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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME DA ESCOLA: ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DR. POMPEU


SARMENTO

ENDEREÇO: Av. Muniz Falcão, S/N, Barro Duro

TELEFONE: 3328-3919 / 3315-4640 (FAX)

MODALIDADE DE ENSINO: Educação de Jovens e Adultos – EJA (1ª à 6ª fase)

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO: 18:50 ÀS 22:30h

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA:
DIRETORA GERAL: Maria José dos Santos Bernardino
VICE-DIRETORA: Maria Apresentação de Lima Canuto
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS: Maria Auxiliadora Marques dos Santos

ORGANIZAÇÃO E REVISÃO: Profª. Maria Carolina Gomes da Silva


INTRODUÇÃO

Para se construir um processo educativo com distribuição


do poder não é suficiente pedir sugestões e aproveitar
aquelas que pareçam simpáticas ou que coincidam com
pensamentos e expectativas dos que coordenam: é
necessário que a proposta se construa com saber, com o
querer e com o fazer de todos. (Danilo Gandin-2013)

Esta proposta se dispõe a intermediar o caminho entre o pensar e o fazer, entre a


teoria e a prática. Seu enfoque é no sentido de contribuir para superação das dificuldades e
incertezas do cotidiano escolar. É preciso aproximar-se da realidade como um cientista para
que se tenha resultado na transformação e construção da realidade, esse processo precisa ser
coletivo e participativo.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino voltada para
aquelas pessoas que não tiveram acesso às salas de aula de educação regular ou não puderam
concluir seus estudos na idade e no tempo adequado, pelos mais diversos motivos. As políticas
educacionais para esse público fundamenta-se na finalidade de garantir o direito de cada
indivíduo poder receber de maneira gratuita e com qualidade , por parte das instituições
públicas, a instrução necessária que lhe possibilite uma melhor perspectiva de vida. De acordo
com a orientação do Ministério da Educação (MEC):
A LDBEN nº 9.394/96 prevê que a educação de jovens e
adultos se destina àqueles que não tiveram acesso (ou não
deram continuidade) aos estudos no Ensino Fundamental
e Médio, na faixa etária de 7 a 17 anos, e deve ser
oferecida em sistemas gratuitos de ensino, com
oportunidades educacionais apropriadas, considerando as
características, interesses, condições de vida e de trabalho
do cidadão. (MEC, 2002, p.17)

A EJA é definida como uma modalidade da Educação Básica e como um direito


inerente aos cidadãos pela resolução CNE/CEB nº 1/200 que, ao instruir as Diretrizes
Curriculares Nacionais, levou em conta as peculiaridades do ensino.
Ao estar numa escola que oferta EJA, o aluno tem a possibilidade de desenvolver
uma consciência e responsabilidade social mais consistente, podendo intervir de maneira
significativa em sua realidade, buscando melhorias em sua vida.
2. JUSTIFICATIVA

[...] quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender


(Freire 1998).

Considerar a Escola como uma instituição social é, sobretudo, refletir sobre o seu
papel de formar cidadãos para transformar a sociedade, num mundo cada vez mais global. A
Escola social é aquela que prepara o homem para o desempenho de papéis sociais, mesmo
tendo o desenvolvimento industrial e urbano e o capitalismo como modelos de crescimento
sócioeconômico.
Certamente, para que haja qualidade de ensino na Escola é preciso normas e
valores a nortear a prática das pessoas envolvidas na vida escolar.
Partindo desses princípios, a Escola Municipal Dr. Pompeu Sarmento elege a
Proposta Curricular como marco referencial, no qual se explica o conjunto de ideias, opções e
teorias que haverão de orientar na prática a busca da melhoria da qualidade no processo
ensino-aprendizagem.
Ao expressar uma construção coletiva, não da elaboração, mas também da
execução, a implantação da Proposta será plural, pois ela não é um trabalho individual, e
implica, sim, numa visão coletiva.
A construção coletiva é de todos e para todos. Nessa perspectiva de participação há
espaço para a co-responsabilidade, inclusão, solidariedade e organicidade dos envolvidos. Isso
faz com que as pessoas se sintam sujeitos do projeto, faz com que todos os envolvidos além de
se sentirem responsáveis uns pelos outros, sintam-se, também, comprometidos eticamente com
a execução das decisões coletivas.
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia marca profundamente a feição da
sociedade e a vida dos sujeitos em potencial. O professor, hoje, sabe que a filosofia de ensino
e aprendizagem mudou muito nos últimos anos, principalmente em decorrência dessa
evolução.
A educação não modela o homem em absoluto, mas sim dentro e para uma
determinada sociedade. Por isso, só podemos entender adequadamente a educação se a
considerarmos como uma das técnicas para influir na conduta humana e como um meio de
controle social.
Todo o processo educativo é um ato de socialização, pois a “educação é a ação
exercida pelas gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social’’
(Durkheim), 1997.
Ao lidar com mentes em formação, torna-se condição fundamental refletir sobre o
trabalho e seu papel, a fim de favorecer a busca pelo aprender e ao mesmo tempo não oferecer
atividades retrógradas, que não condizem com a escola do século XXI.
Para se trabalhar com a Proposta Curricular deve-se, imediatamente, romper com
velhas estruturas educacionais, dando lugar às novas concepções de escola, educação,
currículo, ensino, aprendizagem, enfim, uma nova visão de homem e de sociedade.
Logo, com a implantação da Proposta Curricular, o papel, um tanto tradicional, do
professor que apenas transmite informações e conhecimento a seus alunos, necessitará de uma
revisão, pois “cabe ao professor conduzir o aluno pelas estradas do saber” (Sant’Anna,1999).
Esta Proposta busca contemplar os princípios previstos na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96 no que diz respeito ao compromisso social da
educação, baseando suas ações nos seguintes trechos desta Lei:

