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DISCUSSÕES EM TORNO DO ENSINO TECNOLÓGICO

Karen Magno Gonçalves


Doutoranda em Ensino Tecnológico pelo Instituto Federal do Amazonas - IFAM
e-mail – goncalveskren@gmail.com

Rosa Oliveira Marins Azevedo


Professora do Instituto Federal do Amazonas – IFAM
e-mail - rosa.azevedo@ifam.edu.br

Resumo

Há inúmeros debates acerca da Educação Tecnológica e suas contribuições para a


sociedade, porém ainda incipientes quando se tratam de ações que podem ser
desenvolvidas em sala de aula, com base em contexto tecnológico. Foi com este
intuito que se propôs neste artigo a realização de discussões a respeito do ensino
tecnológico e suas contribuições para a promoção da Educação Tecnológica. Com
esse propósito este texto está organizado em três momentos: o primeiro, trata a
respeito do termo “educação” e a quem cabe proporcioná-la aos indivíduos; o
segundo, aborda a Educação Tecnológica suas características e objetivos; o terceiro,
trata do ensino tecnológico e suas contribuições àquela educação. Os resultados
indicam que o ensino tecnológico diz respeito a um conjunto de ações, em contexto
tecnológico, para a formar indivíduos críticos, reflexivos e capazes de conduzir seu
próprio processo de formação, promovendo assim a Educação Tecnológica.

Palavras-chave: Ensino. Educação. Educação Tecnológica. Tecnologia

Introdução
O conhecimento a respeito do termo ensino tecnológico se faz tão importante quanto
o da Educação Tecnológica quando passamos a compreender a ligação existente
entre ambos. Portanto, buscaremos ao longo deste trabalho discutir a respeito do
Ensino Tecnológico, tendo em vista a promoção da Educação Tecnológica.
Em vista do proposto, organizamos este estudo em três momentos: o primeiro, trata
a respeito do termo “educação” e a quem cabe proporcioná-la aos indivíduos; o
segundo, aborda a Educação Tecnológica suas características e objetivos; o terceiro,
trata do ensino tecnológico e suas contribuições àquela educação.
É importante descartar que ao longo do texto diferenciamos os termos educação e
ensino, visto que, de acordo com Passmore (1980), é comum se tratar esses termos
como sinônimos, como se o objetivo fossem o mesmo para ambos, mas há
especificidades.

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Educação: uma visão ampla
Percebemos que o conceito de educação é visto de diversas formas por diversos
autores, o que acaba gerando uma confusão. Sendo assim, somos postos a pensar
o que realmente seria essa educação? Qual a participação da escola na educação
do indivíduo? E qual a educação adequada para a sociedade atual? É diante de tais
questionamentos que iremos definir o termo educação.
De acordo com Brandão (2017), não existe um modelo padrão para a educação e não
cabe exclusivamente à escola o papel de promover a educação dos indivíduos de
uma sociedade; cabe também à comunidade a qual estão inseridos e a família. Afirma
que a educação ajuda a pensar tipos de homens e a criá-los, transmitindo uns para
os outros o saber que o constitui e legitima. Diz ainda que a educação a ser promovida
depende do contexto no qual estão inseridos os indivíduos, e que esse contexto pode
ser histórico, cultural, entre outros.
Outro conceito a respeito do termo é dado por Calleja (2008, p. 109):
A educação é a ação que desenvolvemos sobre as pessoas que formam
a sociedade, com o fim de capacitá-las de maneira integral, consciente,
eficiente e eficaz, que lhes permita formar um valor dos conteúdos
adquiridos, significando-os em vínculo direto com seu cotidiano, para
atuar consequentemente a partir do processo educativo assimilado.
A respeito da Educação e dos Princípios e Fins da Educação Nacional, dados pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) atualizada em 2017, temos
que:
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais. (BRASIL, 1996, p. 8)
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996, p. 8)
Eis então que a escola surge da necessidade de iniciar a divisão das tarefas,
separando de forma hierárquica os saberes, ou seja, a necessidade de sistematizar
as diferentes formas de trabalho. A escola é inserida como uma das etapas do
processo de educação do indivíduo, e muitas das vezes este ambiente é visto pela
sociedade como o principal responsável por tal formação.
Foi levando em conta tais aspectos que, por volta do século XVIII com o advento da
Revolução Industrial, ocorreu a necessidade de uma reformulação de qual educação
deveria ser proporcionada a população. Foi então que a aproximação de trabalho e
educação se acentuou neste período, visto que a classe trabalhadora deveria receber
preparação desde a escola para que pudesse enfrentar as atividades exigidas na
indústria (OLIVEIRA; CARVALHO; SILVERIO, 1997). Desta forma, o capitalismo
transforma não somente o ambiente de trabalho, mas também as escolas que de
acordo com Durães (2009, p. 161), “ao mesmo tempo em que ela abre um maior leque

