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FOX ESCOLA TÉCNICA E TREINAMENTOS

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA INDUSTRIAL

ANDREW BARRETO DA SILVA CONCEIÇÃO

A Importância do uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Projeto Integrador do Curso Técnico em Mecânica


Industrial da FOX - Escola Técnica e Treinamentos,
como requisito parcial e obrigatório para conclusão do
curso.

2024
Rio das Ostras / RJ

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PROJETO INTEGRADOR I

A IMPORTÂNCIA DO USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL (EPI)

Identificar o uso dos equipamentos de proteção individual de forma correta, por


meio de uma pesquisa com trabalhadores que fazem manutenção e limpeza nas ruas
de Rio das Ostras e Barra de São João, considerando o perfil do trabalhador e,
avaliando se os acidentes de trabalho que ocorreram poderiam ser evitados com o
uso dos EPI's.

RESUMO
Os Equipamentos de Proteção Individual ganharam destaque nas empresas, já
que inúmeros acidentes são prevenidos através do uso diário dos mesmos, porém
mesmo o trabalhador tendo a ciência da importância deles ainda há uma resistência
para seu uso. Esta pesquisa teve o objetivo de identificar se os trabalhadores que
fazem manutenção e limpeza da cidade de Rio das Ostras e Barra de São João, estão
fazendo o uso correto do EPI através de visitas realizadas no local de trabalho. Foram
entrevistados 16 empregados que responderam questionário com 17 perguntas.
Através de suas respostas foi possível definir o perfil do trabalhador, quais os EPI’s
usados diariamente e relatar os acidentes de trabalho já ocorridos com cada
entrevistado podendo avaliar se o EPI seria eficaz para evitar tal transtorno. Foi
possível definir que os trabalhadores fazem o uso correto dos EPI’s e que a empresa
é rigorosa em relação ao uso. Apesar da importância, alguns trabalhadores revelaram
que se não fosse obrigatório não usariam o EPI.

INTRODUÇÃO

Cada vez mais a segurança no trabalho é uma colocação empresarial que tem
importância e exigência. Ainda com todo o avanço tecnológico, as atividades
exercidas nesta área abrangem certo grau de insegurança para os trabalhadores, que
concretizam suas atividades laborais em lugar arriscado. Desta forma, as empresas
necessitam tornar mínimos os riscos a que estão sujeitos seus funcionários, já que a
falta de um eficaz sistema de segurança causa problemas de pequena produtividade,

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baixa qualidade dos produtos e/ou serviços e o acréscimo de custos, sendo, que o
acontecimento de um acidente de trabalho implica em sérios prejuízos.

A finalidade da escolha do tema se dá pela suma importância e ênfase que o


uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) vem ganhando, podendo-se
analisar um desenvolvimento expressivo nos últimos anos tanto de conscientização
por parte do empregador, assim como dos empregados, este acontecimento deve-se
o destaque nas normas técnicas e suas obrigações legais, além dos elevados índices
de acidentes no trabalho, acontecimento que virou tema de discussões em reuniões
e canteiros de obras.

As indústrias, empresas e organizações são obrigadas a fornecerem os EPI’s, assim


como orientações e treinamentos a respeito de seu uso adequado, e competem a elas
a inspeção, obrigando legalmente o uso dos equipamentos, até mesmo recorrendo a
recisão do contrato de trabalho por justa causa pelo empregador nas ocorrências de
constatação de resistência ao uso (BRASIL, 1943, p. 02).

O desenvolvimento não se deu somente pela conscientização do uso de EPI’s,


mas também pelo investimento na tecnologia empregada na ampliação dos
equipamentos, que vem se superando na tentativa de trazer qualidade, proteção e
conforto, o qual nas décadas antecedentes era causa de queixas por parte dos
trabalhadores e justificativa para o não uso.

Ao serviço de segurança caberá a realização de inspeções periódicas, a fim de verificar


o cumprimento das determinações legais, o estado de conservação dos equipamentos
de proteção individual e coletivo, assim como a observância dos regulamentos pré-
estabelecidos (FUNDACENTRO, 19[ ], p. 1638).

O valor científico se deu na conscientização das organizações que contribuem


expressivamente para impedir acidentes, tal conscientização está induzindo as
organizações a investirem mais no item segurança, uma vez que acidentes no
trabalho ocasionam custos diretos e indiretos, levando as organizações a
apresentarem prejuízo e ainda a paralisação da obra, se confirmada ausência de
segurança de seus funcionários.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá


ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA,
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expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 1978, p.118).

Fica a cargo do fabricante ou importador de EPI’s requerer a emissão do CA e


posteriormente sua renovação quando vencido e requerer um novo caso ocorra
alguma mudança nas especificações.

Primeiramente vamos relatar sobre o que é o acidente do trabalho e os custos


gerados para a empresa quando o mesmo acontece. Logo após abordar os riscos
gerais de acidentes de trabalho e seu controle, seus riscos e fontes geradoras. Por
fim, a conclusão da pesquisa na qual se aborda acerca dos resultados obtidos durante
a elaboração do trabalho e pesquisa de campo.

OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

Verificar se os Equipamentos de Proteção Individual estão sendo usados


corretamente pelos trabalhadores que fazem manutenção e limpeza das ruas de Rio
das Ostras e Barra de São João.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar o perfil do trabalhador.

Descrever os tipos de Equipamentos de Proteção Individual utilizados pelos


trabalhadores.

Analisar a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual para


prevenção dos riscos.

JUSTIFICATIVA

O uso do Equipamento de Segurança Individual vem ganhando grande


destaque, pois a segurança e a saúde do trabalhador são prioridades.

A empresa necessita fornecer o kit de proteção individual sem custos ao


empregado que fica responsável pelos cuidados com os equipamentos como
conservação, limpeza e guarda. O empregador ainda deverá prover um treinamento

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a respeito do uso adequado dos equipamentos, evitando assim, que os funcionários
trabalhem sem proteção e garantindo seu uso correto.

Partindo destes conhecimentos, busca-se avaliar quais são os equipamentos


indispensáveis para cada trabalhador, pois para cada função exercida é necessário
um EPI específico para a execução da atividade em segurança, lembrando que tanto
o empregado quanto o empregador devem seguir o que descreve em leis e normas
existentes.

Tendo em vista que os gastos em relação à compra, manutenção e


treinamentos relacionados aos EPI’s são relativamente baixos ao se comparar com o
seu benefício, pois o mesmo resguarda e proteje o empregado evitando acidentes de
trabalho e consequentemente evitando grandes custos para a empresa com tais
acidentes e também danos e sequelas temporárias e/ou permanentes ao trabalhador.

Lembrando que ainda há trabalhadores que resistem ao uso apesar de


saberem a funcionalidade do EPI, portando é importante que a empresa seja rigorosa
em relação ao uso dos equipamentos necessários.

REFERENCIAL TEÓRICO

Em 1919, no Brasil, começou a preocupação referente à segurança no trabalho,


pois inúmeros acidentes ocorridos fizeram com que o homem começasse a dar
atenção maior para a segurança e saúde do trabalhador. Tais Acidentes atrasavam a
produção e ainda causavam sérios danos ao trabalhador, alguns podendo até causar
a morte.

A Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 1943) publicou o Decreto Lei


nº 5452 de 1° de Maio de 1943 na qual o Capítulo V fala sobre a Segurança e a
Medicina do Trabalho, mais especificamente no Art. 60 rege a obrigatoriedade do
empregador fornecer o EPI ao empregado.

Posteriormente em Dezembro de 1997 surge a Lei nº 6.514 (BRASIL, 1997)


que vem para alterar o Capítulo V da Lei nº 5452 e logo após sendo regulamentada
pelas NR’s através da portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978.

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De acordo com a NR 6 a empresa tem a obrigação a fornecer aos operários,
gratuitamente, EPI apropriado ao risco e em perfeitas condições de uso. Determina
ainda, que compete aos empregados utilizar obrigatoriamente os Equipamentos de
Proteção Individual, do mesmo modo como os demais elementos dedicados à sua
segurança.

A batalha do homem contra os acidentes apresenta um aspecto notável.


Aparentemente, ele dispõe de recursos mais do que suficientes para evitá-los, pois o
progresso científico e tecnológico criou métodos e dispositivos altamente sofisticados
em vários campos da atuação humana, inclusive na prevenção de acidentes.
Entretanto, o objetivo principal não tem sido atingido satisfatoriamente e assistimos
perplexos e inermes, a perdas de vidas e de integridade física. E, mais notável ainda,
a quase totalidade das causas dos acidentes tem sido atribuída a fatores humanos, ou
seja, ao próprio homem (CARDELLA, 1999, p.23).

Caracteriza-se como Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo produto


ou dispositivo individual usado pelo trabalhador, com o propósito de proteger dos
riscos capazes de ameaçar a saúde e a segurança no trabalho. Por outro lado o
Equipamento Conjugado de Proteção Individual é aquele que possui múltiplos
dispositivos, que esteja associado a proteção contra um ou mais riscos que possam
acontecer ao mesmo tempo e que sejam capazes de ameaçar a saúde e a segurança
no trabalho.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho (BRASIL, 1978, p. 118).

Os EPI’s precisam ser adquiridos, guardados e distribuídos com critério e sob


controle, seja de Serviço de Segurança, seja de outro setor responsável. A
conservação dos EPI’s é mais um ponto chave para a segurança do funcionário e para
a economia da empresa. A mesma pode cobrar do empregado o valor correspondente
do EPI danificado, perdido ou desviado propositadamente. Os equipamentos de
proteção individual (EPI), só podem ser usados se possuírem gravado no produto o
número de CA (Certificado de Aprovação) provido pelo Ministério do Trabalho.

ACIDENTE DE TRABALHO, O QUE É?


