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SUMARIO

UNIDADE 4 - O USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL - EPI ...................................................................................................... 4

4.1 CONCEITO DE EPI........................................................................................... 4

4.2 A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EPIS ............................................................ 5

4.3 COMO IDENTIFICAR A APROVAÇÃO DE UM EPI ........................................ 6

4.4 DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR (NR-01,


NR-06 E NR-34) ...................................................................................................... 7

4.5 PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL .............................. 9

4.6 USO ADEQUADO DO EPI, GUARDA E CONSERVAÇÃO ........................... 13


UNIDADE 4 - O USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

Objetivo:

Capacitar os alunos quanto aos requisitos mínimos e as medidas de proteção à


segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de
construção, reparação e desmonte naval.

Conteúdo abordado:

 os riscos inerentes à atividade

 as condições e meio ambiente de trabalho

 os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no estabelecimento

 o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI

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UNIDADE 4 - O USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

Todas as atividades profissionais que ocasionem algum tipo de risco físico para o
trabalhador devem ser cumpridas com o uso adequado dos EPIs. O EPI deve
oferecer proteção contra riscos oriundos de agentes ambientais existentes no local
de trabalho (químicos, físicos e biológicos). Deve proteger também contra riscos de
acidentes ou riscos de origem mecânica, por exemplo, queda de altura, choque
elétrico, queda de objetos, entre outros.

Todo EPI é identificado por um nome composto por três partes: Identificação; Parte
do corpo a ser protegida; Riscos contra os quais o EPI oferece proteção.

Exemplo:

Figura 1: Três partes da identificação EPI

No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora No. 6


(Equipamento de proteção individual), aprovada pela Portaria Mtb n.º 3.214, de 08
de junho de 1978 06/07/78.

4.1 CONCEITO DE EPI

Segundo NR-6, em seu item 6.1, considera-se Equipamento de Proteção Individual -


EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.

Vejam que esse é um conceito genérico, que nos mostra que o EPI é o resultado de
um processo industrial.

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Podemos entender que o EPI do tipo produto é aplicado sobre a pele e por ela
absorvido (como é o caso do Creme Protetor de Segurança para proteção dos
membros superiores contra agentes químicos). E o EPI do tipo dispositivo é usado
sobre o corpo ou partes do corpo do trabalhador, e pode ser colocado ou retirado a
qualquer momento.

O objetivo do EPI é proteger o trabalhador, individualmente, contra riscos que


ameacem sua segurança, saúde e integridade física durante sua atividade laboral.

Vejam que o EPI protege o trabalhador contra riscos existentes no ambiente de


trabalho, mas o EPI não evita acidentes.

4.2 A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EPIS

Os Equipamentos de Proteção Individual são essenciais à proteção do trabalhador,


pois visam à manutenção de sua saúde e proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho e/ou de doenças do trabalho. Um equipamento de proteção individual pode
ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o
seu usuário contra um ou vários riscos simultâneos.

Figura 2: Exemplo de EPI`s

Além de proteger os trabalhadores quanto aos riscos, fornecer os equipamentos de


proteção pode resguardar o empregador em causas trabalhistas. O Poder Judiciário
pode entender que os acidentes nestas circunstâncias, mesmo que seja falha do
trabalhador em utilizar os EPIs, revele negligência do empregador e pode considerar
como erro previsível, já que é função da empresa não só disponibilizar os
equipamentos de segurança, mas fiscalizar e obrigar sua utilização.

Como forma de controle, o setor administrativo poderá emitir uma ficha de controle
de entrega de EPI de forma a deixar registrado que o profissional recebeu os
dispositivos de segurança considerados essenciais em sua jornada de trabalho, de
acordo com sua função e necessidades.

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A medida serve principalmente para evitar fraudes em casos de acidentes, além de
proteger a empresa de ações trabalhistas. Da parte do funcionário, a ficha de
controle de entrega de EPI é importante para lhe garantir o direito trabalhista de
receber o correto equipamento para sua atividade na empresa.

4.3 COMO IDENTIFICAR A APROVAÇÃO DE UM EPI

Uma das formas de identificar a aprovação dos EPI’s, é verificar seu Certificado de
Aprovação - CA. Antes de serem comercializados, os equipamentos de proteção
individual têm que ser testados para comprovar sua eficácia na proteção, afim de
garantir a qualidade do produto e a segurança dos trabalhadores. O EPI de
fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

O Certificado de Aprovação - CA é um certificado dado a um equipamento que


garante a qualidade e funcionalidade do equipamento de proteção individual. Para
recebê-lo, o equipamento deve ser aprovado em um conjunto de testes específicos
conforme o segmento, para examinar sua eficácia na proteção, durabilidade e
conforto.