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de possibilidades àqueles que a frequentam, ela também molda os futuros
trabalhadores segundo as necessidades da classe dominante”. Este acontecimento
aparece na sociedade há séculos, em que os filhos da classe dominante são
formados em escolas propedêuticas e os filhos da classe trabalhadora nas escolas
que ofertam Educação Técnica, voltadas exclusivamente para o trabalho.
Porém, as necessidades da população mudam com o tempo e atualmente as escolas
sofrem uma grande influência dos recursos tecnológicos. Esses constantes avanços
tecnológicos têm mostrado que não se pode mais negar essa influência exercida
pelas mídias e seu caráter socializador. “As tecnologias de informação e comunicação
assumem hoje um perfil de onipresença em todos os setores sociais e a educação
também é afetada por esta contingência.” (PEÑA; ALVES; PEPPE, 2003, p. 16).
Tendo em vista que o indivíduo deve possuir as características citadas, ou seja, ser
reflexivo e ter domínio no uso de tecnologias digitais ou não, surge então a
necessidade de repensar a educação que devemos proporcionar aos indivíduos
dessa sociedade.

Educação Tecnológica: necessidade contemporânea


Nasce então, no período da Revolução Industrial, a Educação Tecnológica, que
diferentemente da Educação Técnica, a qual buscava formar o ser humano para o
saber fazer, apresenta a missão de transformar o indivíduo da sociedade
contemporânea, relacionando as questões de ciência e técnica. Mostra-se então a
Educação Tecnológica não como uma formação já existente nas instituições de
ensino, mas como um modelo formativo em busca de uma sociedade mais justa e
humana (DURÃES, 2009).
A autora ressalta que a Educação Tecnológica busca não somente formar um nível
ou grau, mas sim uma formação que seja capaz de proporcionar aos indivíduos um
olhar crítico e reflexivo para as questões do mundo, sem perder de vista o
conhecimento técnico das ferramentas necessárias para se inserir no mundo do
trabalho. Além da forte base científica, esse indivíduo será também capaz de
desenvolver e administrar novas tecnologias. Concordando neste aspecto, Manfredi
(2002 apud BAPTAGLIN, 2013) diz que existem concepções que entendem a
formação para o mundo do trabalho como uma das dimensões educativas do
processo de formação humana.
Assim, observamos no trabalho de Andrade, Gonçalves e Azevedo (2017, p. 4) que
onde
[...] a EPT [Educação Profissional e Tecnológica] pode ser compreendida
como uma educação que visa à formação de sujeitos críticos, munidos de
conhecimentos que os possibilitam a agir reflexivamente sobre o
processo do trabalho, visto não apenas como fruto da sua ação física,
mas também como produção cultural.
Sendo assim, observamos que legislação brasileira oferece, dentro da educação
básica: 1) formação técnica, sendo uma formação vista com domínio do saber fazer
e não do domínio da base científica; 2) formação propedêutica, com domínio da base

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científica, que prepara para fazer um curso superior e tomar posse dos cargos de
profissões valorizadas no mercado.
No entanto, vemos que a realidade de algumas instituições que ofertam formação
técnica, de modo amplo, oferecendo aos seus alunos muito mais do que o domínio
do saber fazer, formando indivíduos capazes de pensar e agir criticamente sobre
assuntos sociais e políticos. Tal formação ocorre tanto nas disciplinas bases quanto
nas disciplinas específicas do componente técnico, tornando-os aptos ao mundo do
trabalho.
Entendemos, conforme Colombo e Bazzo (2002), que essa formação ampla afeta a
forma de agir e pensar do indivíduo nela inserido, na direção de atingir o objetivo da
Educação Tecnológica. Se as ações desenvolvidas para o alcance desse objetivo
forem efetivadas e eficientes, podemos dizer que a formação do indivíduo o torna
capaz de agir de maneira crítica, reflexiva e autônoma na sociedade.
Assim, tendo em vista que a Educação Tecnológica pode ser pensada como um
conjunto de ações para a formação ampla do indivíduo, em que toda a sociedade faz
(DURÃES, 2009), devemos ter conhecimento da complexidade que é formar o
indivíduo em tal perspectiva. Desta forma, considera-se que são através de ações
mais específicas que podemos alcançar o objetivo de tal educação, tais ações são
chamadas de ensino, que em contexto tecnológico, estamos tratando como Ensino
Tecnológico.

