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DE NEGÓCIOS E MARKETING
APRESENTAÇÃO
1 OS PROCESSOS DE GESTÃO
Neste sentido, o modelo de gestão adequado é aquele que define o estilo dos
gestores, o de buscar maior interação interna e externa, e assuma a responsabilidade
de todas as decisões que impactam o resultado de sua área de responsabilidade.
O papel esperado deve ser o de dono da área como se essa fosse uma
empresa independente, haja vista o maior grau de comprometimento neste papel.
Quanto à postura, deve ser a de empreendedor, aproveitando as oportunidades que
surgem e precavendo-se em relação às ameaças, haja vista o ambiente de turbulência
que vive a empresa moderna, bem como a rapidez com que novos desafios aparecem.
Essa breve introdução tem como objetivo mostrar que os novos sistemas de
gestão empresarial têm exigido um tipo de desenho organizacional, de estilo gerencial
e de habilidades de seus membros, favoráveis à adoção de estratégias integradas e
mais participativas.
O ponto comum entre autores como Dibella e Nevis (1999), Kliksberg (1999),
Senge (1998) e Garvin (1993), dentre outros, está no surgimento de organizações nas
quais o trabalho se torna um local de aprendizagem. Nesses termos, as estruturas se
tornam mais flexíveis, e a organização passa a ser compreendida como um sistema
aberto, que valoriza e compreende as limitações externas. Sendo assim, as pessoas
abandonam formas de conduta que se mostraram funcionais no passado e assumem
formas de comportamento mais criativas.
McGill e Slocum (1993 apud Valladares e Leal Filho, 2003), por sua vez,
complementam que uma organização que aprende nunca é um produto final, mas um
processo contínuo em permanente transformação.
McGill e Slocum (1993 apud Valladares e Leal Filho, 2003) salientam que não
há fronteiras entre a gerência e os outros trabalhadores, quando a finalidade é
alcançar e manter a aprendizagem organizacional. Dibella e Nevis (1999) concordam
com tal assertiva ao afirmarem que a aprendizagem é um processo social onde as
ideias criadas são acessíveis e compartilhadas pelos integrantes de vários postos de
trabalho.
A investigação empreendida por Leal Filho (2002), por exemplo, constata que
a participação dos colaboradores nos processos decisórios de trabalho permite o
envolvimento, o comprometimento e a conscientização sobre as questões
estratégicas, além de facilitar o intercâmbio de informações e de conhecimento. A
partir desses referenciais, pode-se inferir que a participação e a aprendizagem
organizacional estão diretamente relacionadas, tanto do ponto de vista teórico
conceitual, como do aspecto prático das atividades cotidianas desenvolvidas pelas
pessoas nas organizações (VALLADARES; LEAL FILHO, 2003).
Para Zajac e Bruhn (1999 apud Valladares e Leal Filho, 2003), a participação
mobiliza a inteligência da empresa, valoriza o potencial das pessoas e permite que
exprimam suas ideias, emoções e que desenvolvam relações pessoais e
organizacionais. Portanto, a participação pode se transformar em um instrumento que
reforça a habilidade política do dirigente para influenciar pessoas e garantir um
direcionamento favorável à organização.
que todos estão sujeitos ao erro. Nesse sentido, os erros passam a ser entendidos
como aspectos interentes ao trabalho. Sob o enfoque da inexorabilidade, os erros são
vistos de maneira positiva e construtiva, pois podem atuar como mecanismos da
aprendizagem. Os erros inteligentes são transformados em fatores que agregam valor
aos negócios e à empresa.
3 CONTROLE INTERNO
O controller deve fazer com que um sistema de controle interno eficiente seja
implantado dentro de uma empresa visando, entre outros objetivos, salvaguardar
adequadamente seus ativos (CRC, 1998, p. 19-20). Estes controles internos devem
ser montados à luz dos objetivos empresariais, de suas necessidades e de sua cultura
organizacional. Sancovschi (1999), por exemplo, alerta para a possibilidade de conflito
entre os princípios do controle interno e da reengenharia de processos dentro de um
ambiente organizacional.
• Iniciativa
• Visão Econômica
• Imparcialidade
• Síntese
• Oportunidade
• Persuasão
• Liderança
• Ética.
4 EMPREENDEDORISMO
1. Iniciativa
2. Autoconfiança
3. Aceitação do risco
1São produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que podem ser produzidos e negociados
por uma ampla gama de empresas. Tudo o que for primário e que tiver alguma importância – como
matéria prima ou não – para a economia em outros níveis de produção é uma commodity.
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que não existe sucesso sem alguma dose de risco, por esse motivo ele o
aceita em alguma medida.
5. Decisão e responsabilidade
6. Energia
7. Auto-motivação e entusiasmo
8. Controle
10. Otimismo
11. Persistência
Por meio da sua atuação, ele (a) acelera o processo de mudanças e inspira outros
atores a se engajarem em torno de uma causa comum.
a) é coletivo e integrado;
Para Melo Neto e Froes (2002), o empreendedorismo social pode ser visto
como um modelo de desenvolvimento humano, social e sustentável, segundo o qual
o foco é mudado, ou seja, em vez da geração de lucros e dividendos para aumentar o
patrimônio da organização, prima-se pelo desenvolvimento da comunidade, para a
sociedade civil.
