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SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

CIVIL
SUMÁRIO

2 CONCEITO E RELEVÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL ......................................................................................................... 10
2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................................... 10
2.2 SEGURANÇA DO TRABALHO NO CAMPO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ............... 11
2.3 BENEFÍCIOS E IMPORTÂNCIA DAS METODOLOGIAS E PROPOSTAS DA
SEGURANÇA NO TRABALHO PARA A PROTEÇÃO DO TRABALHADOR NA
CONSTRUÇÃO CIVIL ........................................................................................................... 13
3 NORMAS REGULAMENTADORAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ................ ERROR!
BOOKMARK NOT DEFINED.
3.1 NORMAS REGULAMENTADORAS ........................................................................... 16
3.1.1 NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
EM MEDICINA DO TRABALHO ....................................................................................... 16
3.1.2 NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA ......... 17
3.1.3 NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) ... 19
3.1.4 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO ............................................................................................................... 20
4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL .......
............................................................................................................................................ 22
4.1 PROTEÇÃO PARA A CABEÇA .................................................................................... 22
4.1.1 PROTEÇÃO DE OLHOS E FACE ............................................................................. 22
4.1.2 PROTEÇÃO AUDITIVA ............................................................................................. 23
4.1.3 PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES ......................................................... 24
4.1.4 PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES ......................................................... 24
4.1.5 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL ....................... 25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 27
10

2 CONCEITO E RELEVÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Moterle (2014) enfatiza que, o setor da construção civil é visualizado como sendo
o responsável por inúmeros acidentes de trabalho, em consequência da constante exposição
dos trabalhadores a abundantes fatores de rico, o que gerou a necessidade de se repensar as
circunstâncias presentes em um canteiro de obras, sob a perspectiva da segurança e prevenção
de acidentes de trabalho em analogia ao implante de medidas preventivas acompanhadas por
um profissional de segurança.
Pereira (2012) refere-se à importância da segurança na construção civil, baseado
principalmente, em dados estatísticos, os quais demonstram que, cerca da metade dos
acidentes de trabalho ocorridos nos anos 90, sucederam-se nos canteiros de obras, portanto,
compreender os princípios da segurança no trabalho, de forma específica a segurança nos
estaleiros da indústria da construção, representam um ponto chave ao desenvolvimento e
sucesso de um empreendimento.

2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

Bozza (2010) elucida que, a segurança do trabalho é uma incumbência do ramo


empresarial, dado que as organizações buscam cada vez mais minorar os possíveis riscos aos
quais seus colaboradores podem estar eventualmente expostos, posto que, mesmo diante das
evoluções científicas e tecnológicas, seja qual for à tarefa desempenhada há possibilidades de
haver certos níveis de insegurança.
Faria (1971) percebe a segurança no trabalho como sendo um agrupamento de
parâmetros técnicos, educativos, médicos e psicológicos adotados com o intuito de precaver
acidentes, através da anulação das situações de insegurança presentes no meio, ou pela
elucidação e esclarecimento relativos à importância da inserção de medidas de prevenção.
O aludido autor ainda explicita que os acidentes de trabalho podem ser percebidos
como situações imprevistas ocorridas no ambiente de ofício e que podem ser evitados, sendo
capazes de provocar de forma direta ou indireta, ferimento corporal, desordem funcional ou
doença ocupacional, acarretando em perdas, sejam estas parciais, temporais, de forma
permanente ou provisória, da habilitação ao trabalho, chegando, em casos mais extremos, a
morte.
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Dado o exposto, percebe-se que a falta ou ineficiência de segurança ocasiona


sérias dificuldades e complicações a empresas e seus funcionários. Bozza (2010, p. 8)
estabelece como principais danos:

[...] problemas de relacionamento humano, produtividade, qualidade dos produtos


e/ou serviços prestados e o aumento de custos. A pseudo-economia feita não se
investindo no sistema de segurança mais adequado acaba ocasionando graves
prejuízos, pois, um acidente de trabalho implica baixa produção, investimentos
perdidos em treinamentos e outros custos.

