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CONTROLADORIA
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Figura 1 – Sistema de gestão organizacional
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executado por meio de uma comunidade de software de código aberto; o Google
tem um modelo universitário altamente informal; a Microsoft tem uma estrutura
hierárquica mais tradicional), contudo, eles competem frente à frente no mercado
de sistemas operacionais de desktop.
Em segundo lugar, podemos inserir alguma estrutura no conceito,
sugerindo que a disciplina de gestão tem quatro dimensões específicas, sendo:
(1) os gerentes devem decidir para onde sua organização, seu departamento ou
sua unidade está indo (definir objetivos); (2) eles têm de convencer as pessoas a
irem nessa direção (motivar o esforço); (3) os meios pelos quais eles fazem isso
são gerenciar (coordenar atividades) e; (4) gerenciar (tomar decisões).
Assim, pode-se perceber a existência de modelos mais rígidos ou mais
flexíveis conforme síntese apresentada no Quadro 1.
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(com os cargos são flexíveis) e, desse modo, são especificadas as atividades
individuais (Schmidt; Santos; Martins, 2014).
No modelo de gestão rígido, a liderança é claramente definida e atribuída
tendo como base a hierarquia da empresa, enquanto, no modelo flexível, os
padrões de liderança estão em constante mudança. A comunicação no modelo
rígido é formal, padronizada e estritamente de acordo com as normas da empresa,
já no modelo flexível, ela é livre e informal. Por fim, o comprometimento está ligado
aos valores centrais da organização no modelo rígido, ao passo que, no modelo
flexível, está ligada aos valores centrais da empresa e relacionado às habilidades
para lidar com a incerteza (Schmidt; Santos; Martins, 2014).
O modelo de gestão será a base para implantação do processo decisório,
mas, antes de tratarmos desse modelo, é preciso conhecer outro aspecto do
modelo de gestão: o estilo de gestão.
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Quadro 2 – Estilos de liderança
Estilo Descrição
É o mais controlador dos estilos de gerenciamento. Variações desse estilo são
autoritativas, persuasivas e paternalistas. Gerentes autocráticos tomam todas
as decisões no local de trabalho. A comunicação com os funcionários, nesse
tipo de gerenciamento ocorre de cima para baixo. As ideias e contribuições
dos funcionários não são incentivadas ou necessárias. Os papéis e as tarefas
são claramente definidos, e espera-se que os trabalhadores sigam estas
instruções sem questionar enquanto são constantemente verificados e
supervisionados.
Esse estilo é particularmente útil em organizações com estruturas
hierárquicas em que o gerenciamento toma todas as decisões com base no
Autocrático
posicionamento na hierarquia. Os funcionários que se beneficiam desse estilo
de gerenciamento incluem aqueles que são novos, não qualificados ou
desmotivados, pois precisam de supervisão e direção clara. Os gerentes
podem se beneficiar muito com o uso desse estilo em épocas de crises ou
restrições sérias de tempo.
Vantagens: pouca incerteza, funções e expectativas claramente definidas
para os funcionários.
Desvantagens: incluem falta de entrada de pessoal, com ideias não muito
incentivadas ou compartilhadas. Isso pode levar à insatisfação no trabalho,
absenteísmo e rotatividade de funcionários.
Envolve gerentes tomando decisões com a contribuição dos funcionários, mas
sendo responsáveis por tomar a decisão final. Existem muitas variações
desse estilo de gerenciamento, incluindo estilos consultivo, participativo e
colaborativo. Ideias e contribuições dos funcionários são incentivadas, mas
não necessárias. A comunicação é de cima para baixo e de baixo para cima e
contribui para uma equipe coesa.
Vantagens: perspectivas mais diversas envolvidas na tomada de decisão. À
Democrático
medida que os funcionários são levados em consideração antes que o
gerente tome decisões, os funcionários se sentem valorizados, o que aumenta
a motivação e a produtividade.
Desvantagens: o tempo que leva para tomar uma decisão devido à coleta de
ideias e opiniões. Há também o conflito em potencial de diferentes pontos de
vista que desempenham um papel na tomada de decisões e, como resultado,
os funcionários podem se sentir menos valorizados se sua contribuição não
for tomada, levando à diminuição do moral e da produtividade.
Envolve pouca ou nenhuma interferência do gerenciamento. A equipe não
precisa de supervisão e é altamente qualificada, o que permite que a
administração tire a mão da abordagem e deixe a solução do problema e a
tomada de decisão para a equipe. Variações desse estilo incluem o estilo
delegativo e o que é chamado de ambientes sem chefes ou equipes
autogerenciadas.
Esse estilo funciona melhor em organizações com gerenciamento
Liberal descentralizado mais plano. Normalmente, a equipe é altamente qualificada,
mais do que a gerência, e é confiável em estabelecer o padrão de inovação e
estabelecer os objetivos.
Vantagens: são maior inovação e criatividade por meio da autonomia de
pessoal especializado.
Desvantagens: incluem o risco de baixa produtividade por pessoal não
supervisionado, perda de direção devido ao estilo de gerenciamento sem
intervenção.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2014, p. 126).
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estilo (Chiavenato, 2014). No próximo tópico, conheceremos o processo de gestão
e um dos modelos de gestão o modelo de decisão.
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que a função da controladoria, no que tange ao processo de gestão, é o
fornecimento de informações sobre a performance empresarial e os resultados
econômicos da empresa em determinado período, além do controle da elaboração
do orçamento, e sua posterior análise de execução.
Etapas Descrição
Constatação do Esse é o momento em que surge a questão que clama por uma
problema resposta.
Os problemas devem analisados sob perspectiva sistêmica, espera-se
Familiarização e que o gestor se familiarize com todas as variáveis que envolvem o
análise do problema problema, a fim de considerar o produto resultante dessa análise no
escopo das alternativas existentes para a sua solução.
