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ESCOLARES
APRESENTAÇÃO
A mídia televisiva, agora de modo bem mais acentuado e direto, lança mão de
canais educativos ou programas educativos voltados, por exemplo, para Educação
ambiental, Educação para a cidadania, qualidade de vida etc., por meio de variadas
estratégias, nas quais se inclui de forma significativa a Educação a distância. Parece
evidente que a sociedade resolveu incorporar um papel educativo, o que traz a
necessidade de se investigar com que critérios e com que finalidades, uma vez que
nem sempre os processos educativos a que são submetidos os sujeitos implicam
humanização e emancipação.
Concordamos com Carneiro e Maciel que isso nos leva a pensar que, se a
Pedagogia se desenvolve em diversos espaços educativos escolares e
extraescolares, e se o pedagogo é um profissional cuja identidade se reconhece no
campo da investigação e na variedade de atividades voltadas para o educacional e o
educativo e cuja função está relacionada a todas as atividades de aprendizagem e de
desenvolvimento humano, seja de crianças, jovens, adultos ou idosos, trabalhadores
ou outros, de acordo com o perfil da instituição em que atua, havemos de reconhecer
a necessidade de se formar o profissional da Educação e não exclusivamente o
docente.
Também devemos reconhecer, entretanto, a impossibilidade da formação
inicial do pedagogo abarcar toda a gama de saberes especializados que ele mobiliza
nos diversos espaços escolares e extraescolares onde atua, daí a importância da
formação continuada e/ou de uma especialização como é o caso desse curso.
Quanto às fontes socais das quais provêm esses saberes profissionais, citam
como exemplos os movimentos/atividades sociais, como participação em Pastorais da
Igreja Católica (como a Pastoral da Terra), atuação em programas como Alfabetização
Solidária, em movimento estudantil, movimentos sindicais; participação como
membros de centros acadêmicos, locução de programas de rádios comunitárias,
docência em Educação do Campo, entre outros.
O termo “espaço não formal” tem sido utilizado atualmente por pesquisadores
em Educação, professores de diversas áreas do conhecimento e profissionais que
trabalham com divulgação científica para descrever lugares, diferentes da escola,
onde é possível desenvolver atividades educativas.
Para definir espaços não formais de Educação, Jacobucci (2008) sugere o uso
de locais que são Instituições e locais que não são Instituições. Na categoria
Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regulamentados e que possuem
equipe técnica responsável pelas atividades executadas, sendo o caso dos Museus,
Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos,
Planetários, Institutos de Pesquisa Aquários, Zoológicos, dentre outros. Já os
ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de estruturação institucional, mas
onde é possível adotar práticas educativas, englobam a categoria Não instituições.
Nessa categoria podem ser incluídos teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema,
praia, caverna, rio, lagoa, campo de futebol, dentre outros inúmeros espaços.
De forma sintética, pode-se dizer que os espaços formais de Educação
referem-se a Instituições Educacionais, enquanto que os espaços não formais
relacionam-se com Instituições cuja função básica não é a Educação formal e com
lugares não-institucionalizados.
7. Pedagogia hospitalar;
Mesmo que algum de nós nunca tenha sido hospitalizado, pelo menos visitar
algum amigo ou parente nessa instituição já aconteceu e sabemos que os ambientes
hospitalares impecavelmente limpos, geralmente com cores claras, neutras e sóbrias,
têm como características principais a frieza das paredes, a dor, a tristeza, as angústias
e os medos, bem como as causas variadas das internações, os encaminhamentos
médicos, as posologias dos medicamentos exalam medo e solidão (PAULA et al,
2009).
Nesse sentido, o cenário atual mostra que não são somente os enfermeiros
ou equipe de profissionais especialistas que podem ou devem interferir enquanto a
criança passa pelos cuidados de um hospital. Há evidências da importância da
presença do pedagogo e do psicomotricista, enfim de uma equipe multiprofissional
dentro do ambiente hospitalar.
Sobre a hospitalização, esta pode ser uma experiência difícil, dolorida para a
vida do enfermo, principalmente se este for uma criança. Esses fatores, por sua vez,
facilitam a irritabilidade, desmotivação, estresse, entre outros. O trabalho lúdico e
educativo, desenvolvido pelo profissional pode ajudar os hospitalizados a aceitar
melhor a ideia do processo de internação ou consulta, bem como auxiliar em seu
processo de recuperação (JESUS, 2009).
Eis que surge a Lei n. 11.104 em 2005, a qual dispõe sobre a obrigatoriedade
de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento
pediátrico em regime de internação, representando uma conquista no processo de
modificação das estruturas hospitalares, tanto no seu aspecto físico quanto na
modificação de mentalidades (SANTIAGO, 2005).
De acordo com Paula (2009, p. 142) “as brinquedotecas hospitalares vão
muito além do sentido de diversão. O brincar no ambiente hospitalar vem como um
coadjuvante terapêutico ao alívio do estresse associado à internação”.
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