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1. COORDENAÇÃO DO CURSO
2. CURSO TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO

JAMILE NASCIEMNTO SILVA COSTA

ESTUDO DE CASO:

IMPORTÂNCIA DOS EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO EM CANTEIRO DE


OBRA

3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

SANTALUZ – BAHIA
2023
JAMILE NASCIEMNTO SILVA COSTA

ESTUDO DE CASO:

IMPORTÂNCIA DOS EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EM


CANTEIRO DE OBRA

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado como requisito parcial do
relatório de estagio supervisionado, no
curso de Técnico em segurança do trabalho
na Unicorptec-Escola técnica

Discente: Jamile Nascimento Silva costa


Tema: Importançia dos equipamentos de
proteção individual em canteiro de obra.

Orientador: carlos junior

SANTALUZ – BAHIA
2023
Sumário
1. COORDENAÇÃO DO CURSO.................................................................1
2. CURSO TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO.................................1
3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.....................................1
4. RESUMO...................................................................................................4
5. INTRODUÃO.............................................................................................5
6. RISCOS OCUPACIONAIS........................................................................6
7. FUNCOES QUE ESTÃO EXPOSTAS A RISCOS OCUPACIONAIS NA
CONTRUÇÃO CIVIL...........................................................................................7
8. COMO AMENIZAR OU CESSAR OS RISCOS OCUPACIONAIS...........8
9. QUAIS OS PROGRMAS DE SEGURANÇA DE TRABALHO
NECESSARIO PARA EMPRESA DE CONTRUÇÃO CIVIL..............................9
10. DEFINIÇÃO DOS EPIS E TIPOS DE EPIS.............................................11
11. QUAL A IMPORTÂNCIA DE CADA EPIS..............................................12
12. QUAIS A OBRIGATORIEDADES DO EMPREGADORCOM RELAÇÃO
AOS EPIS......................................................................................................... 14
13. QUAIS AS OBRIGATORIEDADE DO EMPREGADO COM RELAÇÃO
AOS EPIs..........................................................................................................15
14. CONCLUSÃO......................................................................................... 16
15. REFERENCIAS.......................................................................................17
4. RESUMO
A indústria da construção civil é um dos ramos que mais emprega
operários, desta forma fica como o maior responsável por muitos acidentes no
trabalho nas diversas pesquisas devido à exposição dos seus colaboradores
aos diversos fatores de riscos inerentes das atividades sejam eles: físico,
químico, biológico ou ergonômico.
Evidenciou-se a importância do profissional de segurança do trabalho na
preparação dos documentos relacionados ao tema, e no ambiente da
construção civil, para proporcionar benefícios tanto a empresa quanto ao
trabalhador, visando principalmente à redução de acidentes na construção civil
. Desta forma, percebe-se a importância da implantação de medidas
preventivas benéficas à saúde do trabalhador, fazendo-se necessário pelos
principais integrantes na sua gestão em um canteiro de obras a implantação
das medidas de prevenção individuais e coletivas, com o intuito de minimizar
os acidentes e as diversas doenças ocupacionais do trabalho.
.
5. INTRODUÃO
Devido ao aumento do número de acidentes de trabalho durante a
execução do serviço em canteiros de obras na construção civil, fez -se
necessário inserir a prevenção e o tratamento destes tipos de desastres, com a
finalidade de preservar a saúde e segurança do trabalhador. Isto posto,
percebe se o quanto é importante o uso de equipamentos de proteção, tanto
