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INTRODUÇÃO
educarem para a cidadania de forma a constituir a formação integral dos indivíduos para a sua
inserção na sociedade.
0.1 Formulação do Problema
São vários os problemas que se constatam nas instituições educacionais e que
certamente têm repercutido na sociedade em geral. Problemas como: fraca participação e/ou
acompanhamento dos pais e encarregados de educação na formação dos seus educandos e na
escola, a falta de professores especializados em educação para a cidadania, bem como falta de
escolas de especialização que possam integrar os indivíduos de acordo as suas vocações e
inclinações, a falta de motivação para cativar as crianças e adolescentes a participarem
activamente e harmonicamente na sociedade em que estão inseridos, a desigualdade entre os
indivíduos diante dos seus direito e deveres políticos e civis.
Toda esta situação tem feita com que não haja uma maior importância da educação
para cidadania na formação do indivíduo. Por este facto, levou-se a formular o seguinte
problema científico:
0.1. Objectivos
0.1.1. Objectivo Geral
Identificar os factores que fazem com que os alunos da 7ª classe não saibam a
importância da educação para a cidadania na formação do indivíduo;
Descrever os fundamentos teóricos que sustentam a importância da educação para a
cidadania na formação do indivíduo;
Constatar a situação actual da importância da educação para a cidadania na formação
do indivíduo;
0.3 Hipóteses:
H 2- Supõe-se que se houver uma orientação do objectivo e finalidade dos conteúdos que
os alunos recebem nas escolas e as suas aprendizagem, então teremos uma sociedade formada
de indivíduos que saibam responder às exigência da mesma;
H 3- É provável que a falta de diálogo seja um dos motivos com que os recém-formados e
os em formação entrem em crise.
H 4- Vê-se que a Educação para Cidadania torna os indivíduos mais responsáveis e livres
de preconceitos.
mas que se nota insuficiências nas resoluções dos problemas a cima referidos. Tem sido
muito frequente e panorâmico em escolas malanjinas, em especial no Colégio Njinga Mbande
em questão.
Deste modo, para que isso se efective adequadamente, o educador que trabalha nesta
tarefa necessita de uma boa formação profissional para proporcionar um direcionamento
específico e, ao mesmo tempo, significativo para estes alunos, principalmente nos primeiros
anos de vida como alunos.
por meio dos inquéritos e questionários aplicados aos alunos e professores; descrição dos
resultados das entrevistas feitas aos membros da Direcção.
O termo “educação” abarca um acervo de definições por ser um processo que está
presente na vida de cada indivíduo, desde o seu nascimento até a sua morte. É de notar que
nos últimos anos, vários pedagogos, cientistas, psicólogos, sociólogos, filósofos, políticos,
etc., trazem cada vez mais contributos que clarificam o mesmo termo.
Sem pretender contar uma história sobre a educação, traremos, mais uma vez, o
conceito etimológico e também refletiremos sobre conceitos daqueles autores que, pensamos
nós ter mais pureza e clareza quanto ao mesmo termo.
A palavra EDUCAÇÃO uns fazem-na derivar do verbo latino «educare», que, no seu
sentido mais primitivo significa “criar”, “alimentar,” outros, de um verbo mais antigo:
«educere» composto da preposição “ex”, “que indica direção para fora”, “fazer sair”.
Esses dois significados etimológicos, apesar da sua aparente falta de conciliação,
unem-se e complementam-se para nos dizer que a educação se compõe de dois
movimentos: um de dentro para fora, o desenvolvimento; outro de fora para dentro, a
ajuda, o alimento, o apoio, a orientação dos outros1.
1
BUCHON, Sánchez, apud VIEGAS, Américo, Educação Hoje, 8ª Ed. Perpetuo, Lisboa, 2012, p. 13.
Se a educação se centra em preparar a pessoa para que esta consiga servir a sociedade
e não esperar ser servida, logo, há necessidade de se afirmar que ela possui um impacto em
todas as áreas de nossa vida social.
Para uma definição social, Oliveira afirma:
1.1.2 Cidadania
2
Cfr., LEI DE BASE DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE ANGOLA, Assembleia Nacional, Lei nº 13, 01 de 31
de Dezembro de 2011 – Iº Artigo, Ponto 1.
3
OLIVEIRA, Pérsio Santos de, Introdução à Sociologia da Educação, 3ª Ed. Ática, São Paulo, 2007, p. 11.
Este é outro termo que tem vindo a ser cada vez mais o objecto de estudo de muitos
pensadores de diferentes campos do saber, destacando-se as ciências políticas e sociais.
