Você está na página 1de 7

FICHA INDIVIDUAL DE TREINAMENTO INTRODUTÓRIO

(Portaria nº 3214/78 MTE - NR-18, Item 18.28)

NOME DO EMPREGADO: FELIPE JUNIOR MAYER LITTIMANN


CARGO: AUXILIAR DE ENGENHARIA FUNÇÃO: AUXILIAR DE ENGENHARIA
DATA: 16/11/2022 UNIDADE: O-456 LOCAL: COLATINA - ES
INSTRUTOR: MATEUS MEDEIROS DURAÇÃO: 08:00 h
RECURSOS DIDÁTICOS: ( ) POWER POINT ( ) FILMES ( ) ILUSTRAÇÒES/CARTAZES
( ) QUADRO E GIZ ( X ) OUTROS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
1.1 - Ramo de atividade;
1.2 - Organograma da Unidade;
1.3 - Missão de segurança da empresa.
2. O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO
3. SESMT
3.1 – Objetivo;
3.2 – Profissionais que compõem o SESMT.
4. CONHECIMENTO DO LOCAL DE TRABALHO
4.1 - Fontes de Risco (tipos e localização);
4.2 - Análise Preliminar de Risco – APR.
5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI/Uniforme (NR 6)
5.1 - EPIs básicos (óculos de segurança/protetor auricular/calçado de segurança/capacete);
5.2 - Implicações legais;
5.3 - Função;
5.4 - Modo de utilização;
5.5 - Conservação e higiene;
5.6 - Substituição;
5.7 – Controle;
5.8 – Devolução.
6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
6.1 - Tipos (fita zebrada, placas, faixas, tapumes, outros);
6.2 – Aplicação.
7. ACIDENTES / INCIDENTES
7.1 – Definição;
7.2 - Tipos (típico, trajeto, doença);
7.3 – Causas.
8. NOÇÕES SOBRE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
8.1 – Classe de Incêndios (Classe A, B, C e D);
8.2 – Agentes Extintores.
9. ORDEM DE SERVIÇO (NR 1)
9.1 – Risco/Agente inerentes à função;
9.2 – Medidas preventivas para realização das atividades;
9.3 – Procedimentos em caso de acidentes;
9.4 – Proibições e punições.
10. PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA
10.1 - PCMAT/PPRA/PPR (NR’s 18, 9, IN SSST/MTb nº01/94);
10.2 – PCMSO/PCA {NR 7, Portaria nº19/98 (anexo I NR 7)};
10.3 – Motocicletas (12 mandamentos do motociclista);
10.4 - DDS/DSS – Diálogo Diário de Segurança/Dialogo Semanal de Segurança.
11 – NOÇÕES DE RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
12 – ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO
13 – MEIO AMBIENTE
14 – POLÍTICA DA SUSTENTABILIDADE
Declaro ter recebido e compreendido as orientações acima relacionadas e ter sido treinado no uso de EPI através de
um instrutor, e assumo, a partir desse momento, inteira responsabilidade pelo cumprimento integral delas.
ASSINATURA DO INSTRUTOR: ASSINATURA DO EMPREGADO:

SESMT – RTI 2013 Mod 01


CARTILHA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO

1 – Apresentação da empresa
Em meados de 1975 dois jovens engenheiros realizaram o sonho de criar uma empresa de engenharia. Com o apoio e
aval do sócio fundador e patrono, Sr. Wilson Tavares Ribeiro, nasceu em 13 de agosto de 1975, a Tavares Matos
Engenharia S/A, que em julho de 1992, consolidando o prestígio de sua marca, passa a denominar-se Tamasa
Engenharia S/A.
1.1 - Ramo de atividade: Obras viárias (construção e manutenção de rodovias), aeroportuárias, edificações,
saneamento e obras de arte especiais.
1.2 – Organograma da Unidade: conforme obra – apresentar o sistema organizacional local.
1.3 – Missão de segurança na empresa: Assim como em outras empresas, a missão de segurança é o índice de
acidente Zero. Trabalhar em ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis de modo que os conceitos
produtividade e segurança caminhem lado-a-lado;

2 – O que é Segurança do Trabalho? Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas
adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como para proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

3 – SESMT: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho


3.1 – Objetivo: Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, através de
levantamentos de riscos, treinamentos, bem como outros meios que possibilitam um ambiente de trabalho mais
saudável;
3.2 – Profissionais que compõem o SESMT: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico em Segurança do
Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeira do Trabalho.

