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ESCOLA ESTADUAL MINISTRO ALFREDO DE VILHENA VALLADÃO

JOÃO PAULO DOS SANTOS ARAÚJO

ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA NR-12 NA PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

Belo Horizonte –MG


2023
GUILHERME MOFFATI SOARES

ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA NR-12 NA PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Escola Estadual Ministro Alfredo De Vilhena Valladão como parte
dos requisitos para a Conclusão do Curso de
Técnico De Segurança
Orientador: Júlio Cesar- Mg.

Belo Horizonte
2023
GUILHERME MOFFATI SOARES

ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA NR-12 NA PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à como parte dos requisitos
para a Conclusão do Curso de Técnico
De Segurança.

Belo Horizonte, de 2023.

BANCA EXAMINADORA

Júlio Cesar -Mg Orientador

Avaliador
Welington Ribeiro– MG

Avaliador
Kenia Alves - MG
“Assim como uma estrela brilha solitária no céu noturno, encontre sua singularidade e
ilumine seus caminhos para o sucesso.”
JP 23:13
23/10/23..........
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me ajudado a realizar esse documento e sempre estar ao meu
lado me dado forças para superar todos os momentos difíceis vividos ao longo da formação
desse trabalho.
A minha Mãe, Maria, que sempre me aconselhou pra me ser o que eu sou hoje uma
pessoa esforçada.
Ao meu orientador, Júlio que desde o início esteve sempre disposto a ajudar na
realização do trabalho, me aconselhando que não era pra me desistir e também como poderia
melhorar e aprimorar, me orientando não só no que eu poderia melhorar, assim como, onde e
como poderia achar as informações necessárias para aprimorar meu trabalho.

Também agradeço a professora Kenia pelos suportes, ou seja, pela ajuda pelo trabalho.
RESUMO

MOFFATI, Guilherme Moffati. Segurança no Trabalho Vinculado a Produtividade. Resende:


AMAN, 2018. Monografia.

Descritores: Construção civil. NR12.Prevencao de acidentes.

O presente trabalho tem por escorpo mostra que a prevenção de acidentes com
máquinas e equipamentos dentro da construção civil e um tema fundamental e se o uso
correto da sua execução causa uma melhor produtividade e busca um ambiente livre de
acidentes com lesões a partir de mudanças nos pensamentos individuais.
Com a visão centrada na segurança do trabalho, a produção irá aumentar
indiretamente, os acidentes no trabalho tendem a diminuir, pois a grande parte dos acidentes é
causado por imprudência, negligência e/ou imperícia do pessoal, utilizando de forma
inadequada os meios disponíveis de trabalho, sendo pequena parcela acidentes por causa de
defeitos no maquinário.

Palavras-chave: Segurança no Trabalho. Acidente do Trabalho. Norma Regulamentadora 12.


ABSTRACT

MOFFATI, Guilherme Moffati. Safety at Work Linked to Productivity. Resende: AMAN,


2018. Monograph.

Key words: Safety at work, Work accident, Productivity.


The present work aims to show that safety at work is a fundamental issue, and its
correct execution causes a better productivity and seeks an environment free of accidents with
injuries from changes in individual thoughts, demonstrating also how bosses should use this
theme in their work environments.
We can observe in several Companies and Military Organizations several
deficiencies in the part of security in the work. We know that monitoring the work in a
workshop, for example, has a high level of complexity, especially when it comes to managing
the work. There is also a lack of confidence in current security products. An important
problem to highlight is the difficulty of inserting a process that allows the control and
supervision of security.
Thus, it is appropriate to problematize the question: how to change the thinking of
security in the employees of a barracks just like it is done in companies? What are the main
consequences of using safety at work correctly?
With a work safety vision, production will increase indirectly; accidents at work tend
to decline, as most accidents are caused by recklessness, negligence and / or malpractice of
staff, using improperly the available means of work, being small part accidents due to defects
in machinery.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................02
2 METODOLOGIA................................................................................................................04
2.1 Referencial metodológico e procedimentos ..............................................................
2.2 Referencial Teórico.................................................................................................
2.3 Norma Regulamentadora...............................................................................................
2.4 Objetivo .....................................................................................................................
2.5 Objetivo Geral.................................................................................................................
2.6 Objetivo Específico..........................................................................................................
2.7 Analise e Resultados Da NR-12....................................................................................
3 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................07
3.1 Segurança no Trabalho...................................................................................................07
3.2 História Da Construção Civil ..........................................................................................08
3.3 Acidente no Trabalho.......................................................................................................10
3.3.1 Consequência dos acidentes de Trabalho......................................................................11
3.3.2 .12
3.4 Justificativa.......................................................................................................................14
3.5 Tipos de EPI......................................................................................................................14
3.6 Aceitação do EPI...............................................................................................................19
3.7 Produtividade com a Segurança no Trabalho................................................................20
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................23
REFERÊNCIAS......................................................................................................................25
9