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Primeiramente, é necessário relatar o que é o Acidente de Trabalho e como
este poderá ser provocado. A palavra acidente é derivada do latim e pode ser
concebida como:

(...) é qualquer fato inesperado e indesejado que interrompe o andamento normal de


um acontecimento, causando naquele que sofre essa ação um determinado dano, seja
integridade física ou ao patrimônio ou a ambos. Geralmente é originado por fatores
ambientais, sociais, instrumentais, humanos, etc (BARSANO; BARBOSA, 2014, p.63).

Observa-se que o acidente de trabalho é aquele causado no ambiente laboral


do sujeito, que poderá ocasionar um dano a sua integridade física ou ao seu
patrimônio. Vale ressaltar, que esta modalidade de acidente, via de regra, é originada
a partir de fatores oriundos do ambiente, assim como fatores sociais e até mesmo
humanos, conforme já mencionado acima.

Acidente de trabalho é, portanto, um evento que não se deseja, é algo que


surge inesperadamente. Esclarece-se que uma das principais características que se
apega ao acidente de trabalho é a promoção de lesão corporal ou perturbação
funcional que causa a morte.

Importante ainda descrever que a Lei 8.212/91, que trata acerca do Sistema
Previdenciário Brasileiro, vem nos informar e conceituar o acidente de Trabalho em
seu art.19 como sendo:

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,


provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda da
redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991, p.
54).

O acidente de trabalho pode ser também estendido à doença profissional, ou


seja, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade constante, e também a doença do trabalho, que é aquela
adquirida em função de condições especiais.

Enquanto as doenças profissionais (acidente de trabalho) decorrem de risco da


atividade exercida, as do trabalho têm como causa o risco indireto. Vale dizer,

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novamente que o acidente de trabalho ocorre quando o trabalhador sofre lesão
corporal, perturbação ou doença no local e durante o trabalho.

As causas e consequências dos acidentes de trabalho decorrem geralmente da


exposição do indivíduo aos riscos que envolvam objetos, substâncias químicas, entre
outros. Já as doenças ocupacionais têm variadas causas como, por exemplo:
movimentos repetitivos, cargas excessivas. O acidente de trabalho será caracterizado
pela perícia médica do INSS, ficando a seu encargo identificar o nexo entre o trabalho
e o agravo.

Uma boa diferenciação sobre o que vem a ser as doenças ocupacionais pode
ser citada a seguir:

Muitos bancários, digitadores e operadores de telemarketing constantemente sofrem


com este tipo de doença. As doenças mais comuns são as de pele e respiratórias que
constantemente atingem trabalhadores que são expostos a agentes biológicos,
químicos e físicos, sem a devida precaução. Outro tipo de doença ocupacional muito
comum é a pulmonar, como o câncer de traqueia e asma, que são causadas pela
inalação de partículas maléficas a saúde. Essas substâncias consideradas nocivas são
absorvidas pelo pulmão, o que compromete muito a saúde e funcionamento do mesmo
(OLIVEIRA, 2008, p. 23).

Uma vez reconhecido o nexo pela perícia médica do INSS e consequentemente


a incapacidade para o trabalho, serão devidas as prestações acidentárias a que o
beneficiário tenha direito. Na visão de Gomes (2012, p.339), o acidente de trabalho é
o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço do empregador, dentro e fora da
empresa. Importante destacar que o acidente de trabalho pode ocorrer ainda durante
os intervalos para refeições, conforme podemos observar a seguir:

Também se considera acidente do trabalho a situação em que o empregado, durante


os períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião de satisfação de outras
necessidades fisiológicas realizadas no local de trabalho ou durante este, venha
acidentar-se (BARSANO; BARBOSA, 2014, p.68).

Essa afirmação pode ser confirmada pelo teor do art. 21 da Lei 8.313/91
(BRASIL, 1991) que nos períodos considerados para as refeições, o empregado é

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considerado no exercício do trabalho, diante disso caso esteja em horário de almoço
ou qualquer outro intervalo o mesmo poderá sofrer um acidente de trabalho.

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

O CAT é a Comunicação de Acidente de Trabalho. Essa comunicação é feita


pela Empresa à Previdência Social e deverá ser feita dentro do prazo legal,
independente de ter havido ou não o afastamento.

Conforme Barsano e Barbosa (2014, p.69) “o CAT é uma obrigação do


empregador e, além disso, também serve para fins estatísticos”. O Manual de
Instruções para o preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho tem por
objetivo principal assegurar o seu correto preenchimento para a Previdência Social,
uma vez que permite com que os profissionais tenham maior facilidade para análise.

A determinação prevista nos artigos 22 e 23 da Lei 8.212/91 (BRASIL, 1991) a


empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o 1º dia
útil seguinte ao dia da ocorrência, e em caso de morte essa comunicação deverá ser
imediata à autoridade competente.

AUXÍLIO DOENÇA E DIA DO ACIDENTE

O auxílio doença possui embasamento na Lei 8.213/91 (BRASIL, 1991).


Segundo o que dispõe a legislação vigente, o auxílio doença será devido ao segurado
que ficar incapacitado para o seu trabalho habitual por mais de quinze dias.

O referido auxílio não será devido a quem se ingressa no regime da Previdência


Social já portando algum tipo de doença ou de lesão.