Apesar do seu contexto histórico, o termo é plurissignificativo e/ou polissémico, fazendo com
que a sua definição dependa fundamentalmente do espaço, tempo e/ou contexto cultural.
Vejamos então as concepções que mais se associam aos objectivos do nosso trabalho
e, evidentemente, a nossa sociedade actual: para um conceito etimológico Teresa Vasconcelos
diz:
A palavra cidadania é de origem grega polis, significa «cidade» e, decorrentemente,
a palavra politize quer dizer «participação na vida da cidade». O latim indica que a
etimologia de civitas, atis (cidade) corresponde a uma «unidade territorial e política
na Antiguidade, cujos membros se governavam a si próprios»; «cidadão» será a
pessoa em plena posse dos seus direitos civis e políticos para com um estado livre e
sujeita a todas as obrigações inerentes a essa condição4.
4
VASCONCELOS, Teresa, A Importância da Educação na Construção da Cidadania, Disponível em:
http://www.repositrio.esepf.pt/bistream/20.500.11796/714/2/SeE12A_ImportanciaTeresa. Acesso dia 27 de
Abril de 2018.
5
Cf., CORVE, Manzini, apud. AZENATH Clarissa Arcoverde Gomes de Brito, O Papel Da Educação Escolar
Para o Exercício da Cidadania, Primus Vitas, nº 7 – 2º semestre de 2014, Disponível em:
http://mackenzie.br/fileadmin/Graduação/CCH/Primus_vitam/primusvitam.htm, Acesso 30 de Junho de 2018.
Com esses conceitos apresentados pode se deduzir que o termo “cidadania” surge de
um contexto político e histórico das antigas Civilizações e que foi ganhando o seu estatuto
cultural e social nas diversas sociedades e no mundo, em especial aos países que têm como
sistema político a Democracia.
6
Ibidem, p. 2.
7
Cfr., HENRIQUES, Mendo; João Reis e Luís Loia, Educação para a Cidadania: Saber & Inovar, Plátano
Editora, Lisboa, 2006, p. 12-15.
8
FERNANDES, Jovelaine Lopes Galvão, Educação e Cidadania em Paulo Freire: Programa de Pós-Graduaçã
em Educação – PPGE curso de Mestrado, Belo Horizonte, 2011, p. 26.
A educação para cidadania (EC) é hoje, um desafio para as entidades educadoras, e por
este motivo, o Ministério da Educação confia esta missão às escolas, por ser um meio
democrático e de integração social; onde o seu principal objectivo é a formação integral dos
novos membros da sociedade, capazes de responderem as exigências sociais e viverem de
maneira justa e harmônica. Seguimos assim por apresentar alguns conceitos de certos autores
12
Ibidem, p.83.
13
Ibidem, p.83-84.
14
Ibidem, p. 85.
15
JANET, P. L’évolution psychologique de la personnalité, 3ª Ed. Chahine, Paris, 1929, p. 68.
sobre “a educação para cidadania” e posteriormente analisar os mesmos dando o nosso ponto
de vista.
Figueiredo, citado por Diana Oliveira, dá-nos um conceito mais sintético e mais claro
sobre essa realidade bastante complexa e polissémica, segundo o qual:
Neste sentido, «a escola deve constituir-se como um modelo de prática democrática que
leve as crianças e os jovens a compreender, a partir de experiências concretas, quais são os
seus direitos e os seus deveres, e de como o exercício da autonomia e da liberdade individual
implicará o respeito pela autonomia e liberdade dos outros». O autor tráz ainda um outro
conceito segundo Fonseca:
Lendo Araújo, ao citar Figueiredo et al., podemos compreender que “a educação para a
cidadania não é um conteúdo escolar ou um conjunto de actividades: é uma finalidade
essencial das políticas educativas. A concretização para a cidadania faz-se através de
experiências diversificadas e de práticas sociais, sendo necessário reconhecer a importância
16
Cfr., AFONSO, Maria Rosa, Educação para a Cidadania: Guião de Educação para a Cidadania em contexto
escolar. Boas Práticas, Setembro 2007- Editor, Ministério da Educação, p.13.
17
Figueredo, in Diana Filipa da Silva Oliveira, Educação para Cidadania: Um desafio da Escola Actual,
Disponível em: http://www.dge.mec.pt/educacao-para-cidadania, Acessado em 06 de Março de 2018.
18
Cf., Ibidem. p.7.