1 INTRODUÇÃO

A necessidade para melhores condições de trabalho está cada vez mais frequente no mercado de
trabalho, porém a maioria das empresas, na maioria das vezes não estão preparadas com base nos
treinamentos dos seus funcionários, utilizando-se dos equipamentos, para realizar um trabalho que
ofereça a proteção ideal aos que utilizam máquinas para realizar suas atividades. A NR12 é a norma que
rege os requisitos necessários a proteção de máquinas e equipamentos a fim de evitar que os mesmos
possam causar acidente e riscos aos que as manuseiam.
A construção civil e um setor essencial para o desenvolvimento e progresso, porém, apresenta um
elevado número de acidentes de trabalho, sendo o pior tipo de acidentes, aquele que resulta em óbito,
duas vezes mais comuns nessas áreas. Segundo o site CUT de 2012 a 2022, foram registados 6,7 milhões
de acidentes e 25.500 mortes de trabalhadores. Do total, cerca de 15% foram causados por operação de
máquinas e equipamentos.
A falta de segurança no canteiro de obras acarreta consequências graves, como perda de vida, desgaste,
perda de credibilidade e processos judiciais dispendiosos. Diante disso, é fundamental adequar as leis da
norma para garantir a segurança e a saúde de todos os trabalhadores. Portanto, pode-se mencionar que, a
aplicação da NR-12 é de suma importância para
Garantir a segurança através do manuseio correto dos equipamentos e máquinas
utilizadas nesse setor. Os profissionais sientes e regulamentados para atuarem na segurança do trabalho,
visam manter de modo seguro um ambiente livre de riscos de acidentes e doenças ocupacionais, sempre
em busca de prevenção. Evitando possíveis danos ao trabalhador que pode afetar a empresa no qual o
mesmo está vinculado.
10

2 METODOLOGIA

Os Procedimentos de pesquisa envolveram revisão bibliográfica, analise de normas,


estudo de caso e coleta de dados na indústria.
As principais fontes de pesquisa utilizadas foram a artigos científicos, normas técnicas,
documentos governamentais e relatórios de empresas.

2.1 Referencial metodológico e procedimentos

Através da literatura e pesquisas sobre a segurança das máquinas e


equipamentos na área da construção civil a respeito da nr-12 que sem os ensinamentos
corretos não só a sua vida que vai estar em perigo ao do seu companheiro de trabalho
também. Visando conhecer um pouco do assunto fazendo pesquisas bibliográficas e
revisando artigos sobre segurança do trabalho e assim podendo conhecer o que é
apresentado na literatura, podendo entender como as empresas trabalham no mundo
produtivo. Assim foram elaborados os seguintes problemas nas pesquisas:

Qual é o impacto da implementação de programas de treinamento em segurança


e cultura organizacional voltados para os funcionários de obras na redução de acidentes
e lesões?

Quais são as consequências diretas no desempenho e bem-estar dos


trabalhadores da construção civil quando os equipamentos de proteção individual (EPIs)
são utilizados corretamente em comparação com cenários em que não são?

premissas, foi feito um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Ou seja:

Trata-se de modalidade usada quando o desenho da pesquisa está


direcionado para a pergunta “qual”, feita pelo pesquisador por meios
descritivos oriundos de observações, entrevistas, coleta de dados, entre
outros que explicitam o pensamento do sujeito ou do fenômeno,
enquanto objeto da pesquisa. (Canzonieri, 2010, p. 38)
11

A coleta de dados se iniciou por meio de pesquisas em artigos da internet


usando as referencias bibliográficas como instrumento aplicando os conhecimentos de
forma geral no que se refere nas empresas não se restringindo a uma empresa em geral,
mas tirar o que há de melhor das empresas, como aumentar rendimento e a segurança
do trabalhador e também reduzir os riscos e tentar eliminar os acidentes no ambiente de
trabalho.
Os dados coletados foi feito de forma que foi relatado de uma empresa que faz a
utilização do equipamento de proteção individual.

Dessa forma, foi possível reunir as concepções dos mesmos referentes à


temática em questão, e a partir disto, analisar os dados, estratificando em categorias
dispostas de acordo com as respostas obtidas. Logo, trabalhamos com as seguintes
categorias: Segurança no Trabalho, conceitos e normas reguladoras; riscos como
possibilidade, sendo tratado como uma vulnerabilidade; acidentes no trabalho, tratando
as consequências que pode acontecer numa empresa que abandone a segurança; o
responsável pela segurança, explicando sua função de grande valia numa empresa
respeitável ; equipamento de proteção individual, explicando sua finalidade; tipos de
equipamentos individuais, abordando sucintamente cada um deles, e mostrando através
de fotos exemplos desses equipamentos; aceitação do EPI e os principais pensamentos
dos trabalhadores para deixar de utilizá-lo; e por fim, produtividade vinculada a
segurança no trabalho, mostrando como tais equipamentos podem ajudar a organização
que os utiliza.

E, a partir disso, a exploração do material que, por sua vez, consiste na


transformação dos dados brutos, visando alcançar o núcleo de compreensão do texto. As
categorias são empregadas para estabelecer classificações, nesse sentindo, trabalhar com
elas significa agrupar elementos, ideias ou expressões em torno de um conceito capaz de
abranger tudo isso. (MINAYO, 1999, p. 70).
Tomando como objetivo apresentar resultados alcançados, através de pesquisa
por todos os meios de conhecimento sobre análise do conteúdo, focando em uma técnica
designada como análise temática. Então, essa análise de conteúdo, perante do trabalho
realizado pode ser abarcada como:
...um conjunto de técnicas de análise de comunicação visando obter,
por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo
das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a
inferência de conhecimentos relativos às condições de
produção/recepção destas mensagens. (BARDIN, 1979, p. 42).
12
2.2 REFERENCIAL TEORICO

2.3. Norma Regulamentadora 12

Segundo ao site ENGEHALL NR 12 é uma norma regulamentadora criada pelo Ministério do


Trabalho para definir os princípios fundamentais de segurança e saúde para trabalhadores que
usam máquinas e equipamentos.
Ela foi criada em junho de 1978, mas com o constante desenvolvimento tecnológico e as mudanças que
isso causa na indústria do país, ela precisou passar por várias atualizações. A última delas aconteceu no
dia 30 de julho de 2019, com o Decreto n° 916. Por isso, acompanhar as atualizações da NR 12 é muito
importante.
Basicamente, a norma estabelece as medidas de proteção obrigatórias que as empresas precisam
implementar para preservar a integridade física e saúde dos colaboradores que usam máquinas e
equipamentos diariamente.
Além de definir as referências técnicas e princípios fundamentais para a proteção dos
trabalhadores na fase de projeto e utilização das máquinas, a norma ainda determina orientações
para:
 Fabricação;
 Importação;
 Comercialização;
 Exposição;
 Armazenamento de materiais.
A norma entende que utilizar máquinas ou equipamentos também inclui :
 Transporte;
 Montagem;
 Instalação;
 Ajuste;
 Operação;
 Limpeza;
 Manutenção;
 Inspeção;
 Desativação;
 Desmonte;
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2.4. OBJETIVOS

2.5. Objetivo Geral: analisar as máquinas na área da construção civil e demonstrar a importância da NR-
12 na prevenção de acidentes com máquinas e equipamentos.