O grande desafio do Marketing é criar marcas fortes que vão ao encontro das
necessidades e desejos dos consumidores e, por essa via, possam aspirar uma vida
longa. Se assim acontece com os produtos e os serviços, da mesma forma acontece
com as pessoas.
Uma pessoa que possua talento e competência suficiente para exercer a sua
atividade, desde que pratique e aperfeiçoe constantemente o seu Marketing Pessoal,
pode chegar ao topo, elevando o seu nível de notoriedade e imagem e ser
recompensado por isso. Essa é uma tarefa que exige paciência, disciplina,
perseverança, uma elevada autoestima, determinação e um conjunto de crenças e
valores que irão nortear suas atitudes e comportamentos de forma a fazer uso correto
das habilidades inatas e das habilidades a serem criadas e aperfeiçoadas.
oportunidades para pretendentes que querem usar seu nome como uma marca ou
como uma ferramenta de marketing. Querer cortejar a popularidade e o querer fazer
o seu próprio Marketing Pessoal são reflexos das pressões de um mercado saturado
e com muitas semelhanças entre si.
É preciso ter criatividade e uma certa dose de coragem para criar motivos para
interagir com as pessoas e aparecer. Cada área de atividade pode permitir uma série
de ações planejadas que, na sua essência, criarão uma rede de relacionamentos. É
nessa interatividade que se desenvolve e se constrói o valor para a marca pessoa.
Sob o prisma de que o sucesso do marketing pessoal está em fazer com que
as pessoas escolham outras pessoas para fazerem parte da vida delas, deve-se ter
em conta a criação e o desenvolvimento da notoriedade e da imagem no processo de
desenvolvimento do ciclo de vida da pessoa marca. Sendo notoriedade, o grau de
conhecimento que as pessoas possuem a respeito de outras com detalhe suficiente
para identificá-las numa categoria e/ou coletividade.
Finalizando...
1 Activity Based Costing - O método ABC (activity based costing) é uma técnica
de contabilidade analítica nascida no final dos anos 80. Permite determinar quais os
custos indiretos a imputar a um produto ou serviço consoante o tipo de atividade a
que se referem. Os sistemas tradicionais de contabilidade analítica repartem
proporcionalmente os custos indiretos segundo critérios como o número de horas de
trabalho manual, o número de horas por máquina ou a área ocupada por cada centro
de custo. Segundo o método ABC os critérios de repartição destes custos diferem
consoante o tipo de atividade.
2 Alianças Estratégicas - São uma associação entre várias empresas que juntam
recursos, competência e meios para desenvolver uma atividade específica ou criar
sinergias de grupo. Para conquistar um novo mercado (geográfico ou setorial), adquirir
novas competências ou ganhar dimensão crítica, as empresas têm, em regra, três
opções: a fusão ou a aquisição; a internacionalização; e a celebração de alianças
estratégicas com um ou vários parceiros. As alianças tanto podem efetuarse entre
empresas que atuam em ramos de atividade diferentes como entre concorrentes.
Distinguem-se das joint-ventures, em que os parceiros partilham a propriedade de
uma nova empresa.
16 Ética negocial - Podem os negócios ser éticos? Este é um dilema que tem
apaixonado muitas gerações de gestores e acadêmicos. É um caso típico em que
existe uma grande diferença entre a teoria (o que se deve fazer) e a prática (o que se
faz na realidade). Embora a maioria das empresas se autoproclame ética e
socialmente responsável, poucas têm um comportamento que o justifique. O conceito
de ética negocial (business ethics) resume o conjunto de princípios e códigos de
comportamento moralmente aceitáveis nos negócios. Hoje é uma disciplina que
passou a ser ensinada nas melhores universidades mundiais.
globalização diz respeito a todas as funções da empresa, mas muitas vezes é apenas
limitada ao marketing. Nesta área, Theodore Levitt foi o primeiro guru a alertar para a
homogeneidade global das preferências dos consumidores.
24 Gestão por Objetivos - Criada por Peter Drucker nos anos 50, a gestão por
objetivos (management by objectives - MBO) descreve um sistema de gestão em que
os trabalhadores e os gestores de topo definem em conjunto qual é o objetivo final do
seu trabalho, como o realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário
à concretização. É uma técnica popular em todo o mundo. Há, no entanto, três críticas
clássicas à sua aplicação: os gestores tendem a definir metas pouco ambiciosas ou
irrealistas; os objetivos raramente resultam de um processo participativo e
descentralizado; e não promove o trabalho de equipe.
44 Sinergia - Refere-se à convicção de que dois mais dois podem ser cinco. Esta
é uma não evidência que serviu para justificar as injustificáveis operações de fusão e
aquisição que caracterizaram o mundo dos negócios nos anos 80. O conceito de
sinergia, introduzido por Igor Ansoff no livro Corporate Startegy, procura provar que
duas empresas juntas valem mais do que a soma das duas separadas. Se não existir
sinergia (ou se for negativa) não valerá a pena concretizar-se uma fusão ou aquisição.
O conceito pode ser aplicado em outras áreas, como alianças estratégicas,
jointventures, acordos de cooperação, relações das empresas com fornecedores ou
clientes e equipas de trabalho pluridisciplinares.
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