Diante da ampla seriedade e valor desta questão, órgãos administrativos do


governo, de maneira mais efetiva o Ministério do Trabalho, vem ao longo do tempo
implantando medidas lentas, porém, sucessivas, a fim de despertar avanços nas ações de
prevenção de acidentes, como é o caso da Campanha Nacional Contra os Acidentes de
Trabalho, ações essas que se demonstram exemplos concretos de desempenho e esforço
essencial ao decréscimo dos índices de contingências no ambiente de trabalho (BOZZA,
2010).
Por outro lado, Pereira (2012) revela que, infelizmente boa parte dos empresários
não possui compreensão e nem tão pouco convicção da grave problemática que é o acidente
de trabalho, muitas vezes influenciados por causa dos custos, e, diante disso, a prevenção
destes tona-se menos importante.
Benite (2004) defende que os custos econômicos oriundos de episódios de
acidentes no trabalho são astronômicos quer na esfera empresarial, nacional ou global. Já os
valores destinados por uma organização à segurança do trabalho são tratados como
investimentos, visto que, se revertem em ônus para a empresa e componentes envolvidos.
De forma individual, no setor da construção civil, tais despesas podem variar para
mais ou para menos dependendo do modelo de obra a ser executado, período de tempo
demandado, total de funcionários envolvidos e de modo especial da efetividade e êxito da
gestão de segurança presente na empresa (BENITE, 2004).

2.2 SEGURANÇA DO TRABALHO NO CAMPO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

As atividades inertes a indústria da construção civil são classificadas como provedoras de


risco devido a constante alteração do ambiente, tarefas e operários além da reestruturação dos
processamentos de produção que requerem encargos a ser efetuado por múltiplas empreiteiras
o que submete os colaboradores a diversos riscos presentes no meio, intempéries, em suas
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próprias atividades e das efetuadas pelos demais servidores conforme as etapas e tipo de
construção (MOTERLE, 2014).
Além da dinâmica e multiplicidades existentes nos canteiros de obras a construção civil
possui particularidades distintas que submetem os trabalhadores deste setor a perigos diários,
para a efetiva compreensão dos riscos deve-se levar em consideração conforme Perin (2015
apud Reese e Eidson, 2006, p.12 – 13):
a) os canteiros de obra são dinâmicos (apresentam constantes mudanças) e
temporários, de forma que progridem constantemente e outros trabalhadores
ingressam no processo;
b) cada obra pode envolver diversos pequenos empreiteiros (subcontratados)
realizando diversos tipos de trabalho uns próximos dos outros;
c) várias operações podem está presentes no canteiro de obras simultaneamente,
trazendo os perigos específicos de seu desempenho [...]. Portanto existe o potencial
de exposição para todos os empregados do canteiro e não apenas os que executam
determinadas tarefas.
d) em canteiros de obra de menor porte algumas vezes equipes executam tarefas que
usualmente são atribuição de outra equipe. Assim os trabalhadores podem não está
familiarizados com os riscos envolvidos em tarefas que geralmente não são de sua
atribuição;
e) superfícies de trabalho, equipamentos, velas, máquinas e andaimes são
regularmente movidos, montados e desmontados, ou modificados. Dessa forma
novos riscos surgem constantemente;
f) operários da construção mudam com frequência de local de trabalho e de
empregador ao longo do ano. Isso resulta no uso de novos procedimentos e
equipamentos para os quais eles não receberam treinamento;
g) o trabalho é muitas vezes sazonal, e isso resulta em tanto contratantes quanto
trabalhadores sentindo-se apressados para concluir rapidamente seu trabalho. Isso
aumenta as chances de um acidente ocorrer ou que a exposição a agentes nocivos
passe despercebida.
Bozza (2010) afirma que a construção civil se diferencia dos outros ramos
industriais por suas peculiaridades de forma destacável a sua alta dependência da mão de obra
empregue em suas atividades o que deveria ser a principal motivação desse setor em
posicionar-se como referência no que diz respeito à segurança no trabalho, o que infelizmente
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não funciona assim, dado que este se trata de um dos campos da indústria que apresenta os
mais altos índices e percentuais de acidentes.
Semelhante aos demais ramos industriais, a construção civil foca, sobretudo, no
alcance de lucros, visando sempre à minoração de custos em seus processos, no entanto, a
opção dos gestores pelo não investimento em segurança do trabalho, devido a não
consideração da influência desta para a organização no viés de produtividade, fazem com que
esta seja colocada em segundo plano, acarretando em um erro gravíssimo deste setor
(BOZZA, 2010).
Pereira (2012) por sua vez esclarece que os custeios referentes à implantação de
medidas de segurança do trabalho dentro da construção civil devem está direcionadas a
introdução, conservação, análise, reparação de possíveis falhas, que apesar de serem
almejadas suas não ocorrências estas podem acometer-se, e projeto, este que vista corrigir tais
erros e desvios dos sistemas de segurança.
Assim sendo, o objetivo principal das medidas gerenciais associadas aos
equipamentos físicos de segurança e as normas regulamentadoras propostos pela segurança no
trabalho a esfera da construção civil faz com que seja possível reduzir consideravelmente os
índices de acidentes de trabalho, dessa forma, faz-se primordialmente necessários às
construtoras voltem o olhar e esforços para a composição de um sistema de segurança
(MOTERLE, 2014).
Conforme Perin (2015) a adequação das condições e do meio ambiente de
trabalho no setor da construção aliado as boas práticas e o bom funcionamento da logística de
prevenção de acidentes através da segurança no trabalho voltada a indústria da construção no
canteiro de obras, além de representar a responsabilidade social e vantagem competitiva de
uma organização, faz com que se obtenham ganhos significativos tanto para atender as
necessidades das empresas quanto às de seus colaboradores garantindo a proteção e
manutenção da integridade física dos mesmos.