Art. 2º , A educação , dever da família e do Estado, inspirado nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 32 . O
ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante: I – O desenvolvimento da capacidade de aprender,
tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita e do
cálculo; [...] IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços
de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a
vida social.

Com isso, vimos que a educação abrange os processos formativos que se


desenvolvem na família, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nos movimentos
sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Nessa perspectiva
podemos entender que a educação vai acontecer em diversos ambientes e o papel da escola é o
de preparar o indivíduo para o mundo do trabalho.
Então como educadores devemos refletir em como o sistema quer o trabalhador, se
dócil, obediente, disciplinado, criativo, questionador, competente, analfabeto, cabe aos
profissionais da educação escolherem se estarão a serviço da instituição ou da educação.
A LDB 9394/96 também permitirá a definição de conteúdos essenciais e
significativos que permitem aos professores de cada etapa de ensino, ter parâmetros comuns
de trabalho no desenvolvimento de seus planos didáticos.
A implementação desta Proposta é de suma importância visto que, enquanto escola

pública que somos, temos o compromisso de cumprir o que preconiza a legislação vigente e de

estar conscientes do nosso papel como agentes transformadores e formadores de uma

sociedade equitativa e democrática.


3. OBJETIVOS

GERAL

Reorganizar a escola, possibilitando condições e oportunidades para que os alunos

desempenhem suas habilidades, tornando-se cidadãos críticos, criativos, autônomos,

responsáveis e conscientes do seu papel na sociedade;

ESPECIFICOS

 Acompanhar o desenvolvimento das ações educativas, auxiliando no desenvolvimento

de todo processo;

 Subsidiar a avaliação diagnóstica através de Parecer Descritivo de Avaliação

Individual, como um dos princípios de compreensão da prática educativa, envolvendo

aluno e professor;

 Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos, fortalecendo a relação escola-

comunidade.

 Garantir o acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos, considerando suas

necessidades e especificidades.

 Melhorar a estrutura física e funcionamento das salas de apoio pedagógico (sala de

vídeo, laboratório de informática, sala de leitura).

 Investir em formação continuada para o professor, de forma que ele tenha condições de

conhecer e respeitar a diversidade dos alunos considerando a aprendizagem, avaliação

e currículo.
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola pertence ao Sistema Municipal de Ensino, e foi fundada em março de


1980, pelo Decreto 5501 de 30/05/96, com CGC 01.922.158/001-81. Foi re-inaugurada em
29/09/1994, para atender à clientela residente na comunidade circunvizinha, a princípio,
funcionando em dois turnos: matutino e vespertino, oferecendo os seguintes cursos: Educação
Primária e Ensino de 1º grau de 1ª à 3ª série.
Na época, a Escola dispunha de quatro salas de aula e uma sala de direção; o
corpo discente era formado por 335 alunos e o docente, por 11 professores entusiasmados com
a oportunidade de escolarização que estava sendo dada àquela comunidade. A água era
comprada em carroças, que abasteciam a Escola todos os dias.
A estrutura física sofreu reformas ao longo dos 32 anos de existência e está
sofrendo uma grande reforma neste momento. Atualmente tem sua estrutura com doze salas
de aula; disponibiliza aparelho de som-cd e data show para uso dos professores; um
laboratório de informática; sala de leitura; uma sala de recurso multifuncional; um
almoxarifado, uma dispensa, uma sala de material de limpeza, sala de material didático, sala
de reforço, refeitório; cantina; pátio central; uma quadra descoberta para desporto e lazer;
cinco banheiros; sala para professores; secretaria; sala para gestores e sala para técnicos.

