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Ativ.

EXISTEM TRÊS CORRENTES DE PENSAMENTO SOBRE A PEDAGOGIA SOCIAL, QUAIS SÃO?

• Corrente alemã; corrente francófona; corrente anglo-saxónica (explicar um pouco cada uma
e qual o autor em que se baseiam)

A PEDAGOGIA “DO” E “PARA” O ENCONTRO É ALGO DEFENDIDO NO TEXTO DE CANDEIAS


(2015). O QUE DEFENDE O AUTOR COM ESTA PEDAGOGIA? O QUE ESTÁ SUBJACENTE A ESTA
IDEIA, SEGUNDO O AUTOR?

Ao instituir uma pedagogia do encontro esta encaixa-se no marco das 'pedagogias de baixa
densidade' (rede social e sistémica), onde está introduzida a pedagogia da convivência,
pedagogia comunitária, a pedagogia patrimonial, pedagogia para o consumo, a pedagogia
intercultural e multicultural, a pedagogia urbana, pedagogia para o turismo, etc. em que o
campo de intervenção e do 'saber pedagógico/educativo' é o 'encontro' (conversacional,
relacional, convivencial), que diligencia valores, atitudes, saberes e experiências ou vivências,
como componentes fundamentais do agir e atuar do ser humano no cenário da cidade
educadora, de aprendizagens interativas entre as pessoas (intergeracionalidade e
interculturalidade) Admitimos uma pedagogia 'do' e 'para' o encontro na sociedade
democrática, visto fazer parte das áreas ou campos de intervenção da pedagogia social, que
tem na educação social e/ou trabalho social a sua vertente prática/praxiológica (e na
animação), ao estar orientada à socialização e promoção dos indivíduos na sociedade ou
comunidade. Ou seja, quer a animação, a educação intergeracional e a educação social
especializada articulam-se com os propósitos de educar para o encontro na pretensão de
cidadão ativos em contextos multiculturais e intergeracionais .assim sendo, a pedagogia do
encontro forma uma atividade humana complexa, nas suas diversas dimensões (pessoal,
social, cultural, psicológica, pedagógica, histórica, afetivo-emocional, económica), produzindo
um diálogo interativo de saberes 'sobre' e 'para' a comunidade, numa mobilização de ações,
que diligenciamprocedimentos de consciencialização e interação entre os atores e
protagonistas educativos. Tudo isto comina num modelo e uma metodologia de intervenção
de educação/aprendizagem não formal na formação do indivíduo. Deste modo, a base daquela
pedagogia 'para' e 'na' comunidade equivale a um 'polvo' ('tentáculos' são as áreas/temáticas
integrantes daquela pedagogia) sendo os tentáculos a pedagogia social (dimensão teórica e
normativa da educação social) e/ou educação social (dimensão prática da pedagogia social) no
'encontro' (território, comunidade) de interações entre a cultura, a educação e o meio
envolvente ao indivíduo, integrando uma rede sistémica de baixa densidade territorial, que
promove a convivência, o diálogo intergeracional e multicultural e a solidariedade entre todas
as idades e gerações .A pedagogia da alteridade que se intersecta com o encontro e no
contexto comunitário deve ter três dimensões fundamentais que arrogam a necessidade de
sentir o 'Outro' (sensibilidade para a solicitação de algo), abrir-se ao 'Outro (escuta ativa,
diálogo, compreensão) e conjuntamente observá-lo, observando-o e fazê-lo participar do
encontro (relacional, comunicacional, vivencial), ou seja 'convidá-lo a partilhar (valores,
significados, ações, experiências, etc.). Esta capacidade de intervenção perteceao educador
social, que deve ao intervir saber perceber, sentir e apreender os saberes das diferentes
culturas e gerações (representação, corporeidade, solicitude e exigência, questionamento para

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o compromisso). Esta forma de CONVITE' pelo olhar e comunicação oferece o 'encontro', a
ação, o diálogo/comunicação e a promoção do indivíduo e o seu desenvolvimento como
pessoa.

Para o autor é ‘encontro’ relacional e comunicacional na comunidade, no campo da pedagogia


da confraternização (diálogo, relações pessoais e sociais), agregando áreas de intervenção da
pedagogia social, que tem na educação social e/ou trabalho social a sua origem prática
orientada à socialização e promoção dos indivíduos. Estes propósitos estão articulados com a
educação social (especializada), a animação sociocultural e sociocomunitária, a educação
multicultural, a educação intergeracional e educação cívica e para a cidadania tendo o objetivo
de educar para o ‘encontro vivencial’, em contextos geracionais e multiculturais

A P.S. insere-se no âmbito das ciências sociais e humanas e, especialmente nas ciências da
educação (pedagogia social/educação social), o triplico ‘educação-culturacomunidade’
constitui fundamentos socioeducativos e relacionais do ser humano com os outros.Como
propósito a pedagogia para a convivência, pedagogia ambiental e ecológica, pedagogia inter e
multicultural, pedagogia urbana, pedagogia patrimonial e artística, pedagogia para o turismo,
animação sociocultural, etc. O campo de intervenção (fazer) e do saber educativo destas
pedagogias em rede (sistémica) afluem para a educação para a cidadania, democrática e
geracional, através de aprendizagens interativas gerando os princípios básicos da cidade
educadora, da intergeracionalidade e da interculturalidade.

Martins, Ernesto Candeias (2015). Pedagogia Social em Contexto Comunitário: nos meandros
das aprendizagens não formais. In Educación y Cultura (Palma de Mallorca-Spain), n.25,
p.127-146. Disponível em https://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=520195

https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/3137/1/Educere%20et%20Educare.pdf

NO TEXTO DE TRIGO, MONTEIRO E BAPTISTA REFERE-SE O QUE É A PEDAGOGIA SOCIAL, EM


QUE CAMPO CIENTÍFICO SE INSERE, O PARADIGMA QUE LHE ESTÁ SUBJACENTE E O SEU
OBJETO DE ESTUDO. REFIRA ESTES ASPETOS.