2.6. Objetivo Específico: analisar as possíveis intervenções que possam minimizar os riscos de acidentes
com as máquinas e equipamentos garantindo a segurança do trabalhador na construção civil.

2.7. Analise e Resultados Da NR-12


Através da análise da aplicação da NR-12 em casos reais, podemos identificar os benefícios
obtidos com a implementação da norma. Além disso, e importante reconhecer os desafios
enfrentados na adequação as exigências da NR-12 e buscar soluções para aprimorar as práticas de
prevenção de acidentes na indústria.
14

3 REVISÃO DE LITERATURA

A fim de embasar no assunto o referencial teórico foi feito com revisões de


artigos, pesquisas com base na Norma Regulamentadora-12 (Alencar 2018).

3.1 Segurança no trabalho


Segurança no trabalho é um tema que visa evitar acidentes de trabalho e um tema de
extrema importância dentro das empresas isso também leva em conta proteger a saúde e
a integridade física do trabalhador mantendo o bem-estar dele na área de trabalho no
mundo inteiro. Sendo um tema muito importante, sempre levando em consideração que
as empresas visam sempre proteger o bem-estar dos seus funcionários.
A segurança tem o objetivo de evitar acidentes de trabalho que ocorre pelo exercício do
trabalho dentro da empresa que pode provocar lesão corporal,óbito , perda ou
incapacidade de trabalhar. Em outras palavras acidente é um evento inesperado e
indesejável que causa danos pessoais, materiais (Wikipédia).
Segurança do trabalho pode ser também entendida como um método que tem objetivo
de diminuir os acidentes na área de trabalho e também doenças ocupacionais e assim
podendo proteger a integridade do trabalhador no ambiente de trabalho.
As atividades da Segurança do trabalho são regulamentadas pela Portaria GM nº
3.214 do Ministério do Trabalho, essa Portaria, de 08 de junho de 1978 estabelece as
Normas Regulamentadoras, as chamadas NR’s.
As NR’s normatizam as atividades da segurança do trabalho no ambiente de trabalho.

As Normas Regulamentadoras, são obrigatórias pelas empresas públicas e privadas e


pelos órgãos públicos.
Numa empresa, todo o conselho de administração está interessado na segurança no
trabalho. Até porque a segurança é diretamente responsável pelo bem-estar dos
trabalhadores e pelos resultados que eles produzem.
15

3.2 História Da Construção Civil

Os primeiros registos da construção civil brasileira são de 1684, quando os manuscritos de Frei
Bernardo de São Bento, nomeados de Declarações de Obras, foram escritos. Frei Bernardo foi o
responsável por reformar um mosteiro no Rio de Janeiro e descreve as atividades realizadas em
seu texto.
Existem documentos do tipo mais antigos, mas que são apenas estudos acadêmicos e geométricos
da evolução de uma construção.
Esses manuscritos ganham destaque por terem sido uma descrição detalhada de práticas,
processos técnicos e de problemas na obra, complementado com as soluções encontradas para
eles.
Estudiosos da área de construção civil consideram esses manuscritos como sendo o primeiro
Diário de Obras brasileiro, documento essencial mesmo nos dias de hoje. A história da
construção civil no Brasil começa nesse período focada, principalmente, na construção de igrejas
e fortificações, preparando as regiões para receber a população colonizadora.
Com a liberação da imprensa nos anos 1800, ocorre a publicação do “Manual do engenheiro ou
elementos de geometria prática”, de autoria de Briche e apoio do governador geral da capitania
da Bahia, o Conde dos Arcos.

Anos 1900: os maiores avanços na construção civil

O desenvolvimento da construção civil no país se deu lentamente de 1800 a 1900. À medida que novas
universidades de engenharia civil surgiam e novas técnicas e processos eram aprendidos, o setor crescia
e buscava destaque.
O conhecimento sobre práticas de engenharia e construção civil nesse período, como destacam
estudiosos como Milton Vargas, estavam mais nas mãos de mestres de obras do que de
engenheiros.
Eram os mestres de obras os responsáveis pelo canteiro, quem direcionava os trabalhos e
vivenciava os problemas.
Com isso, eram eles que desenvolviam grande parte dos processos e técnicas aplicados no dia a
dia dos projetos.
A combinação entre a observação do dia a dia desses mestres de obras e o desenvolvimento das
universidades de engenharia criam, durante o século de 1800, um terreno fértil para que a
construção civil se destaque cada vez mais.
O destaque tão desejado é conseguido nos anos de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas,
período em que o Brasil passa a ter em mãos a tecnologia do concreto armado. Os investimentos
intensos do governo na área foram feitos na época com foco não apenas na construção civil, mas
nas atividades militares.