Auxílio-acidente: se após a consolidação das lesões, o segurado ficar com


sequelas que reduzem sua capacidade para o seu trabalho habitual terá direito a
receber este benefício, que se trata de uma indenização, paga todo mês no valor de
50% do salário de benefício, que cessará com o óbito e não se cumula com qualquer
modalidade de aposentadoria. Será devido após cessar o auxílio-doença acidentário,
podendo o segurado receber cumulativamente outros benefícios, exceto de
aposentadoria, bem como de retornar ao trabalho.

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O dia do acidente será considerado, no caso de doença profissional ou do
trabalho a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade
habitual, ou o dia da segregação compulsória ou ainda o dia em que for realizado o
diagnóstico.

CUSTO DO ACIDENTE DE TRABALHO

Os acidentes de trabalho causam diversos custos para a empresa, os mesmos


podem ser classificados como diretos e indiretos conhecidos também como segurados
e não segurados.

Neste caso o custo direto (segurado), um exemplo seria o recolhimento mensal


da Previdência Social, que após o acidente pode ser acionada para beneficiar e ajudar
o empregado.

Em relação ao custo indireto (não segurado) se encaixam diversas despesas, que


devem ser relacionadas com o tipo do acidente, pois cada um tem sua peculiaridade
distinta, os principais são:

 Salário do trabalhador nos quinze primeiros dias após o acidente;

 Transporte e assistência médica de urgência;

 Prejuízos ao conceito e à imagem da empresa;

 Perícias trabalhistas;

 Multas e encargos contratuais;

 Contratação e treinamento de substituto;

 Despesas decorrentes da substituição ou manutenção de peça e/ou


equipamento danificado;

 Indenização ao trabalhador ou a família do mesmo.

FATORES QUE INFLUENCIAM O ACIDENTE DE TRABALHO

O ambiente de trabalho de cada pessoa deve ser considerado como um dos


locais mais importantes para a vida de cada trabalhador. Segundo nos informa
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Barsano e Barbosa (2014, p.51) “o ambiente de trabalho é o local onde o trabalhador
passa a maior parte de seu tempo, chegando a totalizar mais de quinze horas por dia”.

Portanto, o ambiente de trabalho de cada pessoa merece uma atenção


especial. Os profissionais que se envolvem com estudos acerca do ambiente de
trabalho devem considerar diversos fatores causadores dia-a-dia dos acidentes
laborais.

O interesse com o meio ambiente do trabalho teve origem com o


desenvolvimento econômico da indústria e do Estado, para atender as necessidades
da sociedade, fenômeno ocorrido no início da segunda metade do século XVIII, não
sendo possível precisar essa data. A Revolução Industrial teve como consequência
significativa degradação nos ambientes de trabalho, diante das práticas violentas do
capitalismo, que se preocupava em atender a produção em massa.

Com a Constituição de 1988 (BRASIL, 1988) a proteção à saúde do


trabalhador, foi elevada à condição de direito fundamental, sendo feita em dois
momentos: proteção imediata (art. 200, VII) e a proteção mediata (art. 225, caput, IV,
VI e, § 3º). Levando em consideração também, as diversas passagens dos artigos 5ª
e 7º, ambos da Carta Magna de 1988, que remetem a proteção ao meio ambiente,
bem como o artigo 1º, III, princípio fundamental da dignidade da pessoa humana.

No que diz respeito ao tema enfocado, a maior tutela que se pretende


resguardar é a que diz respeito à saúde da pessoa humana, é o que prescreve o art.
1º, III, da Constituição Federal (BRASIL, 1988).

RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEU CONTROLE

As causas de um acidente de trabalho são na maioria dos casos muito


complexas, entretanto, existem três fatores que de forma direta ou indireta atuam no
desencadeamento de qualquer acidente, quais sejam: atos inseguros, condições de
insegurança e fator pessoal de insegurança.

Os atos inseguros são definidos por atos voluntários ou involuntários do


trabalhador, que por imprudência ou negligência acabam causando o acidente, como
por exemplo: deixar de usar o capacete em local que há risco de queda de objetos.

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Condição insegura é caracterizada pelo ambiente de trabalho, ou seja, o local
onde o empregado exerce a sua função gera algum tipo de risco e o mesmo não
possui influência na ocorrência do acidente, um exemplo que podemos citar é
trabalhar muito próximos de máquinas e equipamentos.

Fator pessoal de insegurança é quando o empregado exerce suas tarefas


laborais com más condições físicas, má vontade ou sem experiência necessária, um
exemplo é: trabalhar embriagado.

O homem cria condições altamente perigosas ao introduzir avanços tecnológicos


proporcionados pela visão cartesiana (elevadas velocidades, temperaturas, pressões)
e, no controle dos riscos, utiliza em demasia, consciente ou inconscientemente,
instrumentos subjetivos como “torcer para dar certo” e explicações tipo “foi fatalidade”,
“deu azar” (CARDELLA, 1999, p.23).