Pedagogia social enquanto ciência educacional enquadra-senas aprendizagens pessoais e


sociais construídas numa perspetiva de formação ao longo da vida, na e com a vida. Enquanto
ciência, está inserida no campo epistemológico das ciências da educação, que autoriza a
construção progressiva de um património de saberes ao dispor das práticas, em domínios tão
diversos como as famílias, escolas, associações sociais e culturais, autarquias, centros de
formação, centros de acolhimento de crianças e idosos e os centros de saúde, etc. Nessas
práticas se materializa uma espécie de compromisso ético com a mudança e o melhoramento
dos indivíduos, das instituições e da sociedade em geral, e ao estando axiologicamente ligada
ao paradigma de aprendizagem ao longo da vida, esta possui como objeto de estudo a própria
aprendizagem social. A pedagogia social é muito complexa, devido às especificidades dos

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problemas da pessoa, alvo de intervenção, mas também pelo tipo de intervenção, que se
adapta. a pedagogia social, sendo uma ciência pedagógica, com caracter teórico-prático,
refere-se à socialização do sujeito, na perspetiva normalizadora e também em situações
especiais (inadaptação social), assim como aos aspetos educativos do trabalho social

Trigo, Luísa Ribeiro; Monteiro, Raquel Rodrigues & Baptista, Isabel (2015). Pedagogia Social em
Portugal, estatuto disciplinar, académico e profissional. In Educação, Territórios e
Desenvolvimento: Atas do I Seminário Internacional. Porto: Universidade Católica
Portuguesa. Disponível em https://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=520195

Atv2

NOS CADERNOS DE PEDAGOGIA SOCIAL EXISTEM VÁRIOS TEXTOS SOBRE CAMPOS DE


INTERVENÇÃO DA PEDAGOGIA SOCIAL. ESCOLHA UM, JUSTIFIQUE PORQUÊ E RESUMA OS
PRINCIPAIS ASPETOS DO ARTIGO.

resposta de um aluno

no proposto por Vieira e Vieira (2019), que indicam que o projeto social deve se basear
numa necessidade real para busca de soluções.

O autor em seu artigo aborda o desenvolvimento do projeto Trofa Comunidade de


Aprendentes (TCA), onde enfatiza que o domínio das TIC é indispensável para a
partilha de informações e sua importante função de criar dinâmicas de aprendizagem
que superam as barreiras geográficas e temporais e contribuem significativamente para
a aprendizagem ao longo da vida.

A proposta do TCA é marcada pela oferta de oportunidades de desenvolvimento pessoal


oportunizadas pela sociedade de conhecimento que encontra nas TIC as ferramentas
para a construção de uma rede de relações entre as pessoas, que permite a interação e a
partilha de conhecimentos, que são essenciais para a construção do conhecimento e
inserção das pessoas que de algum modo se encontram à margem do desenvolvimento
tecnológico, nesse aspecto o projeto revela-se aderente ao métodos de intervenção
social, pois não apenas questiona e investiga o problema como cria meios adequados de
intervenção (Vieira & Vieira, 2019).

O TCA procura assegurar que os envolvidos no projeto possam ter acesso á informação,
comunicação e o conhecimento, bem como, integra pessoas de diversas idades e
culturas ao criar de modo espontâneo dinâmicas intergeracionais de reconhecido valor
social e de aprendizagem. Dado que as TIC integram o quotidiano das pessoas, a
relevância do projeto está em integrar pessoas que antes não tiveram a oportunidade de
inserção no universo das tecnologias e seus benefícios e portanto postas de lado de
vários aspectos da vida em sociedade.

O mediador do projeto funciona como uma espécie de ponte entre as pessoas e as


oportunidades de aprendizagem, mas sempre a respeitar as particularidades de cada
indivíduo, defendo os valores da mediação sócio-pedagógica ao promover a criação de
novos laços sociais e mudanças positivas frente as exigências da atualidade e do futuro.

3
Referências

Magalhães, P. (2007). A mediação tecnológica ao serviço da mediação


humana. Cadernos de Pedagogia Social, 1, 51-
58. https://doi.org/10.34632/cpedagogiasocial.2007.n1

Vieira, R. M. N. ., & Vieira, A. M. S. N. (2019). Paradigmas da intervenção e


pedagogia social: do trabalho social biomédico à intervenção socioeducativa, mediadora
e empoderadora. Laplage Em Revista, 5(2), 8-20. https://doi.org/10.24115/S2446-
6220201952659p.8-20

P.FOLIO 20201.

1. O QUE É A PEDAGOGIA SOCIAL E A RELAÇÃO ENTRE A PEDAGOGIA SOCIAL E A EDUCAÇÃO


SOCIAL (MÁXIMO 1 PÁGINA).

2. A IMPORTÂNCIA DE UM PROJETO SOCIALNESTA ÁREA E COMO DEVEMOS


ESTRUTURA LO, CLARIFICANDO O SIGNIFICADO DE CADA FASE (MÁXIMO 2 PÁGINAS).

RESPOSTA DE EFOLIO GLOBAL MOMICA PEREIRA

Sendo a Educação indispensável ao homem, a escola continua a ser o maior condutor


da educação para a socialização, requer um ensino adaptado, com equipas
multidisciplinares que os ensinem a estar, respeitar e viver com os que os rodeiam,
tendo o professor um papel fundamental, que assume inevitavelmente funções de
âmbito social para melhor responder à diversidade cultural presente nas salas de aula.
A pandemia que nos atingiu de forma inesperada é demonstrativa do papel
indispensável dos seus intervenientes. Numa uma situação epistemológica sem
precedentes que deixou os excluídos ainda mais fragilizados, os pobres em profunda
carência e os mais vulneráveis numa situação extrema de risco, foi necessária a
implementação imediata de projetos sociais nas mais diferentes áreas, tentando
colmatar os efeitos catastróficos da mesma, que deixaram inúmeras pessoas no
desemprego na pobreza e privadas de dos seus direitos. Nas escolas foram criadas
equipas multidisciplinares, com professores, psicólogos, educadores e técnicos
sociais, entre outros, que olhassem individualmente para as crianças que se
encontravam em maior risco. Foi a cooperação de todos estes profissionais que
permitiu implementação de projetos sociais tão fundamentais para a resolução dos
problemas emergentes originados pelo contexto atual.

Miranda, Branca e Cabral, Pedro. (2012) Projectos de intervenção Educativa,


Universidade Aberta de Lisboa – Disponível na Uc de Projectos de Intervenção
em Pedagogia Social e da Formação em:
https://elearning.uab.pt/file.php/9529/2011_

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EXAME 2020

1.A PEDAGOGIA SOCIAL ESTA CADA VEZ MAIS ENTENDIDA COMO MATRIZ DA EDUCAÇÃO
SOCIAL. EXPLIQUE PORQUÊ?

A Pedagogia Social tem vindo a ser entendida enquanto disciplina científica que promove a
articulação de saberes e conhecimentos para a educação social. Constitui-se como uma
referência matricial de um saber prático da educação social. A Pedagogia Social corresponde à
disciplina científica com caráter teórico e pratico que fornece as ferramentas para a
intervenção prática com e sobre os indivíduos, através da educação social.