4.1 Gestão democrática

A escola segue princípios de uma gestão democrática...

5. PERFIL DOS ALUNOS

6. MATRIZ CURRICULAR (ORGANIZAÇÃO DAS FASES)

7. DIRETRIZES DE CONTEÚDOS
7.1 Materiais necessário

8. METODOLOGIA DE TRABALHO

9. CURRÍCULO

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

10.1 Promoção

10.2 Permanência

10.3 Recuperação

10.4 Transferência
Perfil dos alunos

A clientela é diversificada, alguns residem no próprio bairro, outros nos bairros


circunvizinhos como Novo Mundo, Serraria, Ouro Preto, Farol, Sítio São Jorge, Tabuleiro,
Gruta , Benedito Bentes e outros.
A renda familiar é em média de um a três salários mínimos, mas há algumas em
melhores condições econômicas e são oriundos de instituições particulares.
A maioria dos alunos são trabalhadores (empregadas doméstica, eletricista,
pedreiro, aposentados etc) outros são alunos fora de faixa que migraram do turno vespertino
para o noturno da própria escola ou de outras.
Observa-se que o bairro onde a escola está inserida não possui áreas públicas
recreativas ou de lazer para crianças e jovens, estes por sua vez procuram atrações em outros
bairros para suprir esta carência.
Em sua maioria, os alunos que estudam a noite estão inseridos no mercado de
trabalho, e é na escola que fazem sua terceira refeição. A escola é inclusiva e por isso atende a
clientela de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, tais como: deficiência
mental (DM) e deficiência auditiva (DA).
Atualmente a Educação de Jovens e Adultos – EJA, organiza-se da seguinte
forma:
TURMAS ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL QUANTITATIVO DE ALUNO
CORRESPONDENTE
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
4ª FASE 6º ano
5ª FASE 7º e 8º ano
6ª FASE 9º ano
TOTAL DE ALUNOS
4.5 Perfil do Corpo Docente

O Corpo Técnico-Pedagógico da Escola é composto por três coordenadores

distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno, com carga horária de 40 horas

semanais, todos com nível superior.

Os professores de ensino fundamental estão distribuídos da seguinte forma:

educação infantil – 02: de 1ª a 4ª série – 13; de 5ª a 8ª série – 24 e Jovens e Adultos – 04. Ver

anexo 09.

Quanto à formação acadêmica: Nível Superior completo – 40; Superior

Incompleto – 08; Pós-graduação – 04 ; Mestrado – 03; em fase de conclusão, pós-graduação-

02 e doutorado 01.

O ingresso dos docentes na rede municipal ocorreu através de concurso público

e contratos através da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 40% estatutário e 60%

celetista. A carga horária está dividida em 50% com 40h. e 50% com 20 h. O tempo de serviço

varia de 03 a 25 anos.

Os professores, além do vínculo empregatício com a Prefeitura Municipal de

Maceió, através da Secretaria Municipal de Educação, possuem outros vínculos com escolas

da rede Estadual e Particular de ensino.

5. RECURSOS DISPONÍVEIS
5.1 Didáticos

ATUALIZAR DADOS

A escola dispõe de alguns recursos didáticos para atender aos professores e

conseqüentemente melhorar o desempenho dos alunos: 01 Vídeo cassete, 02 aparelhos de

televisão, 01 retropojetor, 01 aparelho fax, 01 aparelho de som, 01 máquina copiadora, 01

máquina fotográfica, 01 máquina filmadora, 01 mimeográfo e 01 antena parabólica.

Conta também com 03 mapas de Geografia e História (Mundi, Brasil, Alagoas)

e jogos matemáticos (material dourado, tabuada envolvendo as 04 operações, dominó

envolvendo quantidade, ábaco e bingo). Na disciplina de Língua Portuguesa tem vários

dominós (alfabetização, divisão silábica, associação de idéias e metade, alfabingo, ortografia,

escreva corretamente, alfabeto móvel e memória de meios de comunicação e transporte).