Discussão a respeito do Ensino Tecnológico


O ensino seria então uma ação específica, com o intuito de promover a aprendizagem
do aluno para determinado conteúdo a ser ensinado. Passmore (1980) demonstra a
importância do papel do professor nesse processo de ensino, e da formação que este
deve ter para que seja possível a efetivação do processo. O autor fala ainda que o
professor deve perguntar a si próprio qual o objetivo de ensinar determinado
conteúdo, quais os critérios com que vai poder avaliar o sucesso do seu ensino e
principalmente que importância tem esse conteúdo na educação do indivíduo
ensinado.
Percebemos que o ensino não se trata de uma ação simples, e que cabe ao professor
o papel de formar situações contextualizadas com a realidade do indivíduo a ser
ensinado. Por conta dos objetivos de se ensinar determinado conteúdo, dentro de
contextos específicos, podemos visualizar algumas ramificações do ensino, conforme
demonstrado na Figura 1.

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Figura 1 – Ramificações do ensino

HISTÓRIA QUÍMICA

GEOGRAFIA ENSINO DE FÍSICA

MATEMÁTICA CIÊNCIAS

Fonte: elaboração própria.

Nessas ramificações do ensino ou contextos específicos, como podemos situar o


ensino tecnológico? Os alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em
Ensino Tecnológico (PPGET), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), vem desde
2014 buscando em suas ações, disciplinas e pesquisas, fundamentos para conceituar
tal termo. Buscaremos algumas discussões, a partir de trabalhos desenvolvidos no
Programa, em articulação com autores que tratam a respeito do tema.
Lapa (2017) buscou, em sua dissertação de mestrado, compreender os sentidos de
trabalho no discurso de professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
(EPTNM) no IFAM como fundamento para uma proposta de autoformação. Nesta
pesquisa obteve algumas concepções a partir dos saberes experienciais dos
professores. Dentre elas destacamos uma onde o professor entende que no ensino
tecnológico se “deve desenvolver tanto compromisso para com o aluno [...] quanto
criar condições que permitirão ao aluno o desenvolvimento da motivação,
crescimento da autoestima e o desafio de um empenho contínuo.” (LAPA, 2017, p.
57).
Tal concepção, aproxima-se de Colombo e Bazzo (2002, p. 12) que defendem uma
abordagem no ensino tecnológico onde
[...] os alunos recebam não só conhecimentos e habilidades para o
exercício de uma profissão, mas elementos que os leve a pensar, num
processo coletivo, nos resultados e consequências sociais e ambientais
das inovações científico-tecnológicas. Esta abordagem requer uma
restruturação das práticas didático-pedagógicas, através de uma nova
postura epistemológica dos professores.
Pensando a respeito de como essas inovações científico-tecnológicos vem sendo
vistas na sociedade é que Plonski (2005) faz uma discussão sobre esse movimento
do Brasil. O autor destaca que todo tipo de inovação envolve consigo mudanças e
que a “inovação tecnológica é caracterizada pela presença de mudanças tecnológicas
em produtos (bens ou serviços) oferecidos à sociedade, ou na forma pela qual
produtos são criados e oferecidos (que é usualmente denominada de inovação no
processo)” (PLONCKI, 2005, p. 27). Assim, torna-se necessário uma nova postura