A Pedagogia Social como ciência transdisciplinar é considerada pela literatura como


disciplina científica de carater teórico-prático (Casteleiro, 2008) sendo que a Pedagogia Social e
a Educação Social partilham dos saberes das áreas social e educativa. Por conseguinte, elas são
indissociáveis pois a Pedagogia Social enquanto matriz teórica da Educação Social, dá as
ferramentas necessárias à mesma, que através da ação, intervém com e sobre o indivíduo, seja
numa situação normalizada ou de vulnerabilidade pessoal e social, com o objetivo de fazer
acontecer a integração social do indivíduo, estimulando a vertente crítica, tornando-o agente
participativo e ativo, capacitado para melhorar e transformar, nem que seja um pouquinho, o
meio social à sua volta (Casteleiro, 2008).

Visando como objeto de estudo a aprendizagem social materializada ao longo de toda


a vida, a Pedagogia Social está introduzida no campo científico das ciências da educação (Trigo,
Monteiro, & Baptista, 2015). Daí a importância salutar do direito à educação para todos e nos
diversos contextos da vida e pelos quatros pilares da Educação referidos no Relatório de
Delors (1998), citados por Azevedo e Caride (2020), como sendo aprender a conhecer, a fazer,
a ser e a viver juntos. Estes alicerces são fundamentais, pois depreende-se que através dos
mesmos acontece a integração social, pessoal bem como o carater comunitário que se anseia
alcançar por meio da Educação Social e suas aprendizagens.

2.COMENTE A FRASE

ESTE É O LUGAR DO EDUCADOR SOCIAL, UM LUGAR FEITO DE LUGARES, UM ESPAÇO-TEMPO


DINÂMICO, ABRANGENTE EM QUE SE REALIZA A INTERVENÇÃO SOCIAL TRANSGRESSORA,
TRÂNSFUGA, PORQUE ROMPE FRONTEIRA EPISTO LÓGICAS, ONTOLÓGICAS E
METODOLÓGICAS PARA MELHOR PENSAR, SENTIR E AGIR” (BARROS, 2017, P.50)

3. SEGUNDO SERRANO (2008)O QUE IMPLICA UM PROJECTO SOCIAL?

P.FOLIO 2017

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DE ACORDO COM DÍAZ (2006, P.99) A “CULTURA DO BEM-ESTAR” PODE
SER ENTENDIDA DE DIFERENTES MANEIRAS. IDENTIFIQUE E EXPLIQUE
TRÊS DESSES ENTENDIMENTOS E O MODO COMO ESTES INFLUENCIAM AS
DIFERENTES PERSPETIVAS SOBRE A EDUCAÇÃO SOCIAL.(4 pontos)

Segundo Diaz (2006), A educação social deve, antes de mais, ajudar a ser ea conviver com os
outros: aprender a ser com os outros e com a comunidade”. Um educador social tem um papel
de extrema importância e é fundamental na integração do sujeito nos diversos contextos, no
melhoramento das práticas educativas, na intervenção na sociedade, e comunidade, atuando
com a finalidade de tentar combater ou apaziguar os vários problemas que se instalam nos
grupos d risco e mais vulneráveis, oferecendo oportunidades de se integrarem na sociedade. A
pedagogia social requer um real conhecimento do individuo, para assim poder atuar sobre ele,
quer em situações normais, ou de conflito ou de necessidade. A socialização, não e so efetuada
no meio escolar, mas em contextos diversificados, onde se desenvolve a vida do ser humano, e
tem como principal objetivo contribuir para a integração social de cada um estimulando a
capacidade critica para conseguir melhorar e modificar o meio social em que vive.

a perspetiva da cultura do bem ligada, por exemplo, à perspetiva da educação social


como adaptação, como socialização e como aquisição de competências

ASSUMA O PAPEL DE COORDENADOR DE UMA EQUIPA DE EDUCADORES SOCIAIS QUE


DESENVOLVE UM PROJETO NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE. ESSE PROJETO
IMPLICA INVESTIGAÇÃO, DECORRENDO DELA, EM GRANDE PARTE, O
DESENVOLVIMENTO DA INTERVENÇÃO. ELABORE UM PEQUENO TEXTO PARA
DISTRIBUIR PELA EQUIPA EM QUE EXPLICA E JUSTIFICA A IMPORTÂNCIA DA
INVESTIGAÇÃO NA PRÁTICA DO EDUCADOR SOCIAL, E EM QUE DEFINE UM CONJUNTO
DE PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ARTICULAÇÃO ENTRE INVESTIGAÇÃO E
INTERVENÇÃO.(4 pontos)

Como responsável de equipa ,proponho que realizemos um projeto no âmbito da


educação para a saúde , que vai se realizar na disciplina de cidadania e tem como
principal objetivo a saúde na escola.

Em primeiro lugar deverá ser realizado um levantamento, sobre o que está a funcionar
mal em relação à saúde alimentar efetuada, mais precisamente o que é confecionado
na cantina escolar; se todos tem condições de acesso ao meio escolar, exemplo
circuitos onde possa circular uma cadeira de rodas, elevador(em funcionamento), se
todas as crianças tem direito à refeição (exclusão social),e nesta fase de pandemia que
estamos a travessar que medidas de higiene foram tomadas para combater os perigos
(arejar as salas, limpeza das cadeiras, recipientes em vários locais com o álcool
desinfetante ).

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1º realizar um questionário aos alunos sobre a variedade de alimentos da cantina e a
sua qualidade;

2ºfazer uma observação direta ao refeitório e ver as anomalias presentes;

3ºsaber junto da direção se tem as condições necessárias para a inclusão das crianças
bem como rampas, elevadores, etc…

4ºse todas as crianças têm condições monetárias par ter acesso arefeiçoes (igualdade),
o que é feito para combater esse problema

5ºfazer uma averiguação de campo para ver se realmente estão reundas todas as
condições de higiene impostas pela pandemia atual.

Esta intervenção tem como principio orientador a integração a inclusão e a igualdade


de oportunidades que todas as crianças têm direito, a uma educação com saúde .

imagem obtida de:

http://3.bp.blogspot.com/-itfF-nXwT9Y/Ux37LE7jLXI/AAAAAAAABCY/bjPTNhpdAvg/s1600/5.jpg

Orientação de resposta: O texto devia ser redigido, dirigindo-se à equipa (e não em


jeito de resposta teórica como aconteceu frequentemente). O objetivo era informar
e motivar a equipa em causa. Nessa mensagem deveria ser sublinhado o papel
primordial da investigação na prática dE educação social, tendo em conta a
especificidade de cada contexto de atuação e a necessidade de o conhecer
aprofundadamente. Deveriam ainda ser referidos os princípios orientadores do
projeto. Por ex. Sentido de integração/inclusão, sentido ético, etc.