2.3 BENEFÍCIOS E IMPORTÂNCIA DAS METODOLOGIAS E PROPOSTAS DA


SEGURANÇA NO TRABALHO PARA A PROTEÇÃO DO TRABALHADOR NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Mattos e Másculo (2011) afirmam que os conceitos e metodologias da segurança


no trabalho visam fazer com que as empresas da construção civil apliquem a suas atividades
um composto de ações voltadas a antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos por meio
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de uma adequação de não conformidades as medidas de proteção pré-estabelecidas


ocasionando na proteção e valorização da vida aliada a competitividade de mercado o que se
traduz em alguns pontos dos incontáveis proveitos e valor de relevância que a segurança do
trabalho proporciona seja aplicada ao âmbito da elaboração de projetos ou execução de obras.
A polícia ambiental de saúde e segurança ocupacional além das propostas e
imposições derivadas da segurança no trabalho, seja na construção civil ou em qualquer área
da indústria, deve ser devidamente disseminada e assimilada por todos os funcionários, sejam
por reuniões, treinamentos, murais, informativos intermitentes, etc. a fim de manter o
trabalhador a par de seus direitos e deveres quanto à manutenção da sua segurança
propiciando assim o devido emprego e manutenção das propostas a fim de se estruturar e
manter o amparo adequado à classe trabalhadora (MATTOS; MÁSCULO, 2011).
De acordo com Benite (2004) incontáveis são os ganhos dos trabalhadores em
relação à manutenção da segurança dos mesmos ao executarem atividades pertinentes ao setor
da construção civil amparados pelas metodologias e propostas previstas e aplicadas através da
segurança no trabalho.
Apesar da impossibilidade de ser excluir todos os riscos e perigos presentes nos
canteiros de obras, os processos de gerenciamento de riscos propostos pela segurança no
trabalho oportunizam aos operários da construção a correta identificação, manejo e medidas
de controle destas ameaças minimizando-as ou eliminando-as assegurado um ambiente de
trabalho seguro (BENITE, 2004).
As diretrizes de ordem administrativa, o devido ingresso ou continuidade de
operários nos canteiros apenas se estiverem devidamente assegurados pelas NRs, o Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e o emprego de EPIs e EPCs
constituem os principais mecanismos da segurança no trabalho capazes de minimizar as
situações de riscos e atuar na proteção e valorização da vida dos colaboradores (BENITE,
2004).
Perin (2015) certifica que o crescente aumento das imposições e condições
impostas às empresas construtoras por parte dos principais contratantes de obra geram
incentivos a implantação de sucedidos sistemas de segurança no trabalho aliado a elevados
índices de desempenho destes para que seja possível sua manutenção ascendência no mercado
o que beneficia diretamente o trabalhador já que este está diretamente ligado as propostas
citadas e destas dependem sua saúde e integridade.
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Isto posto, empresas, funcionários, administração pública e a sociedade como um