O crescimento da construção civil desacelera um pouco na década seguinte, de 1950. Os


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incentivos do governo se tornaram reduzidos e a maior parte das obras ficava nas mãos da
iniciativa privada.
Até esse período, a construção civil não avançava muito, especialmente porque o Brasil tinha
uma grande maioria de população rural.
O cenário muda com o governo de Juscelino Kubitschek, entre 1950 e 1961.
O Plano de Metas do presidente, chamado popularmente de 50 anos em 5, tinha como foco o
aumento dos investimentos em diversos setores, estando a indústria e a construção entre eles.
A construção de Brasília é um marco inegável na história da engenharia civil e arquitetura
brasileira. Para garantir o funcionamento do Plano de Meta e a construção de Brasília, o
primeiro investimento foi na construção de rodovias. A maior facilidade de transporte entre as
regiões motivou, então, uma intensificação na construção de hospitais, casas, escolas e outras
edificações.
Áreas que até então eram apenas rurais começam a se desenvolver e grandes centros urbanos
surgem, a população rural passa a migrar para essas áreas em busca de emprego e os
investimentos em infraestrutura se tornam essenciais.
Essa evolução segue firme até 1960, período marcado pela ditadura militar e pelo chamado
Milagre Econômico. Empréstimos internacionais são feitos para garantir que esse processo de
urbanização conseguisse se manter.
Ainda que seja um investimento muito benéfico para o crescimento e desenvolvimento da
construção civil, esses empréstimos geraram uma grande dívida externa.
O regime militar e seus empréstimos internacionais, durante a década de 1970, criaram uma
realidade em que boa parte das construções eram realizadas pelo estado. Construtoras
particulares se encarregavam apenas de prédios de apartamentos e escritórios comerciais.
Esse cenário começa a mudar com o fim do regime militar.
A década de 1980, então, se caracteriza por uma diminuição nas obras realizadas pelo estado e
uma força maior de construtoras particulares.
Com o país em dívida com o mercado internacional, o Brasil entrava na chamada Década
Perdida. O PIB não crescia, o investimento em indústria e construção civil era impossível e a
crise financeira intensa.
O processo de recuperação entra nos anos 1990. A construção civil começa a se preocupar mais
com os resultados das obras, mão de obra qualificada passa a ser o grande diferencial buscado,
construtoras continuam a crescer e os investimentos do governo começam a ser retomados.

Construção civil nos anos 2000


17
A herança do fim dos anos 1990 e o retorno dos investimentos na construção civil pode ser vista com
bastante ênfase nos anos 2000.
A criação de programas como Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de 2007) Minha Casa
Minha Vida (MCMV), de 2009 e Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias (CREMA), de
2010, deixam clara a nova perceção do governo sobre a importância da construção para a economia.
O desenvolvimento do país volta a ser foco e o setor cresce entre 2008 e 2014, ainda mais incentivado
por eventos como a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016.
Claro, não é segredo que a construção civil passa por uma nova crise em 2014, resultado da retração do
PIB e da falta de investimentos, mas o cenário atual, que contamos no começo do texto, mostra que a
recuperação está ocorrendo.

Revolução Industrial.

Segundo a professora de história Juliana Bezerra A Revolução Industrial foi um processo de


grandes transformações tecnológicas, sociais e econômicas que começou na Inglaterra no século
XVIII.
O modo de produção industrial se espalhou por grande parte do hemisfério Norte durante todo o
século XIX e início do século XX. Produzir mercadorias ficou mais barato e acessível, porém
trouxe a desorganização da vida rural e estragos ao meio ambiente.
O advento da produção em larga escala mecanizada deu início às transformações dos
países da Europa e da América do Norte. Estas nações se transformaram em
predominantemente industriais e suas populações se concentraram cada vez mais nas
cidades.
Por isso, a revolução industrial é caracterizada como o processo que levou à substituição das
ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção
doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril.

Fonte: www.todamateria.com.br/.
Enquanto na Inglaterra, no século XVIII, acontecia a Revolução Industrial, o Brasil, ainda
colônia portuguesa, estava longe do processo de industrialização.
18
Após a independência houve apenas iniciativas isoladas em instalar indústrias no Brasil. No começo do
século XX, fábricas têxteis, principalmente, surgiam em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A industrialização no Brasil, contudo, só começou verdadeiramente em 1930, cem anos após a
Revolução Industrial Inglesa.
Durante o governo de Getúlio Vargas, a centralização do poder no Estado Novo criou condições para que
se iniciasse o trabalho de coordenação e planejamento econômico. Vargas pôs ênfase na industrialização
por substituição de importações.
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) trouxe uma desaceleração para a industrialização no Brasil,
uma vez que interrompeu as importações de máquinas e equipamentos. (TODA MATERIA).

Evolução Dos Equipamentos Na Construção Civil

O caminho evolutivo percorrido pelos equipamentos é marcado pela otimização de muitas

atividades que, um dia, foram puramente braçais. Nesse sentido, os principais benefícios estão

ligados à otimização de investimentos, ao aumento de produtividade, à entrega de soluções de

alta qualidade ao público e à redução de custos com mão de obra.

No entanto, o desenvolvimento das máquinas também é acompanhado pela constante

atualização profissional e pelo compromisso com a preservação ambiental, peças-chave para o

desenvolvimento socioeconômico como um todo.

A especialização dos trabalhadores que atuam na construção civil é fundamental para aprimorar

as técnicas empregadas nas obras. Ou seja, facilita o emprego dos melhores métodos nos

trabalhos, em prol de toda a sociedade.

Em relação à sustentabilidade, é importante ressaltarmos que o tema é primordial em qualquer

segmento e organização contemporânea. Guiar processos no dia a dia com base no respeito ao

meio ambiente é essencial para a entrega de soluções diferenciadas e de qualidade, com

diferencial competitivo.

O desenvolvimento de máquinas e equipamentos para construção

Ao longo da história, o desenvolvimento das máquinas de construção tem passado por


avanços significativos, resultando em equipamentos cada vez mais aprimorados e
eficientes

O primeiro marco registrado na evolução das máquinas de construção remonta à invenção da


polia pelos gregos, por volta de 600 a.C.
19
Esse foi o ponto de partida para o surgimento dos três pilares de evolução dos equipamentos: a invenção

do pneu em 1890, a introdução da hidráulica de baixa pressão em motores nos anos 1920 e o

desenvolvimento de motores a diesel na década de 1930.