O empregado se coloca em risco de diversas formas e uma delas é por não


usar o EPI, porem fica a cargo do empregador fiscalizar e advertir sempre que
necessário pois conforme a NR 6, é obrigação do funcionário o uso, as advertências
com base na CLT que podem ser aplicadas para punir o empregado são:

1º - Advertência verbal;

2º - Advertência escrita;

3º - Suspensão;

4º - Demissão.

FONTES GERADORAS DE POSSÍVEIS ACIDENTES DE TRABALHO

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, morrem mais de 1,1 milhão


de pessoas no mundo vítimas de acidentes de trabalho ou de doenças relacionadas
ao mesmo. Com isso podemos observar que esse número é maior que a média de
mortes anual provocadas por acidentes de trânsito que são mais de 999 mil referentes
ao ano de 1999.

Através de um estudo feito pelo professor doutor Mendes e colaboradores


(2001, p. 15) “foi possível identificar que máquinas e equipamentos obsoletos e
inseguros são responsáveis por volta de 25% dos acidentes do trabalho grave e
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incapacitantes registrados no País”. A figura mostra algumas maquinas que podem
causar acidentes de trabalho:

Tendo em vista que os equipamentos também fazem parte deste índice e por
um pequeno descuido do empregado pode fazer com que o mesmo tenha grandes
consequências.

Outra grande fonte geradora de acidentes são os andaimes e as escadas e tais


quedas na maioria das vezes a causa é a negligencia do trabalhador que deixa de
usar o cinto.

Apesar da grande incidência de acidentes de trabalho, muitos deles poderiam


ser evitados ou amenizados se houvesse total obediência as Normas Regulamentares
e a Consolidação das Leis do Trabalho.

RISCOS DE DOENÇAS DO TRABALHO

Doenças do trabalho, conhecido também como doenças ocupacionais defini-se


como toda moléstia causada pelo trabalho ou pelas condições do ambiente as quais
os trabalhadores são expostos diariamente e a maioria dos empregados ignoram os
sintomas dessas doenças que costumam aparecer após uma longa jornada de
trabalho, chega a demorar até 20 anos para que o trabalhador reclame de algum
sintoma.

Foi no século XVI que surgiram as primeiras relações entre trabalho e doença, mas foi
apenas em 1700, no século XVIII, que se chamou atenção para as doenças
profissionais, quando Bernardino Ramazzini, médico italiano, publicou o livro de Morbis
Artificum Diatriba (“As Doenças dos Trabalhadores”). Nesse livro, ele descreve com
extraordinária precisão para a época uma serie de doenças relacionadas com mais de
50 profissões diferentes. Em virtude disso, Bernardino Ramazzini foi cognominado o
“Pai da Medicina do Trabalho” (BARSANO; BARBOSA, 2014, p.108).

Com a Revolução Industrial, surgiram diversas fabricas e os empregados


tinham funções repetitivas que causavam as doenças ocupacionais e assim cada vez
mais os empregados ganhavam mais atenção diante da medicina e a partir disto
houve a procura por prevenção de tais doenças.

DOENÇAS OCUPACIONAIS
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As doenças ocupacionais são definidas por estarem relacionadas ao trabalho
e a atividade exercida pelo empregado como podemos melhor compreender abaixo:

São consideradas doenças ocupacionais aquelas que estão diretamente relacionadas


à condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações
pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a atividade do dia a dia. Atualmente é
cada vez maior a atenção com a saúde mental e física dos trabalhadores, e é por meio
da prevenção que as empresas buscam diminuir as chamadas doenças ocupacionais
(Santiago, 2014, p. 01).

A perda auditiva acontece após anos que o trabalhador que fica exposto
diariamente a barulhos e ruídos superiores a 85 decibéis podem acabar tendo sua
audição afetada e quando o trabalhador começa a perceber que sua audição já não é
como antes ele está em um estágio bastante avançado da doença, cerca de 50% de
sua capacidade auditiva foi perdida pela falta do uso de protetores auriculares e/ou
programar trabalhos em turnos para que a exposição não fique tão excessiva,
lembrando que a doença não tem cura, mas existem aparelhos auditivos que podem
amenizar a situação.

A conjuntivite surge através da exposição do empregado a radiação ultravioleta


ou infravermelha de máquinas de solda ou a luz solar e causa vermelhidão a ardor
nos olhos daqueles que não usam óculos de proteção ou máscara para esta função.

O reumatismo engloba várias doenças que causam dor ou impedimento do bom


funcionamento das articulações, músculos, tendões ou ossos, onde as mais
conhecidas são artrite e artrose, que afetam cartilagens e articulações provocando
dores, deformações e limitações. Esses sintomas se relacionam a exposição
excessiva a umidade e pode ser prevenida através do uso de capas, botas e luvas de
borracha.

A insolação e queimadura solar ocorrem quando o trabalhador fica por um


longo período exposto ao sol e outras fontes de calor sem proteção podendo causar
desidratação, tontura, dor de cabeça, falta de ar, bolhas, vermelhidão, náuseas,
queimaduras e ate mesmo ser a principal culpada de outros tipos de doenças na pele.
Pode-se prevenir usando capacete, calça, camisa de manga longa, bebendo bastante

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líquido, fazer uso de filtro solar, óculos escuros e optar por fazer trabalhos ao ar livre
em horários que a radiação solar não seja intensa.