todo deve está atenta aos altos índices de acidentes ocupacionais buscando sempre o
discernimento e interesse por tal temática com o propósito de conservar os aspectos sociais e
humanos frente as consequências dos riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos, seja na
construção civil ou não. (PERIN, 2015)
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

3.1 NORMAS REGULAMENTADORAS

As leis brasileiras, em referência à segurança e acidentes do trabalho passaram por


várias transformações nos últimos tempos, contudo a primeira legislação acerca do assunto
apareceu somente em 1919, e abordava o “perigo da profissão” como um perigo próprio à
profissão executada. Somente em 1972, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), iniciou
um projeto de desenvolvimento de profissionais em Medicina e Segurança do Trabalho
(LOBO JUNIOR, 2008).
Em 08 de Junho de 1978 foram aprovadas as Normas Regulamentadoras
popularmente conhecidas como NRs, através da Portaria de nº 3.214, com o propósito de
elucidar os requisitos necessários acerca da saúde e segurança no trabalho, o que é de
execução obrigatória das organizações, que tenham funcionários subordinados através da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As NRs já passaram por inúmeras
alterações/complementações buscando proteger ao máximo o trabalhador (FRANZ, 2006).
O aludido autor atesta que a construção civil é um exercício profissional que
apresenta elevados índices de acidentes, por isso, as NRs são essenciais para a promoção da
segurança no ambiente de trabalho. As organizações necessitam efetivar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

3.1.1 NR 4 - Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do


trabalho

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho


(SESMT) constituem-se por especialistas do setor da saúde, que possuem como tarefa
primordial a proteção à integridade física dos colaboradores no interior das organizações,
contudo, também precisam avisar aos trabalhadores a respeito de novas enfermidades e
auxiliar a tomar providências contra pequenos acidentes, os quais perturbam o progresso da
organização e afetam os colaboradores. Segundo a NR 4 (BRASIL, 2014), o SESMT é
exigido para todas as organizações privadas ou públicas, que possuem trabalhadores
celetistas.
Com o objetivo de atingir os propósitos do SESMT, é preciso que a política efetivada
na organização seja bem estipulada, possuindo a segurança e o suporte da gerência, assim
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como a percepção de cada integrante da organização. Seu dimensionamento está conectado ao


número de colaboradores da organização e a função exercida, de acordo com o quadro (01):

Quadro 01 – dimensionamento do SESMT

Fonte: Pitágoras faculdade

O elevado predomínio de atividade de empresas de porte pequeno no setor da


construção civil proporciona que o controle em relação aos acidentes de trabalho não seja tão
efetivo, isto é, constitui-se em uma dificuldade, tendo em vista que, tais organizações estão
livres a não possuírem profissionais da área de segurança.

3.1.2 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva

A Norma Regulamentadora NR 6 versa acerca dos Equipamentos de Proteção


Individual (EPI), ela determina que as organizações possuem a obrigação de ofertar aos seus
colaboradores, de forma gratuita, os EPIs requeridos a cada risco, suprindo as peculiaridades
de cada função, todos eles necessitam possuir o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério
do Trabalho e Emprego (TEM) e devem estar em perfeitas condições de funcionamento e
conservação.
De acordo com a NR 6, EPI é todo equipamento ou artigo, de utilização individual
usado pelo colaborador, designado à proteção de perigos passíveis de prejudicar a segurança e
a saúde do funcionário.
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Figura 01 - Equipamentos de proteção individual (EPI)