O material didático literário é satisfatório para atendimento na sala de aula ou

para enriquecimento cultural do professor como: revista Nova Escola, Ciências Hoje, Pátio,

Informativo MEC, Educação Ambiental, etc.(Anexo10) Os Paradidáticos estão distribuídos

entre: os clássicos infantis, poesias infanto-juvenis, estórias infantis, informativos

(sexualidade, puberdade, gravidez, aparelho respiratório, etc. (Anexo 11). Quantos aos jogos

educativos, dispõe de : xadrez, bingo, damas, resta um, ludo, dominó e palavras cruzadas,

objetivando melhorar o relacionamento e comportamento dos alunos.

Com relação as atividades desenvolvidas pelos professores de Educação

Física, a Escola dispõe de: )1 quadra e bolas.

Na disciplina de Arte tem: vestuários e acessórios para coco de roda, quadrilha,

pastoril e coral dos alunos de Deficiência Auditiva


5.1 Financeiros

Os recursos financeiros são oriundos do Ministérios da Educação – MEC e


Secretaria Municipal de Educação – SEMED, distribuídos da seguinte maneira:
 PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola – MEC
 Verba de Custeio – SEMED
 PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar ) - FNDE
 PDE – (Plano de Desenvolvimento da Escola) – MEC

6. MARCO CONCEITUAL

A sociedade contemporânea passa por uma transformação acelerada, fruto do


avanço tecnológico e da globalização, daí surge a disparidade econômico-mundial neste
milênio, provocando uma mudança de costumes políticos, sociais, religiosos etc.
Existe também uma total inversão de valores, provocando a imparcialidade, a
prepotência e a desvalorização do homem.
Mas a retomada de valores como a dignidade, a solidariedade, a justiça social, o
companheirismo, a participação, a transferência e a decência, será essencial para a formação
intelectual e moral da juventude. Desse modo, a educação escolar adquire, em contrapartida, a
importância decisiva neste mundo de transformação.
Será preciso pensar, portanto, num projeto político-pedagógico coletivo que leve
em conta o processo de apropriação do conhecimento sistematizado, utilizando-se de métodos
pedagógicos vivos a partir da realidade do aluno. Pois, segundo John Dewey “A escola não é
uma preparação para a vida, é a própria vida [...].
O centro de qualquer projeto político-pedagógico legítimo será o processo de
formação do aluno. A formação do aluno deverá ser o critério básico para se decidir sobre o
essencial e o acessório em termos de educação escolar.
Faz-se mister não mais observar a instituição escolar como uma ilha, isolada do
conjunto das demais práticas sociais, e reforçada das desigualdades sociais. Romper as
concepções de que é mera transmissora de conhecimentos abstratos e enlatados, independentes
da realidade sócioeconômica e política, é criar a escola multicultural, autônoma, cidadã e co-
responsável pela construção de uma nova ordem social.
GADOTTI (1995) afirma que:

Cidadania e autonomia são hoje duas categorias estratégicas de


construção de uma sociedade melhor, em torno das quais há
freqüêntemente consenso. Essas categorias se constituem na base da
nossa identidade nacional tão desejada e ainda não tão longínqua em
razão do arraigado individualismo, tanto das nossas elites quanto das
fortes corporações emergentes, ambas dependentes do Estado
paternalista.

Do ponto de vista político-pedagógico, o ensino deve considerar a flexibilidade


das suas ações educacionais, tanto no sentido de elevar a eficiência do processo ensino-
aprendizagem quanto poder garantir a competência formal e política do profissional, pois o
mesmo interage com alunos e outros profissionais de educação, sendo também um especialista
na criação de ferramentas favoráveis à aprendizagem.
A aprendizagem escolar tem um vínculo direto com o meio social que circunscreve
não só as condições de vida das crianças, mas também a sua relação com a escola e o estudo,
sua percepção e compreensão das matérias. A consolidação dos conhecimentos depende do
significado que eles carregam em relação à experiência social na família, no meio social, no
trabalho, compreendendo-se que: “A aprendizagem cria uma área de desenvolvimento
potencial, estimula e ativa processos internos no marco das inter-relações, que se transformam
em aquisições internas” (Vygotsky, 2000).
Nessa perpectiva o currículo torna-se um importante elemento constitutivo de
organização escolar. É uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização
dos meios para que esta construção se efetive, procurando entender como ocorrem no interior
da escola e das salas de aula as relações pedagógicas, como é concebido, executado e avaliado
o currículo.
Através do currículo o caráter social se manifesta dentro da escola, ele deve
abranger a subjetividade que aproxima das idéias e os objetivos que aproximam das ações
propriamente ditas.
A visão de conjunto dos componentes curriculares do ensino obrigatório parte do
âmbito legal, passando pelas finalidades do sistema educacional, definidas na LDB 9394/96,
com o objetivo de definir as unidades de tempo do currículo (ciclos) e as áreas nas quais esse
currículo está organizado.
De acordo com Coll (1996), a elaboração curricular deve ter em conta a análise da
realidade, operada com referenciais específicos:
 sócio-antropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o
currículo será aplicado;
 psicológica, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
 epistemológica, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber
tratadas pelo currículo;
 pedagógica, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências
prévias.