Baseados nos conceitos apresentados, somos de opinião de que não é só a escola que tem
a missão de educação para cidadania, mas todas as entidades sociais. A escola como elemento
acolhedor de indivíduos de diversas culturas e crenças religiosas, tem a missão primordial de
tornar esses indivíduos democráticos e conhecedores dos seus direitos e deveres.
É neste sentido que o professor não deve apenas preocupar-se com a transferência do
conteúdo e o cumprimento da forma curricular. Porém, é necessário, que o professor oriente a
finalidade, o objectivo e o campo de aplicação do conteúdo que os alunos adquirem na escola.
A educação para cidadania pressupõe para o educando o exercício prático, a vivência pessoal
comunitária, o espírito democrático, a manifestação dos valores cívicos e morais, a
consciência crítica e reflexiva, assim como a participação política e social.
19
Cf., Op. Cit., p.93.
20
Cf., SILVA, Fernando Cardoso da, BIBLIOTECA ESCOLAR: instrumento essencial para formação do
cidadão, NATAL-RN, 2010, p. 11.
vez que muitos deles desconhecem o valor de ser verdadeiramente um cidadão, tudo por causa
da alienação, falta de transmissão com frequência a respeito do mesmo, por parte das
entidades de forma mais familiar, se calhar e da escola.
21
Cfr., Primeiro circuito de Palestras sobre Legislação e Saúde realizada pela Faculdade de Tecnologia de
Capão Bonito, Reflexão sobre importância da ética e da cidadania nas sociedades atuais: Disponível em:
https://prcirineu.wordpress.com/2011/08/23/reflexao-sobre-a-importancia-da-etica-e-da-cidadania-nas-
sociedades-atuais/ Acesso em: 01 de maio de2018.
22
Cfr., CORVE, Manzini, Op. Cit., p.6.
23
SANTOS, in WESTPHAL, Fernanda Prince Soter, Direitos Humanos na Educação, um Pilar para o Exercício
da Cidadania e a Concretização da Dignidade da Pessoa Humana, revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/ Vol. 5
(2009: 65).
24
Op. Cit., p.8.
25
Cf., ibdem.
Com base a isso, podemos entender que o professor é aquela pessoa que instrui o
indivíduo para que este por sua vez possa responder as exigências da sociedade. Uma vez que
o professor (educador formal), é o responsável pela transmissão de conhecimentos e valores,
aquele que desperta, que lapida às regras, normas, hábitos e costumes que cada indivíduo trás
do meio em que está inserido, consequentemente, este é o seu papel da educação para
cidadania.
Assim, por exemplo, a vida é um direito humano fundamental, porque sem ela a
pessoa não tem assegurada a sua existência. Entretanto, observando-se como é o modo de
vida dos seres humanos, pode-se elencar outros exemplos de direitos humanos fundamentais:
Direito à alimentação, à saúde, à moradia e à terra, à educação, à
liberdade, à igualdade de direitos e oportunidades, ao trabalho em
condições justas, ao meio ambiente sadio, de participação no
governo, de recebimento de serviços públicos, de proteção aos seus
27
Ibdem., p.75.
Marshall resume esses direitos em três: direitos civis, direitos políticos e direitos
sociais. O elemento civil da cidadania é constituído pelos direitos necessários à liberdade
individual; a parte política da cidadania consiste no direito de participar no exercício do poder
político; e o elemento social da cidadania é constituído pelo direito ao nível de vida
predominante e ao património social da sociedade. Estes direitos são significativamente
realizados através dos serviços sociais e do sistema educativo30.
28
LOPES, Marcelo Leandro Pereira, Evolução Histórica dos Conceitos de Cidadania e Direitos Humanos
Disponível em: http//www.mobilizadores.org.br/wp-content/uploads/2014/07/Evolucao Histórica-dos-conceitos-
de cidadania e Direitos-humanos, Acesso em: 16 de maio de 2018.
29
Cfr., op cit. p.10.
30
Cfr., ARAÚJO, Sónia Almeida, Contributos para uma Educação para a Cidadania: Professores e Alunos em
Contextos Intercultural, Lisboa/2008 - Editorial do Ministério da Educação, p.81.
O eixo de adesão aos valores da democracia - há que ter em conta os valores que
decorrem da Declaração Universal dos Direitos do Homem;
O eixo da formação de competências - é preciso saber resolver conflitos, saber
argumentar, ser capaz de interpretar um texto, saber fazer escolhas fundamentais e
saber assumir as responsabilidades31.