4 – Conhecimento do local de trabalho


4.1 – Fontes de risco (tipos e localização): Definição de risco: é a probabilidade de ocorrer uma lesão decorrente da
acessibilidade de contato (potencial de exposição). Os tipos de risco podem variar conforme fonte geradora, ex.:
escadas, máquinas, ferramentas manuais, veículos de transporte e suas localizações dependerão do layout da obra;
4.2 – Análise Preliminar de Risco – APR: a análise de risco tem por finalidade levantar os possíveis riscos decorrentes
de uma determinada atividade, com intuito de elaborar procedimentos de segurança e meios adequados para
realização. É um documento coletivo onde todos participam quando da sua elaboração. É importante ressaltar que
este documento deve ser elaborado antes do início da atividade;

5 – Equipamento de Proteção Individual – EPI


5.1 – EPI’s básicos: conforme obra;
5.2 – Implicações legais: Obrigações do empregador: Conforme NR 6, Portaria 3.214/78, cabe ao empregador
adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade, exigir seu uso, fornecer ao trabalhador somente o aprovado com
respectivo C.A, orientar e treinar o trabalhador sobre uso adequado, guarda e conservação, substituir imediatamente
quando danificado ou extraviado. Obrigações do empregado: usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
5.3 – Função: cada EPI foi desenvolvido para determinado tipo de risco. É utilizado sempre que as medidas de ordem
geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais;
enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender às situações de emergência,
quando estas o exigir. A utilização de EPI não exclui o empregado de seguir os procedimentos de segurança
determinados.
5.3.1 - Proteção da cabeça: capacete - É um dispositivo rígido fixado na parte superior da cabeça, por uma suspensão
ajustável e com jugular, com finalidade de dar proteção ao usuário. A suspensão é interna, constituída de carneira e
coroa que servem para o ajuste, a acomodação circular a cabeça e o amortecimento de impactos;
5.3.2 - Proteção dos olhos e face: Óculos de segurança: São utilizados para a proteção do globo ocular contra a
projeção de partículas de materiais e perfurantes e poeiras em geral;
Protetor facial: Para a proteção da face do usuário contra impactos de partículas volantes multidirecionais (contra a
ação de borrifos, impacto e calor radiante);
5.3.3 - Proteção Auditiva: Protetor auditivo tipo inserção e Concha: Destina-se à proteção de usuários que trabalham
em ambientes onde os níveis de ruído são prejudiciais à saúde, ou seja, acima do limite de tolerância. Esse
equipamento deve estar sempre limpo para boa higiene e conforto.
5.3.4 - Proteção Respiratória: Respirador semi-facial para poeiras e névoas classe PFF1, destinado à proteção das vias
respiratórias dos trabalhadores que estejam expostos a poeiras incômodas;
5.3.5 - Proteção do tronco: Vestimenta de segurança que ofereçam proteção contra riscos de origem térmica,
química, meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água;
5.3.6 - Proteção dos membros superiores: Luvas de segurança são destinadas a proteção das mãos e antebraços dos
trabalhadores contra agentes agressivos (Luva de raspa, vaqueta mista e látex natural);
5.3.7 - Proteção dos membros inferiores: Botina de segurança e bota de PVC: Destina-se à proteção dos pés e parte
das pernas dos trabalhadores, contra risco de quedas e materiais pesados e em locais úmidos e/ou alagados;
5.3.8 - Proteção contra quedas com diferença de nível: Cinto de segurança tipo paraquedista: utilizado em atividades
a mais de 2 metros de altura do piso nas quais haja risco de queda do trabalhador. (NR-18.23.3). Ideal para utilização
em serviços de manutenção em postes de eletricidade e manutenção em andaime e escadas.
5.4 - Modo de utilização: É maneira adequada e correta de se utilizar tal EPI – Exemplificar o modo de utilização de
cada EPI que será distribuído;
5.5 - Conservação e higiene: Cada funcionário é responsável pelo seu EPI/Uniforme. Cabe a ele conservá-lo, não
utilizando-o para outra finalidade, o que pode resultar em advertência. Manter uma boa higienização do seu EPI,
além de contribuir para maior durabilidade, é saudável para quem utiliza;
5.6 - Substituição: Quando o EPI/Uniforme apresentar condições que o torne impróprio para uso, você, funcionário,
deverá solicitar a troca imediatamente;
5.7 - Controle: Deverá o empregado devolver o EPI/Uniforme danificado quando solicitar a troca, independente de
qual for. Só será entregue um novo equipamento mediante a entrega do danificado, salvo em casos de extravio.
5.8 – Devolução: Todos os EPI’s, bem como os Uniformes deverão ser devolvidos em caso de demissão,
independente de estarem danificados ou não. Os EPI’s/Uniformes não entregues poderão ser descontados na folha
da rescisão.