Fonte: EPI (2016)

De acordo com a NR 6, os EPIs devem ser utilizados:


- sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam proteção total contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
- fazer uso dos EPIs quando estiverem implantando as medidas de proteção coletiva;
- fazer uso dos EPIs ao atender a situações de emergência.
O fornecimento dos equipamentos de proteção individual é de responsabilidade das
empresas, adequados aos serviços e em perfeito estado de funcionamento. Por outro lado, é
obrigação dos trabalhadores:
✓ Usá-los apenas para a finalidade a que se destina;
✓ Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
✓ Não portá-los para fora da área técnica;
✓ Comunicar ao empregador quaisquer alterações que os tornem impróprios para
uso (NR6).
De acordo com Lucca (2013) a utilização dos EPIs é de caráter paliativo, pois não
excluir quaisquer causas de acidentes, somente minimiza seus efeitos. Assim, é preciso
ponderar seu uso como precaução derradeira no combate às condições de risco e,
simultaneamente, como um recurso temporário. Recomenda-se a utilização de Equipamentos
de Proteção Coletiva (EPC), que são empregues para a prevenção e diminuição dos acidentes
e doenças relativas ao trabalho.
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3.1.3 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tem sua elaboração e


obrigatoriedade estabelecida na NR 9. Empresas e instituições que admitam trabalhadores
como empregados são obrigadas a elaborar o programa, visando a preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores.

Quadro 02 - Riscos ambientais

Fonte: Hokeberg et al, 2006

Segundo o item 9.1.1 da referida NR, a mesma estabelece a obrigatoriedade da


elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
Além da obrigatoriedade, define que seu objetivo está interligado à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.
Esta NR considera como riscos ambientais (MINISTÉRIO DO TRABALHO,
2018):
Os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que,
em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador
(NR 9).

O PPRA deverá conter no mínimo a seguinte estrutura (NR 9, P.1).

a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e


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cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Em relação ao reconhecimento dos riscos ambientais:

9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes


itens, quando aplicáveis
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos
agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores
expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes (NR 9, P. 2).

As medidas de controle devem ser adotadas a fim de eliminar, minimizar ou


controlar os riscos ambientais sempre que forem verificados nas seguintes situações:
✓ Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
✓ Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
✓ Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores
limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of
Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos
legais estabelecidos;
✓ Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos (MINISTÉRIO DO TRABALHO, 2018).

3.1.4 NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

A Norma Regulamentadora 18 destina-se exclusivamente a área de Construção


Civil, denominada “Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção”, a
mesma passou por reformulação em 1995, seu propósito é determinar metodologias de cunho
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administrativo, de programação e de sistematização, que busquem a efetivação de critérios de


controle e procedimentos preventivos de segurança nas metodologias da atividade da
construção (MINISTÉRIO DO TRABALHO, 2018).
Cruz (1998) destaca que a NR 18 possui enormes progressos para o setor de saúde
e segurança, traz, de maneira mais clara, os critérios necessários para assegurar a segurança
dos colaboradores no setor da construção civil. Caso os critérios de segurança efetivados
procurem somente cumprir a lei vigorante, neste caso, a segurança está sendo vista como uma
associação na conjuntura de trabalho, para que seja eficaz ela precisa fazer integralmente da
construção.
A NR 18 é estrutura em 39 itens, evidencia-se, o Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho (PCMAT), ou seja, um grupo de atividades, concernentes à saúde do
trabalho, assegurando também a integridade do colaborador e a preservação do controle de
riscos ambientais.
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) precisa conter
obrigatoriamente: projeto das proteções coletivas, layout do canteiro de obra, cronograma de
efetivação das medidas preventivas, equipamentos de proteção individual, programa
educativo, memória descritiva da segurança. O PCMAT retrata um progresso na segurança
nos canteiros de obras. Nota-se que em locais producentes, com efetivação de layout
estruturado, calculado, com vias de fluxo livres, que apostam em treinamentos, em
circunstâncias sociais apropriadas, a motivação entre os colaboradores é maior, visto que, está
exercendo suas atividades em um local seguro.
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4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

4.1 PROTEÇÃO PARA A CABEÇA

Segundo a NR 6 a proteção para a cabeça é realizada por meio da utilização de


capacetes, bala clave ou capuz, em obras de pequeno porte utilizam-se aqueles que
salvaguardam o crânio contra impactos, conforme a figura 02.