EXPLIQUE AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES OCORRIDAS AO NÍVEL DA VISÃO DO IDOSO E


DO ENVELHECIMENTO NAS SOCIEDADES ATUAIS, E REFLITA SOBRE AS SUAS
IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS E DAS SUAS FAMÍLIAS.(4 pontos)

A alteração da visão do idoso veio afetar a qualidade de vida dos idosos, antigamente
o idosoera valorizado na comunidade e progressivamente veio ganhando uma

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conotação negativa, de peso para a sociedade, com todas as consequências dessa
visão para o seu bem-estar. a visão que se procura hoje difundir, tem como objetivo
melhorar este panorama, que assenta no conceito de “envelhecimento produtivo” e
na promoção da intergeracionalidade.

O conceito de envelhecimento produtivo (EP) surgiu na década de 70, entre


profissionais de contextos políticos, sociais e académicos, com o objetivo de combater a
imagem vigente dos idosos, que os apresentava como pessoas frágeis, dependentes e
não produtivas, um fardo para a sociedade e para as gerações mais jovens. Conquanto
não exista uma definição consensual em torno do conceito, existem características
subjacentes ao mesmo. Deste modo, considera-se a existência de uma atividade
significativa e satisfatória, em que o idoso está envolvido de forma estruturada e
continuada e que tem um impacto positivo na sua vida. Existe então uma produção de
bens ou serviços voluntários, como por exemplo cuidar dos netos, ou remunerada, como
o trabalho sénior. Contudo importa salientar que mesmo as atividades voluntárias
produzem bens, mesmo que de modo indireto, ao cuidar dos netos, o idoso permite aos
filhos o aumento de tempo dedicado à sua carreira, possibilitando então a optimização
do seu desempenho.
Encontramos então 2 dimensões paralelas inerentes ao conceito de EP: uma objectiva,
que enfatiza os contributos realizados pelo idoso para com os seus familiares, grupo
social ou comunidade, e uma visão subjectivaque privilegia a componente afetiva do
processo, no sentido das suas consequências positivas em termos de bem-estar e
qualidade de vida do idoso. Deste modo o paradigma subjacente ao EP conceptualiza o
envelhecimento sob 1 perspetiva positiva, refutando os estereótipos e valorizando o
papel desempenhado pelos idosos bem como os contributos que prestam. À
incapacidade e dependência, o EP opõe 1 imagem de saúde e bem-estar, onde a
autonomia não só é possível como também desejável; o idoso não é um personagem
vulnerável e passivo, mas antes 1 agente ativo no seu envelhecimento podendo
continuar a tomada de decisão de modo significativo. Na sociedade atual, os papéis
desempenhados pelos idosos, sob a óptica do envelhecimento produtivo, ultrapassam já
as barreiras convencionais estabelecidas, revestindo-se de complexidade e destaque.
Segundo Martim e colaboradores (2006), podemos estruturaras tarefas desempenhadas
pelos idosos em torno de 4 eixos essenciais: 1º - meio familiar, onde os papeis são
desempenhados através da transferência de tempo, da translação de dinheiro e da função
educativa dos netos; 2º - Promoção social, maioritariamente nos programas de
voluntariado sénior e nos programas intergeracionais; 3º - Trabalho sénior, no âmbito
rural e dos serviços e 4º - Meio Politico

P.FOLIO 2016

1. DIAZ CARACTERIZA A EDUCAÇÃO SOCIAL COMO UMA PRÁTICA SOCIAL, MEDIADORA, QUE
“PRETENDE CORRIGIR A CONCEPÇÃO CLÁSSICA DE INSTITUCIONALIZAÇÃO” E QUE “PROPÕE
AÇÕES ALHEIAS AO SUBSIDIÁRIO E ASSISTENCIAL” (DIAZ, 2006: 102-3).

A Pedagogia social visa a crescente emancipação das pessoas, a sua independência


económica, a sua integração nas redes sociais de apoio. Ou seja, colima a sua plena
integração no meio social em que vivem. Esta intervenção deve ser alicerçada na

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promoção de estratégias de desenvolvimento pessoal, de desenvolvimento da sua
capacidade crítica, para que alcancem a alteração do meio social em que vivem e para
que os seus efeitos sejam perduráveis, ao longo do tempo.

Identidade Profissional: Educação Social (Animação Sociocultural)

Identidade Disciplinar: Vertente Humanista e holística

Identidade Académica: Grande oferta formativa; número elevado de publicações de


referência; redes de investigação; associações científicas

É uma ciência da educação que assenta no campo sociocomunitário, que lida com
todo o processo social inerente ao indivíduo e à procura de ferramentas que garantam
a repressão das necessidades sociais e a investigação constante de meios que
reafirmem e reforcem continuamente os laços sociais.
Cabe à pedagogia integrar os contributos das diversas áreas disciplinares e torná-los
num saber teórico capaz de favorecer o desenvolvimento de teorias que permitam
interpretar as práticas socioeducativas e construir modelos de intervenção adequados
a uma realidade especialmente problemática e multidimensional. A educação social
intervém na socialização do indivíduo, com o propósito na sua multidimensionalidade e
temporalidade (ao longo da vida);) A educação social autentica a prevenção da escassez e da
cornificação dos problemas, diligenciando um processo de sensibilização e tomada de
consciência das necessidades dos indivíduos e das possíveis soluções;promove a autonomia
pessoal, nos campos sociais, e em contextos institucionais de internamento;A educação social;

EXPLIQUE O MODO COMO DIAZ CONCEBE A EDUCAÇÃO SOCIAL, ARTICULANDO COM OUTRAS
LEITURAS, E DÊ UM EXEMPLO DE UMA INTERVENÇÃO POSSÍVEL. (3 VALORES)

(a

(b

(c)

(d) Exemplo de uma intervenção possível.

