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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Curso de Administração Pública


Disciplina: Organização, Processos e Tomada de Decisões
Nome do Aluno: Ingrid Werneck Octaviano
Polo: Volta Redonda
Matricula: 19213110396

O capítulo de inicia relatando que tomada de decisão, na maioria das vezes, como
sinônimo de administração, não havendo questionamentos de que o processo
administrativo tem condão decisório. O processo de tomada de decisão faz parte de
qualquer organização, toda empresa, todo órgão público irá tomar decisões, e esse
processo está inserido no campo funcional de planejamento. As funções da administração
somente serão melhor compreendidas e aplicadas em um ambiente com processo
decisório. Entretanto, o processo decisório é complexo, e possui várias etapas. O
importante é que essas etapas, não necessariamente precisam ser cumpridas dentro de
uma rígida ordem, mas sim uma ordem para que a eficácia e a racionalidade não sejam
comprometidas. E isso somente poderá ser executada de uma boa maneira em uma
empresa ou organização através de uma gestão participativa e de atores. No que se refere
a decisão, foram detalhados diversos modelos de decisão, com destaque especial para o
Modelo Administrativo (Racionalidade Limitada), de Hebert Simom, que foi precursor
do estudo dos processos decisórios nas organizações. Além disso, as decisões podem ser
programadas ou não programadas, sendo certo que a primeira é aplicável quanto o
problema já é existente, repetitivo, rotineiro, bem estruturado. Já a decisão não
programada ocorre quando o problema não é bem estruturado. A solução desses
problemas depende da habilidade do gestor. Os resultados e as suas probabilidades de
existência são conhecidos, e as decisões devem ser tomadas sob a condição de certeza.
Os resultados em potencial que não são totalmente conhecidos e as probabilidades da
ocorrência desses resultados eles precisam ser designados, essas decisões são tomadas
sob a condição de risco. Quando nada pode ser conhecido, nem resultado em potencial,
nem possibilidade de ocorrência, as decisões são tomadas sob a incerteza. Entretanto,
quando mais a incerteza aumenta, mais aumenta a possibilidade de fracasso.
No que se refere ao raciocínio decisório do gestor, aprendemos o pensamento linear,
enfatizando que o problemas têm apenas uma solução, não afetando o restante da
organização, e uma vez encontrada a solução, ela será permanentemente válida. Ocorre
que o pensamento sistêmico afirmas que os problemas são complexos e não lineares,
tendo mais de uma causa e mais de uma solução, estando inter-relacionados com o
restante da organização. Os diferentes níveis de organização tomarão diferentes tipos de
decisão. A alta gerência será responsável por determinar as metas estratégias de uma
organização, ao passo que os gerentes intermediários tomarão decisões táticas ou
administrativas. O nível de organizacional mais baixo da administração, a supervisão,
tomará decisões organizacionais. E em toda a instância o sucesso dessas decisões depende
das habilidades analíticas do gerente. A tomada de decisão dentro da organização envolve
todos os tipos e estilos de solução de problemas. Temos o que evita os problemas, mas
temos também o que soluciona, o que antecipa, e todos eles tem um papel a ser
desempenhado dentro da mesma organização. Todas as organizações são complexas com
uma variedade de desafios, que exigem uma gama de estilos de solução de problemas.
No contexto das estruturas, existem diferentes formas de relacionamentos por
meio de vias formais e informais, cuja prática e intensidade variam de acordo com o
objetivo – se para a produção de um bem ou de um serviço –, com a comunicação em
seus diversos caminhos, com a forma praticada de autoridade, entre outros tantos fatores,
que se adaptam segundo as necessidades apresentadas.
Daft (2002) reúne três aspectos principais ou componentes-chave que nos auxiliam
em uma visão de relacionamento aos níveis formal e informal: o primeiro determina as
relações formais de subordinação, os níveis hierárquicos e a amplitude de controles
gerenciais. Já o segundo é o agrupamento de agentes por área e no todo enquanto o
terceiro desenvolve e mantém sistema de comunicação, coordenação e integração de
esforços entre as áreas. Portanto, a comunicação encontra suporte em estruturas que
mantêm sistemas e subsistemas, adequados e integrados aos demais. Os dois primeiros
aspectos se referem às relações formais e de agrupamento de agentes, que respondem por
ações coordenadas. Já o terceiro aspecto é mais integrativo, estando presente em todos os
componentes-chave. Agora quando falamos em estruturas, seja de um bem ou de um
serviço, e em todas as que nos referirmos, sempre vamos encontrar: uma referência
hierárquica definida, de maneira mais ou menos acentuada; grupos de agentes com seus
papéis específicos a desempenhar; objetivos definidos; um sistema de comunicação
necessário ao tratamento do conteúdo; e a utilização de elementos adequados para a sua
transmissão.
Já no que se refere ao tipo de estrutura temos: estrutura virtual, nesse tipo de estrutura
podem existir condições diversas fazendo negócios, estabelecendo parcerias, vendendo e
criando necessidades a seus clientes, disponibilizando bens e serviços e tendo por base
pessoas, tecnologias da informação e processos, independentemente do lugar do planeta
que se possa estar enquanto a estrutura orientada a processos, é uma estrutura de pouca
flexibilidade, enquanto as ações que a envolvem possuem dinamismo, flexibilidade,
adaptação e mudanças.
Quando tratamos de compartilhar recursos escassos em uma organização, tentamos
trabalhar com estruturas cujas características se ajustam à maneira mais viável de
conseguir objetivos, dentro de um menor patamar de custos possível. E as características
são: funcional, na qual todas as atividades sã agrupadas por função comum; a divisional,
permite a organização por divisões, de acordo com cada produto e serviço; a geográfica,
objetiva dar respostas a diferentes preferências em cada região; horizontal, organiza
agentes e artefatos em torno de aspectos centrais; a matricial, tem como caracterísitca
sustentada na responsabilidade compartilhada, exigindo nível de confiança mútuo e
dinamismo; a híbrida, caracteriza-se pela combinação de várias abordagens para atender
determinadas estratégias.
Além das características temos os comportamento organizacionais: as máquinas,
apresentam traços de alienação manifestados em determinadas oportunidades e enfoque
mecanicista; os organismos, relacionam-se com aspectos biológicos de células,
organismos complexos e espécies, em um paralelo com indivíduos, grupos, organizações
e sua ecologia social; os cérebros, oferecem uma base para processamento de informações
que sustenta todos os processos existentes em uma estrutura; cultura, podemos definir
cultura como um padrão de comportamento estabelecido e que predomina em uma
estrutura e além dela; sistemas políticos, abrem oportunidades para todos em momentos
distintos e com intenções diferentes. A questão – se assim podemos chamar – é um ato
que todos nós praticamos; fluxo e transformação, geram dados e informações para os
ambientes interno e externo.

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