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RESUMÃO DE CORPO E MOVIMENTO

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RESUMO REFERENTE A SEÇÃO 1 E 2 DO LIVRO

GRUPO OFICIAL PEDAGOGIA 3 E 4

ADMINS: JEISA, LORENA, MALU E RENATA

PRESTEM BASTANTE ATENÇÃO NAS LETRAS


EM DESTAQUE ABAIXO.

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

O movimento é muito importante para o pleno desenvolvimento da criança.


Desde o nascimento, ela já passa a utilizar o próprio corpo para interagir com
o ambiente e com as pessoas. Segundo Vygotsky, há uma ‘zona
de desenvolvimento proximal’, que se refere à distância entre o nível de
desenvolvimento atual – determinado através da solução de problemas pela
criança, sem ajuda de alguém mais experiente – e o nível potencial de
desenvolvimento – medido através da solução de problemas sob a orientação
de adultos ou em colaboração com crianças mais experientes. ”

Desta forma, “a brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças
da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao
real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-
conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real
e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de
desenvolvimento pré-escolar. ”

Esses movimentos são gradativamente aperfeiçoados pelas crianças, como


forma de entender o mundo a seu redor. Com isso, passa a manusear objetos,
engatinhar, caminhar, correr, saltar, brincar. Enfim, a crianças utilizam o
movimento como meio de expressar suas emoções e seus pensamentos.

Portanto, o movimento é utilizado pela criança como uma linguagem, tanto para
agir com o meio físico como para se comunicar com as pessoas. Por isso, a
escola deve criar situações favoráveis para que a criança se desenvolva de tal
forma que amplie os conhecimentos sobre si mesma, explore o ambiente físico
e social e supere desafios.

Ao professor de educação física cabe proporcionar atividades que


possam estimular as crianças para que elas percebam seus recursos corporais,
bem como suas capacidades e limitações. Os educadores devem criar inúmeras
possibilidades para que as crianças se sintam seguras e livres para
aperfeiçoarem suas habilidades motoras.

RELAÇÕES DE GÊNERO E INFÂNCIA: IDENTIDADE, PAPÉIS E


ESTEREÓTIPOS

A dúvida: “meninos podem se pintar?” levou-nos a uma busca sobre os


significados que as relações entre meninos e meninas suscitam. Tão logo
iniciada essa procura, percebemos que era preciso entender os aspectos que
diziam respeito à identidade de gênero e aos seus papéis. Faz sentido ter em
mente que as diferentes sociedades, ao traçarem o que constitui o masculino e
o feminino, mesmo que subjetivamente, também vão delimitando alguns
estereótipos, que se multiplicam e são incorporados, em alguns casos,
acriticamente.

Os estudos de Scott (1995) contribuem para elucidar que, quando se reflete a


respeito dos papéis femininos e masculinos na sociedade, não se está
colocando em oposição homens e mulheres, porém aprofundando-se a
necessidade de desconstruir a suprema-cia do gênero masculino sobre o
feminino, na direção de uma igualdade política e social, que inclui não somente
o sexo, mas também a classe e a raça.

Para Louro (1997, p. 77), gênero refere-se “ao modo como as diferenças
sexuais são compreendidas numa dada sociedade, num determinado grupo,
em determinado contexto”. Isso quer dizer que não é propriamente a diferença
sexual – de homens e mulheres – que delimita as questões de gênero, e sim as
maneiras como ela é representada na cultura através do modo de falar, pensar
ou agir sobre o assunto.

Essas diferenças são engendradas nas crianças pouco a pouco por diversos
mecanismos que envolvem suas interações com os adultos, as outras crianças,
a televisão, o cinema, a música etc. A demarcação do que cabe aos meninos
ou às meninas se inicia bem cedo e ocorre pela materialidade e também pela
subjetividade. Essas relações influenciam nas elaborações que as crianças
fazem sobre si, os outros e a cultura, e contribuem para compor sua identidade
de gênero.

De acordo com Grossi (1998), a identidade de gênero remete ao sentimento


individual de ser menino ou menina. Ao longo de nossas vidas, desenvolvemos
uma percepção de quem somos inclusive nesse aspecto. Definir-nos por ser
homem ou mulher faz parte de um processo cultural, porque nascemos com
um sexo biológico masculino ou feminino, para além do qual tornamo-nos
homens ou mulheres.