Para isso a escola deve prover aos alunos conhecimentos sistematizados que
contribuam para o desenvolvimento intelectual e sejam úteis para a atividade permanente de
estudo e para a vida prática. Sem o domínio dos conhecimentos não se desenvolvem as
capacidades intelectuais, não é possível a assimilação de conhecimento de forma sólida e
duradoura.
O projeto deve ser entendido como um processo que inclui a formulação de metas
e meios, segundo a particularidade de cada escola por meio da criação e da valorização de
rotinas de trabalho pedagógico em grupo e da co-responsabilidade de todos os membros da
comunidade escolar, para além do planejamento de início de ano ou dos períodos de
reciclagem.
O currículo sendo entendido como todas as experiências e conhecimentos
proporcionados à clientela no cotidiano escolar, deve contribuir para que existam relações de
igualdade, estimulando a construção de participação no trabalho de desenvolvimento físico,
social, cultural e emocional do homem holístico do nosso tempo.
A matriz curricular adotada pela Secretaria Municipal de Educação de Maceió
(SEMED) contém os conteúdos básicos nacionais e contribui para a diversificação dos
mesmos. Ela está organizada da seguinte maneira:

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO


BASE LEGAL ÁREAS DE CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES ANO E CARGA HORÁRIA
FASE I FASE II
1º ANO 2º ANO 3º ANO CH 4º ANO 5º ANO CH
DA DA
CHS CHA CHS CHA CHS CHA FASE CHS CHA CHS CHA FASE

BASE NACIONAL LINGUAGENS E LÍNGUA PORTUGUESA 5 200 5 200 5 200 600 5 200 5 200 400
COMUM LEI Nº CÓDIGOS
9.394/96 ARTE 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
DIRETRIZES
CURRICULARES CIÊNCIAS NATURAIS CIÊNCIAS 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
NACIONAIS E MATEMÁTICA
MATEMÁTICA 4 160 4 160 4 160 480 4 160 4 160 320
RESOLUÇÃO Nº
CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
08/2007
CEB/CEE/AL GEOGRAFIA 2 80 2 80 2 80 240 2 80 2 80 160
ENSINO RELIGIOSO 1 40 1 40 1 40 120 1 40 1 40 80
PARTE SOCIEDADE E CULTURA 1 40 1 40 1 40 120 1 40 1 40 80
DIVERSIFICADA

TOTAL DE CARGA HORÁRIA SEMANAL/ANUAL/FASE 21 840 21 840 21 840 2520 21 840 21 840 1580

CHS – Carga Horária Semanal


CHA – Carga Horária Anual

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO


BASE LEGAL ÁREAS DE COMPONENTES
CONHECIMENTO CURRICULARES

BASE NACIONAL LINGUAGENS E LÍNGUA


COMUM LEI Nº CÓDIGOS PORTUGUESA
9.394/96
ARTE

DIRETRIZES
CURRICULARES EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAIS
CIÊNCIAS CIÊNCIAS
NATURAIS E
MATEMÁTICA MATEMÁTICA

CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA


GEOGRAFIA
ENSINO RELIGIOSO
PARTE SOCIEDADE E
DIVERSIFICADA CULTURA

TOTAL DE CARGA HORÁRIA SEMANAL/ANUAL/FASE


CHS – Carga Horária Semanal
CHA – Carga Horária Anual

INSERIR MATRIZ CURRICULAR 6º AO 9º


É por intermédio do trabalho com o conhecimento – o que a escola tem de mais
específico - que realiza sua função social, por meio do processo curricular. O currículo
constitui um todo articulado de conteúdo e metodologias de ensino que vai garantir o percurso
de aprendizagem que o aluno deve realizar.
É imprescindível que a escola desvele as contradições sociais, trazendo para o seu
interior o que acontece no mundo real, do qual os alunos e os professores são partícipes. Desta
forma, para cumprir sua função social, a escola precisa traduzir as práticas econômicas,
sociais, políticas, culturais, éticas ou morais da sociedade, considerando, também, as
diferentes relações dessas práticas com os problemas específicos da comunidade.
Para formar esse cidadão, o processo educativo será sobretudo prático e
participativo, fundamentando-se na forma de produzir e de fazer política. Trata-se de uma
educação prática e historicista concebida no interior das lutas entre as classes, de um processo
educativo antiautoritário, essencialmente aberto, participativo e criativo. A escola tem como
função social a formação do cidadão para que ela seja capaz de transformar a sociedade em
que vive.
Quando se fala em currículo há que se considerar um dos aspectos mais
importantes do processo educacional, a avaliação.
Para avaliar, o professor deverá ter em vista o desenvolvimento integral do aluno.
Assim, conforme afirma Sant’Anna (1991) comparando os resultados obtidos, ao final, com a
sondagem inicial, observando o esforço do aluno de acordo com suas condições permanentes e
temporárias, constará o que ele alcançou e quais as suas possibilidades para um trabalho
futuro.
A avaliação também tem como pressuposto oferecer ao professor oportunidade de
verificar, continuamente, se as atividades, métodos, procedimentos, recursos e técnicas que ele
utiliza estão possibilitando ao aluno alcançar os objetivos propostos. Assim,o professor
avalia estimulando a si e ao aluno para alcançar os objetivos propostos.
Porém, salienta-se que não cabe apenas ao professor proceder a avaliação, mas permitir
que seu aluno avalie o trabalho do professor e as atividades desenvolvidas, no intuito de
conduzir o professor à renovação e favorecendo sua autocrítica, pois sabe-se que hoje já não
funciona a postura de educador como senhor absoluto do saber, mas aquele que partilha
aprendizagem.
Aqui defende-se um novo paradigma de avaliar: a avaliação levando à aprendizagem,
só pode resultar em aprovação. “A avaliação escolar é o termômetro que permite confirmar o
estado em que se encontram os elementos envolvidos no contexto” (Sant’Anna, 1999).
A avaliação deve acompanhar todo o processo de aprendizagem e não só um momento
privilegiado, pois é um instrumento de feedback contínuo para o educando e para todos os
participantes, inclusive, avaliar o professor e rever a sua prática pedagógica, diante da
melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Entende-se que o aluno em sua
caminhada rumo à apreensão de cultura vem, em sua maioria, a ser um reflexo da prática
didática do educador (ou do “deseducador”).
A escola, como toda instituição, possui uma estrutura organizacional que se compõe de
dois aspectos: o administrativo e o pedagógico. O primeiro refere-se à locação e à gestão de
recursos humanos, físicos e financeiros e todos os elementos que têm uma forma material. O
segundo, refere-se às interações políticas,às questões de ensino e aprendizagem e às de
currículo e “organiza as funções educativas para que a escola atinja de forma eficiente e eficaz
as suas finalidades” (Alves, 1992).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, no artigo 14, do título que trata da
Organização da Educação Nacional, estabelece que os sistemas de ensino, com suas
peculiaridades, e conforme os quais princípios:
I-Participação dos processos da educação na elaboração do Projeto Pedagógico da
Escola;
II- Participação da Comunidade Escolar e Local em conselhos Escolares e
Equivalentes.
A nova concepção de democracia que está sendo produzida na sociedade inclui um
elemento muito importante e se traduz em aumento de poder para a maioria, fala-se aqui da
participação com possibilidade de decisão. Sabe-se que o processo de gestão democrática nas
escolas é encarado de várias formas pelos diversos segmentos, o conhecimento dos diferentes
significados de democracia e participação, possivelmente ajudaria a descobrir pistas para
superar muitos impasses nesse processo.
Para que o processo de gestão democrática na escola aconteça com êxito é necessário
que os grupos que lidam com Educação (Governo, Escola, Sociedade) conheçam
profundamente o assunto e acreditem nele. É necessário também que o conceito e a prática
concreta da participação sejam especialmente analisados quando se considera a questão da
gestão escolar.
A participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação
consciente pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de
exercer influência dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seus resultados. Esse
poder resulta da competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno da questão
que lhe dizem respeito. A prática da participação efetiva gera um sentimento de compartilhar,
que por si só estimula o enfrentamento de dificuldades, promove o revigoramento de energias
e cria um sentimento de envolvimento com a realidade e seus problemas.
Aos responsáveis pela gestão democrática, compete promover a criação e sustentação
de um ambiente propício à participação plena dos profissionais, alunos e pais no processo
social, escolar, pois entende-se o trabalho escolar como coletivo. É através da participação de
todos que a ação coletiva se consolida.
A Escola defende uma linha de trabalho democrática, consolidando uma gestão
participativa / compartilhada, da qual todos os segmentos participam do processo. Vale
ratificar que as relações interpessoais e interprofissionais são agradáveis e o trabalho da
SEMED, junto à Escola, é bem articulado onde a política de formação continuada do professor
está cada vez mais presente no dia- a- dia do educador e da escola.
“A própria dispersão do saber, como consequência do crescimento da informação e de
sua diferenciação especializada, obriga a busca de elementos que sirvam para relacionar
campos separados e, assim, podem transmitir visões globais do mundo que nos rodeia”
(Sacristan).
Num processo de gestão democrática, agregando ao projeto político-pedagógico (em
constante atualização), a comunidade e os usuários da escola atuam como gestores e não
apenas como fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais.
A Escola Pompeu Sarmento norteará através do P.P.P. os melhores caminhos a seguir
em busca de seu objetivo maior, o educando, transformando-o no cidadão capaz de colaborar
eficientemente na construção de uma sociedade mais igualitária, respeitando as instituições,
tradições e apto a escolher e exercer uma profissão condizente com seu grau de conhecimento
e expectativa de vida.
É nesse contexto que o Projeto é entendido que a realização não é dada como acabada
e sim como um processo contínuo que busca uma atualização permanente tentando
acompanhar as constantes transformações pelas quais a escola hoje passa; o aluno deixa de
ser um mero observador para ser um agente dessas transformações.
5. MARCO OPERATIVO