2. EXPLIQUE, E JUSTIFIQUE COM BASE NAS LEITURAS EFETUADAS, ATÉ QUE PONTO A PRÁTICA
DO EDUCADOR SOCIAL PODE BENEFICIAR DE UM MAIOR ENQUADRAMENTO NUMA
INVESTIGAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA E PÓS-MODERNA (SAMAGAIO, 2006). (3 valores)

Atualmente vive-se numa sociedade que considera a eficiência e a produtividade na


qual dá-mos mais valor às pessoas não pelo que elas ‘são’ mas pelo que fazem e
onde o educador social ocupa um papel de reconstrução do valor dos indivíduos
voltando-os a integrar numa sociedade cada vez mais competitiva e exigente, por
isso é de suma importância , formações e saberes disciplinares, interdisciplinares e
transdisciplinares para fazer face à complexificação das sociedades e dos
contextos de vida dos sujeitos– flexibilidade e elasticidade dos saberes; A
relevância de aliar a lógica da intervenção a uma lógica de investigação centrada

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na experiência de terreno interpessoal e ética (cautelosa, com consideração pelas
disparidades sociais e culturais) e metodologicamente exigente, flexível e sensível
ao contexto (avaliação processual). O educador social é um profissional ao qual
não chega o saber fazer, e para o qual são importantes fatores como as
motivações, a empatia e o compromisso com a mudança em relação às pessoas
que constituem o meio envolvente. O seu papel leva-o a atuar como autor/ator
indispensável de diferentes estratégias de forma a criar pontes que permitem
administrar as várias problemáticas sociais da realidade envolvente.
As ações que pratica, presumem um processo de ensino-aprendizagem, que deverão alcançar a
participação de todos os indivíduos, de um determinado grupo, com o fim de transformar a sua
realidade.A sua intervenção deve desenrolar-se num espaço pedagógico que envolve a promoção
dos valores da cidadania e da ética encarando, para tal, situações de conflito e de dilema que são
analisados reflexivamente.Vistoatuar em contextos sociais diversificados necessita de conceber,
elaborar, implementar e avaliar projetos educacionais/sociais, assim como de divulgar experiências e
boas práticas na comunidade.Para tal, é elementar o desenvolvimento de competências
instrumentais (preparando-o para o saber fazer, como por exemplo utilizar metodologias, técnicas e
estratégias de intervenção especificas), de competências interpessoais (preparando-o para saber ser
neutro, a aceitar e valorizar a diferença, a gerir conflitos, favorecer a integração e socialização, e
pensar de forma critica e reflexiva) e de competências estratégicas (preparando-o para ter uma
grande criatividade, autonomia, atenção às problemáticas e atitude atenta e aberta às
aprendizagens). Hoje em dia, é essencial que o educador social siga a evolução da sociedade
consciênte de que deve ter um projeto de autoformação e de uma aprendizagem ao longo da vida
que devem ser desejadas e não impostas.
A formação contínua é vista como um projeto de vida dado que permite, ao educador social, uma
evolução e transformação através da curiosidade, da descoberta e organização de iniciativas que
levam a vivências de atitudes enriquecedoras.Assim, não pode aliar-se da realidade e do contexto
que o envolve, necessitando de acompanhar a dinâmica social e temporal do conhecimento, de
forma a adquirir novas competências com o fim de construir e aperfeiçoar novos saberes.As suas
mais-valias, para a sociedade e a educação, advêm do seu saber pedagógico, técnico e humano, mas
os diversos papéis de adota na sua atividade impedem a atribuição de uma identidade de técnico
especializado. Assistimos a um cenário de mudança demográfica, como o envelhecimento, como a
discriminação social dos mais idosos. O Educador social aparece assim como um profissional bem
colocado para trabalhar esta quebra de preconceitos e estereótipos e promover o convívio entre
gerações distintas, através de grupos intergeracionais, permitindo até tornar produtivos estes
indivíduos em vias de exclusão social.
Ao nível da cidadania, os planos curriculares têm vindo a mostrarem-se escassos para educar as
crianças e jovens para os novos valores sociais levando a um alargamento do campo de intervenção
da escola e na redefinição do seu papel social

EFOLIO B 2020respostas da maisa raminhos

O que entende por projeto e para que serve

Projeto é uma organização que tem como objetivo o cumprimento do mesmo, tem a finalidade
de alcançar o objetivo a que se propôs. Um projeto tem o objetivo de melhorar uma certa
realidade, produzindo soluções para colmatar a determinados problemas.

Qual a importância de um projeto para a Educação Social.

Um projeto de intervenção social pode ser compreendido como uma organização que
tem o objetivo de dissipar problemas que afeta/atinge o ser humano, problemas
sociais atuais, deve fazendo referência às necessidades básicas do individuo, no

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âmbito da saúde, educação, habitação e emprego, mas reconhecendo também outras
necessidades, que, segundoMaslow, serão a autoestima, segurança, a dignidade e de
orientação para a vida, no seu dia a dia, respeitando sempre as ideologias e a cultura
de um povo. Os projetos sociais têm o objetivo de inclusão seja em sociedade, seja a
nível educacional, como tem também a intenção de lutar contra as desigualdades. Na
educação social, um projeto tem a intenção de cultivar o entendimento, o respeito, a
evolução, para uma maior responsabilidade social, assim como cultiva a solidariedade,
e a aceitação das nossas diferenças culturais. Um projeto social tem vários objetivos
embora todos têm o mesmo desejo, atingir uma melhoria, seja ela física ou não. Os
projetos de intervenção socioeducativa visam a autonomia e integração dos indivíduos
desenvolvendo-se num espaço de relação interpessoal. Este espaço é alimentado
pela negociação permanente de pontos de vista, de desejos e projetos. Este princípio
implica uma lógica de coresponsabilidade e de coautoria.

Os projetos são fulcrais para manter e reforçar o bem-estar humano nas várias
comunidades sociais com o objetivo de integrar todos os intervenientes destas
comunidades.

O projeto do educador social precisa de conhecer o contexto em que se insere, tendo


sempre em conta as pessoas e as suas necessidades.

.A Educação Social possui a finalidade de formar cidadãos livres e conscientes dos


seus direitos e obrigações. A formação social, assim como educacional, forma e
orienta o individuo para que o mesmo possa ajudar a sociedade a evoluir e assim
contribuir para a transformação e para a humanização das sociedades.

Bibliografia:

Vieira, Ricardo & Vieira, Ana Maria (2019). Paradigmas da intervenção e Pedagogia Social: Do
trabalho social biomédico à intervenção socioeducativa, mediadora e empoderadora. In
Laplage em Revista. Vol. 5, n. 2. mai/ago, 2019. pp. 8-20. Obtido em maio 2020, de
Universidade Aberta. Disponível em:

https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/874871/mod_folder/content/0/Vieira%20e %20Vieira
%2C%202019.pdf?forcedownload=1

Referências bibliográficas: DE EFOLIO A MARGARITA PAULOS

Azevedo, M. L. &Caride, J. A. (2020). Pedagogia Social: Contextualização e


Fundamentação Teórico-Histórica. Laplage em Revista , 6(3), 5-16.
Disponível em
https://laplageemrevista.editorialaar.com/index.php/lpg1/article/view/516

11
Barros, R. (2017) Desafios epistemológicos e metodologia de intervenção da
pedagogia-educação social – reflexões numa zona de fronteira. Saber &
Educar,0 (22), 44-53. Disponível em
http://revista.esepf.pt/index.php/sabereducar/article/view/252

Casteleiro, S. (2008). Pedagogia Social: Conceitos essenciais e definitórios.