6 - Equipamento de Proteção Coletiva – EPC


As proteções coletivas deverão ser instaladas de acordo com a execução dos trabalhos e conforme as características
do serviço a ser executado, tendo prioridade sobre as proteções individuais conforme Norma Regulamentadora 9 –
item 9.3.5.4.

6.1 – Tipos:
6.1.1 - Fita zebrada: Será aplicada para demarcação e isolamento de áreas que ofereçam risco aos funcionários e/ou
terceiros. Cores: amarelo e preto. Obs.: isolamentos temporários que não excedam 03 horas;
6.1.2 - Tela Tapume: Será aplicada para proteção ou isolamento de áreas de risco nas dimensões de 1,20m x 50m na
cor laranja;
6.1.3 - Faixas: As faixas serão confeccionadas em pano nas dimensões de 6,00m x 0,80cm atendendo as
especificações dos órgãos regionais de trânsito. Obs.: destina-se apenas para orientação e advertência aos motoristas
no trânsito sobre obras na via;
6.1.4 - Cones: Equipamento destinado a advertir, sinalizar, delimitar áreas de risco e orientar o fluxo de trânsito. A cor
de fundo do cone deve ser vermelho - alaranjado padrão Munsell 10 R 5/1. As faixas devem ser horizontais,
uniformes, resistentes às intempéries e apresentar vida útil semelhante ao material do cone;
6.1.5 - Placas de sinalização: confeccionadas em chapa metálica conforme especificações de cores do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Obs.: para obras noturnas as placas deverão ser refletivas, bem como aquelas que
permanecem sinalizadas no período noturno;
6.1.6 - Extintores diversos: deve-se utilizá-lo conforme a classe de incêndio;
6.1.7 - Escoramento de valas: Entende-se por escoramento toda a estrutura destinada a manter estáveis os taludes
das escavações de valas, visando a impedir o seu desmoronamento e a promover a segurança das pessoas envolvidas
no trabalho, terceiros e de veículos;
6.1.8 - Outros EPC’s aplicáveis à obra.

7 – Acidentes/incidentes
7.1 – Definição: é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, no exercício de suas atividades,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou
permanente, da capacidade para o trabalho. No caso de incidente o evento ocorre, no entanto não há vítimas. Ex.:
lâmpada cai do teto e os estilhaços não atingem ninguém.
7.2 – Tipos:
7.2.1 - Típico: é o que ocorre dentro do horário habitual de trabalho;
7.2.2 - Trajeto: é o que ocorre no trajeto da casa para o trabalho e deste para aquela;
7.2.3 - Doença: adquirida pela exposição a algum agente nocivo no ambiente de trabalho ou gerada pelo exercício do
trabalho.
7.3 – Causas: Os acidentes ocorrem devido a uma série de desvios sequenciais, podendo ser comparado ao efeito
dominó. As causas básicas de um acidente são decorrentes de condição insegura aliada ao ato inseguro. Obs.:
condição insegura é o ambiente ao qual o funcionário exerce sua função, tendo em vista que tal ambiente não atende
os requisitos mínimos de segurança adequados. Já o ato inseguro é ação tomada pelo trabalhador de forma
negligente.

8 – Noções básicas sobre combate e prevenção de acidentes


8.1 – Classes de incêndio:
8.1.1 - Classe A: Assim é identificado o fogo em materiais sólidos que deixam resíduos, como madeira, papel, tecido,
plásticos, isopor e borracha. Queimam em profundidade e em superfície;
8.1.2 - Classe B: Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Esta queima
ocorre em superfície;
8.1.3 - Classe C: Classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente
extintor que não conduza eletricidade;
8.1.4 - Classe D: Classe de incêndio, que tem como combustível os metais pirofóricos, como magnésio, selênio,
antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio.
8.2 – Agentes extintores:
8.2.1 - Extintor de AP (água pressurizada): deve ser utilizado em fogos Classe A (madeira, papel, tecido, etc.) com
capacidade variável entre 10 e 18 litros;
8.2.2 - Extintor PQS (pó químico seco): usar-se-á nos fogos das Classes B e C (equipamentos elétricos energizados,
matérias inflamáveis) com capacidade variável entre 4,6 e 12 kg;
8.2.3 - Hidrantes: Terminais hidráulicos com registro, dotados de mangueira e esguicho, localizados nas paredes nos
corredores da edificação, identificados pela cor vermelha.