Diante da observação da realidade educacional da Escola da rede pública


Municipal Dr. Pompeu Sarmento, localizada no Barro Duro, Maceió-AL, apresenta-se um
quadro com propostas de ações para a melhoria da qualidade do ensino.
Em análise feita dos resultados citados no referido quadro, encontram-se alguns
fatores que causam estes resultados existentes, como a falta de responsabilidade dos pais no
acompanhamento de seus filhos, a falta de compromisso dos alunos, favorecendo a evasão
escolar, a repetência e a indisciplina escolar.
A escola, desejando o melhor para os seus alunos, um futuro com mais

responsabilidades profissionais, buscando uma possível realização pessoal dos seus

educandos, considera fundamental a participação da família no processo educacional.


6. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Dentro de uma prática sócio-pedagógica, a escola promove o planejamento bimestral com


todo o grupo e, semanalmente, de acordo com o horário disponível de cada professor,
juntamente com as orientações dadas pelos gestores pedagógicos, onde os professores fazem a
solicitação de experiências. “A função do processo de sociabilização na escola é a formação
do cidadão” (Sacristan).
Nesse encontro são discutidos temas como:
Acompanhamento da vida escolar, em relação a notas, faltas, comportamento, entre outros
temas que levem a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.
As avaliações ocorrem bimestralmente e a nota é somada com atividades de sala de aula
( qualitativa e quantitativa) , extra classe, complementando com os projetos trabalhados na
escola resultando a média bimestral. Anexo 14.
A recuperação é paralela, no final do ano letivo o aluno que obtiver a média 6,0 naquela
série de escolaridade, serão aprovados. Os alunos que não conseguirem a média em 1 ou 2
matérias, também serão aprovados, uma vez que a escola trabalha com progressão parcial.
Os alunos de 5ª a 8ª séries que ficam em progressão parcial nas disciplinas Português e
Matemática terão aula e nas demais farão trabalhos acompanhados e orientados pelos
professores e coordenação pedagógica. O aluno tem direito a quatro avaliações, dando, assim,
oportunidade a ele de conseguir um resultado satisfatório.
Esta prática de avaliação escolar torna-se elemento contra o avanço dos alunos,
manifestando-se portanto, uma forma antidemocrática e não tem contribuído para garantir a
permanência do educando e elevação do seu patamar cultural, por meio de um ensino de
qualidade. A meta nesse processo é a melhoria da qualidade de ensino, para tanto é necessário
pensar em outra maneira de avaliar.
Sendo a avaliação parte do processo ensino-apredizagem, é necessária a construção de um
processo avaliativo dentro de um movimento articulado com o desenvolvimento de uma
prática pedagógica comprometida com a inclusão, com a pluraridade, com respeito às
diferenças.
Como a escola atende a etapa do ensino fundamental e dentro desta se inclui a
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, a instituição tem uma clientela de faixa etária
diversificada. No que se refere aos alunos deste nível de ensino, muitos deles já passaram
pelas salas de aula, sendo vítimas do fracasso escolar, no entanto tem-se conseguido
minimizar a evasão escolar com trabalhos interdisciplinares agregados a um currículo de
habilidades e competências que atendem a real necessidade do mercado competitivo e
globalizado.