Como se pode ver, portanto, as Dimensões da Educação para a Cidadania (DEC) estão
direitamente ligadas aos três domínios do educando (cognitivo, afectivo e psicomotor), sobre
os quais os objectivos da educação devem-se encaminhar para a realização plena da
humanidade.
Por ser uma escola do Iº Ciclo do Ensino Secundário, que tem a missão social de
formar indivíduos capazes de responder, positivamente, às exigências da vida política,
económica e social do País, bem como a sua inserção na sociedade e, para o IIº Ciclo,
onde o núcleo dos alunos é fundamentalmente o de adolescentes, torna-se importante e
preponderante a educação para a cidadania, uma vez que os indivíduos nesta fase da vida
já tomam consciência das suas responsabilidade e também começam a compreender com
maior amplitude e a terem noções das coisas e da sociedade.
31
Cfr., MARQUES, Ramiro, Volores Éticos e Cidadania na Escola, Lisboa, 2003, p.121.
Pessoal administravo 0 5 5
Corpo docente 35 32 67
Pessoal de segurança 0 0 0
Total 39 40 79
Fonte: Projecto Educativo Escolar do Colégio Njinga Mbande, nº 25, de Malanje, 2018.
resolver um problema; e
satisfazer uma necessidade de mercado33.
De acordo com a (UNOESC, 2006), na sua obra Metodologia científica vem descrever
a população e amostra da seguinte forma:
A população constituída para este trabalho foi de cento e cinquenta e seis (156)
elementos, da qual fazem parte cento e quarenta e dois (142) alunos da 7ª classe pertencentes
33
Idem. p.10.
34
UNOESC, Metodologia científica : educação a distância, 2º Semestre de 2006, P.97.
Tabela nº 3-População
Género
Nº Participantes Número M F FR(%)
1º Direcção 3 2 0 2%
2º Professores 12 8 5 7,6%
3º Alunos 142 90 52 90,4%
Total 157 100 58 100%
Fonte: Dados da Pesquisa da População adquirida em julho de 2018
A amostra recolhida para a execução deste trabalho corresponde a cento e onze (111)
participantes, sendo dois (2) directores correspondo a 3%, oito (8) professores, cinco (5) do
sexo masculino e três (3) do sexo feminino correspondendo 6%, e setenta e cem (100) alunos,
sendo sessenta (60) do sexo masculino e quarenta (40) do sexo feminino, a que corresponde a
100%.
Tabela nº 4 – Amostra
Género
Ordem Participantes Número M F FR(%)
1º Directores 2 2 0 2%
2º Professores 8 5 3 7%
3º Alunos 100 60 40 90%
Total 111 67 44 100%
Fonte: Dados da pesquisa da Amostra feita em julho de 2018.
Assim sendo, dos cem (100) alunos estudados e que representam a amostra deste
trabalho, sessenta (60) são do sexo masculino e 40 do sexo feminino. A idade destes alunos é
relativa, sendo uns com uma idade aproximada aos 14 e 15 anos, outros, porém, possuem uma
idade correspondente entre 16 aos 17 anos de idade. Quanto ao nível de escolaridade, ambos
são alunos da 7ª classe. No que concerne ao estado social e/ou civil representa também dados
relativos, uns são da classe média e outros da classe baixa, uns habitam no Centro Urbano,
outros porém, nas periferias da cidade.
Dos três (3) directores todos são linceciados; e dos oito (8) professores inqueridos,
quatro (4) são linceciados e outros quatro (4) são técnicos medio. Quatro (4) professores
exercem a função de docência num período aproximado de 12 a 15 anos. Outros cinco
exercem-na num período correspondido entre 4 a 7 anos. Todos residem dentro do município
Sede da Província de Malanje.
2.4 Variável
Podemos perceber a partir de Marconi e Lakatos que « uma variável pode ser
considerada como uma classificação ou medida; ou então uma quantidade que varia; um
conceito operacional, que contém ou apresenta valores; aspecto, propriedade ou factor,
discernível em um objecto de estudo e passível de mensuração»36.
36
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica, 5ª ed.
São Paulo, Atlas, 2003, p. 137.
37
Cfr. SILVEIRA, Leandro da. Metodologia da Investigação Científica.S.e, S.d. p.37.
Podemos assim concluir de forma clara, baseados nos conceitos apresentados que uma
variável é todo factor, aspecto ou processo que interfere na pesquisa e que é submetida a uma
medição ou comparação. Os autores acima apresentam-nos duas variáveis: independente e
dependente, das quais tratar-se-ão a seguir.