Figura 02 – capacetes contra impactos

Fonte: Tupan (2016).

De acordo com Nascimento et al., (2009) o instrumento que protege a cabeça


contra impactos é usado com suspensão, facilitando a ajuste à cabeça de maneira exata e
assim amortecendo os impactos, o capacete foi pensado para afastar o material em queda,
impedindo ferimentos no pescoço do colaborador.
Segundo Rosso e Oliveira (2005) o casco do instrumento para proteger o crânio
dos impactos de objetos deve ser de material plástico rígido, de resistência elevada à
penetração e colisão.

4.1.1 Proteção de olhos e face

Ramos (2009) enfatiza que os óculos são usados, especialmente, para impedir
furar os olhos por meio de objetos estranhos, como por exemplo, ao cortar cabos e arames, ao
utilizar chave de boca, furadeiras, agentes químicos, dentre outros. Logo, conforme a NR 6,
os óculos (imagem 03) dizem respeito aos instrumentos encarregados por preservar os olhos
contra: radiação, poeira, luminosidade, respingos e tarefas com ferramentas perfurantes.
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Imagem 03 – óculos de proteção

Fonte: Dental cremer, 2018.

Segundo a NR 6, a proteção de face é executada com a utilização do protetor


facial contra riscos de origem térmica, radiação ultravioleta e contra impacto de partes
instáveis. Neste cenário, Silva (2009) enfatiza que as máscaras mais usadas são contra poeiras
como: calcário e cal, a máscara semifacial com filtro protege de vapores orgânicos e a utiliza-
se para pintura, no caso da solda existe a máscara para soldadores, ela protege o colaborador
da radiação ultravioleta, infravermelha, luz intensa e impacto de partículas.

4.1.2 Proteção auditiva

Silva (2012) destaca que, os protetores auriculares (figura 04) são os instrumentos
designados a proteger o colaborador que executa suas funções em ambientes com ruído
elevado, acima dos limites de tolerância e, enfatiza que precisam permanecer limpos e suaves,
sua troca deve ser mensal ou conforme o uso.
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Figura 04 – protetor auricular

Fonte: Super EPI, 2018.

4.1.3 Proteção dos membros superiores

A proteção dos membros superiores é efetuada por meio da utilização de creme


protetor, dedeira, luvas, braçadeira e manga. As luvas tem a função de proteger as mãos
contra choques elétricos, agentes químicos, cortantes, perfurantes, abrasivos, escoriantes,
térmicos, biológicos, contra umidade, vibrações, dentre outros, vale enfatizar que tal proteção
ocorre de acordo com o tipo de luva usado, a mesma é produzida conforme as particularidades
da função exercida.
Luvas produzidas em raspa de couro, reforçadas internamente na palma, no dedo
indicador e polegar são utilizadas para proteção contra agentes abrasivos e escoriantes. Por
outro lado, contra agentes perfurantes e cortantes, a proteção se dá com o uso de luvas com
punho tricotado com 04 fios, 100% algodão, com punho elástico, antiderrapante na palma,
flexibilidade e resistência à abrasão (MARCON et al., 2010).
Cardoso (2010) destaca que as luvas protegem os colaboradores durante o
trabalho de aplicação de massas para revestimentos e pisos, de agentes químicos, como por
exemplo, o cimento, da umidade.