Figura 3: Exemplo de inscrição do CA

É necessário que o responsável pela aquisição e conferência do EPI, ao recebê-lo,


checar se a embalagem está intacta e se a inscrição do CA está clara. É importante
salientar que o CA pode ser consultado na internet. Informações como o nome da
fabricante ou importadora, lote de fabricação e número do CA devem, por lei, ser
escritos de maneira que não desbote.

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4.4 DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR (NR-01,
NR-06 E NR-34)

É questão latente no âmbito dos Direitos do Trabalho e Previdenciário, a


necessidade de serem adotadas medidas de segurança coletiva e de prevenção,
eliminação ou redução dos agentes prejudiciais à saúde no ambiente do trabalho.

A NR-1, item 1.4.1 diz que cabe ao empregador adotar medidas de proteção
individual e aos trabalhadores cabe, conforme item 1.4.2, usar o equipamento de
proteção individual fornecido pelo empregador.

A NR-6 também estabelece a partir do subitem 6.6.1 as responsabilidades do


empregador quanto ao EPI.

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.

Segundo NR-6, em seu item 6.1, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual
Saiba Mais utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho.

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Já o item 6.7, apresenta as responsabilidades do trabalhador.

▪ Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Figura 4: É responsabilidade do empregador fornecer EPI e dever do empregado o uso adequado

Ademais, a NR 34, subitem 34.2 estabelece que:

34.2.1 Cabe ao empregador garantir a efetiva implementação das medidas de


proteção estabelecidas nesta Norma, devendo:

a) designar formalmente um responsável pela implementação desta Norma;

O responsável, nesse caso, pode ser um engenheiro de segurança do trabalho.

b) garantir a adoção das medidas de proteção definidas nesta Norma antes do


início de qualquer trabalho;

Antes do início de qualquer atividade, deve considerar as medidas de proteção


especificadas no item 1.3 Medidas de segurança disponíveis para o controle dos
riscos operacionais deste manual. Esse item esclarece que o EPI deva ser usado
como última alternativa das medidas de proteção.

 assegurar que os trabalhos sejam imediatamente interrompidos quando


houver mudanças nas condições ambientais que os tornem
potencialmente perigosos à integridade física e psíquica dos
trabalhadores;

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Existem certas ocasiões em que o uso de EPIs não garantem a segurança do
trabalhador, como é o caso das mudanças nas condições ambientais que podem ser
conferidas no item 2.2 Procedimentos quanto a mudança nas condições ambientais
deste manual.

d) providenciar a realização da Análise Preliminar de Risco - APR e, quando


aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

Esses documentos apresentam o conjunto de medidas de controle necessárias para


que o trabalho seja desenvolvido de forma segura, inclusive o EPI relacionado à
atividade.

e) realizar, antes do início das atividades operacionais, Diálogo Diário de


Segurança - DDS, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o
processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, consignando o
tema tratado em um documento, rubricado pelos participantes e arquivado,
juntamente com a lista de presença;

São discutidos quais medidas de segurança devam ser tomadas, incluindo qual tipo
de EPI a ser utilizado nas atividades a fim de resguardar a saúde no trabalho e meio
ambiente.

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas acerca dos riscos da


atividade e as medidas de controle que são e devem ser adotadas;

Os riscos e as medidas de controle são inseridas nas APR, PT e DDS.

g) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das


medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas.

Ao contratar uma empresa terceirizada para gerir a segurança, saúde e meio


ambiente, o contratante deverá acompanhar o trabalho a fim de garantir que as
Normas estejam sendo cumpridas.

4.5 PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA NAVAL

Para que se possam conhecer todos os equipamentos de proteção individual que


devem ser fornecidos aos seus funcionários, é necessário elaborar um estudo dos
riscos ocupacionais. Os EPIs apresentados no quadro abaixo, conforme NR-34,
servem para mitigar ou eliminar os riscos para atividades laborais, sendo adaptados
conforme a natureza do serviço. Além disso, é necessário treinar os profissionais
quanto ao correto manuseio dos materiais e a adoção de técnicas de segurança.
Esses aspectos essenciais da segurança precisam ser devidamente informados aos
trabalhadores e praticados a ponto de se tornarem parte do dia a dia.