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dos professores para essas inovações científico-tecnológicas, tendo em vista que
estas contribuem para a geração de riqueza, para o bem-viver, havendo uma relação
causal entre elas e avanço humano (AULER; DELIZOICOV, 2001).
Nessa perspectiva, podemos considerar que as tecnologias como tudo aquilo que é
produzido pelo homem para seu próprio benefício e melhora da qualidade de vida,
seria essencialmente o ato de construir ou produzir algo:
Além de assegurar que os alunos se familiarizem com determinados
aparatos tecnológicos e reconheçam as inegáveis contribuições da
tecnologia para a melhoria da qualidade de vida contemporânea, trata-se
de que possam avaliar também os inúmeros problemas que ela acarreta.
Desde a introdução de uma infinidade de produtos tecnológicos
absolutamente dispensáveis no cotidiano das pessoas, ao impacto
ambiental produzido pelo descarte dos resíduos dessa “tecnologização”,
até o fosso criando entre os que têm e os que não têm acesso às
tecnologias – sejam pessoas ou países -, são questões que devem ser
discutidas com os alunos de Ensino Médio. (BRASIL, 2002, p. 54).
Nessa direção, Bazzo (2014) afirma que a tecnologia vem a ser uma ciência aplicada,
o estudo da técnica, ou seja, tudo aquilo construído pelo homem. Diz ainda que esses
“artefatos” são repletos de significados, os quais demonstram características
específicas de uma determinada cultura ou sociedade.
Temos também a perspectiva de Oliveira (2008, p. 6) que diz: “a tecnologia, na
sociedade capitalista, tem como principal característica o fato de ser um tipo
específico de conhecimento com propriedades que torna apto a uma vez aplicado ao
capital, imprimir determinado ritmo à sua valorização”. Tal visão traz um significado
para o termo tecnologia como a própria ciência obtida através das produções, é o
conhecimento científico sendo gerado dos métodos utilizados na produção dos
artefatos concretos ou não.
Surge então, o ensino nesse contexto tecnológico, onde os professores devem buscar
em suas práticas na sala de aula a construção de conhecimentos tendo, em vista as
tecnologias que compõem o cenário da sociedade contemporânea. Um exemplo está
no trabalho de Rocha (2017), que promoveu com alunos de um curso de licenciatura
em Física uma proposta de ensino de Ciências, procurando desenvolver uma postura,
crítica, reflexiva e autônoma, como os futuros professores, com o uso do Programa
Scratch.
Não se trata de defender que as tecnologias apenas como digitais, e muito menos as
concretizadas em aparelhos e instrumentos físicos, mas também aquelas que
compõem um cenário mais abstrato como a música e a ópera (BAZZO, 2014). Por
exemplo, um professor que dispõe de músicas para promover o ensino de um
determinado conteúdo não deve considerar que a tecnologia seja o CD físico, mas
sim as músicas nele contido, pois são estas que possibilitam ao aluno construir
conhecimentos.
Neste contexto temos a dissertação de Teixeira (2018), que fez uso da música nas
aulas de biologia a fim de ensinar questões da Educação Ambiental. Corroborando

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com essa visão, temos ainda o trabalho de Nascimento (2018), o qual fez uso do
teatro científico para ensinar conceitos da Eletrostática.
Percebemos, assim, que tais pesquisas tiveram como finalidade uma formação ampla
do aluno, cuidando de sua criticidade, capacidade de reflexão e atuação de modo
ativo perante as situações propostas.
Desse modo, podemos dizer que o ensino tecnológico pode ser entendido como um
conjunto de ações mediadas pelo uso de tecnologias (digitais ou não) que, em
contextos específicos de ensino, possibilitam ao aluno construir conhecimento e
resolver problemas, de forma crítica, reflexiva e com autonomia, podendo contribuir
para a promoção da Educação Tecnológica.
Figura 2 – Ações de ensino para a promoção da Educação Tecnológica
Ensino de Ensino de Ensino de Ensino de
Ciências História Química Matemática

Ensino de Ensino Tecnológico Ensino de


Geografia Física
Escola

Educação Tecnológica/Sociedade

Fonte: elaboração própria.

Logo, pensamos ser o ensino tecnológico capaz de aumentar as possibilidades para


alcançar a formação do indivíduo proposta pela Educação Tecnológica. Como
podemos observar na Figura, as ações específicas de ensino tecnológico devem
estar inseridas nas ações amplas da educação pretendida, mas não devem ser as
únicas. As outras ramificações de ensino estão também inseridas nesse meio, porém
estamos frisando a importância de aliá-las ao ensino, em contexto tecnológico, ou
simplesmente Ensino Tecnológico, para que possamos ter maior possibilidade de uso
das tecnologias que permeiam o meio em que vivemos, mas também para que haja
uma aprendizagem mais efetiva dos conteúdos pelos alunos.

Considerações finais
Em nossas discussões a respeito do ensino tecnológico e suas contribuições para a
promoção da Educação Tecnológica, vimos a necessidade de uma formação ampla
para que o indivíduo consiga enfrentar situações do mundo em que vive, com
condições de encarar o mundo do trabalho, sabendo fazer, mas também sabendo
como, por que, para que e para quem fazer.

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Sendo assim, a formação do indivíduo é ampla e complexa, o que exigem a promoção
de ações mais específicas, por meio do ensino, em contexto tecnológico. Assim, o
ensino tecnológico é uma possibilidade de oferecer aos alunos tal formação, que
diante de várias ações específicas, mediadas por tecnologias, pode atuar ativamente
na solução de problemas visando a construção de conhecimentos, possivelmente
contribuindo com os objetivos da Educação Tecnológica.
Portanto, ao vislumbramos o ensino tecnológico como um conjunto de ações, em
contexto tecnológico, com possibilidade de formar indivíduos críticos, reflexivos e
capazes de conduzir seu próprio processo de formação, entendemos sua importância
para a promoção da Educação Tecnológica.

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