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Assessoria Acadêmica
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
● E aquela que chamamos de não formal por ocorrer fora do âmbito oficial/escolar,
porém de maneira organizada e sistemática.
Unidade 1 – Seção 2
“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal” (Redação dada
pela lei nº 13.415, de 2017).
No entanto, como bem sabemos, apenas a formação inicial (graduação) não
é suficiente na carreira de professor, dadas as inúmeras necessidades de
reciclagem e formação contínua que a profissão exige.
Unidade 1 – Seção 3
A cultura política
Unidade 2 – Seção 1
Por tal fato, a nossa diversidade cultural acena para os diferentes costumes
existentes na sociedade, que se materializam de diferentes formas, como na
vestimenta, na culinária, nas manifestações religiosas, nas tradições, na literatura e
na arte como um todo.
Unidade 2 – Seção 2
Além disso:
resistências, assume sua responsabilidade social e se entrega ao ato de ensinar, como uma missão,
crenças, é ele o estranho, o invasor, aquele que pretende alterar valores e concepções, aquele que
desnuda a realidade que a maior parte da população prefere afastar. A história demonstra que a
educação social sempre esteve ligada à questão da exclusão. Assim, o educador social deve estar
consciente de que seu trabalho está em meio a essa oposição entre o sistema econômico gerador de
Ignorar essas questões induz a uma postura despida de senso crítico. Ter de
antemão a noção de que o modo de produção capitalista conduz ao trabalho
fragmentado e estranho ao sujeito que o realiza permite o reconhecimento dos
mecanismos geradores da exclusão, que dia a dia vai tomando uma nova roupagem,
relacionada a políticas econômicas, sociedade de consumo, desemprego, entre
tantos outros fatores.
Unidade 2 – Seção 3
Pedagogia social
[...] as discussões iniciais da Pedagogia Social no Brasil dirigiram as reflexões e análises para
intervenções fora da escola em processos não formais. Estabeleceu-se inicialmente uma pedagogia
da negação: o não escolar, o não formal. A própria relatividade histórica e política forçaram um
repensar desses conceitos, isto porque o não formal pode passar a ser formal dependendo do
contexto, e, mais, pode ser formal em um país e não o ser em outro. A educação à distância e a
educação de jovens e adultos em diferentes países são exemplos dessa relatividade histórica e
política que perpassa as intervenções socioeducacionais da Pedagogia Social.
(MACHADO, 2009, p. 11)
Como vimos no início, Paulo Freire tem relação direta com a proposta da
Pedagogia Social porque é considerado um dos ícones no Brasil da Educação
Popular, e ambas se assemelham no que se refere a conceber o princípio fundador
da educação como um direito universal e de respeito à diversidade.
A esse respeito, Gadotti (2017, s.p.) destaca que, “apesar desta afinidade
ideológica, como são educações históricas, elas também podem ter conotações
diferentes [...] e isso não se constituiu em deficiência, mas em riqueza [...]. Um
mosaico de experiências, teorias e práticas compõe esse campo [...]. E não se trata
de uma dessas educações tentar tutelar outra, pois não teria sentido, não só porque
cada uma tem sua própria história, mas porque, partindo de uma visão
emancipadora, cada uma, no seu campo próprio de atuação, de forma autônoma,
contribui para com a mesma causa [...]. Cada uma tem uma evolução particular, se
transformando ao longo da história, assumindo novos campos de atuação”.
Unidade 3 – Seção 1
Redes profissionais - Prática conhecida como networking, tal como o LinkedIn, que
procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos
pessoais ou profissionais.
Redes sociais on-line: Tais como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace,
Twitter, Badoo – representam um serviço on-line, plataforma ou site que foca em
construir e refletir as relações sociais entre pessoas (que, por exemplo,
compartilham interesses e/ou atividades), bate-papo, jogar com os amigos, entre
outras funções.
O uso das redes sociais por crianças, adolescentes e jovens tem sido alvo
de estudos de diversas áreas do conhecimento, dos quais podemos incluir:
• A psicologia.
• A sociologia.
• A antropologia.
• A educação.
Unidade 3 – Seção 2
Unidade 3 – Seção 3
Se partirmos como referência dos espaços das cidades, das habitações, dos
conglomerados, das construções e dos espaços de socialização, poderíamos dizer
que no último século as grandes metrópoles se tornaram um local de distanciamento
dos sujeitos, pautado pela velocidade do tempo e pela mudança no espaço.
Saiba mais: Isso ocorre porque atualmente a sociabilidade, a partir das TICs,
redimensiona os lugares antes estabelecidos fisicamente como a praça e a rua para
os espaços virtuais das redes sociais.
Por outro lado, a Cidade Educadora também deve permitir que todos os
habitantes possam participar da criação de um planejamento educativo e cultural, de
maneira a dispor de instrumentos capazes de garantir qualidade de vida para os
moradores desses centros.