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Tabela 1
TIPO DE
FINALIDADE EQUIPAMENTO INDICADO
PROTEÇÃO
Contra riscos de impacto de
partículas, respingos de -Óculos de segurança (para
PROTEÇÃO
produtos químicos, ação de maçariqueiros, rebarbadores,
PARA A
radiação calorífica ou luminosa esmerilhadores, soldadores, torneiros);
FACE
(infravermelho ultravioleta e -Máscaras e escudos (para soldadores).
calor).
Contra riscos de queda de
PROTEÇÃO
objetos batidas, batidas por
PARA O -Capacete de segurança.
choque elétrico, cabelos
CRÂNIO
arrancados, etc.
Contra níveis de ruído que -Protetores de inserção (moldáveis ou
PROTEÇÃO
ultrapassem os limites de não);
AUDITIVA
tolerância. Protetores externos (tipo concha).
Contra gases ou outras
PROTEÇÃO substâncias nocivas ao -Respiradores com filtros mecânicos,
RESPIRATÓ organismo que tenham por químicos ou com a combinação dos dois
RIA veículo de contaminação as vias tipos, etc.
respiratórias.
-Macacão;
PROTEÇÃO Contra os mais variados tipos de -Aventais de napa ou couro, de PVC, de
DO TRONCO agentes agressores. lona e de plástico, conforme o tipo de
agente.
Contra materiais cortantes,
PROTEÇÃO abrasivos, escoriantes,
-Macacão;
DOS perfurantes, térmicos, elétricos,
-Luvas de malhas de aço, de borracha, de
MEMBROS químicos, biológicos e radiantes
neoprene e vinil, de couro, de raspa, de
SUPERIORE que podem provocar lesões nas
lona e algodão, luvas Kevlar, etc.
S mãos ou provocar doenças por
intermédio delas.
-Macacão;
Contra impactos, eletricidade, -Sapatos de segurança;
PROTEÇÃO
metais em fusão, umidade, -Perneiras;
DOS
produtos químicos, objetos -Polainas;
MEMBROS
cortantes ou pontiagudos, -Botas (com biqueiras de aço, isolantes,
INFERIORES
agentes biológicos, etc. etc., fabricados em couro, lona, borracha,
etc.).

Calçados de segurança

Protegem contra cortes, perfurações, escorregões, queda de objetos pesados, calor,


penetração de objetos, umidade, produtos químicos e outros. Botas ou sapatos de
segurança em couro protegem pés e são usados nos serviços rotineiros onde não
são exigidos outros tipos de calçados especiais. Botas com biqueiras metálicas de
proteção protegem os pés em trabalhos que envolvem riscos mecânicos.

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Para trabalhos com eletricidade é usada bota com a biqueira de polipropileno. É
importante que, após o uso ou ao final do expediente, o usuário deixe o EPI
“descansando” à sombra para que areje e seque o possível suor que tenha ficado no
calçado.

Figura 4 - Calçados de Segurança

Capacete de segurança tipo aba frontal injetado em plástico polietileno para


proteção da cabeça contra impactos e penetrações. Sua vida útil é afetada por calor,
frio, substâncias químicas e luz solar. Examine o casco quanto às rachaduras,
fragilidade, deformação, manchas ou fissuras. Se detectar qualquer uma das
irregularidades acima, substitua o casco imediatamente. Verifique a flexibilidade da
suspensão. Não utilize o capacete com a suspensão que apresentar rachaduras,
componentes fragilizados ou tiras desfiadas. Mantenha o capacete sempre limpo e
higienizado regularmente, utilizando sabão neutro.

Figura 5 - Capacete de segurança

Óculos de segurança

Os óculos de segurança oferecem proteção contra estilhaços, respingos de metais


fundidos, radiação e luminosidade. Os de uso geral costumam ter lentes de
policarbonato com tratamento anti-risco e anti-embaçamento, armação de acetato de
celulose com hastes convencionais ajustáveis, reforçados internamente com filetes
de material não ferroso, com dobradiças resistentes em alpaca e proteção lateral. A
cor da lente deve ser definida conforme atividade, mas os de uso geral possuem
lentes incolores. Tome cuidado ao guardá-los para que não aranhe as lentes.

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Figura 6 - Óculos de segurança

Luvas

Existem diversos modelos de luvas de segurança usados para proteger o


trabalhador. Encontramos, por exemplo, luva de malha pigmentada, vaqueta, lona,
mista, PVC, Látex, Nitrílica, Alta Tensão, etc. Elas servem para evitar problemas de
pele, queimaduras, cortes e raspões. A mais comum utilizada a bordo é a multiuso,
tricotadas com fios de algodão ou poliéster com ou sem cobertura de látex,
neoprene, PU, etc. Ela oferece proteção a agentes mecânicos e químicos.