Avanço

A intensificação da atividade portuária durante a Revolução Industrial impulsionou o progresso

das máquinas de construção, especialmente guindastes e escavadeiras.

Um exemplo notável foi a construção do Porto de Manchester em 1875, considerada a primeira

obra a adotar a mecanização em larga escala na história.

A década de 1950 foi considerada o período de maior avanço tecnológico no setor, com o

surgimento das primeiras escavadeiras hidráulicas e o aperfeiçoamento dos scrapers.

Posteriormente, esses equipamentos foram substituídos pelo sistema de escavadeira hidráulica e

caminhão, reconhecido por sua versatilidade e produtividade.

As mudanças pós-guerra

Outro registro importante ocorreu no pós-guerra, quando, nos Estados Unidos, foram utilizadas

escavadeiras montadas em caminhões. Essa inovação reduziu significativamente o tempo demandado

para a montagem e desmontagem dos equipamentos movidos a vapor, que anteriormente exigiam 280

homens/hora para o serviço.

Esses avanços na tecnologia das máquinas de construção ao longo dos anos têm contribuído para

aprimorar a eficiência e a produtividade no setor, proporcionando soluções mais ágeis e eficazes para as

necessidades das obras.

Trator.
Fonte: www.aecweb.com.br
20

Escavadeira Hidráulica
Fonte: www.bamaqmaquinas.com.br/.
21

Retroescavadeira
Fonte: www.bamaqmaquinas.com.br/.
22

3.3 Acidente no trabalho


Acidente de trabalho e o que ocorre durante um exercício físico na área de trabalho e
dentro de uma empresa no caso pode causar, lesão corporal ou óbito um acidente que
pode causar a morte do trabalhador ou também um afastamento que pode ser tanto
temporária ou permanente.
Os acidentes são causados pelas faltas de proteções, ou seja, não faz o uso dos EPI´s ou
se usa são usados de maneira inadequada, são causados também pelos atos inseguros.

Segundo o site Justiça do trabalho, Segundo dados atualizados do Observatório de Segurança e


Saúde no Trabalho, do Ministério Público do Trabalho (MPT), nos últimos dez anos, entre os
anos de 2012 e 2021, 22.954 mortes no mercado de trabalho formal foram registadas no Brasil.
Apenas em 2021, foram comunicados 571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao trabalho,
com aumento de 30% em relação a 2020.
No ano de 2021, segundo dados do INSS, foram gastos 17,7 bilhões com auxílio-doença e 70,6
bilhões com aposentadoria por invalidez.
A utilização dos equipamentos individuais e a implementação de procedimentos
eficazes de segurança através de treinamentos, podem reduzir o número de afastamentos
ocorridos por acidente de trabalho assim ajudando com produtividade, e eliminando
possíveis gastos com a sua saúde também dá empresa.
23

3.3.1 Consequência dos acidentes de trabalho


Segundo ao site (Cipinha) aponta que o brasil e o quarto país com o maior
número de acidentes de trabalho, em caso de acidentes ao trabalhador que necessitem
afastamento de 15 dias nesse caso ele continua recebendo o seu salário da mesma
maneira pela empresa. Segundo o OIT Em 2014, a Organização Internacional do Trabalho
(OIT) calculou que os acidentes de trabalho e as doenças profissionais causam mais de 2,3
milhões de mortes por ano, das quais mais de 350.000 se devem a acidentes de trabalho e
aproximadamente 2 milhões a doenças profissionais. Além destas mortes, estima-se que em
2010 terão ocorrido mais de 313 milhões de acidentes de trabalho não mortais (que conduziram
a, pelo menos, quatro dias de ausência ao trabalho.
Essas estatísticas colocam em pauta a importância que se deve ter com a
segurança no trabalho dentro de uma empresas.
Segundo a OIT, as principais causas dos acidentes são as deteriorações das
condições de trabalho causadas pela globalização e pela liberalização dos mercados, o
desrespeito ao direito de segurança do trabalhado e a falta de cumprimento da lei ou
regulamento adequado de segurança.
24

Segundo o site do Governo do Brasil: o empregado tem direito a seguro em


casos de acidente e cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) arcar com o
pagamento de benefícios como auxílio-doença (que representa 91% do salário) e
aposentadoria por invalidez. A estimativa do Observatório Digital de Saúde e Segurança
do Trabalho é de que R$ 22,9 milhões foram pagos em benefícios acidentários entre
2012 e 2016.
Portanto essa perda toda deve ser levada em conta, principalmente quando esse
dinheiro todo poderia ser revertido pra outras estruturas da nossa sociedade, como saúde
e também a nossa educação.

3.3.2
25

Para que o profissional tenha um bom desempenho como engenheiro de


segurança do trabalho além da graduação é essencial que possua conhecimentos em
implantação da ISO 14000 (é constituído por séries de normas que
determinam diretrizes para garantir que determinada empresa, pública ou privada,
pratique a gestão ambiental) e registro no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA, tem função de verificar, orientar e fiscalizar o exercício
profissional com a missão de defender a sociedade da prática ilegal das atividades
abrangidas pelo sistema CONFEA/CREA.)
Assim como o Engenheiro de Segurança do Trabalho, no meio militar podemos
observar preocupações em relação a essa área no que tange principalmente aos
exercícios militares, onde é designado um militar responsável pela área de segurança, o
Oficial de Prevenção de Acidentes em Instrução (OPAI) e este fica fora de situação dos
exercícios, para observar com maior facilidade qualquer tipo de risco que possa
acarretar em acidentes e anular essas possibilidades.