Para Silveira, “variável independente é aquela que é fator, propriedade ou aspecto que
produz um efeito ou consequência”.38
38
Idem. p.38.
39
Cf. MARCONI & LAKATOS, op cit. p.38.
40
Cf. Ibidem.
Para testar a relacção entre as duas variáveis e a influência que a variável dependente
sofre sobre a variável independente, a variável independente é denominada de variável X e a
variável dependente é denominada de variável Y.
Técnica e procedimento, de modo geral, são a mesma coisa, que quer dizer modo ou
maneira de fazer uma determinada actividade de modo perfeito. De facto, estes termos estão
também associados ao termo método, que é compreendido por muitos autores como caminho
para se chegar a um fim. Mas a UNOESC apresenta-nos uma distinção clara entre a técnica e
o método, segundo a qual:
Desta feita, para a realização deste trabalho adoptou-se o método indutivo uma vez
que parte do particular para o geral.
Para o corpo directivo da escola foi aplicada a entrevista estruturada, uma vez que
essa possibilita o tratamento quantitativo dos dados, a análise estatística dos dados, é rápida e
não exige uma preparação por parte dos entrevistados, isso porque as perguntas são
padronizadas. Outra razão é que são os directores da escola que elaboram as políticas
educativas e estabelecem metas a atingir por parte dos docentes e discentes.
Relactivamente aos professores e alunos foi aplicado o questionário, tudo porque este
possibilita atingir grande número de participantes, mesmo que estejam dispersas numa área
geográfica muito extensa; garante o anonimato das respostas; permite que os participantes o
respondam no momento em que julgarem mais conveniente e não expõe os pesquisados à
influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado.
43
Idem. p.109.
44
Idem. p.121.
A carência de valores monetários para a compra dos livros físicos, revistas, jornais,
artigos, e os elementos mais essências: computadores para a digitalização do trabalho
em epígrafe;
Falta de impressora para a impressão do mesmo; e falta de papeis e material de
encadernação.
Como obstáculos e dificuldades interpessoais e de circulação destacam-se as seguintes:
Elaboração do questionário, de forma a responder aos objetivos traçados; Dificuldades
por parte dos alunos no preenchimento do questionário e a devolução do mesmo a
tempo; Falta de motivação por parte de alguns professores e em grande parte, aos
alunos em cooperar connosco ao preenchimento do questionário; Falta de tempo por
parte do Director em ceder as entrevistas; e por último, as andanças de cima para
baixo de dia-pois-dia, muitas vezes com fome, sol ardente, com a chuva, ou qual era o
estado climático, isso para nós não interessou muito. Pois, o mais importante era
executar o que já estava programado.
Pergunta nº 1: Caro(o) aluno (a) já alguma vez ouviu falar da Importância da Educação para a Cidadania e da
sua Importância na Formação do Indivíduo?
Gráfico nº1: Opinião dos alunos sobre a Importância da Educação para a Cidadania e da sua Importância na
Formação do Indivíduo.
Frequência
10%
Sim 90
Não 0 90%
Indeciso 10
Em segundo lugar, procurou-se saber dos alunos, sobre que observação fazem dos seus
professores a respeito da Importância da Educação para a Cidadania. Para tal, efeitou-se a
seguinte pergunta: como aluno, dada as opções, que observação fazes dos teus professores a
respeito da Importância da Educação para a Cidadania?
Das respostas dadas, 90% dos alunos fazem uma observação boa; 4% observam de
forma insatifatória, optando pela opção má, 6% porém, não se propuzeram a nenhuma destas
opções, acabando por apontar a opção indecisa, assim como se verifica no gráfico seguinte:
Pergunta nº 2: Caro(o) aluno (a) já alguma vez ouviu falar da Importância da Educação para a Cidadania e da
sua Importância na Formação do Indivíduo?
Gráfico nº2: Opinião dos alunos face a posição dos seus professores acerca da importância da educação
para a cidadania.
Frequência
6%
4%
Boa 90
Má 4 90%
Indeciso 6
Somos também da mesma opinião com os que apontam a opção má, pesembora a maioria
optou pela opção boa. Apontamos esta opção tendo em conta a observação feita por nossa
parte aos professores.
Em terceiro lugar procurou-se trabalhar com os alunos sobre a questão de uma escola
democrática. Para que os alunos dessem suas contribuições a este facto, lhes foi colocados a
seguinte questão: das alíneas abaixo, escolhe uma que pensas ser o elemento fundamental
para que uma escola seja considerada democrática e justifica a tua resposta!