Figura 7 - Luvas de segurança

Macacão

Para proteção de troncos e membros superiores e inferiores. Resistente a chamas e


com faixas reflexivas. O ideal é que ele seja de cor laranja para que, em caso de
emergência, seja de fácil identificação.

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Figura 8 - Macacão

Proteção auditiva

Recomendados em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância, ou


seja, 85 db para oito horas de exposição. O protetor auricular de uso geral costuma
ser o do tipo inserção, podendo ser de duas formas:

a) inserção moldado - tipo plugue, em silicone, com ou sem cordão, dotado de


três flanges, para inserção no canal auditivo;
b) inserção moldável - descartável, tipo plugue, cônico, em espuma moldável
antialérgica.

Figura 9 - Protetores Auriculares

4.6 USO ADEQUADO DO EPI, GUARDA E CONSERVAÇÃO

A segurança pessoal requer conscientização, conhecimento e habilidade no uso dos


dispositivos de proteção individual, que são empregados no ambiente de trabalho.
Podemos exemplificar com o caso do trabalhador que em suas atividades do dia a
dia utiliza o EPI requerido para execução da sua tarefa diária, mas recebeu a
incumbência de executar uma nova tarefa que requer medidas extras de segurança
em local com risco de queda. Para controlar o risco existente em sua nova tarefa, é
necessário que ele use cinto de segurança, por exemplo.

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Essa avaliação, porém, é realizada por um profissional da área de segurança do
trabalho, em nome do empregador, para uma correta identificação dos riscos e das
medidas de controle adequadas a atividade que será exercida.
Quanto ao EPI, é responsabilidade do empregado:

 usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


 responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
e,cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

O empregador fica responsável pela higienização e manutenção dos equipamentos


que estão sob responsabilidade do empregado, sendo que também cabe ao
empregado a guarda e conservação dos seus equipamentos, devendo ser treinado
pelo empregador quanto ao uso adequado e a boa prática desses cuidados.

Figura 10: Cabe ao empregado a guarda e conservação dos seus equipamentos

Quanto aos Protetores Auriculares

Devido ao grande contato que existe entre o equipamento e o canal do ouvido, o


plugue deve ser mantido sempre limpo, isento de graxas, poeiras e outros materiais.
Mantê-lo guardado em sua embalagem ou similar, evitando que ele tenha contato
com poeiras.

Figura 11: Protetor auricular tipo plugue

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O plugue deve ser lavado da seguinte forma:

a) Lavar bem as mãos;


b) Formar espuma de sabão neutro nas mãos;
c) Lavar o protetor na espuma do sabão neutro e não diretamente no sabão;
d) Secar bem e utilizá-lo novamente.

Saber onde guardar os equipamentos de proteção individual vai ajudar a preservá-


los por muito mais tempo. É que, em alguns ambientes, EPIs estão mais propensos
a serem danificados por choque ou contato indevido.

O ideal é evitar espaços onde há muito calor e umidade para que permaneçam
resistentes. Da mesma maneira como acontece quando é feita a higienização do
EPI, mantê-lo seco vai evitar a proliferação de micro-organismos que podem causar
problemas de saúde.

Evite armazená-los junto de suas roupas e itens particulares. Isso é especialmente


importante quando falamos nos EPIs não descartáveis usados no setor alimentício,
como as botas de segurança. Isolar os EPIs é fundamental para evitar ocorrências
de contaminação cruzada.

É importante lembrar que quando os equipamentos são utilizados de forma


inadequada, eles se tornam desconfortáveis e podem expor o trabalhador a diversos
riscos, podendo até mesmo causar acidentes.

De uma forma geral, os trabalhadores devem ter os seguintes cuidados com os


equipamentos de proteção individual:

 A lavagem dos equipamentos deve ser cuidadosa, por isso não é autorizado
pressionar o tecido do EPI de forma que possa desgastá-lo;

 É necessário fazer a limpeza somente com sabão neutro;

 Alguns EPIs podem ser armazenados em embalagens após sua higienização;

 Os equipamentos não devem ficar de molho;

 Dependendo do EPI, ele poderá ser limpo com um pano úmido ou até com
papel toalha.

Além disso, é fundamental que os trabalhadores verifiquem as recomendações do


fabricante ou o manual do EPI para manusear, higienizar e conservar os
equipamentos de forma correta, pois, apesar das recomendações gerais, alguns
podem ter atribuições específicas. INBRAEP, 2019.

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Devido ao grande contato que existe entre o
equipamento e o canal do ouvido, o plugue
deve ser mantido sempre limpo, isento de
graxas, poeiras e outros materiais. Mantê-lo
Importante
guardado em sua embalagem ou similar,
evitando que ele tenha contato com poeiras.

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