Figura 1 – Relação participação e supervisão do trabalhador


Fonte: http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/por-que-usar-epis
26

3.4 Justificativa

A NR-12 é uma norma que define técnicas, princípios e medidas de segurança para proteger a
integridade física dos trabalhadores que lidam com máquinas e equipamentos.

Portanto a implementação correta dessa norma é crucial para prevenir acidentes e doenças
ocupacionais no uso desses dispositivos. A identificação correta e diminuição dos riscos
presentes no ambiente de trabalho da construção civil, pode auxiliar na preservação da saúde e
bem-estar do trabalhador.

Nesse sentido, o projeto visa contribuir através de discussões sobre o conhecimento da norma NR-12 e
orientações junto aos funcionários da empresa Instec Construções e Instalações Ltda promovendo assim
a busca pela qualidade de vida e bem-estar.

3.5 Tipos de EPI


Os EPI são obrigatórios Segundo, (Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de
2001), são divididos com os tais tipos de riscos, e também de acordo com as principais
partes do corpo humano. Os EPI´s tem objetivo de proteger ou minimizar o risco do
trabalhador se machucar gravemente na área de trabalho.
27

3.5.1 EPI para proteção da cabeça


A cabeça pode sofrer várias quedas de objetos e fortes impactos. Acidentes
envolvendo lesão nessa parte do corpo podem resultar em sérios resultados. A utilização
do capacete é uma forma de evitar incidentes nessa área do corpo.

Figura 2 – Capacete
Fonte: https://www.superepi.com.br/capacete-de-seguranca.com.br

3.5.2 EPI para proteção dos olhos e face


As viseiras e os óculos de proteção são equipamentos para a proteção dessa
região que e muito sensível e que se for atingida pode causar danos irreparáveis para a
saúde, podendo perder até a visão.

Figura 3 – Máscara de soldagem


Fonte: http://www.epimt.com.br

3.5.3 EPI para proteção auditiva


Equipamentos que protegem os trabalhadores nos ambientes onde os níveis de
ruídos, ou seja, limite de tolerância altos e podem ser prejudiciais à saúde.
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Figura 4 – Protetor auricular


Fonte: http://imperiodas25.dominiotemporario.com/epi.html

3.5.4 EPI para proteção respiratória


Com os nomes, respiradores e máscaras, têm como objetivo evitar a inalação
de vapores como, névoas ou partículas químicas a poeira mesmo pode ser uma. Através
dessa região respiratória, as partículas podem afetar seriamente o sistema respiratório e
trazer sérios problemas para a saúde do trabalhador.

Figura 5 – Máscara respiratória


Fonte: cbbombas.com.br/

3.5.5 EPI para proteção do tronco


São protetores que visam proteger o corpo de respingos de produtos reagentes.
São feitos de vários tipos de materiais, como: lona, algodão, PVC.
29

Figura 6 – Avental de raspa


Fonte: https://lojazeusdobrasil.com.br

3.5.6 EPI para proteção dos membros superiores


Para evitar e amenizar acidentes e lesões são utilizados equipamentos de
proteção como: luvas, creme protetor contra agentes químicos, manga, braçadeira,
dedeira; esses equipamentos são de suma importância, pois os acidentes são mais
comuns nesse local.

Figura 7 – Luvas
Fonte: http://segurancaesaudedotrabalho.blogspot.com.br

3.5.7 EPI para proteção dos membros inferiores


São equipamentos como botas, perneiras e calça de segurança. Designados para
dar proteção às pernas e pés do usuário que desenvolve atividades em locais úmidos ou
30

em locais que tenha contato com líquidos ácidos, além de proteger os membros
inferiores contra queda de materiais.

Figura 8 – Perneiras Figura 9 - Botas


Fonte: http://heliteequipamentos.com.br Fonte: www.epi-tuiuti.com.br

3.5.8 Proteção para o corpo inteiro


Algumas atividades têm níveis de segurança mais complexas, elas requerem
proteção para o corpo inteiro elas são usadas nas condições climáticas que podem
prejudicar a produtividade do trabalhador, como a chuva, por exemplo.

Figura 10 – EPI para proteção do corpo inteiro (vestimenta de segurança)


Fonte: http:// http://www.epiprotecao.com.br/produto/Njg0OTMxNQ
31

3.5.9 EPI para proteção contra quedas com diferença de nível


São equipamentos voltados para a proteção do pessoal que realiza trabalho nas
alturas e podem sofrer acidentes em queda livre. Trava-quedas e cinturão são os
equipamentos normalmente utilizados para esse tipo de trabalho.

Figura 11 – EPI para proteção contra quedas com diferença de nível


Fonte: http://singularepi.com.br/

3.6 Aceitação do EPI


Com o passar dos tempos, tem-se observado grandes dificuldades em relação a
aceitação da utilização dos EPI pelos trabalhadores. Visualizando essa característica, os
supervisores não só são responsáveis pelo fornecimento dos equipamentos de
segurança, como também, devem supervisionar a utilização dos mesmos, para que não
haja negligência por parte de seus empregados.
Muitas empresas, por falta de conhecimento, acreditam que o simples ato de
fornecer equipamentos aos empregados faz com que elas fiquem isentas de qualquer
responsabilidade caso haja um acidente de trabalho ou doenças que atinjam seus
trabalhadores. Outra importante questão para analisarmos é a que tange o fornecimento
de equipamentos sem, no entanto, o treinamento de seus usuários para utilizá-los.
Muitos são os motivos que os trabalhadores dão ao fato de não utilizar os
equipamentos ou usá-los de forma incorreta: acredita que os EPI’s diminuem o
desempenho individual; experiência na função que exerce; desconforto nos EPI’s,
acreditar que a função exercida não necessite desses equipamentos; o desconhecimento
do risco ao qual ele está exposto.
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São muitas as desculpas que os trabalhadores dão para a falta de utilização de


EPI’s, porém o que não conseguem visualizar, é que tais atitudes, transformam o
ambiente de trabalho, em um lugar perigoso e nocivo para sua saúde. Segundo Ortolan:
“Os E.P.I.s eram muito desconfortáveis no passado, entretanto existem aqueles
confeccionados com materiais confortáveis e leves. A sensação de desconforto está
principalmente associada a fatores como uso incorreto e a falta de treinamento. O
operário recusa-se a usar os E.P.I.s somente quando não tem noção do risco e da
importância de proteger sua saúde. Se conscientizado, o profissional entende o risco e
demanda proteção para trabalhar. A conscientização da importância contribui para a não
aversão ao uso.”