As respostas a esta questão foram divergentes; uma vez que setenta (70) alunos
equivalente a 70% apontou ser alínea A, que se refere ao “conhecimento que cada indivíduo
tem dos seus direitos e deveres”. Apontam a esta opção porque a consciência dos direitos e
deveres permite com que todos estejam no mesmo patamar de direitos e deveres, almejando
um único interesse. Outros 30 alunos com uma percentagem de 30% consideram ser a línea B,
que se refere ao “diáogo entre professores e alnos”, tudo porque o diálogo permite com que
todos estejam em sintonia e que haja uma harmonia. Assim sendo a tabela abaixo nos
apresenta esses dados:
Tabela nº 3: Opinião dos alunos sobre o elemento que torna uma escola democrática.
Das alíneas abaixo, escolhe uma que pensas ser o elemento fundamental para que Fr. %
uma escola seja considerada democrática e justifica a tua resposta!
Conhecemento que cada indivíduo tem dos seus direitos e deveres 70 70%
Dando nossa opinião sobre esta questão, corroboramos com os que apontam o
conhecemento que cada indivíduo tem dos seus direitos e deveres; não porque a maioria
vence, mas porque tendo esta consciência, cada membro na escola contribue para o bem-estar
da escola e dos seus constituentes.
Por último, procuramos saber dos alunos o que têm a dizer sobre a Educação para a
Cidadania, respondendo a seguinte pergunta que lhes foi colocada: como aluno em formação
o que tens a dizer sobre a Educação para a Cidadania?
Sendo uma pergunta aberta, várias foram as contribuições dadas, mas colocou-se em
síntese aquelas que foi o ponto comum da maioria. Segundo a qual « a educação para a
cidadania é a formação de cidadãos críticos e serve para educar os alunos a contribuir para o
país de forma positiva, desde a partilha de bens e informações, o respeito mútuo para que se
tenha um futuro melhor».
Da parte dos professores procuramos em primeira intância saber como cada um deles
definiria a educação para a cidadania na formação do indivíduo.
Sabendo que uma pergunta aberta suiscita várias respostas, consideraram-se aquelas
que comungam na sua abordagem e que por fim, nós também corroboramos com as mesmas
sobre as quais estão sintetisadas da seguinte forma: «a educação para a cidadania na formação
do indivíduo é um processo de formação e transformação dos individuos para torna-los
íntegros na sociedade, e desenvolve-se na convinência familiar, nas instituições de ensino, nas
organiações sociais, nas manifestações culturais, no respeito mútuo e no reconhecimento dos
direitos e deveres do cidadão que são transmitidos de geração à geração».
Em segundo lugar procuramos saber por parte dos professores, que tipo de estratejas
escolheriam nas suas aulas de forma a contribuir para a cidadania na escola e na socedade,
tendo como opções as alíneas A e B.
Das respostas dadas, dois (2) professores equivalente a 25% optaram pela alínea A, que
consiste em “ orientar aos alunos o objectivo e finalidade dos conteúdos adquiridos”. Outros
seis (6) professores eqivalente a 75% optaram pela alínea B, que se refere à “Abertura ao
diálogo entre os professores e alunos”, tudo porque « o verdadeiro diálogo supõe um clima de
boa vontade e compreesão recíproca. É dialogando que os seres humanos se podem endender
e colaborar para uma socedade democrática».
Total 8 100%
Nossa concordância em relação a essa pergunta vai com os que escolheram a estratégia
de abertura ao diálogo entre os professores e alunos. Isso porque o diálogo é o elemento
principal na vida humana, porque por meio dela os indivíduos conseguem construir a
personalidade hummana. É na escola onde o aluno deve aprender a expor e discutir ideias e
torna-se um agente activo, participativo e construtor do seu próprio conhecimento.
Pergunta nº 3: Caro professor, acredita que a importância da educação para acidadania seja a opção de uma
soceidade democrática formada de indivíduos responsáveis?
Gráfico nº 3: Opinião dos professores sobre a opção de se obter uma sociedade democratica.
Frequência
Sim 8
Não 0
100%
Relactivamente a esta questão, optamos também pela opção sim, tendo em conta a
importância da educação para a cidadania já referida no primeiro capítulo, que é «o elemento
fundamental e indispensável na vida de qualquer ser humano/indivíduo que faz parte de um
determinado território. Este porém, tem o direito e dever de exercer devidamente as suas
funções como cidadão para ajudar no crescimento do seu território/país. O indivíduo, ao
exercer a cidadania, participa das atividades do Estado, ao buscar a melhoria da qualidade de
vida da população».