individual (EPI) quanto coletivo (EPC). Entretanto, ainda hoje é possível
verificar que ainda existem acidentes, com ou sem afastamento, que ocorreram
devido ao não uso do EPI e/ou EPC. Segundo o Ministério da Previdência
Social (BRASIL, 2015), entre os anos de 2006 e 2010, período em que o setor
da construção civil teve grande expansão, com o consequente aumento no
número de empregados, a quantidade de acidentes de trabalho aumentou de
29.054 para 54.664, ou seja, um crescimento de 88,14%. Portanto, torna-se
necessário que sejam envidados esforços para reduzir os riscos de acidentes
do trabalho, que permitam manter a produtividade e o bom ambiente de
trabalho.
Pensando nisso, as especificidades e a diversidade das atividades
realizadas nos canteiros de obra ampliam os riscos a que os trabalhadores
estão expostos, sendo necessária a tomada de medidas preventivas. As
normas regulamentadoras (NR´s) e as normas técnicas orientam para que
várias medidas de prevenção ou redução dos acidentes do trabalho seja
tomadas.
6. RISCOS OCUPACIONAIS
Os riscos ocupacionais se procedem na realização de atividade onde os
profissionais estarão expostos a atividades perigosas e insalubres, tendo
relação direta com condições de trabalho, métodos utilizados e agentes de
risco a que estão expostos, tais como, agentes químicos, físicos, biológicos e
mecânicos, sujeitando-os a possíveis efeitos adversos a saúde do trabalhador
(RODRIGUES et al., 2013).
• Riscos físicos: ruído, radiações não ionizantes, vibrações, pressões
anormais.
• Riscos químicos: poeiras, gases, vapores, névoas, fumos metálicos,
substâncias, compostos ou produtos químicos em geral.
• Riscos biológicos: parasitas, protozoários, fungos, bactérias, vírus,
bacilos.
• Riscos ergonômicos: esforço físico intenso, levantamento e transporte
manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de
produtividade, imposição de ritmos excessivos, jornada de trabalho prolongada,
outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico.
• Riscos de Acidentes: máquinas e equipamentos sem proteção,
ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade,
probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais
peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes.
7. FUNCOES QUE ESTÃO EXPOSTAS A RISCOS OCUPACIONAIS NA
CONTRUÇÃO CIVIL
Todo profissional está exposto a riscos na execução de suas atividades.
Para definir as obrigações das empresas em relação a esses riscos, a NR4
estabelece o grau de risco na segurança do trabalho.
Qualquer grau de risco na segurança do trabalho pode acarretar lesões
leves ou graves, gerar afastamentos, diminuição na qualidade de vida e até
mesmo óbito
As instalações elétricas na construção civil merecem especial atenção.
Durante a execução dos serviços, os eletricistas estão sujeitos a acidentes.
Fios desencapados e expostos em locais de circulação também podem
ocasionar risco de choque elétrico.
É necessário que haja proteção adequada para toda a fiação e que a
equipe de elétrica receba treinamentos baseados na NR-10.
Empilhadeira, serra circular, caminhão, furadeira, marreta, guindaste,
entre outros equipamentos, são fontes de ruídos no ambiente de obra.
A combinação de todas essas emissões sonoras pode gerar perda
auditiva no trabalhador, caso este não utilize o protetor auricular adequado.
Paute suas ações de segurança contra ruídos pelas NR-9 e NR-15
A operação de máquinas e equipamentos deve ser precedida da
capacitação do operador para o seu manejo adequado e para que ele conheça
as medidas de segurança específicas, especialmente para manutenções
preventivas periódicas, o que vai assegurar o bom funcionamento das
máquinas e dos equipamentos
A execução de trabalho em altura potencializa os riscos na construção
civil, com a possibilidade de o trabalhador cair. Aplique as recomendações da
NR-35 para ter tranquilidade no ambiente da obra e evitar a queda de pessoas
ou ferramentas que possam causar danos e ferimentos