Segundo Stoller (1993, p. 28), a identidade de gênero está relacionada “à


mescla de masculinidade e feminilidade em um indivíduo, significando que
tanto a masculinidade como a feminilidade são encontradas em todas as
pessoas, mas em formas e graus diferentes”. Contrapondo-se à teoria
psicanalítica clássica, esse autor desenvolve a idéia de que a masculinidade ou
a feminilidade não são naturalmente apresentadas ao sujeito por
determinações biológicas, mas são características conquistadas culturalmente
por ele.

Diferentemente da identidade de gênero, os papéis de gênero são as formas


de manifestação ou representação social de ser macho ou fêmea, conforme
Grossi (1998). Esses variam de uma cultura para outra e dentro de uma
mesma cultura. No Brasil, encontramos uma rica diversidade cultural, e os
papéis de homens e mulheres evidenciam isso, ou seja, há diferentes formas
de ser mulher e ser homem em nossa sociedade, que se expressam, por
exemplo, na dança, na música, no trabalho doméstico e extradoméstico, nos
gestos, no meio rural ou no meio urbano, e, no caso das crianças, nas
brincadeiras, principalmente.

Essas premissas contribuíram para delinear nosso objeto de estudo, baseado


em questões levantadas durante as vivências nos processos de formação
docente. Assim temos como objetivo da pesquisa identificar as relações de
gênero que meninos e meninas constroem em suas ações cotidianas na
educação infantil.

Ancorados em Geertz (1989), optamos pela etnografia, porque


compreendemos ser necessário conviver mais intensamente com as crianças,
nossas principais informantes, a fim de aproximar as interpretações que
elaboramos dos sentidos que elas mesmas produzem sobre as coisas. Há,
evidentemente, uma distância entre as interpretações das crianças e as dos
adultos. É preciso, portanto, aproximá-las o máximo possível.

Durante o ano de 2001, realizamos observações participantes, entrevistas,


desenhos com as crianças, registros em caderno de campo e filmagens em fita
de vídeo de quatro momentos de sua rotina: a chegada ou recepção e a
despedida das crianças; a hora do lanche; os momentos da Educação Física;6
e as construções durante as brincadeiras livres no parque. Nesses tempos
específicos, foram estudadas as ações, a linguagem corporal, as falas e as
negociações que as crianças tinham em suas relações com outras do mesmo
sexo e do sexo oposto. Observamos também como, onde, de que forma e com
quem brincavam.

Sempre que necessário, buscamos com as professoras dos grupos dados


complementares das histórias de vida das crianças ou mesmo outros subsídios
necessários à interpretação destes. O material coletado foi sistematizado e
analisado à luz do referencial teórico disponível pelos estudos de gênero e
sexualidade infantil.

Movimento
O indivíduo age no mundo através de seu corpo, mais especificamente através
do movimento. Nesse sentido, “o movimento corporal que possibilita às
pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem o mundo e
serem sentidos”. (STRAZZACAPPA, 2001, p. 69)

Além de ser imprescindível à nossa saúde, o movimento constitui-se dimensão


essencial do desenvolvimento humano, desde a infância e estendendo-se por
toda nossa vida. Alinhando esta importante dimensão do desenvolvimento
humano às discussões pedagógicas encontramos, na Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2017, p. 41) a seguinte perspectiva:

Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou


intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram
o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações,
expressam-se , brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro,
sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes
dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a
dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se
expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças
conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus
gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que
pode ser um risco à sua integridade física.

FOQUEM BASTANTE NISSO


Portanto, precisamos entender que o movimento:

• É passível de desenvolvimento.
• É expressão de emoções, necessidades e desejos.
• Estabelece relações essenciais com sentimentos e aprendizagem.

• É uma linguagem.
• O foco desse estudo será apenas no aspecto do entendimento do
movimento como linguagem, porque é o pressuposto fundamental para
o trabalho com o movimento e, a partir deste, a proposição de atividades
como circuitos, danças, teatros, brincadeiras permitem às crianças
explorar o mundo através do reconhecimento das possibilidades de seus
corpos.
• Movimento como linguagem
• Para além de seu caráter instrumental, veremos neste tópico que o
movimento é muito mais do que simples deslocamento do corpo no
espaço.
• O movimento constitui-se em uma linguagem que permite à criança
expressar-se e comunicar-se por meio de seu corpo.
• Ao observarmos uma criança manipulando uma colher em uma brincadeira
de comidinha, devemos olhar para além da sua capacidade de
coordenação motora refinada: temos de enxergar, também, o grau de
significado expressivo e simbólico que traz esse gesto.