Outrosim pretendeu-se saber dos professores acerca de quem acham que tenha a
missão de educar para a cidadania. Nesta vertente, apenas um (1) professor equivalente a
12,5% respondeu que seja o professor de Educação Moral e Cívica, uma vez que a mesma
disciplina tem o objectivo de formar a personalidade da pessoa humana. Todavia, sete (7)
equivalente a 87,5% responderam que todos os professores educam para a cidadania, pese
embora cada disciplina tenha o seu objectivo.
Quem o professor acha que tem a missão de Educar para a Cidadania: o professor Fr. %
de E.M.C ou professores de todas as disciplinas?
Professor de E. M. C 1 12,5%
Total 100%
Sobre a mesma, concordados que a missão de educar para a cidadania cabe a todos os
professores, porque é uma missão transversal, ou seja, algo que não se restringe a um ou outro
professor, mas, a todos os professores.
Uma das técnicas usadas para a verificação das hipóteses levantadas e o alcance dos
objectivos preconizados foi, tal como referido no capítulo precedente, a entrevista estruturada.
Desta feita, foram entrevistado o Director Geral (DG) e os Subdirectores Pedagógico e
Administrativo do Colêgio Njinga Mbande Nº 25, cita no Centro Urbano da Cidade de
Malanje. O DG, com mais de vinte (20) anos de experiência profissional e gestionária, conta
com uma idade de cinquenta e dois (52) anos de idade, é Licenciado em Ciências da
Educação, opção Educação Física. A Subdirectora Pedagógica (SP) conta com dezaseis (16)
anos de experiência docente e gestionária, tem uma idade de quarenta e oito ( 48) anos e é
Lincenciada em Pedagogia.
45
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de Outubro de 2018.
46
Entrevista com a Subdirectora Pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
Indagado sobre o que tem feito para que os proessores alunos da instituição sejam agentes de
uma educacao para cidadania, o Director Geral afirmou que: “orientando lhes a pautarem
sobre os hábitos que caracterizam um cidadao, quer na escola ou em qualquer lugar”
(informação verbal)51.
47
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de 0utubro de 2018.
48
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de 0utubro de 2018.
49
Entrevista Subdirectora Pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
50
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de 0utubro de 2018.
51
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de 0utubro de 2018.
52
Entrevista com a subdirectora Pedagogica a 17 de Outubro de 2018.
De outro modo, procurou-se saber aos directores se que contributos trazem para uma
educação para cidadania, onde o DG respondeu o seguinte: “ um bom cidadão deve ser
instruido desde o ponto de vista comportamental, para que seja amável e acarretar consigo
bons exemplos” (informação verbal)54.
A mesma questão foi feita a SP, que respondeu o seguinte: “ ” (informação verbal) 55.
Na mesma senda, indagou-se ao SA, que nos esclareceu que: “ a educação para cidadania é
a discilpina que trará ao aluno, professor e o individuo no Geral a diferenciar a colocação
de um individuo e um estado, onde compreenderão que são todos por uma só sociedade com
direfença de direitos e deveres” (informação verbal)56.
Ao ser posta diante da mesma quesstão, subdirectora pedagógica alegou que: “ ” (informação
verbal)58.
Diante da mesma questão, o Subdirector Administrativo respondeu que: “Não. Essa missão
não cabe simplismente ao professor de E.M.C, mas de todos professores e até do aluno para
com seu colega.. porque o local in stituicionaol é único para todos e a sociedade também é
única, sendo um individuo incluso, tudo cabe o seu contributo na preservação e cuidados”
(informação verbal)59.
53
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de Outubro de 2018.
54
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de Outubro de 2018.
55
Entrevista Subdirectora Pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
56
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de Outubro de 2018.
57
Entrevista com o Subdirectora pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
58
Entrevista Subdirectora Pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
59
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de Outubro de 2018.
Questionado se a relação escola familia pode ajudar no aumento da educação para cidadania o
DG respondeu: “ Sim. Quando houver inteiração entre a comunidade local e a escola” ”
(informação verbal)60.
Já o Subdirector Administrativo disse que: “ pode sim, é muito essencial que a amília esteja
conectada com a escola para tratar sobre assunto do seu educando tendo como iinformaçao
o outro lado do alnuno quje a ecola ou familia não sabe, tudo em prol deste citadino o uturo
manejante deste estabelecimento educacional ou a sociedade no geral ” (informação
verbal)62.
60
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de Outubro de 2018
61
Entrevista com Subdirectora Pedagógica a 17 de Outubro de 2018.
