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EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA:
DIRETORA GERAL: Maria José dos Santos Bernardino
VICE-DIRETORA: Maria Apresentação de Lima Canuto
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS: Maria Auxiliadora Marques dos Santos
Considerar a Escola como uma instituição social é, sobretudo, refletir sobre o seu
papel de formar cidadãos para transformar a sociedade, num mundo cada vez mais global. A
Escola social é aquela que prepara o homem para o desempenho de papéis sociais, mesmo
tendo o desenvolvimento industrial e urbano e o capitalismo como modelos de crescimento
sócioeconômico.
Certamente, para que haja qualidade de ensino na Escola é preciso normas e
valores a nortear a prática das pessoas envolvidas na vida escolar.
Partindo desses princípios, a Escola Municipal Dr. Pompeu Sarmento elege a
Proposta Curricular como marco referencial, no qual se explica o conjunto de ideias, opções e
teorias que haverão de orientar na prática a busca da melhoria da qualidade no processo
ensino-aprendizagem.
Ao expressar uma construção coletiva, não da elaboração, mas também da
execução, a implantação da Proposta será plural, pois ela não é um trabalho individual, e
implica, sim, numa visão coletiva.
A construção coletiva é de todos e para todos. Nessa perspectiva de participação há
espaço para a co-responsabilidade, inclusão, solidariedade e organicidade dos envolvidos. Isso
faz com que as pessoas se sintam sujeitos do projeto, faz com que todos os envolvidos além de
se sentirem responsáveis uns pelos outros, sintam-se, também, comprometidos eticamente com
a execução das decisões coletivas.
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia marca profundamente a feição da
sociedade e a vida dos sujeitos em potencial. O professor, hoje, sabe que a filosofia de ensino
e aprendizagem mudou muito nos últimos anos, principalmente em decorrência dessa
evolução.
A educação não modela o homem em absoluto, mas sim dentro e para uma
determinada sociedade. Por isso, só podemos entender adequadamente a educação se a
considerarmos como uma das técnicas para influir na conduta humana e como um meio de
controle social.
Todo o processo educativo é um ato de socialização, pois a “educação é a ação
exercida pelas gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social’’
(Durkheim), 1997.
Ao lidar com mentes em formação, torna-se condição fundamental refletir sobre o
trabalho e seu papel, a fim de favorecer a busca pelo aprender e ao mesmo tempo não oferecer
atividades retrógradas, que não condizem com a escola do século XXI.
Para se trabalhar com a Proposta Curricular deve-se, imediatamente, romper com
velhas estruturas educacionais, dando lugar às novas concepções de escola, educação,
currículo, ensino, aprendizagem, enfim, uma nova visão de homem e de sociedade.
Logo, com a implantação da Proposta Curricular, o papel, um tanto tradicional, do
professor que apenas transmite informações e conhecimento a seus alunos, necessitará de uma
revisão, pois “cabe ao professor conduzir o aluno pelas estradas do saber” (Sant’Anna,1999).
Esta Proposta busca contemplar os princípios previstos na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96 no que diz respeito ao compromisso social da
educação, baseando suas ações nos seguintes trechos desta Lei:
pública que somos, temos o compromisso de cumprir o que preconiza a legislação vigente e de
GERAL
ESPECIFICOS
de todo processo;
aluno e professor;
comunidade.
necessidades e especificidades.
Investir em formação continuada para o professor, de forma que ele tenha condições de
e currículo.
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
7. DIRETRIZES DE CONTEÚDOS
7.1 Materiais necessário
8. METODOLOGIA DE TRABALHO
9. CURRÍCULO
10.1 Promoção
10.2 Permanência
10.3 Recuperação
10.4 Transferência
Perfil dos alunos
distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno, com carga horária de 40 horas
educação infantil – 02: de 1ª a 4ª série – 13; de 5ª a 8ª série – 24 e Jovens e Adultos – 04. Ver
anexo 09.
