em relação a cada situação diferente que o gestor possa vivenciar. Entre os modelos
estudados podemos destacar os modelos de decisão racional, de racionalidade limitada, o
incrementarista e o desestruturado, que de modo passamos a analisar a seguir.

2.1 MODELO RACIONAL

O modelo de tomada de decisão racional é o mais estruturado entre os modelos estudados,


uma vez, que o mesmo pressupõe regras e procedimentos pré-determinados, que devem ser
seguidos para atingir o objetivo, no caso um bom resultado. Neste modelo, a organização é
burocrática e suas diretrizes são definidas em regras. Aqui se compreende que para se chegar aos
resultas é necessário se levantar os problemas a serem enfrentados, o que pode ser feito para
soluciona-los, os custos e vantagens de cada possibilidade de solução e o que poderá acontecer
futuramente que seja possível ajustar similarmente.

2.2 MODELO DA RACIONALIDADE LIMITADA

Este modelo também conhecido por modelo de Carnegie, pressupõe que não se pode
avaliar tudo, as decisões são satisfatórias, mas não são ótimas. Ele é caracterizado por alguns
aspectos, tais como: a) impossibilidade para acessar todas as informações referentes à decisão; b)
possibilidade na análise de todas as alternativas; c) cada decisão possui um nível distinto de
irracionalidade; d) limitação na informação; e) preferências distintas dos indivíduos; f) afetividade,
poder e elementos culturais; g) tendência pela busca para redução da incerteza; h) ineficiências e a
solução parcial; i) busca pela solução mais complexas; j) aprendizado conforme as experiências de
decisão vivenciadas.

2.3 MODELO INCREMENTARISTA

O modelo incrementarista ou modelo incremental de Lindblom e Quinn retrata a


impossibilidade do racionalismo e a necessidade de focalização das informações. Aqui não existe
apenas uma decisão correta, mas um conflito em uma serie de tentativas em um processo de análise
e avaliação, em que são tratadas de forma flexível até o momento de atingir o objetivo.

2.4 MODELO DESESTRUTURADO

Neste modelo desestruturado, ou modelo de Mintzberg, como o próprio termo diz, as


decisões não são programadas em função das constantes mudanças. Aqui o administrador possui no
início do processo de decisão, pouco conhecimento do problema, das alternativas e das possíveis
soluções. Aqui se caracteriza pela dinâmica e interferências no processo.

3 CONCLUSÃO

A partir do estudo acerca dos modelos de tomada de decisão nas organizações, podemos
afirmar da importância acerca da reflexão sobre o tema, uma vez que as organizações precisam cada
vez mais, acertar nas decisões tomadas, em um período menos de tempo.
Por isso, os usos dos modelos acima discorridos são tão importantes, já que os mesmos
permitem aos gestores compreender a estrutura da organização e as relações que compreendem os
processos desenvolvidos no meio.
Fica claro, que as organizações que não possuem informações para subsidiar as decisões, e
sua gestão como um todo, estão fadadas a desvantagem perante outras organizações do mesmo
seguimento, já que não há tempo hábil para analisar as alternativas que possui e a tomada da melhor
decisão, para atingir o objetivo, de forma a ter em mão um resultado eficaz.

4 REFERÊNCIAS

PEREIRA, Breno A. Diniz. LOBLER, Mauri Leodir. SIMONETTO, Eugênio De Oliveira. Análise
dos modelos de tomada de decisão sob o enfoque cognitivo. Disponível em: <
https://www.redalyc.org/pdf/2734/273420396008.pdf>. Acessado em 16 de abril de 2021.

OkConcursos. Tomada de Decisão nas Organizações. Disponível em: <


https://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/111-administracao-geral/162-tomada-de-
decisao-nas-organizacoes>. Acessado em 16 de abril de 2021.

ALVES, Alexandre. Processos decisórios. Disponível em:


<https://alexandrecalves.files.wordpress.com/2011/05/pdec-aulda-4-3-modelos-de-tomada-de-
decisc3a3o.pdf>. Acessado em 16 de abril de 2021.

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