62
Entrevista com o Subdirector Administrativo a 2 de Outubro de 2018.
63
Entrevista com o Director Geral do Colégio a 4 de Outubro de 2018
CONCLUSÃO
Ao término de sua codificação, o trabalho traz a forte convicção de ter satisfeito o seu
objectivo primacial e apresentado propostas ideárias concretas para pensar séria e
desapaixonadamente a problemática do insucesso na escola.
Não obstante a esta sua intenção comunicativa, o trabalho impõe-se pela sua
particularidade de ser, mais do que uma prescrição, uma descrição pontual das diferentes
opções quer didácticas quer psicopedagógicas que o professor poderá abraçar a fim de
construir com os seus alunos unidades de comunicação e de relacionamentos positivos.
Este quadro, que não é exclusivo da escola em que se realizou a pesquisa, é aqui
referido como um indicador psicopedagógico e didáctico-metodológico para balancear a
incidência escolar dos casos de não realização, sucesso e rendimento escolar.
Assim, importa dizer que tanto o problema quanto os objectivos definidos para este
trabalho foram, ao seu nível, alcançados, na medida em que a leitura de profundidade do
trabalho faz ver que é a capacidade que o professor tem em detectar e lidar, de imediato, com
as situações de irrealização e insucesso escolar dos aluno que define o seu olhar de lince e sua
estratégia de sobreposição a tais empecilhos ao rendimento global dos alunos.
Apesar desta sua reconhecida originalidade, impõe-se também referir que o problema
dos factores que contribuem para o insucesso na escola não é um assunto que se esgota nas
poucas páginas deste trabalho, o que implica uma continuidade de pesquisa sobre o sedutor e
também desafiador mundo do insucesso na escola.
Sendo resultado de labor humano, o mais óbvio é que o trabalho revele certas
insuficiências do ponto de vista teórico e metodológico. Como primeira evidência disso é o
pouco tempo e trabalho concedido ao tratamento quantitativo da informação de campo e a
escolha, na fundamentação teórica, dos tópicos considerados fundamentais.
Afinal, uma sociedade que se renova pela renovação inicial dos seus actores sociais –
crianças, adolescentes, jovens e adultos – é ao certo uma sociedade fadada ao progresso,
desenvolvimento e à abertura as mais variadas mutações sociais, antropológicas, éticas,
tecnológicas, políticas, históricas, económicas, geoestratégicas e culturais.
SUGESTÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
ANEXO 1: Carta de Autorização para a Realização da Pesquisa
A Importância da Educação para a Acidadania na Formação do Indivíduo
APÊNDICES
Apêndice 1: Estatística Descritiva da Idade dos Alunos
Caro (a) aluno (a), a informação que nos vai conceder não tem nenhum carácter
avaliativo; visa, apenas, contribuir para a compreensão dos factores que desencadeiam
o insucesso escolar. Por isso, pedimos que nos ajude, através dos seus préstimos, a
concluir o nosso Trabalho de Fim de Curso Secundário Pedagógico para a obtenção do
grau académico de Técnicos Médios da Educação, vertente do Ensino da Educação
Moral e Cívica e Língua Portuguesa.
I. QUESTÕES DE IDENTIFICAÇÃO
Idade
Sexo: Masculino Feminino
II. 5 - Quais são as principais situações de insucesso vividas pelos alunos aqui na
escola?
II. 6 - Com que frequência são realizadas, na escola, actividades que visam
combater o insucesso escolar?
A Importância da Educação para a Acidadania na Formação do Indivíduo
Nunca
Poucas vezes
Algumas vezes
Muitas vezes
II. 7 - Que estratégias são utilizadas pela escola para combater o insucesso escolar?
Palestras
Sensibilização
Acompanhamento familiar
Participação escolar
Outra
II. 8 - Qual é a tua opinião sobre a gravidade das seguintes situações de insucesso
escolar?
Bullyng……….....................................
Professor desmotivador
……………….........
Desestruturação
familiar……………............
Pobreza familiar...............................
……….
Violência escolar.......
…………………….....
Locação da escola.
………………………......
Comentários excludentes.....................
…......
A Importância da Educação para a Acidadania na Formação do Indivíduo
II. 9 - Qual é a medida mais adoptada pela escola para desestimular o insucesso
dos alunos?
Conversa
Motivação escolar
Coesão escolar
Não sei
Outra
II. 10 - Como aluno, que estratégias sugeres à direcção da escola para combater o
insucesso dos alunos na escola?