02 e doutorado 01.
e contratos através da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 40% estatutário e 60%
celetista. A carga horária está dividida em 50% com 40h. e 50% com 20 h. O tempo de serviço
varia de 03 a 25 anos.
Maceió, através da Secretaria Municipal de Educação, possuem outros vínculos com escolas
5. RECURSOS DISPONÍVEIS
5.1 Didáticos
ATUALIZAR DADOS
para enriquecimento cultural do professor como: revista Nova Escola, Ciências Hoje, Pátio,
(sexualidade, puberdade, gravidez, aparelho respiratório, etc. (Anexo 11). Quantos aos jogos
educativos, dispõe de : xadrez, bingo, damas, resta um, ludo, dominó e palavras cruzadas,
6. MARCO CONCEITUAL
Para isso a escola deve prover aos alunos conhecimentos sistematizados que
contribuam para o desenvolvimento intelectual e sejam úteis para a atividade permanente de
estudo e para a vida prática. Sem o domínio dos conhecimentos não se desenvolvem as
capacidades intelectuais, não é possível a assimilação de conhecimento de forma sólida e
duradoura.
O projeto deve ser entendido como um processo que inclui a formulação de metas
e meios, segundo a particularidade de cada escola por meio da criação e da valorização de
rotinas de trabalho pedagógico em grupo e da co-responsabilidade de todos os membros da
comunidade escolar, para além do planejamento de início de ano ou dos períodos de
reciclagem.
O currículo sendo entendido como todas as experiências e conhecimentos
proporcionados à clientela no cotidiano escolar, deve contribuir para que existam relações de
igualdade, estimulando a construção de participação no trabalho de desenvolvimento físico,
social, cultural e emocional do homem holístico do nosso tempo.
A matriz curricular adotada pela Secretaria Municipal de Educação de Maceió
(SEMED) contém os conteúdos básicos nacionais e contribui para a diversificação dos
mesmos. Ela está organizada da seguinte maneira:
BASE NACIONAL LINGUAGENS E LÍNGUA PORTUGUESA 5 200 5 200 5 200 600 5 200 5 200 400
COMUM LEI Nº CÓDIGOS
9.394/96 ARTE 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
DIRETRIZES
CURRICULARES CIÊNCIAS NATURAIS CIÊNCIAS 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
NACIONAIS E MATEMÁTICA
MATEMÁTICA 4 160 4 160 4 160 480 4 160 4 160 320
RESOLUÇÃO Nº
CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
08/2007
CEB/CEE/AL GEOGRAFIA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
ENSINO RELIGIOSO 1 40 1 40 1 40 120 1 40 1 40 80
PARTE SOCIEDADE E CULTURA 1 40 1 40 1 40 120 1 40 1 40 80
DIVERSIFICADA
TOTAL DE CARGA HORÁRIA SEMANAL/ANUAL/FASE 21 840 21 840 21 840 2520 21 840 21 840 1580
DIRETRIZES
CURRICULARES EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAIS
CIÊNCIAS CIÊNCIAS
NATURAIS E
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
Projetos Desenvolvidos
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDENAVE, Juan Diaz & PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino
aprendizagem. 13º edição. Vozes: Rio de Janeiro, 1977.
CANDAU, Vera Maria. Magistério, construção cotidiana. 2º edição. Vozes: Rio de Janeiro,
1997.
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 8º edição. Vozes: Rio de Janeiro, 1999.
__________. Professora sim, tia não. 6º edição. Olho D’Água: São Paulo, 1995.
__________. Educação como prática da liberdade. 8º edição. Paz e Terra: Rio de Janeiro,
1978.
LEITE, José Oswaldo Monte dos Santos. Educação Ideológica. Disponível em: Acesso em: 09 mar. 2010.
Moacir Gadotti é professor titular da Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo
Freire. Escreveu, entre outras obras: Escola Cidadã 919920 , História das idéias pedagógicas
(1993) e Pedagogia da práxis (1995).
SANT’ANNA, Ilza martins. Por que avaliar? Como avaliar? 5º edição. Vozes: Rio de
Janeiro, 1999.