8. COMO AMENIZAR OU CESSAR OS RISCOS OCUPACIONAIS


As empresas são obrigadas a fornecer a seus empregados
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) visando manter a saúde e a
integridade física dos mesmos. EPI’s são protetores específicos para
determinada parte do corpo que está sofrendo ameaças, a empresa deve
informar aos usuários a maneira correta de utilizá-los, seja através de
treinamentos ou aulas expositivas, ficando assim o empregado obrigado a usar
os equipamentos necessários à sua segurança. Sua utilização evita a
ocorrência de lesões ou diminuem a gravidade até mesmo dos efeitos nocivos
de substâncias tóxicas. (TORREIRA, 1999). Os EPIs devem ser usados nas
seguintes situações: para proteger o trabalhador que está exposto ao risco;
para complementar quando outros recursos não inibem o risco, em casos de
emergência como único recurso protetor e como recurso temporário até que o
ambiente tenha a devida proteção. Estes são classificados conforme a parte do
corpo que visa proteger, então existem equipamentos de proteção para a
cabeça, para os olhos, para os ouvidos, para os membros superiores e
inferiores, para o tronco, para vias respiratórias e os cinturões de segurança
que previnem a queda das pessoas. Para determinar o uso adequado dos
equipamentos, treinar, fiscalizar e controlar é necessário que a empresa
disponha de serviços de segurança ou da CIPA que controle tudo. (ZOCCHIO,
2002)
A maioria dos acidentes de trabalho ocorre devido à ausência do uso de
equipamentos de proteção individual, como exemplo a não utilização de óculos
de proteção, luvas, capacete, cinto de segurança e botas. A ausência de
informações sobre os riscos específicos e as formas efetivas de prevenção,
quer seja por medidas individuais ou por medidas coletivas, e ainda,
alternativamente, os profissionais disporiam do conhecimento, mas não dos
recursos de proteção, como ter acesso aos equipamentos de proteção
individual e coletivo (SANTANA; OLIVEIRA, 2004).