Através da exposição excessiva, sem o uso de máscara protetora, a poeiras


sílica, livre e cristalina, em pequenas partículas, geradas por jateamento de área,
lixamento de cerâmica, britagem de pedras, corte e polimento de granito, entre outras
fontes, podem gerar a silicose.

A grande inalação desta poeira sílica livre e cristalina causa a fibrose pulmonar
e a mesma é irreversível e mesmo que o empregado seja afastado da função a doença
continuará em evolução podendo causar morte por insuficiência respiratória.

Seu controle médico é feito através de radiografias do tórax e se o trabalhador


for afastado da função no estágio inicial da doença a evolução da mesma será lenta
e dessa forma o empregado pode levar uma vida normal.

RISCOS ERGONÔMICOS DE ACORDO COM A FUNÇÃO

Através da Norma Regulamentadora NR 17 (BRASIL, 1978) que visa


estabelecer adaptações psicofisiolígicas de acordo com cada trabalhador o que
interfere diretamente na produção, segurança, conforto e desempenho do mesmo.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte


e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e as condições ambientais
do posto de trabalho e a própria organização do trabalho (BARSANO; BARBOSA,
2014, p.198).

Fica a cargo do empregador avaliar se as condições ergonômicas estão de


acordo com o perfil de cada trabalhador.

RICOS POR FUNÇÃO – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

A Análise Preliminar de Risco é uma ferramenta utilizada para encontrar as


fontes de riscos e assim criar a prevenção. A APR se trata de uma análise inicial e
posteriormente cria medidas de proteção para eliminar ou neutralizar os acidentes de
trabalho através do controle por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s)
e ou medidas administrativas de correção e finalmente por Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s).
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O empregado deve ser orientado e treinado para garantir que o uso do EPI seja
feito de maneira adequada, confortável e segura de forma que ele possa desenvolver
sua função com a proteção devida e assim evitando acidentes. O treinamento deve
ser realizado de forma clara e bastante detalhado para que não haja desentendimento
e fica a cargo do responsável pelo treinamento exemplificar como deve ser o uso
correto de cada EPI de acordo com a função de cada empregado e explicar os riscos
que os mesmos estão expostos com o objetivo de conscientiza-los e dessa forma
fazendo com que o empregado coopere para reduzir ou eliminar os riscos.

Portanto o empregado deve cumprir as normas impostas em Lei e fazer o uso


dos EPI’s e fica a cargo do empregador fiscalizar e advertir aquele que resistir ao uso,
pois alguns empregados mesmo sabendo do risco que correm por diversas vezes ele
é negligente e dispensa o EPI por conta própria.

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

1- Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

2- Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

3- O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só


poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

4- A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado


ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

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a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

5- As solicitações para que os produtos, desta NR, sejam considerados como EPI,
bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas
por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões
submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

6- Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de
dezembro de 2010)

7- Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar


o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado,
ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (Alterado pela
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

8- Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de


dezembro de 2010)

8.1- Cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em


matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

18
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou


sistema eletrônico.

(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

9- Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de


dezembro de 2010)

9.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

10- Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (Alterado pela Portaria SIT


n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

10.1- O fabricante nacional ou o importador deverá:

a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde


no trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

b) solicitar a emissão do CA; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro
de 2010).

c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo


órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (Alterado
pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento


aprovado; (Alterado pela Portaria

SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010.

19
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação - CA;

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no


trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua


utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,

j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando


for o caso;

k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de


seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é
necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento,a fim de garantir que
os mesmos mantenham as características de proteção original. (Inserido pela Portaria
SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

10.2- -Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e de


emissão e/ou renovação de CA devem atender os requisitos estabelecidos em
Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

11- Certificado de Aprovação - CA

11..1 -Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:

(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).

a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;

b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando


for o caso.

20
12- O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos
daqueles dispostos no subitem 6.9.1.

13- Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso
de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.

14- Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma
alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta
constar do CA.

15- Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE

15.1 - Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no


trabalho:

a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

e) fiscalizar a qualidade do EPI;

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,

g) cancelar o CA.

16- Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de


segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com
o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.

16.1- Cabe ao órgão regional do MTE:

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b) recolher amostras de EPI; e,


21
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
descumprimento desta NR.

LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 - Capacete

a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;

b) capacete para proteção contra choques elétricos;

c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

A.2 - Capuz ou balaclava

a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos


químicos;

c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.

B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 - Óculos

a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;

b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;

d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.

B.2 - Protetor facial

a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;

b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;

22
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;

e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.

B.3 - Máscara de Solda

a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas
volantes, radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.

C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

C.1 - Protetor auditivo

a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis


de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;

b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de


pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;

c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de


pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:

a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras
e névoas;

b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas e fumos;

c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos;

d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material
particulado tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou
P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
23
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou
combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material
particulado.