9 – Ordem de Serviço – OS
O objetivo da elaboração da Ordem de Serviço é dar ciência aos funcionários dos riscos aos quais são expostos, bem
como os EPI’s, treinamentos e procedimentos necessários para gerenciar tais riscos.
9.1 – Riscos inerentes à função: são aqueles gerados diretamente pelo exercício do trabalho da função. Outros riscos
podem ser somados a função decorrente do ambiente ao qual se exerce o cargo;
9.2 – Medidas preventivas para realização das atividades: Citar EPI’s, as análises de risco (quando aplicáveis), os
treinamentos, etc.;
9.3 – Procedimentos em caso de acidentes: Tais procedimentos devem estar descritos nas ordens de serviço, bem
como explanados o fluxograma para realização das ações;
9.4 – Proibições e punições: Toda proibição descrita na Ordem de Serviço que, por qualquer motivo, for descumprida,
será passível de punição, que pode variar desde uma advertência até demissão por justa causa.

10 – Programas de Prevenção à Saúde e Segurança


10.1 – PCMAT/PPRA/PPR: O PCMAT (Programa de Condições de Meio de Trabalho na Indústria da Construção) é um
conjunto de ações, relativas à segurança e saúde do trabalho, ordenadamente dispostas, visando à preservação da
saúde e da integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio
ambiente. O conteúdo deste visa estabelecer procedimentos de segurança, medicina e meio ambiente nos locais de
trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução das obras de construção, ou seja, das condições ambientais
e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, assim como estimular o
espírito prevencionista dos trabalhadores. Na indústria da construção o PCMAT – NR 18 e o PPRA – NR 9 são
programas integrados.
Além destes, existem vários outros programas, como o PPR (Programa de Proteção Respiratória) ambos com teor
prevencionista. O PPR tem por objetivo minimizar a exposição aos agentes químicos no local de trabalho, adotando
principalmente medidas de ordem coletiva;
10.2 – PCMSO/PCA: O Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional é parte integrante do conjunto mais
amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas
demais NR. O PCMSO tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O PCA (anexo I da NR 7) é um programa com objetivo
prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais em decorrência de um processo contínuo e dinâmico de
implantação de rotina nas empresas.
10.3 – MOTOCICLISTAS: Seguir as orientações dos 12 Mandamentos do Motociclista.
10.4 – DDS/DSS – Diálogo Diário de Segurança/Dialogo Semanal de Segurança: é um programa de ocorrência diária
ou semanal abordando temas relacionados ao trabalho cotidiano. Seu principal objetivo é a participação e interação
dos funcionários mediante as variadas situações de risco vivenciadas no contexto de experiência profissional.

11 – Noções de responsabilidade civil e criminal:


11.1 – Responsabilidade civil: é uma ação privada. Comprovando-se a responsabilidade da empresa, esta é obrigada
a reparar o dano pagando indenização arbitrada pelo juiz considerando-se as lesões ou morte do trabalhador;
11.2 – Responsabilidade criminal: é uma ação pública. Procura responsabilizar pela morte ou dano à saúde do
trabalhador os prepostos da empresa que têm como função cargos de chefia e como consequência serem
divulgadores e cumpridores das normas de segurança. Estão nessa condição: engenheiros de segurança, médicos do
trabalho, técnicos de segurança, cipistas, gerentes, supervisores, chefes, mestres, encarregados.

12 – Ergonomia aplicada ao trabalho


12.1 – Definição: é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e
outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o
bem estar humano e o desempenho global do sistema;
12.2 – Aplicação: Aplica-se em todas as áreas de trabalho, compreendendo até mesmo atividades pouco valorizadas
neste sentido, como varrição, levantamento e transporte manual de peso, etc.