Todo problema tem pelo menos duas alternativas para a sua solução.
Identificação das
Por meio de sua constatação, deve-se examinar o leque de
alternativas de solução
alternativas de solução que está disponível.
Simulação dos
Um sistema de resolução pode tornar o processo de avaliação dos
resultados potenciais
resultados das alternativas, mais rápido, simples e seguro.
de cada alternativa
(continua)
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(continuação do Quadro 3)
A escolha da alternativa envolve a análise das vantagens econômicas
Escolha da melhor
conjugadas com o impacto que a decisão deve causar às atividades
entre todas as
da empresa como um todo, e não apenas na aérea em que se tomou
alternativas de decisão
a decisão.
A implementação é um momento crítico em todo o processo
Implementação da
relacionado à decisão tomada. É nele que a decisão é posta em
escolha efetuada
prática.
Controle da
O controle da implementação do feedback é de extrema importância
implementação e
para determinar se a execução está dentro do que era esperado.
feedback
Fonte: Adaptado de Nascimento e Reginato (2013, p. 69-70).
Você sabe o que é teoria da informação? De acordo com essa teoria, toda
a informação, para ser transmitida, precisa de um canal de comunicação para
chegar até o receptor, o qual pode ser dos mais diferentes tipos. Mas o que é
informação?
Para entender o que é informação propriamente dita, é preciso tratar de um
dos seus elementos: o dado. Ele é o elemento em estado bruto, sozinho não é o
suficiente para gerar uma ação, ou seja, ainda é preciso ser trabalhado para que
tenha sentido. Quando isso ocorre, o dado se transforma em informação
(Nascimento; Reginato, 2013).
A informação corresponde ao resultado do tratamento de dados, a qual, no
contexto organizacional, é de grande utilidade para a tomada de decisão. A
informação ajuda a controlar todos os recursos que entram, são transformados e
saem da empresa. Para gerir tudo isso, é preciso que a empresa crie um sistema
eficaz que, além de envolver esses elementos, facilite o processo decisório
(Nascimento; Reginato, 2013).
Toda a informação será útil para a tomada de decisão? Não! Para que a
informação seja útil, é preciso que os usuários possam obtê-las sempre que
necessário, e que estas satisfaçam os objetivos estabelecidos. Espera-se que as
informações organizacionais possibilitem à empresa suporte às suas atividades
operacionais, facilitando sua aplicação e contribuindo para todos os níveis de
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processo de gestão. A qualidades das decisões dos gestores é reflexo direto da
qualidade das informações, e disso depende o sucesso da controladoria
(Nascimento; Reginato, 2013).
Um dos sistemas de informação utilizado pela controladoria é o Sistema de
Informações Gerencias (SIG), que integra informações gerenciais para a tomada
de decisão por parte dos gestores que compõem a alta administração.
Atualmente, a atuação desse sistema é mais ampla, incluindo o gerenciamento
de recursos humanos e materiais para a geração de informações para todos os
níveis de gerência.
Outro sistema utilizado pela controladoria é o Sistema de Apoio à Decisão
(SAD), o qual se popularizou em meados da década de 1970 como resultado de
pesquisas acadêmicas e de avanços tecnológicos. Buscava auxiliar os
responsáveis pela tomada de decisão a enfrentarem os problemas na estrutura
organizacional por meio da relação direta entre os modelos de dados e as análises
das informações (Nascimento; Reginato, 2013).
O Sistema de Informações Executivas (SIE) é mais uma ferramenta
utilizada pela controladoria criada na década de 1970, por meio dos trabalhos
desenvolvidos no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Cerca de dez anos
depois, na década de 1980, um terço das grandes organizações americanas já
utilizavam esse sistema. Alguns autores afirmam que esse sistema
computadorizado ajuda a suprir a necessidade de informação dos executivos por
meio da integração de dados numéricos, gráficos e textuais (Nascimento;
Reginato, 2013).
Além dos sistemas de informações atuais, a tecnologia da informação é
outro facilitador da comunicação. O uso da tecnologia de forma correta pode
contribuir para ampliação da competitividade organizacional, além ampliar a
eficiência nos processos e na tomada de decisão.
No próximo tópico, trataremos do modelo de mensuração.
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A determinação do objeto a ser mensurado é estabelecida com base no
modelo de decisão. Dessa forma, existem muitas variáveis a serem consideradas
na definição do modelo de mensuração que podem levar em consideração dados
passados, presentes e futuros. Outro fator importante é que tais decisões
normalmente são de caráter estratégico (Figueiredo; Caggiano, 2017).
Como citado, normalmente, o modelo de mensuração é estabelecido com
base em unidade monetárias, dessa forma, tempo e valor são dois aspectos que
afetam a sua determinação. A correção monetária é outro aliado para o
aperfeiçoamento do modelo de mensuração. Novos estudos têm apostado em
diferentes formas de avaliar o desempenho, como metas sociais e ecológicas
(Figueiredo; Caggiano, 2017).
Segundo Guerreiro (1989, p. 13), as etapas básicas para a caracterização
de um modelo de mensuração são as seguintes: identificar o tipo de decisão a ser
tomada; identificar o sistema relacional empírico; identificar a característica de
interesse da medição; identificar a unidade de mensuração; definir a base
conceitual (critérios de mensuração); identificar o sistema relacional numérico; e
identificar o sistema à luz da adequação da informação, da confiabilidade, da
validade, do tipo de escala e significado numérico.
Com base no que foi apresentado, é possível determinar que a criação de
um modelo de mensuração é fundamental para a controladoria e para gestão
econômica como um todo, e tais resultados afetarão diretamente o valor
patrimonial da entidade.
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REFERÊNCIAS
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