D.2 - Respirador purificador de ar motorizado:

a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para
proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou
contra gases e vapores;

b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e
vapores.

D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:

a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das
vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das
vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração
de oxigênio maior que 12,5%;

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior
que 12,5%;

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior
que 12,5%;

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro
auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas
à Vida e a Saúde (IPVS).

D.4 – RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTONOMA

24
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%,
ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%,
ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

D.5 - Respirador de fuga

a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e
vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

E.1 – Vestimentas

a) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;

b) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;

c) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem química;

d) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;

e) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica;

f) Vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com


uso de água.

g- Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando
arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 - Luvas

a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;

25
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;

d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;

e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;

f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;

g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;

h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;

i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

F.2 - Creme protetor

a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra


agentes químicos.

F.3 - Manga

a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;

b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e


escoriantes;

c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e


perfurantes;

d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de


operações com uso de água;

e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.

F.4 - Braçadeira

a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;

b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

F.5 - Dedeira

a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.


26
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

G.1 - Calçado

a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;

b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;

c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;

d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;

e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;

f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações
com uso de água;

g) calçado para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.

G.2 - Meia

a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

G.3 - Perneira

a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;

c) perneira para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;

d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;

e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com


uso de água.

G.4 - Calça

a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) calça para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;

c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;

27
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso
de água.

H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

H.1 - Macacão

a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes


térmicos;

b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra


respingos de produtos químicos;

c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra


umidade proveniente de operações com uso de água.

H.2 - Vestimenta de corpo inteiro

a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;

b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de


operações com água;

c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

I.1 - Dispositivo trava-queda

a) dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com


movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas.

I.2 - Cinturão

a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em


trabalhos em altura;

b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no


posicionamento em trabalhos em altura.

28
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

METODOLOGIA

ÁREA DE ESTUDO

Este estudo foi realizado em Rio das Ostras e Barra de São João, pertencentes
ao estado do Rio de Janeiro.

O crescimento e desenvolvimento das cidades estão a todo vapor, sendo


assim vale ressaltar que se as cidades estão em evolução o número de obras,
manutenção e limpeza, crescerá proporcionalmente, portanto, o foco principal foram
as ruas das cidades distintas.

MATERIAIS E MÉTODOS

Por meio de um questionário aplicado aos trabalhadores das referidas cidades,


podemos identificar o perfil dos mesmos e quais Equipamentos de Proteção Individual
por eles são usados. Através de uma criteriosa análise na área de estudo e de uma
pesquisa específica nas leis e normas que regem sobre a Segurança no Trabalho e
também sobre os EPI’s, torna-se possível analisar a importância deles e quais os
riscos podemos prevenir mantendo o uso correto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa foi voltada para apuração de opiniões, onde podemos descrever as


características do local de trabalho, da empresa e do entrevistado, que através de um
questionário estruturado com perguntas claras e objetivas garantindo um bom
entendimento do cotidiano e da vida profissional de cada empregado.

Para a escolha dos entrevistados, foi considerado o interesse, o desejo e a


disponibilidade em participar do estudo, já que os questionários foram aplicados no
local de trabalho, se estendendo a todos os presentes.

Os entrevistados foram numerados de 1 a 16 para que suas identidades sejam


preservadas, onde todos são do sexo masculino e possuem entre 22 e 59 anos.
29
A escolaridade dos entrevistados variava entre 2ª Série e Ensino superior em
andamento, sendo que a maioria havia cursado apenas até a 5ª Série.

Ao questionar os trabalhadores sobre quais os EPI’s eles usavam em seu dia


a dia, eles responderam que todos recebiam os equipamentos de acordo com a função
exercida no canteiro de obras e que haviam equipamentos que eram de uso constante
como: capacete, uniforme e botina. Porem outros EPI’s eram usados conforme a
necessidade do trabalhador em relação a atividade e o local de trabalho.

Ressaltando que todos os entrevistados confirmaram que a empresa fornece


todos os EPI’s necessários para resguardar a segurança e saúde de todos conforme
rege na Lei 6514 de dezembro de 1977 (BRASIL, 1977):

Os entrevistados também confirmaram que a empresa é rigorosa quanto ao


uso do mesmo e aquele que desobedecer as exigências recebe punições, sendo
primeiramente advertência verbal, depois advertência por escrito e por fim demissão
por justa causa justificando por sua desobediência e resistência ao uso do EPI.

Dessa forma fica claro as obrigações do empregado e do empregador perante


as Leis para que de uma forma justa dispõe aos mesmos seus direitos e deveres para
que assim colaborem para a prevenção de acidentes de trabalho.

No decorrer da pesquisa, ficou afirmado que se o uso do EPI fosse opcional,


ou seja, cada trabalhador usaria se assim o mesmo desejar, apenas 8 dos
entrevistados fariam o uso de todos os EPI’s para exercer sua função, 3 responderam
que não usariam nenhum EPI e 5 assumiram que usariam apenas algum EPI’s, eles
alegaram que os equipamentos incomodam, principalmente nos dias de sol, pois a
sensação térmica e o suor ficam mais intensos e o capacete foi a reclamação geral,
pois todos os empregados afirmaram que alem do calor ele pesa, o que as vezes pode
acabar gerando dor de cabeça.