13 – Meio Ambiente
13.1 – Noções de preservação do meio ambiente: Em tempos de extrema consciência ambiental é quase impossível
não se preocupar em agir visando o melhor para nosso planeta. Chega a ser vergonhoso quando presenciamos
pessoas desrespeitando o meio ambiente por falta de conhecimento ou mesmo por puro desinteresse, mas as
oportunidades de conservar a natureza estão ai em nossas mãos e muito podemos fazer para sermos úteis nessa luta
que a cada dia ganha mais força;
13.2 – Coleta Seletiva: é a atividade de separar o resíduo, para que ele seja enviado para reciclagem. Nem tudo que
jogamos no lixo é lixo. Garrafas pets, papel, latinhas de cerveja, entre outros são materiais recicláveis, ou seja, podem
ser reprocessados;
13.2.1 – Os resíduos são classificados em:

- Resíduos Classe I (Perigosos):

São aqueles que apresentam periculosidade, ou seja, em função das suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas apresentam risco à saúde pública (provocando mortalidade, incidente de doenças ou acentuando
seus índices)e o meio ambiente (quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada).Ou são aqueles que
possuem uma das características abaixo:
- Inflamabilidade (que pode entrar em combustão);
- Reatividade (que pode reagir com outra substância, podendo gerar calor e energia);
- Corrosividade (capacidade de reagir quimicamente com um material decomposição química, provocada o seu
desgaste estrutural);
- Toxicidade (capacidade de causar danos à saúde dos seres vivos em uma determinação área);
- Patogenicidade (capacidade de produzir doenças através de suas toxinas. Suas amostragens usualmente
apresentam micro-organismo);
- Exemplos: Óleos minerais e Lubrificantes, Graxas, Baterias, Pilhas, Lâmpadas Fluorescente, Solventes e matérias
impregnados com óleo, Solventes e Tintas, etc.

- Resíduos Classe II A (Não Perigosos – Não Inertes):

Resíduos que não se enquadra nas classificações de resíduos classe I ou classe II B. Os resíduos não inertes podem ter
propriedade tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Exemplos: Papeis,Papelão, Sucata metálica, resíduos orgânicos, etc.

- Resíduos Classe II B (Não Perigosos – Não Inertes):

Resíduos que em contato com a água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto aspecto, cor turbidez, dureza e sabor.
Exemplo: Metal, Madeira, Vidro, Tijolo, Cerâmicas, certos Plásticos e Borrachas que não são facilmente decompostos,
etc.

13.2.2 – Identificação por cores conforme Resolução do Conama n° 275/01, e devidamente identificados por nome,
conforme apresentação abaixo:

Tipo de resíduo e cor do recipiente Exemplo do que pode ser reciclado


PAPEL papel, papelão, jornal, revista, listas
telefônicas, folhetos, folhas em geral, papéis
de embrulho, caixas de papelão, caixas de
brinquedos, caixas longa vida ou Tetra Pak.
PLÁSTICO copo de água o u café, em balagem em geral,
garrafas plásticas, tubos, canos, sacos,
sacolas.
VIDRO garrafas, vidros de conserva, lâmpadas
incandescentes, cacos de vidro.
M ETAL fio, aram e, prego, ponta de aço, latinhas de
cerveja, de refrigerante e enlatados, objetos
de cobre, alumínio, lata, chumbo, bronze,
ferro, zinco.
M ADEIRA madeira em geral, serragem de madeira,
restos de fôrma.
14 – Política da Sustentabilidade:

A Tamasa Engenharia S.A., empresa de atuação nacional que executa obras de construção pesada incluindo obras
viárias, aeroportuárias, edificações, saneamento e obras de arte especiais, define como sua Política:
• Promover melhoria contínua em seus processos;
• Capacitar e satisfazer os seus colaboradores, visando uma maior produtividade e qualidade dos serviços prestados,
buscando sempre o atendimento aos requisitos da empresa e dos clientes;
• Identificar e avaliar aspectos e impactos ambientais decorrentes das atividades, produtos e serviços da empresa;
• Identificar e avaliar perigos e danos à saúde e segurança de seus colaboradores e envolvidos;
• Comprometer-se com a prevenção da poluição e dos riscos de doenças e acidentes, estabelecendo ações
sistemáticas de controle e monitoramento;
• Identificar e cumprir os requisitos legais e aqueles assumidos pela empresa relacionados aos aspectos ambientais e
perigos ocupacionais.

Você também pode gostar