3.7 Produtividade com a Segurança no trabalho


Para conseguir entender como a produtividade está relacionada com a
segurança no trabalho, primeiro devemos entender a diferença entre produtividade e
produção.
Embora sejam palavras que se assemelham, existem muitas diferenças quanto
ao conceito de cada uma no que diz respeito ao planejamento empresarial por exemplo.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques,
produção é um conceito que reúne informações e dados a respeito dos resultados da
determinada empresa em relação ao desempenho dela para um produto ou serviço
específico. Já a produtividade, por sua vez, é a capacidade de produzir mais em um
menor período de tempo. É de grande importância a compreensão dos conceitos, pois
uma pessoa pode produzir muito e mesmo assim não ser produtiva, assim como a
produção não está ligada diretamente ao trabalho braçal, pois em uma empresa pode
haver muito trabalho braçal e produzir resultados pifeis.
A produtividade se intercomunica com a produção no sentido de desenvolvê-la;
produzindo mais em menor tempo, procurando reduzir a necessidade de mão de obra,
máquinas e equipamentos, e principalmente os custos de produção.
Criar um bom ambiente de trabalho, organizado, limpo, seguro, com bons canais
de comunicação, investindo no conhecimento do empregado, faz com que o psicológico
do trabalhador seja mais eficiente, menos cansativo, aumentando seu bem-estar, em
consequência, sua produtividade.
Os indicadores de produtividade de uma empresa baseiam-se no percentual de
trabalho executado pelos funcionários, assim, entende-se como a relação entre produção
e eficácia de hora trabalhada. Uma empresa, visando aumentar a produção de seus
meios,
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deve investir na logística como um todo, ou seja, deve fornecer um ambiente de trabalho
salutar aos seus empregados; não se descuidar de equipamentos de proteção individual
(EPI), garantindo a segurança e, concomitantemente, reduzindo baixas que possam
ocorrer; e, dentre outros fatores, propiciar pagamentos em dia, de modo que os
trabalhadores não fiquem descontentes com a profissão.
A linha de produção fordista limitou-se à quantidade de produção, sem se
preocupar com eventuais perdas em razão das dificuldades de trabalho (elevadas horas
trabalhistas, ambiente sem muita higiene, dentre outros motivos). A linha taylorista,
entretanto, baseou-se na qualidade da produção, com melhores aparatos de capacitação
profissional, verificando a competência de cada pessoa para determinada tarefa. Desse
modo, a produtividade tornou-se mais eficiente.
Com o passar do tempo, com a criação de leis trabalhistas, entre outras que
protegem os trabalhadores, as empresas tendem a valorizar os funcionários, suas
especialidades, e mãos-de-obra. Portanto se há a falta de um funcionário sendo por
algum tipo de acidente de trabalho, a empresa perde em produtividade, pois além de
sobrecarregar algum outro funcionário, ela terá que pagar pelos cuidados do empregado
que está ausente, isso em caso de acidentes que não acarretem morte, pois nesse caso a
empresa além de perder um funcionário, deverá pagar indenização para a família do
funcionário, e colocar outro em seu lugar.
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35

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através das análises teóricas e os assuntos levantados em conta sobre a prevenção


dos acidentes com máquinas e equipamentos apresentado ao longo deste trabalho,
conseguiu se demonstrar novas técnicas relacionadas a segurança do trabalho, de como
diminuir os riscos no ambiente de trabalho assim baseado nas minhas pesquisas fiz
levantei perguntas atravez de um questionário em questão , as organizações que devemos
ter para buscar a diminuição dos acidentes, e assim conseguindo aumentar a
produtividade dentro de uma empresa e ajudando com a saúde do trabalhador.As
empresas vem utilizando sistemas e ferramentas tradicionais que vem demonstrando sua
eficácia na prevenção de acidentes e doenças dentro da área de trabalho. Mais, no
entanto, não so os meios tradicionais as vezes não são muitos suficientes para se atingir a
excelência em termos de segurança do trabalho. É preciso ter um ambiente seguro no
local para que as pessoas trabalhem com segurança.
Resultados positivos começam a acontecer quando grande parte dos
trabalhadores estão treinados de forma eficaz utilizando corretamente os EPI`s .Quando
as pessoas deixam de se importar com seus comportamentos que podem causar risco
não só pra você mais como a do seu companheiro de trabalho e assim os resultados
positivos não acontecem. Porem quando os comportamentos estão seguros com os
trabalhadores consientes do cuidado dentro da área de trabalho resultados melhores são
obtidos. Dessa forma e importante ter um comportamento seguro dos trabalhadores e
observar os riscos existentes para reagir de modo a evitar comportamentos que
comprometam a organização.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio desta pesquisa, pode-se entender a importância do conhecimento