9. QUAIS OS PROGRMAS DE SEGURANÇA DE TRABALHO NECESSARIO


PARA EMPRESA DE CONTRUÇÃO CIVIL
A realização dos programas que visam proteger o trabalhador deve ser
implantada pelas empresas, pois são através destes que os riscos serão
identificados, avaliados e haverá a realização de um planejamento, para então
serem implantadas medidas que possam eliminar prevenir ou proteger os
trabalhadores no ambiente de trabalho A segurança e a saúde do trabalho na
área da construção civil baseiam -se, principalmente, em Normas
Regulamentadoras (NR´s), sendo a mais importante para as atividades
exercidas em canteiros de obras a NR -18, que tem por finalidade estabelecer
diretrizes com o objetivo de programar medidas de controle e sistemas de
prevenção de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Construção.
Com a implantação do “Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção” – PCMAT, trazido pela NR-18, as
empresas com vinte (20) ou mais trabalhadores ficam obrigadas a possuir esse
programa.
O PPRA serve para controlar a ocorrência de riscos ambientais nos
locais de trabalho, que possam prejudicar a saúde e a segurança do
trabalhador. A elaboração de um Mapeamento de Riscos Ambientais é o
primeiro ato para verificar as condições do ambiente de trabalho, cabe ao
PPRA elaborar este mapeamento e definir as prioridades para eliminar os
riscos ou tornar o ambiente menos agressivo proporcionando maior
competitividade para a organização. (MORAES, 2002). Face às diversas
considerações, mas principalmente da necessidade de melhor orientar a
adoção de medidas de proteção aos trabalhadores contra riscos ambientais, o
Ministério do Trabalho resolveu normatizar conceitos, etapas, procedimentos, a
serem utilizados em um programa de higiene do trabalho, a qual denominou
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Este programa foi
introduzido com a reformulação da Norma Regulamentadora NR-9, “que
estabelece parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PPRA”. Anualmente o PPRA deve apresentar estratégias de
ação, divulgação, avaliação e fiscalização quanto ao prazo e o andamento das
metas. O PPRA é obrigatório em todas as empresas que amparam seus
empregados pela CLT, sendo, um programa preventivo. Essa obrigatoriedade
acarreta na criação de parâmetros mínimos estabelecidos nas empresas, o
qual se refere a antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos. (SALIBA,
1998).
PCMSO por parte de todas as empresas que contratam trabalhadores. O
programa tem como objetivo principal promover a saúde dos trabalhadores e
prevenir doenças ocupacionais.
Ele consiste na realização de exames médicos — admissionais,
periódicos, exames de retorno ao trabalho, de mudança de função
ou demissionais
Entre as avaliações realizadas nos exames estão: avaliação clínica,
considerando o histórico ocupacional exames complementares, quando
necessários, conforme exposição a riscos mais graves a saúde (exemplos:
radiografias, audiometria, exame toxicológico e hemograma).
Além disso, a NR 7 preconiza a articulação entre as demais NR. Isso
porque, para elaborar o PCMSO, é fundamental conhecer a NR 9, que implanta
o programa de prevenção de riscos ambientais, assim como a NR 10, que
preconiza a segurança nas instalações da empresa. Dessa forma, a
implementação do PCMSO visa à integralidade das ações pontuais exercidas
pelas demais NR que devem ser monitoradas continuamente e atualizadas
sempre que necessário.
10.DEFINIÇÃO DOS EPIS E TIPOS DE EPIS
O Equipamento de Proteção Individual De acordo com a NR 6 - EPI é
todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, que
tem como finalidade destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a
sua segurança e a sua saúde
Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de
atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do
trabalhador
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
11.QUAL A IMPORTÂNCIA DE CADA EPIS
Sabe-se que a segurança do trabalho é entendida como prevenção de
acidentes, visando à preservação da integridade física do trabalhador, pois
estudos mostram que os acidentes influenciam negativamente na produção,
trazendo consequências, que podem envolver perdas materiais , diminuição
da produtividade, contratação de novos funcionários, dias perdidos, até
mesmo gastos com indenizações às vítimas ou aos familiares, entre outros
O EPI é às vezes a única defesa do trabalhador quanto aos agentes
agressores no ambiente de trabalho.
CAPACETE: proteção do crânio contra impactos, choques elétricos e no
combate a incêndios.
EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Respirador purificador de ar: p ara proteção das vias respiratórias contra
poeiras, fumos, vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes de
concentração inferior a 50 ppm, (parte por milhão), partículas ou
Gases emanados por produtos químicos e espirrador purificador de ar
motorizado para proteção das vias respiratórias. (NR – 06 ANEXO I).
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
•luvas para proteção das mãos contra a gentes cortantes e
perfurantes; •luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
•luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
•luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
•luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
•luvas para proteção das mãos contra vibrações;
•luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
•luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes. (NR–06
ANEXOI).
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
•calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos;
•calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia
elétrica;
• calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
• calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
• calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
•calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água;
•calçado para proteção dos pés e pernas contra respingos de
produtos químicos. (NR – 06 ANEXO I)
12.QUAIS A OBRIGATORIEDADES DO EMPREGADORCOM RELAÇÃO
AOS EPIS
As empresas têm diversas obrigações para com seus colaboradores,
sendo de grande importância, a questão dos acidentes e o cumprimento das
normas da Medicina e Segurança do Trabalho, que fazem parte do dia-a-dia
das pessoas e são determinantes e indispensáveis para o desempenho das
tarefas. Em geral, as pessoas passam a maior parte do seu tempo nos locais
de trabalho e o ambiente é decisivo para a qualidade de vida no trabalho
(QVT). Isso influenciará na qualidade da produção, na quantidade produzida e
no grau de motivação dos funcionários. Portanto, as organizações devem
disponibilizar os equipamentos e as condições estruturais necessárias ao bom
desempenho das atividades, assim como os colaboradores devem evitar atos
inseguros e sobrecarga de tarefas. Sendo assim, a organização deve
concentrar esforços através de treinamentos para mostrar como o colaborador
deve proceder para evitar acidentes e, assim, melhorar o desempenho na
produção. (PACHECO JR., 2000). Com a importância dada ao colaborador,
surgiram manuais de legislação e treinamentos para orientar a segurança do
trabalho, ações preventivas para conscientizar a importância da prevenção
tanto no ambiente de trabalho, como fora dele. A redução de acidentes
acarreta a redução dos custos em relação ao absenteísmo, a rotatividade ao
desempenho produtivo. Para os funcionários e familiares traz SEGeT –
Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2 maior motivação, maiores
perspectivas e segurança. É neste cenário que surge a idéia de prevenção
buscando através de medidas de segurança eliminar ou aliviar as
consequências dos acidentes nos locais de trabalho, o cumprimento destas
medidas depende da capacitação e formação dos trabalhadores, cabendo aos
médicos, engenheiros, psicólogos, técnicos de segurança no trabalho,
enfermeiros a fiscalização e o acesso de informações, a respeito da
importância de obter saúde e segurança no trabalho. Neste ambiente de
prevenção surgem a CIPA, PPRA, PCMSO e o SESMET. Salienta-se que
todos são importantes e em algumas situações obrigatórios