Mestrado em Educação Social e Comunitária. Universidade da Beira
Interior, Covilhã, Portugal. Disponível em
https://pt.scribd.com/doc/6258045/Pedagogia-Social-em-Portugal-autor-
Steven-Casteleiro

Díaz, A. S. (2006). Uma Aproximação à Pedagogia - Educação Social. Revista


Lusófona de Educação ,7 (7) 91 – 104. Disponível em
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n7/n7a06.pdf

Trigo, L. R., Monteiro, R. R.,& Baptista, I. (2015). Pedagogia Social em Portugal, estatuto
disciplinar, académico e profissional. In  Educação, Territórios e Desenvolvimento
Humano: Atas do I Seminário Internacional, 2. Porto: Universidade Católica
Portuguesa. Disponível em
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/19546/1/Pedagogia%20social%20em
%20Portugal-Estatuto%20disciplinar%2C%20acad%C3%A9mico%20e
%20profissional.pdf

A profissãode educador social é recente,os primeiros educadores sociais com habilitações


adequadas reconhecem-se nos anos 90, e progrediram para o mercado de trabalho com o
propósito de mostrar a validade e as vantagens da intervenção qualificada, junto das
autarquias, instituições e em comunidades, apesar de às vezes o seu trabalho ser substituído
por trabalhadores não qualificados para desempenharem uma eficaz intervenção.

O educador social intervém com as diversas faixas etárias, crianças, jovens, adultos e idosos
enos mais diferentes contextos sociais, culturais, educativose económicos, o que favorece a
profissão ao nível da empregabilidade, embora seja ainda difícil aceitar este conceito
profissional.

Carvalho e Baptista (2004), dizem que o educador social deve ser ator social, educador e um
mediador social, pra eles, qualquer ser humano é um ator social na medida em que vive em
sociedade, tendo um papel de cidadão pleno, com capacidade de intervenção; como educador
deve ter alternativas perante os problemas, possibilitando a construção de projetos
autónomos; o perfil profissional inclui o papel de mediador social, gerindo as relações

12
intergrupais e as situações sem tomar partido e sem apresentar soluções, “Cabe-lhe sobretudo
escutar e estar atento, criando situações de encontro e de proximidade favoráveis à
emergência de respostas pessoais por parte dos educandos os verdadeiros protagonistas de
ação”.(Carvalho e Baptista, 2004).Deve ser possuidor de competências para harmonizar
situações de proximidade benéfica contribuindo para a construção de identidades pessoais e
autonomia em uma sociedade inclusiva e justa, assente na partilha, coparticipação e
coresponsabilização, como referiam Carvalho e Baptista, 2004, citado por (Casteleiro; 2008,
p.10). Ser um favorável interprete da realidade social (…) com características de personalidade
apropriadas aos relacionamentos interpessoais (Casteleiro, 2008, p. 11), com aptidão de
combater preconceitos e discriminações, procurando a todo o custo a influência dos
ambientes dominantes e devendo reger-se pelo código deontológico. Resumindo, a
intervenção do Educador Social é essencialmentepara a inclusão social dos
indivíduos,cooperando para o desenvolvimento físico, mental e social de qualquer pessoa
conduzindo à integração social excitando a capacidade critica, “para que cada pessoa consiga
melhorar e transformar o meio social em que vive” (Casteleiro; 2008, p.14). O Educador Social
vai produzindo o seu conhecimento, e fortalece essa construção em função das necessidades,
bem como a flexibilidade de pensamento, pois vai-se ajustando face ás constantes
transformações sociais de modo responsável e como cidadão introduzido na sociedade, tal
como refere Samagaio (p.22), pratica os métodos científicos bem como as relações
interpessoais.

Casteleiro, Steven (2008). Pedagogia Social: Conceitos essenciais e definitórios. Disponível em:
https://elearning.uab.pt/mod/book/view.php?id=463344&chapterid=152823,

Serrano, G. P. (2008). "Elementos para Elaborar um Projecto". in Elaboração de Projectos


Sociais - casos práticos. Porto Editora, Col.Educação e Trabalho Social. Porto, pp.23-49.
Disponível em:
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/874871/mod_folder/content/0/elaborar_

13
Os pedagogos sociais /educadores sociais ocupam hoje um lugar de relevo nas
equipas multidisciplinares que atuam no campo socioeducativo, em projetos de
intervenção comunitária A profissãode educador social é recente, os primeiros
educadores sociais com habilitações adequadas reconhecem-se nos anos 90, e
progrediram para o mercado de trabalho com o propósito de mostrar a validade e as
vantagens da intervenção qualificada, junto das autarquias, instituições e em
comunidades, apesar de às vezes o seu trabalho ser substituído por trabalhadores não
qualificados para desempenharem uma eficaz intervenção.

O educador social intervém com as diversas faixas etárias, crianças, jovens, adultos e
idosos e nos mais diferentes contextos sociais, culturais, educativos e económicos, o
que favorece a profissão ao nível da empregabilidade, embora seja ainda difícil aceitar
este conceito profissional.

Carvalho e Baptista (2004), dizem que o educador social deve ser ator social,
educador e um mediador social, pra eles, qualquer ser humano é um ator social na
medida em que vive em sociedade, tendo um papel de cidadão pleno, com capacidade
de intervenção; como educador deve ter alternativas perante os problemas,
possibilitando a construção de projetos autónomos; o perfil profissional inclui o papel
de mediador social, gerindo as relações intergrupais e as situações sem tomar partido
e sem apresentar soluções, “Cabe-lhe sobretudo escutar e estar atento, criando
situações de encontro e de proximidade favoráveis à emergência de respostas
pessoais por parte dos educandos os verdadeiros protagonistas de ação”.(Carvalho e
Baptista, 2004). Deve ser possuidor de competências para harmonizar situações de
proximidade benéfica contribuindo para a construção de identidades pessoais e
autonomia em uma sociedade inclusiva e justa, assente na partilha, coparticipação e
coresponsabilização, como referiam Carvalho e Baptista, 2004, citado por (Casteleiro;
2008, p.10). Ser um favorável interprete da realidade social (…) com características de
personalidade apropriadas aos relacionamentos interpessoais (Casteleiro, 2008, p.
11), com aptidão de combater preconceitos e discriminações, procurando a todo o
custo a influência dos ambientes dominantes e devendo reger-se pelo código
deontológico. Resumindo, a intervenção do Educador Social é essencialmente para a
inclusão social dos indivíduos, cooperando para o desenvolvimento físico, mental e
social de qualquer pessoa conduzindo à integração social excitando a capacidade
critica, “para que cada pessoa consiga melhorar e transformar o meio social em que
vive” (Casteleiro; 2008, p.14). O Educador Social vai produzindo o seu conhecimento,
e fortalece essa construção em função das necessidades, bem como a flexibilidade de
pensamento, pois vai-se ajustando face ás constantes transformações sociais de
modo responsável e como cidadão introduzido na sociedade, tal como refere
Samagaio (p.22), pratica os métodos científicos bem como as relações interpessoais.