Para Gadotti (2012, p. 3), “podemos falar em cidade que educa quando ela
busca instaurar, com todas as suas energias, a cidadania plena, ativa, quando ela
estabelece canais permanentes de participação, incentiva a organização das
comunidades para que elas tomem em suas mãos, de forma organizada, o controle
social da cidade”.
Assim, as Cidades Educadoras são tomadas pela obrigação de seguirem o
desenvolvimento econômico pautado pela justiça social e desenvolvimento
sustentável. Orientados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os
municípios educadores adquirem a empreitada de reduzir a pobreza, assegurar os
direitos fundamentais de seus habitantes e preservar o meio ambiente.
Unidade 4 – Seção 1
Seguindo essa ideia, é possível afirmar que é por meio do currículo escolar
que se pode identificar o projeto político-pedagógico de uma comunidade escolar.
Podemos reconhecer qual é o tipo de conhecimento e educação que é considerado
mais válido dentro de uma dada sociedade.
Para Apple (2001, p. 39), quando falamos em currículo “Não se trata ‘apenas’
de uma questão educacional, mas de uma questão intrinsecamente ideológica e
política. Quer reconheçamos ou não, o currículo e as questões educacionais mais
genéricas sempre estiveram atrelados à história dos conflitos de classe, raça, sexo e
religião”.
O currículo pode ser um dos fatores que contribuem para a segregação de certos
grupos sociais no ambiente escolar. Isso pode ocorrer quando estamos diante de
conteúdos escolares que reproduzem representações ou imaginários negativos
acerca desses grupos.
Lidar eticamente com a diversidade na escola é uma questão que se coloca quando
observamos que, para além de ensinar, a escola também reproduz crenças e
discursos conservadores. Para Nilma L. Gomes (2006) a escola deve proporcionar
um espaço onde haja o direito de se preservar a diversidade.
Isso parece um problema, uma vez que os professores são formados para lidar com
a uniformidade. Essa é a prática pedagógica que se esconde atrás de discursos de
igualdade, quando na realidade são discursos conservadores e com propósito de
exclusão e marginalização.
Saiba mais: Isso significa dizer que a noção de igualdade construída na esteira do
universalismo não possibilita aceitar o diverso, além de reforçar o etnocentrismo. A
desigualdade latente nos faz tender a assumir um discurso em prol da igualdade, no
entanto a aceitação desse discurso muitas vezes ocorre sem reflexão.
Um olhar plural dos fenômenos educativos, o que ficou conhecido como teoria da
multirreferencialidade.
A Sociologia da Educação nos ensina que nas Ciências da Educação existe o que
convencionou-se chamar, no debate científico brasileiro, “educações”, ressaltando o
caráter diverso em que esse processo ocorre, de sociedade para sociedade, de
educação para educação.
Essas educações, tanto dentro da escola quanto fora, antes de tudo, são
práticas sociais de uma dada realidade social, ou seja, de uma sociedade e seu
contexto histórico. Essas práticas pedagógicas estão além da instituição escolar,
pois nascem primeiro na sociedade e, conforme foi posto a partir das referências,
nos orienta a reconhecer a importância do educando desnudar as relações
estabelecidas nas sociedades capitalistas e passar a conhecer as relações humanas
e educativas em diversos contextos socioculturais.
Uma escola que consiga ultrapassar seus limites espaciais deve olhar para o
cotidiano de forma investigativa, rompendo com a ideia do saber científico e
valorizando o saber da experiência cotidiana, que cada um de nós pode
experienciar.
Brandão afirma que talvez essa questão de como ocorre o processo ensino-
aprendizagem, fora da sala de aula, esteja sendo desvelada quando se analisa o
poder do comando, da mediação, da centralização planejada da ordem do grupo, ou
seja, observando a liderança de caráter mais popular e menos oficial.
• Professores profissionais.
• Professores leigos.
• Militantes de movimentos sociais.
• Jovens universitários.
• Defensores da educação no Brasil.
No entanto, não se esqueça de que toda generalização corre seu risco, por
isso, não podemos tomar essas categorias de profissionais como as únicas que
atuam nessa modalidade de educação. O campo da educação não formal é muito
amplo.
Por não ter o caráter formal dos processos escolares, a educação não formal
não tem currículo definido a priori e, neste sentido, também se difere da educação
formal, porque esta última possui uma legislação que normatiza os critérios e os
procedimentos desenvolvidos nas escolas, afirma Gohn (2013).
Saiba mais: “Às vezes, me perguntam: ‘as coisas que preconizo para a educação
não formal, a escola formal não deveria fornecer?’. E eu respondo que sim, pois
formar para a cidadania está na Lei maior da educação, na LDB” (GOHN, 2013, p.
13).
pedagógicas.