Projetos Desenvolvidos

A Escola Dr. Pompeu Sarmento trabalha com vários projetos, desenvolvidos


pela coordenação pedagógica, professores e comunidade. Os projetos foram elaborados de
acordo com as necessidades surgidas em sala de aula:
a)A Escola é nossa - tem como objetivo: manter a escola limpa e conservada, visando a uma
escola integral com excelente nível de qualidade;
b)Escola viva - sensibilizar e despertar interesse nos alunos pelos acontecimentos políticos,
sociais e religiosos através dos recursos e quadros demonstrativos;
c)Meio ambiente - conscientizar o aluno da preservação e conservação do meio ambiente;
d)Educando para a vida - despertar a consciência para o reconhecimento da dignidade, dos
direitos e deveres dos educandos e a participação efetiva em ações que visam ao
bem comum;
e)Projeto interdisciplinar envolvendo as turmas de jovens e adultos: trabalhos de forma
multidisciplinar envolvendo as disciplinas de matemática, ciências e português de maneira
significativa para o aluno, vez que será utilizado o lúdico como componente auxiliar da
aprendizagem.
f)Sexualidade - levar os jovens a um crescimento e amadurecimento para o exercício de sua
sexualidade. É desenvolvido com o apoio da Secretaria Municipal de Educação;
g)Balcão da leitura - levar a criança a desenvolver o interesse e o amor pela leitura. Novos
projetos poderão surgir mediante necessidades e oportunidades apresentadas no decorrer do
ano letivo;
h)Nosso bairro - conhecer e valorizar o bairro onde mora;
i)Projeto cultural - respeitar e valorizar as tradições culturais do folclore. (coco de roda,
pastoril, quadrilha) coral com os alunos portadores de necessidades especiais que tem como
objetivo a valorização da sua auto- estima.
A formação continuada dos técnicos e professores são realizadas pela
Secretaria Municipal de Educação durante todo o ano letivo. A reunião de Pais/Professores é
realizada através de plantão pedagógico em que o responsável tem contato diretamente com
os professores tomando conhecimento das dificuldades de seus filhos em sala de aula (anexo
13).
Gestão Escolar – O Conselho Escolar funciona destacando-se principalmente
no segmento aluno que tem uma participação efetiva, não só nas reuniões sistemáticas, mas
também no dia-a-dia. O conselho é formado pelos seguintes segmentos Direção, professores,
alunos, pais e funcionários.
7. AVALIAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
A avaliação e atualização do Projeto deverão ser realizadas bimestralmente,
através de encontros com todos os professores e com a comunidade – os pais, objetivando a
melhoria no processo de ensino aprendizagem sua principal prioridade no momento. É
evidente que, escutando a necessidade de se reunir antes da data agendada no bimestre, a
Escola pode fazer a convocação, pois o P. P. P. não é uma obra pronta e acabada deve estar
sempre em construção.

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDENAVE, Juan Diaz & PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino
aprendizagem. 13º edição. Vozes: Rio de Janeiro, 1977.

CANDAU, Vera Maria. Magistério, construção cotidiana. 2º edição. Vozes: Rio de Janeiro,
1997.

COLL, Cesar. Psicologia e Currículo, São Paulo: Ática, 1996.

DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 8º edição. Vozes: Rio de Janeiro, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Paz e Terra: Rio de Janeiro, 1998.

__________. Professora sim, tia não. 6º edição. Olho D’Água: São Paulo, 1995.

__________. Educação como prática da liberdade. 8º edição. Paz e Terra: Rio de Janeiro,
1978.

GANDIN, D. Soluções de Planejamento para uma Prática Estratégica e Participativa.


Petrópolis, Editora Vozes, 2013.

LEITE, José Oswaldo Monte dos Santos. Educação Ideológica. Disponível em: Acesso em: 09 mar. 2010.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/educacao-e-curriculo/39219/#ixzz21AeTHA2r

Moacir Gadotti é professor titular da Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo
Freire. Escreveu, entre outras obras: Escola Cidadã 919920 , História das idéias pedagógicas
(1993) e Pedagogia da práxis (1995).

HERMANN, Walther. Aprendizagem Acelerada. Madras Business: São Paulo, 2001.


NISKIER, Arnaldo. Uma nova maneira de pensar. 2º edição. Consultor: Rio de Janeiro,
1997.

SACRISTÁN, J. Gimeno & Gomes, A. L. Perez. Compreender e Transformar o ensino. 4º


edição. Artmed, 1998.

SANT’ANNA, Ilza martins. Por que avaliar? Como avaliar? 5º edição. Vozes: Rio de
Janeiro, 1999.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000,

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