Casteleiro, Steven (2008). Pedagogia Social: Conceitos essenciais e definitórios.


Disponível em: https://elearning.uab.pt/mod/book/view.php?
id=463344&chapterid=152823,

Serrano, G. P. (2008). "Elementos para Elaborar um Projecto". in Elaboração de


Projectos Sociais - casos práticos. Porto Editora, Col.Educação e Trabalho

14
Social. Porto, pp.23-49. Disponível em:
https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/874871/mod_folder/content/0/elaborar_

PROJECTO

“Um projeto nasce com o objetivo de melhorar uma realidade” (Miranda & Cabral,
2012: 20)

Os projetos sociais conduzem para a resolução de problemas, tendo como ponto de


partida a satisfação das necessidades básicas do ser humano usando a interação com
os indivíduos e com a sua autonomia. Desenvolvendo-se em espaços de relação
interpessoal, procurando visões que tenham como objetivo a resolução de carências
ou necessidades do individuo.Os projetos sociais incutem medidas excecionais, para a
promoção da pedagogia social nas diversas áreas, desde famílias de risco,
instituições, escolas, emprego, estabelecimentos prisionais, proteção social, entre
muitos outros. Tendo as políticas públicas uma influência patenteada, o projeto social
pode ser impulsionado por diversos atores, públicos e privados, centrados nas
conceções sociais que se focalizam, seu objetivo, de forma organizada, respondendo
às necessidades mais imediatas de indivíduos ou comunidades em determinado
espaço tempo. Qualquer pessoa que trabalhe no âmbito social deverá possuir um
pensamento flexível e ter a capacidade de conviver em vizinhança com a realidade
vivida pelos indivíduos em questão, só assim dará uma melhor resposta, ainda que por
vezes se depare com dificuldades causadas pelas limitações das suas funções ou
capacidade de lidar com realidades de enorme vulnerabilidade, não deixando, afetar
sua ética na observação das mudanças necessárias e na sua implementação. O
educador é o maior incitador de projetos sociais que levam à implementação de
ações de mudança. o projeto deverá ser claro e consistente em harmonia com os
fatores técnicos, financeiros e humanos, para execução eficaz da meta traçada e dos
objetivos assinalados pela equipa. Os princípios que dirigem os projetos pedagógicos
são estruturados tendo por base a lógica de correlação, mas sem determinação de
qualquer tipo de hierarquia entre eles. Estes são assentes em três direções: sentido
ético, sentido transformador e sentido integrado.

Para Ander-Egg (1981:168), é imprescindível seguir as seguintes 10 fases para a


elaboração de um projeto, até chegar aos resultados pretendidos. 1. Natureza do
projeto (origem do plano e definição e as necessidades e as carências que levaram a

15
elaborar o projeto); 2. Fundamentação (disposição de dados estatísticos conforme as
necessidades do projeto; exposição de alguns pontos e estratégias a adquirir; situação
da origem do problema e possíveis previsões); 3. Objetivos (gerais e específicos; o
que se pretende alcançar com a ação); 4. Metas (realistas e atingíveis; produzidas de
forma quantificada e qualificada); 5. Localização (área geográfica onde se dá o projeto:
macro localização e a micro localização); 6. Metodologia (atividades a desenvolver,
com o enfâse nas metas e nos objetivos propostos. A metodologia envolve a definição
da tarefa e do procedimento para a realização da ação na sua implementação dando
resposta à questão de origem de “Como se faz?”); 7. Localização Temporal
(calendarização do projeto; realização e duração das atividades); 8. Recursos
Humanos (número de envolvidos no projeto e suas responsabilidades); 9. Recursos
Materiais (definição dos critérios do projeto, as instalações, os materiais, as equipas e
os instrumentos utilizados); 10.Recursos Financeiros (o orçamento e o seu
financiamento e a sua transparência para a avaliação da sua eficiência).

Um projeto social, bem delineado de acordo com (Serrano, 2008) obriga a 4 fases
indispensáveis para que não perca a sua intencionalidade e eficácia, são estas o
Diagnóstico, Planificação, Aplicação/Execução e Avaliação. Na primeira fase é feito o
diagnóstico, onde se averigua a área de necessidade de apoio e recolha e análise de
dados necessários à estruturação do projeto, em seguida a fase de planificação, em
que é feita a diferenciação entre os objetivos gerais e mais específicos, também
construída toda a metodologia bem como as ações necessárias e recursos para a sua
correta execução, sejam estes financeiros, humanos ou materiais. Delimitar também o
espaço temporal em que o mesmo deverá decorrer. Na fase da aplicação/execução,
o projeto social é colocado em prática, sendo necessário acompanhar o
desenvolvimento até este chegar à sua conclusão. Aqui , deverá ser realizada uma
retrospetiva com o intuito de auferir o impacto das medidas aplicadas de forma a
avaliar o seu sucesso, se o projeto foi bem-sucedido, quais os avanços verificados
junto da comunidade ou indivíduos a quem se destinou, possíveis falhas e alterações
a ter em consideração em futuros projetos. Referir ainda que a avaliação deverá estar
presente em todas as fases do projeto de forma a reformular e reajustar as
metodologias inicialmente organizadas, respondendo assim a questões essenciais na
sua estrutura como (o quê, porquê, para quê, quando, onde, como, quem e com o
quê), que definem o sucesso do projeto.

A Elaboração de um Projeto implica 3 FASES

16
A elaboração de um projeto implica “sistematizar”, ou seja, construir um sistema para
atingir uma ordem.

Implica hierarquizar e articulando uma série de factos, de objetos ou de ideias,


aparentemente dispersos, para os poder compreender e interpretar melhor, além
disso, implica a reflexão autocríticaque ajude a planear e que permita conquistar
maior qualidade nos nossos trabalhos. O projeto social, como qualquer outro projeto,
tem sempre a intenção clara de alcançar o pretendido com a maior eficácia e
qualidade. Neste sentido, é útil descrever minuciosamente o processo a seguir, ter a
capacidade para prevenir os passos do seu desenvolvimento, as ações a realizar, os
mecanismos a pôr em jogo, a avaliação dos resultados obtidos, tal como os possíveis
desajustamentos no desenvolvimento do projeto.