O mesmo vale para diversas situações de faz de conta, como embalar


uma boneca como se fosse um neném, montar em um cavalinho de
brinquedo, varrer com uma vassourinha, etc. São situações em que
ficam evidentes as aprendizagens gestuais das crianças, através da
imitação de gestos pertinentes às várias práticas sociais.

ATENÇÃO A ESSA PARTE PESSOAL


De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017, p.
63):
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por
diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Por meio dessas
práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os outros, constituindo-
se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão imbricados conhecimentos,
atitudes e valores culturais, morais e éticos.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dessa forma, aponta, dentro da


área de Linguagens, a Educação Física como um de seus componentes
curriculares. Nesse ponto, cabe-nos destacar que o trabalho com o corpo, o
movimento, com a corporalidade e a motricidade na escola não se constitui
exclusividade deste componente curricular.

Entendendo o corpo como manifestação de desejos, de necessidades, de


sentimentos e compreendendo-o como forma de explorar o mundo e de
colocar-se nele, cabe à escola e aos educadores o trabalho com o
desenvolvimento de suas potencialidades em sua totalidade, para isso devem
ter nas mãos diversas práticas pedagógicas.

Assim, embora no Ensino Fundamental as diversas linguagens ganhem status


próprios de objetos de conhecimento, não podemos perder de vista o trabalho
articulado entre elas, tal qual ocorre na educação infantil.
Neste sentido a BNCC (BRASIL, 2017, p. 61)
nos informa:
Na BNCC, a área de Linguagens é composta pelos seguintes componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, no Ensino
Fundamental – Anos Finais, Língua Inglesa. A finalidade é possibilitar aos
estudantes participar de práticas de linguagem diversificadas, que lhes
permitam ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas,
corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas
linguagens, em continuidade às experiências vividas na Educação Infantil. (...)
O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das especificidades de
cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais
do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e
que todos participam desse processo de constante transformação.

ATENÇÃO ISSO COM CERTEZA IRA CAIR


NA PROVA:
Oito conceitos mais relevantes sobre habilidades
de acordo com a definição de cada um deles na
Base Nacional Comum Curricular.
1 Experimentação

Refere-se à dimensão do conhecimento que se origina na vivência das práticas


corporais e no envolvimento corporal na realização delas. São conhecimentos
que não podem ser acessados sem que sejam efetivamente experimentados.
Trata-se de uma possibilidade única de apreender as manifestações culturais
tematizadas pela Educação Física e de se perceber como sujeito “de carne e
osso”.

2 Uso e Apropriação

Diz respeito ao conhecimento que possibilita ao estudante realizar de forma


autônoma determinada prática corporal. Trata-se do mesmo tipo de
conhecimento gerado pela experimentação (saber fazer), mas dele se
diferencia por potencializar o envolvimento do estudante com práticas corporais
para o lazer ou para a saúde. Esse conhecimento viabiliza a prática efetiva das
manifestações da cultura corporal de movimento para além das aulas.

3-Fruição
Implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas
pelas vivências corporais, bem como das diferentes práticas corporais
oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos. Essa dimensão
está vinculada com a apropriação de um conjunto de conhecimentos
que permite ao estudante desfrutar da realização de uma determinada
prática corporal e/ou apreciar essa e outras tantas quando realizadas
por outros.

4 Reflexão sobre a Ação

Refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise


das próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Vai
além da reflexão espontânea gerada em toda experiência corporal. É
um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de
observação e análise para resolver desafios peculiares à prática
realizada, apreender novas modalidades e adequar as práticas às
próprias possibilidades ou de outrem.

5Construção de Valores

Diz respeito a conhecimentos decorrentes de discussões e vivências


no contexto da tematização das práticas corporais, os quais
possibilitam a aprendizagem de atitudes, valores e normas voltadas ao
exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática, sendo
necessário assegurar a superação de estereótipos e preconceitos
expressos nas práticas corporais.

6Análise

Está associada aos conceitos necessários para entender as


características e o funcionamento das práticas corporais (saber
sobre). Essa dimensão reúne conhecimentos como a classificação dos
esportes, os sistemas táticos de uma modalidade, o efeito de
determinado exercício físico no desenvolvimento de uma capacidade
física, entre outros. Trata-se de um conhecimento conceitual, focado
na parte funcional e técnica da prática corporal.