relacionado aos Equipamentos de Proteção Individual, pois se torna essencial em
trabalhos que sejam caracterizados como arriscados ou perigosos, não bastando apenas
ter conhecimento, mas também saber aplicar o uso.
O levantamento dos conceitos proporcionou um acréscimo significativo no
conhecimento ao qual tange o tema que deve ser tratado.
A responsabilidade da Organização está acima de preparar regras, mas também
de fazê-las cumprir, observando todas as normas e diretrizes vinculadas com a
segurança no trabalho, atentando para as Normas Reguladoras e estando ciente de que o
E.P.I. faz parte de uma Legislação Nacional, não sendo facultativo para as empresas o
uso desses equipamentos. Visualizando este cenário, é possível refletir sobre a difusão
da importância dos EPI na organização, pois com esse trabalho, consegue-se apresentar
aos empregados um olhar distinto do que é necessário, das normas que fazem parte do
cotidiano e faz com que a organização exista e mantenha-se, sendo um local agradável e
seguro para a saúde do próprio trabalhador.
É preciso parceria entre as noções técnicas de cada profissão, pois somente
com esses conhecimentos é que poderá resultar uma gestão segura a todos, portanto,
trabalhar com segurança no trabalho é fazer um trabalho interdisciplinar com extrema
importância na vida dos operários e da empresa.
Os Equipamentos de Proteção Individual ocupam atualmente um espaço do
trabalho que antes não lhes era dado. Há a obrigação da legislação que prevê a punições
no caso de descumprimento da lei, porém o maior obstáculo identificado se encontra no
ter noção, da importância de seu emprego por parte dos trabalhadores e em alguns casos
dos próprios empregadores, pois a maior parte das empresas concedem ao trabalhador
os equipamentos, porém não dão tanta importância para a sua conscientização.
Qualquer acidente que ocorre no trabalho, com consequências relacionadas a
lesão corporal dos trabalhadores ou não, gera um gasto financeiro significativo, uma vez
que todos os custos diretos e/ou indiretos resultantes são creditados no custo da
produção, transformando em prejuízo para a empresa. O que foi possível, durante a
realização deste
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trabalho de conclusão de curso, é que ainda grande parte dos contratadores,


empresários, visualiza somente os custos diretos dos acidentes, enquanto o custo
indireto podem ser de 3 a 10 vezes maiores que o custo direto, segundo Welter (2014).
Podemos concluir que a segurança no trabalho é de suma importância para as
empresas, assim como faltou trazer para o meio militar, o dia a dia de uma Organização
Militar, pois é essa segurança que permitirá que a produção seja plena, que a
produtividade se mantenha a melhor possível, que os custos com equipamentos sejam
necessários assim como a conscientização, pois assim a vida de seus funcionários serão
respeitadas, dando ao funcionário um ambiente adequado de trabalho, sem medo de
correr riscos, sem acidentes, sem precisar trabalhar além do que foi contratado pois um
companheiro de trabalho sofreu uma lesão; assim como para a empresa, um custo
convertido indiretamente em produção e produtividade, conseguindo evitar gastos não
planejados com pessoal, evitar sobrecarregar seus funcionários, evitando dessa forma
muito mais custos para manter no máximo suas atividades.
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REFERÊNCIAS

Artigo Alencar. Disponível em:


https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_alencar_v00.pdf Acessado
em: 27/09/2023.set

Uso Obrigatório dos EPI´S. Disponível em https://www.legisweb.com.br/legislacao/?


id=182703 >. Acesso em: 27/09/2023 set. 2023.

O que é risco.
Disponível em:
< https://www.trt9.jus.br/pds/pdstrt9/guidances/concepts/risk_AF5840DA.html >.
Acesso em: 02 out. 2023.

Conceito de acidente Disponível em: <https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Acidente>


Acesso em: 10 de out de 2023.

Consolidação das leis de trabalho, segurança do trabalho. Justiça do trabalho.ministerio do


trabalho Disponível em <https://www.macae.rj.gov.br/midia/uploads/PORTARIA%203214-
78.pdf l>. Acesso em: 13 out. 2023.

Dados. Organização internacional do trabalho Publicado 28 de Abril de 2015


Disponível em:
<https://www.ilo.org/lisbon/publica%C3%A7%C3%B5es/WCMS_714785/lang--pt/
index.htm> Acesso em 17 de out 2023.

Dados De Acidentes com trabalho Disponível em:


< https://cipinha.com.br/seguranca-do-trabalho-quais-as-consequencias-dos-acidentes-de-
trabalho/. Acessado em: 17 out. 2023.
39
Dados da OIT referentes aos acidentes de trabalho; Disponível em: <
https://www.aredesadvocacia.com.br/causas-de-acidente-de-trabalho/ > Acesso em: 17 out.
2023.

Revolução Industrial. Disponível em:


< https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/#:~:text=A%20Revolu
%C3%A7%C3%A3o%20Industrial%20foi%20um,e%20in%C3%ADcio%20do%20s
%C3%A9culo%20XX. >. Acessado em24out. 2023.

Revolução Industrial (JULIANA BEZERRA).. Disponível em:


< https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/#:~:text=A%20Revolu
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%C3%A9culo%20XX. >.Acesso em: 24 out. 2023.

História Da Construção Civil. Disponível em:


< https://blog.obraprima.eng.br/a-historia-da-construcao-civil-no-brasil/ .
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INSTITUTO PASTEUR DE SÃO PAULO. Doenças ocupacionais. Disponível em:


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40

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<http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=l473>. Acessado em: 12 out. 2017.

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<https://www.significados.com.br/produtividade/> Acesso em: 12 out. 2017.

SISTEMA DE GESTÃO VOTORANTIM. Manual do Observador. 1.ed. Juiz de Fora:


VOTORANTIM METAIS, 2005.

VOLK DO BRASIL. Por que usar EPIs? Disponível em:


<http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/por-que-usar-epis>. Acessado em: 12 out.
2017

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