É importante, que todos estes aspetos sejam previstos na medida do possível, para
evitar consequências que são sempre mais difíceis de resolver.

Miranda, Branca e Cabral, Pedro. (2012) Projectos de intervenção Educativa,


Universidade Aberta de Lisboa – Disponível na Uc de Projectos de Intervenção
em Pedagogia Social e da Formação em:
https://elearning.uab.pt/file.php/9529/2011_

PEDAGOGIA SOCIALsurgiu da necessidade de proporcionar metodologias educativas


especificas para grupos com carênciase com vista a superação de problemas sociais,
prevenção de situações de risco e vulnerabilidade social.A Pedagogia Social surgiu
pela primeira vez, na primeira metade do Séc. XX, na Alemanha, em resposta a
necessidades como os problemas sociais causados pela Revolução Industrial da
época, como desemprego, fluxos migratórios e proletarização.A pedagogia
caracterizando-se por três correntes principais de pensamento (Alemã, Francófona e
Anglo-Saxónica), afirmou-se como resposta estratégica às necessidades humanas e
sociais provocadas pela crise belicista, que veio aumentar a pobreza, desemprego e
exclusão. A primeira abordagem surgiu pela mão de Diesterweg, não havendo ainda
nesta fase um vínculo pedagógico ou científico associado à mesma. Foi Natop a figura
que mais se destacou na épocapelo idealismo, ao referenciar que toda a pedagogia
teria de ser social ou não seria pedagogia, evidenciando a necessidade produzir e
incrementar o desenvolvimento da capacidade do indivíduo e naturalmente as
condições contextuais e ambientais para maior eficácia da ação pedagógica. Segundo
Barros (2017): a corrente alemã, destaca a inclusão social na vida comunitária de
forma organizadora e harmoniosa, a corrente francófona, foca-se na resolução de

17
problemas dos grupos sociais e a corrente anglo-saxónica, foca-se na educação com
objetivo de responder aos problemas sociais que surjam de forma inevitável.

No pós-guerra e o Estado-Providência, surge a necessidade da Educação Social, para


assegurar a ordem publica, juntamente com a democracia e uma superior
responsabilidade política (Diaz, 2006). A Educação Social constitui uma ação, em
espaço informal de intervenção publica, norteada por dois eixos, primeiro a questão da
produção do conhecimento e segundo a questão da metodologia de intervenção socio
educativa como foi referido por Rosanna Barros.

Subsiste uma vinculação da Pedagogia Social com a Educação Social no seu campo
de objeto e estudo, sendo, paralelamente um agente de mudança, trabalha com e para
a melhoria global das pessoas. Segundo Dias estes dois conceitos têm em comum a
área social e a área educativa..A Educação social,sendo o objeto de estudo da
pedagogia social, tem como função progredir de uma forma dinâmica a educação para
a sociedade e uma sociedade para a educação, promovendo a integração equilibrada
dos indivíduos eminorando a exclusão e dificuldades causadas por conflitos sociais. A
educação social enquanto conceito está vinculada diretamenteao contexto social,
assim como as políticas predominantes num determinado espaço temporal. A
preponderância da educação social é verificada no nosso meio social, familiar, nas
diferentes comunidades e diferentes idades, nos marginais, toxicodependente e
marginalizados que poucas defesas possuem, sendo dinâmica e multicultural.A escola
é o regulador para a formação da vida em sociedade, preparando os seus alunos o
exercício de cidadania numa sociedade caracterizada pela multiplicidade de culturas e
respeito perante as mesmas.

O pináculo do desenvolvimento da Educação Social acontece com o crash da bolsa de


Nova Iorque, em 1929, milhões de desempregados, fortalecendo-se mais tarde, um
marco jurídico, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948 pela ONU
entre outros no sector dos direitos humanos.

A Pedagogia Social é considerada, uma ciência transdisciplinar e com caracter teórico


e prático, que inclui conhecer o individuo para interferir sobre ele. Para outros é uma
filosofia de ação, receber e cuidar de alguém que pertença a um ambiente diferente
(Baptista, 2008b). Mas como objetivo semelhante e primordial, a inclusão social, assim
como o desafio da educação para todos, em todos os contextos e ao longo da vida.
Aprender a ser e a estar em comunidade (Carneiro,1997).

Foi no Século XXI que a Pedagogia Social se introduziu em Portugal, alcançando um


grande crescimento disciplinar, académico e profissional, ficando reconhecida nas
“áreas da educação, intervenção comunitária e da ação social salientando aqui a
Educação Social e a Animação Sociocultural”. (Trigo, et al. 2015, pp.77). A Educação
Social, cujo saber matricial é a Pedagogia Social, em Portugal surge como opção
formativa, no ramo das ciências da Educação e que por sua vez se deve também à
exigência dos sistemas de proteção social. Nascendo assim uma nova profissão, de
grande dificuldade e polivalência, requisitando uma formação rigorosa inicial e
continua, acompanhando as políticas sociais, resolver problemas de desigualdade
social, provocadas, também pela industrialização e globalização., que segundo

18
Esteban(2004:2),estão a condicionar as ações a nível educativo, segundo ele a
sociedade multimédia transforma o tempo e o espaço da educação e das instituições
escolares. Os objetivos da educação social dizem respeito à integração e convivência
entre pessoas de uma comunidade, família ou centro escolar.

Díaz, Andrés Soriano (2006). Uma Aproximação à Pedagogia-Educação Social


[versão electrónica]. Revista Lusófona de Educação , 7, 91 – 104. Disponível
em: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n7/n7a06.pdf

Trigo, Luísa Ribeiro; Monteiro, Raquel Rodrigues & Baptista, Isabel (2015). Pedagogia
Social em Portugal, estatuto disciplinar, académico e profissional. In Educação,
Territórios e Desenvolvimento: Atas do I Seminário Internacional. Porto:
Universidade Católica Portuguesa. Disponível em
https://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=520195

Barros, Rosanna (2017) Desafios epistemológicos e metodologia de intervenção da


pedagogia-educação social – reflexões numa zona de fronteira/
Epistemologicalchallengesandmethodology for interventionof social
pedagogyeducation – reflections in a border zone. Saber & Educar, [S.l.], n. 22,
p. 44-53, jun. 2017. ISSN 1647-2144. Disponível em
https://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=520195

PROJECTO BEM ENVELHECER

OBJECTIVOS GERAIS

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