13.QUAIS AS OBRIGATORIEDADE DO EMPREGADO COM RELAÇÃO AOS


EPIS
Assim como diversos assuntos que envolvem a segurança laboral, no
caso do fornecimento e uso de EPIs, tanto o empregador quanto os
trabalhadores detêm obrigações para que os equipamentos cumpram a sua
função, a finalidade do EPI está atrelada ao comprometimento do trabalhador
em cumprir suas responsabilidades, também previstas pela Norma
Regulamentadora:
 Usar apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o
equipamento impróprio para uso;
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
O empregador que se recusar a utilizar o EPI pode estar sujeito a
advertência, suspensão e até mesmo demissão por justa causa.
14.CONCLUSÃO
Através deste estudo foi possível identificar que os riscos químicos,
mecânicos e ergonômicos seguidos dos riscos físicos estão entre os principais
riscos que os trabalhadores da construção civil estão expostos. Os principais
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados na construção civil são os
óculos de proteção, luvas, capacete, cinto de segurança e botas. A ausência de
informações sobre os riscos específicos e as formas efetivas de prevenção,
quer seja por medidas individuais ou por medidas coletivas, e ainda,
alternativamente, os profissionais disporiam do conhecimento, mas não dos
recursos de proteção, como ter acesso aos equipamentos de proteção
individual e coletivo. As empresas devem, portanto, apostar na formação dos
seus trabalhadores, a fim de sensibilizá-los para as questões de saúde e
segurança, de forma a reduzir os acidentes de trabalho e minimizar os riscos, e
consequentemente aumentar a sua produtividade. Pois de acordo com o
estudo observou-se que há empresas que fornecem os EPIs, mais que por falta
de informação os funcionários não fazem o uso dos mesmos, por achar que
não tem necessidade. A prevenção dos riscos profissionais no setor da
construção civil implica também, como em qualquer outro setor de atividade, a
análise e avaliação dos riscos.
15.REFERENCIAS
MAIA, P. A. O ruído nas obras da construção civil e o risco de surdez
ocupacional. Universidade Federal de Campinas. Campinas, 1999.

PISSINATO, T.; CREMONEZI, G. O. G. Programas de segurança na


construção civil. Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP. Piracicaba,
SP, 2011.

CISZ, Cleiton Rodrigo. Conscientização do uso de EPI’s, quanto à


segurança pessoal e coletiva. 2015. 44 f. Curitiba (Paraná).

OLIVEIRA, Pedro H. V. A Importância da Segurança do Trabalho na


Construção Civil. 2012
BRASIL. Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014. Institui o Sistema de

Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e


Trabalhistas – e Social e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 2014.
Disponívelem:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/
decreto/d8373.htm>. Acesso em: 20 Fev. 2019.

BRASIL. Medida Provisória nº 905, de 11 de novembro de 2019. Institui


o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, altera a legislação trabalhista, e dá
outrasprovidências.DiárioOficial,Brasília,2019.

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