4.1.4 Proteção dos membros inferiores

Os calçados de segurança são os responsáveis pela proteção dos membros


inferiores dos colaboradores, de acordo com a NR 6 eles se dividem em: calçados para
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proteção de pernas e pés contra respingos de agentes químicos e umidade oriunda de


atividades com utilização de água; calçados para proteção contra agentes térmicos, cortantes e
perfurantes, agentes abrasivos e escoriantes, impactos de queda de objetos sobre as
articulações, agentes resultantes de energia elétrica, Silva (2009) assegura que trata-se de
equipamentos de proteção individual de utilização obrigatória em todos os ambientes de
trabalho durante a execução das atividades, os mesmos ainda protegem os pés de impactos
fortes, contra objetos perfurantes, para os trabalhos em locais úmidos e agentes químicos.
Segundo Marcon et al., (2010) a proteção de pernas e pés é realizada com a
utilização de botas de segurança, fabricadas em borracha vulcanizada, preta, gáspea e solado,
sem forro, ou então com bota tipo Cloreto de Polivinilo (PVC) injetado, antiderrapante e sem
forro e para proteger das quedas de objetos usa-se a botina com biqueira de aço, fabricada em
couro vaqueta liso.

4.1.5 Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível

O cinturão de segurança é o responsável pela proteção contra quedas com


diferença de nível, o mesmo deve ser utilizado obrigatoriamente para serviços em altura,
assim como o trava-quedas que deve ser usado para proteger o trabalhador contra quedas em
tarefas que demandem movimentação horizontal ou vertical, o mesmo requer o uso junto ao
cinturão de segurança para maximizar a eficiência de proteção contra quedas.
O cinturão de segurança para proteção contra queda de diferentes níveis deve ser
fabricado em material sintético (100% poliamida), acolchoado nas pernas e cintura, equipado
com cinco fivelas duplas sem pino em aço, as mesmas são utilizadas para ajustes, ainda conta
com cinco meias argolas em formato de D em aço, posicionadas nas costas, próximo aos
ombros, por meio de um passante de borracha são ajustáveis ao cinto, uma na altura do
umbigo, duas nas laterais fixadas por meio de uma costura reforçada e uma na altura do peito.
Silva (2009) destaca que, durante a utilização do cinturão de segurança é preciso evitar o
contato com agentes químicos e objetos cortantes, é essencial revisar constantemente as
condições das costuras, do mosquetão, do rabicho, das conexões e das partes metálicas, assim
como, a cabo auxiliar de segurança.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo procurou evidenciar a relevância do tema segurança do trabalho


na construção civil. Através de uma revisão bibliográfica foi possível aprofundar os
conhecimentos acerca da Legislação e das Normas Regulamentadoras, as quais norteiam as
atividades nos canteiros de obras, desde a programação para evitar a ocorrência de acidentes
de trabalho e seus resultados.
Os trabalhos na construção civil são perigosos, os trabalhadores ficam expostos a
diversos perigos/riscos, com os mais variados graus de intensidade, os quais variam conforme
o tipo da construção, do estágio da obra e da maneira de coordenar ações de saúde e
segurança no trabalho.
Cada vez mais todos estão se conscientizando da importância da utilização dos
Equipamentos de proteção individual (EPI) como medida preventiva. Muitas vezes os
equipamentos não evitam os acidentes, mas amenizam a gravidade dos mesmos, assim
evitando maiores lesões ou até mesmo mortes. Porem como visto nas fotos, ainda falta muito
para conseguir que todas as normas sejam cumpridas totalmente.
Entretanto, vale destacar que somente fornecer o EPI e exigir sua utilização não
consegue evitar acidentes, visto que, é necessário não somente o cumprimento das normas
legais, mas especialmente é preciso ofertar aos empregados um ambiente de trabalho seguro,
os equipamentos de proteção adequados e o treinamento para seu uso.
É essencial também manter adequadas as condições de trabalho e o arranjo físico
dos canteiros de obra, uma vez que, tudo que está ao seu redor interfere no andamento das
tarefas, portanto, é necessário manter a organização, a limpeza, a segurança e a produtividade.
Conclui-se que é importante a presença do profissional da área de segurança no
trabalho para que exista uma metodologia de acompanhamento e controle de riscos, através da
realização de treinamentos com foco no aprendizado, assim como, a conscientização eficiente
dos colaboradores para minimizar as taxas de acidentes de trabalho.
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REFERÊNCIAS

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