7 Compreensão

Permite compreender a inserção das práticas corporais no contexto


sociocultural. Associada ao conhecimento conceitual, essa dimensão
permite interpretar as manifestações da cultura corporal de movimento
em relação às dimensões éticas e estéticas, à época e à sociedade
que as gerou ou modificou, às razões da sua produção ou
transformação e à sua vinculação local, nacional e global.
8 Protagonismo Comunitário

Refere-se a atitudes, ações e conhecimentos necessários para


participar de forma confiante em decisões e ações orientadas a
democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais, tomando
como referência valores favoráveis à convivência social. Contempla
reflexões sobre o acesso às práticas, os recursos disponíveis, os
agentes envolvidos e as iniciativas em busca da garantia dos direitos
sociais vinculados a esse universo.

No artigo Base Nacional Comum Curricular e Educação


Física: análise de tendências e lacunas da produção acadêmica no
brasil, você pode identificar as principais discussões acerca da BNCC
e da Educação Física, abordadas em importantes meios de
divulgação acadêmica do campo (TAVARES; GARCIA; RODRIGUES,
2019).

Jogos e brincadeiras de pular

PULAR CORDA: Uma brincadeira clássica e quase universal. As canções


para acompanhar o ritmo da corda são muitas. Cada uma traz também outros
desafios que proporcionam aprendizados motores significativos e muitas
gargalhadas ao tentar conquistá-los.

AMARELINHA: Do inferno ao céu em um pé só!


Não, não é uma metáfora, é o jogo da amarelinha.

ELÁSTICO: Um elástico comprido e três participantes é o que basta para


uma outra brincadeira muito conhecida e praticada em todo o país: pular
elástico.

Jogos e brincadeiras de correr: Basta um pouco de espaço e


a brincadeira de pega-pega se institui. Não há criança que não saiba brincar. É

um dos primeiros jogos experimentados, muitas vezes, quando ainda somos

bem pequenininhos.
Corpo e Movimento

Dimensão expressiva do movimento

A dança

Segundo Ossona (1988, p. 18) a dança “ é uma disciplina que se deve começar
quando se é bem pequeno, sobretudo quando os dotes físicos não são
excepcionais”, visto que, na primeira infância, as maneiras de movimentações
das crianças são diversificadas e criativas. E principalmente, elas estão abertas
ao mundo e sentem a necessidade de sempre estar aprendendo.

A dança é um importante instrumento pedagógico, potencializador do


movimento em sua dimensão expressiva.
Na educação infantil é preciso ter o cuidado de ser inserida com vistas à busca
de movimentos que se caracterizem pela liberdade e espontaneidade.
Segundo Berge (1988, p. 29), “trata-se aqui de uma verdadeira reviravolta
pedagógica: o professor não mais dá ordens a seus alunos para obter
sequências que lhe são impostas do exterior, mas torna – se guia que os
orienta para uma descoberta pessoal de suas faculdades”.

No contexto apresentado, as aulas devem ser divertidas e dinâmicas,


afastando-se dos conceitos técnicos e aproximando-se de uma orientação cujo
objetivo é explorar possibilidades diversas de movimentação, surgidas com os
próprios alunos.

Essa liberdade de expressão incentivada não implica a ausência de um


trabalho pedagógico de desenvolvimento rítmico, de conhecimento corporal e
das possibilidades de execução individual dos movimentos.

Entretanto, para Bregolato (2007, p. 143), “com liberdade de expressão, cada


aluno é motivado a buscar dentro de si próprio, a fonte inspiradora de sua
movimentação. Com isso há a liberação de espírito – sentimentos e
pensamentos – no movimento dançado”.

POR DENTRO DA BNCC

A Base Nacional Comum Curricular, sobre a dança, nos diz:

A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do


corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências
sensíveis implicados no movimento dançado. Os processos de investigação e
produção artística da dança centram- -se naquilo que ocorre no e pelo corpo,
discutindo e significando relações entre corporeidade e produção estética. Ao
articular os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento
dançado ao seu próprio contexto, os alunos problematizam e transformam
percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitem
novas visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunidade de repensar
dualidades e binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria
versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de
práticas. (BRASIL , 2017, p. 195)

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