A importância do trabalho de fiscalização e orientação por parte do empregador


já que durante a pesquisa 13 dos empregados reconhecem que suas funções
exercidas geram diversos riscos a sua segurança e saúde e mesmo com essa
consciência grande parte deles ainda resistem ao uso de EPI’s como foi identificado
anteriormente por outro lado 3 disseram que não há riscos esquecendo de fatos

30
anteriores que provam o contrario. Quando se questiona a eles a respeito da
importância do EPI 14 dos entrevistados responderam que o EPI tem a função de
garantir a segurança dos mesmos e apenas 2 disseram que não há importância.

Procedendo com a entrevista, desta vez questionando sobre quem já havia


sofrido algum acidente de trabalho, 7 deles responderam que sim e 9 responderam
que não. Vale ressaltar que os acidentes aconteceram a tempos atrás, os empregados
não souberam afirmar a data precisa, porém nenhum deles ocorreu no atual local de
trabalho.

Cada entrevistado que sofreu acidente, fez o seu relato de como foi o acidente,
o que causou, qual parte de seu corpo foi atingida e por quanto tempo ficou afastado
do serviço para recuperação, sendo assim registramos os seguintes dados:

Entrevistado nº 1:

Possui 59 anos e estudou até a 5ª Série, auxiliar de serviços gerais, se acidentou por
duas vezes a primeira foi queda de andaime e não usava o cinto para sua segurança
e com isso teve que se afastar por 15 dias do serviço, ocasionou uma dor na coluna,
mas nada muito grave. Seu segundo acidente foi martelada no dedo e não estava
usando luvas, causando dor e não houve necessidade de afastar do trabalho.

Entrevistado nº 4:

Possui 37 anos e está cursando ensino Superior, profissão Mestre de Obras, se


acidentou apenas uma vez, estava no canteiro de obras quando um barranco desabou
e o mesmo ficou soterrado até o pescoço e felizmente não se machucou e não houve
necessidade de afastamento. Observando que o terreno não foi estudado antes de se
iniciar a obra, por este motivo ocorreu o desabamento. Neste caso a proteção seria
através de contenção da área de risco.

Entrevistado nº 6:

Com 23 anos e cursando o 2º ano do Ensino Médio, profissão gari, sofreu uma queda
do caminhão , porem se machucou levemente, não houve afastamento.

Entrevistado n° 7:

31
Possui 24 anos e está cursando o 2º ano do Ensino Médio, Servente, perfurou o pé
por falta de bota e precisou ser medicado e afastado, porém seu empregador da época
o demitiu.

Entrevistado nº 11:

Com 39 anos, estudando Curso Técnico e trabalha como Fiscal, já furou o pé com
pregos que estavam jogados no chão e não estava com calçado apropriado e não
houve necessidade de afastar do serviço.

Entrevistado n° 14:

Possui 29 anos, estudou até a 7ª série e trabalha como Servente já caiu de andaime
por falta de cinto, mas por sorte não se machucou pois estava a 2 metros de altura e
não precisou se afastar do trabalho.

Entrevistado n° 16

Possui 43 anos, estudou até a 7ª série e trabalha como Gari já sofreu queimaduras
graves, por trabalhar sem proteção, já furou o pé com prego, já cortou a mão com
vidro, já precisou se afastar do trabalho por 3 dias.

CONCLUSÃO

O EPI esta sendo usado de maneira correta nos locais onde foram aplicados
os questionários. Grande parte dos trabalhadores tem a consciência da importância
de seu uso diário. Foi possível identificar o perfil de cada entrevistado e ter
conhecimento sobre quais os EPI’s eram utilizados por cada um deles no exercício de
sua função e depois que os trabalhadores passaram a fazer o uso correto dos EPI’s
foi possível notar a queda do número de acidentes de trabalho, mostrando assim que
são de suma importância ficando claro que por parte das empresas a fiscalização e
exigência do uso esta de acordo com o esperado e apontando apenas uma resalva a
respeito das Normas que necessitam modificações.

QUESTIONÁRIO

1. Nome:

2. Sexo: Feminino ( ) Masculino ( )

32
3. Idade:

4. Escolaridade:

5. Profissão:

6. Área de atuação:

7. Quais os equipamentos de segurança individual você usa no dia a dia de trabalho?

8. Todos são fornecidos pela empresa?

9. Você faz uso dos mesmos por conta própria ou por obrigação?

10. Se não fosse obrigatório você usaria? Justifique:

11. A empresa é rigorosa em relação ao uso dos EPIs?

12. Existe algum tipo de penalidade para quem não os usa? Qual?

13. Você acredita que sua função gera algum risco? Justifique:

14. Qual a importância dos EPIs para o seu dia a dia?

15. Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho?

16. O que causou o acidente?

17. Qual parte do seu corpo foi atingida?

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36

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