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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

CITB - CAMPUS ITAITUBA


ENGENHARIA CIVIL

PROTEÇÃO COLETIVA E PROTEÇÃO INDIVIDUAL; INSPEÇÃO DE


SEGURANÇA E DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM
CANTEIRO DE OBRAS.

ITAITUBA – PA
JUNHO 2023
PROTEÇÃO COLETIVA E PROTEÇÃO INDIVIDUAL; INSPEÇÃO DE
SEGURANÇA E DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM
CANTEIRO DE OBRAS.

ANNE BEATRIZ, DEIVID CORDEIRO, IANDRA NIELY, JACIELE SILVA,


MARIA FERNANDA.

Trabalho de HIGIENE E SEGURANÇA


NO TRABALHO, para obtenção da
3°nota, orientado pelo Prof. Allan
Peralta, do curso de Engenharia Civil
da Universidade Federal do Oeste do
Pará, Campus Itaituba.

ITAITUBA – PA
JUNHO 2023
INTRODUÇÃO

O equipamento de segurança é um item essencial que o trabalhador deve


utilizar corretamente e sob a devida orientação da empresa para prevenir
doenças e acidentes no ambiente de trabalho. Eles são implementados e
orientados por profissionais de segurança do trabalho. O EPC é utilizado em
um ambiente de desenvolvimento ativo para proteger todos os colaboradores
de quaisquer riscos inerentes ao processo, ou seja, riscos para a equipe. Na
construção civil, o uso de equipamentos de proteção coletiva (EPC) mantém os
trabalhadores seguros, reduzindo significativamente o risco de acidentes ou
lesões aos trabalhadores, tanto inicialmente quanto a longo prazo. Assim, um
ambiente melhor. Considerando a importância do uso de EPC’s na construção
civil, o presente trabalho tem o objetivo analisar a extensão do uso de proteção
coletiva e individual.

DESENVOLVIMENTO
PROTEÇÃO COLETIVA E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os equipamentos de segurança devem ser usados corretamente para impedir


acidentes no local de serviço. Os equipamentos de proteção são utilizados para
reduzir o perigo de acidentes e aperfeiçoar a segurança do operário na
execução de tarefas separadamente ou até mesmo em grupo. A segurança do
trabalho disponibiliza diversos recursos para prometer que os colaboradores
sejam protegidos dos riscos no ambiente de serviço. A proteção consegue ser
dividida em Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), os dois têm a mesmo propósito e são implementados
e recomendados pelos profissionais de segurança do trabalho para precaver
acidentes.

 Equipamento de proteção coletiva

O EPC’s é utilizado em um ambiente de desenvolvimento ativo para proteger


todos os funcionários dos riscos inerentes ao processo. Os riscos inerentes a
um sistema não contemplam integralmente as atividades que cada colaborador
executa individualmente, mas sim os riscos enfrentados pela equipe.

Isolamento acústico de fontes de ruído no ambiente de trabalho, aumento da


ventilação, proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos e pintura
de sinalização de segurança são exemplos de medidas tomadas para reduzir
os riscos a todos os colaboradores de uma empresa. O EPC’s não é uma
medida que precisa ser realizada diariamente. Uma vez feito, o efeito é eficaz
em várias pessoas por um período, geralmente um longo período, até que seja
necessário manter a medida ou implementar uma nova.

Principais EPC’s
 Placas de Sinalização;
 Sensores de presença;
 Cavaletes;
 Fita de Sinalização;
 Chuveiro Lava-Olhos;
 Sistema de Ventilação e Exaustão;
 Proteção contra ruídos e vibrações;
 Sistema de Iluminação de Emergência
A utilização do EPC’s é requisito de segurança do trabalho e obrigatório em
todos os empreendimentos no Brasil. Empresas e profissionais que não
fornecem ou fazem a manutenção correta dos equipamentos estão, portanto,
sujeitos às penalidades legalmente previstas, como multas, embargos e
responsabilidade criminal em caso de sinistro.

Existem várias Normas Regulamentadoras que citam e regem o uso dos EPC’s
nas obras. “A NR-9 e a NR-4, estabelecem que os equipamentos de proteção
coletiva sejam adotados levando em consideração a atividade desenvolvida na
indústria”. Já a NR-6 cita que os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s)
devem ser a prioridade entre as medidas adotadas pelas Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes (CIPAs).

 Equipamento de proteção individual


Ao contrário do EPC’s, os EPI’s são ferramentas individuais a todo funcionário.
Uma vez entregues, eles recebem pessoal para uso e manutenção, bem como
solicitações de substituição ou reparo. Os EPI’s são projetados para prevenir
riscos que possam ameaçar a saúde e a segurança durante a execução das
atividades.
A utilização deste equipamento é necessária quando não podem ser tomadas
medidas para eliminar completamente o risco ao meio ambiente envolvido nas
atividades executadas.

Principais EPI’s

 Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz etc.;


 Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras;
 Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos;
 Proteção respiratória: respirador;
 Proteção do tronco: coletes;
 Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras;
 Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças.

Como o objetivo do EPI é proteger o trabalhador de acidentes e doenças, o não


uso do EPI pode torná-lo mais vulnerável a problemas de saúde induzidos no
ambiente de trabalho.

Portanto, se o EPI não for utilizado, os funcionários estarão sujeitos a: Contrair


doenças de poluentes; Síndrome como LER (lesão por esforço repetitivo);
Incapacidade temporária ou permanente por exposição; Lesões acidentais,
como queimaduras, fraturas; e outros perigos para a saúde.

As empresas também correm riscos se os funcionários não usarem os EPIs,


como transtornos como multas, suspensão de atividades, demissões, custos
com licenças e indenizações.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
A inspeção de segurança é um grupo de procedimentos que buscam identificar
situações de riscos na rotina de trabalho, atuando de maneira preventiva na
solução de possíveis problemas. Ela busca reduzir ou anular anormalidades
que prejudiquem a integridade física dos colaboradores, bem como ajuda a
prolongar a vida útil dos equipamentos e auxilia na preservação dos ambientes
de trabalho. Com a inspeção de segurança, é mais fácil identificar tanto
problemas nas máquinas quanto fatores que são responsáveis por acidentes e
doenças ocupacionais.
é importante conhecer quais são os tipos de inspeções que vão ajudar nesse
processo.
 Inspeção gerais
Uma inspeção geral envolve todas as áreas, avaliando como um todo, e não
apenas um determinado setor ou equipamento. Geralmente a verificação é feita
com o apoio de profissionais de qualidade, técnicos(as) de segurança do
trabalho, membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e
os colaboradores em geral. Seu objetivo é inspecionar o ambiente de forma
ampla, fazendo uma vistoria abrangente e contando com a visão de todos os
funcionários para entender pontos de atenção e oportunidades de melhoria.
 Inspeção de rotina
A inspeção de rotina faz parte do dia a dia das empresas, podendo ser feita até
diariamente. Nela, profissionais identificam se existem anomalias em questões
que impactam diretamente na qualidade do trabalho. Um exemplo de inspeção
de rotina é a verificação do uso de EPIs por parte dos colaboradores, uma
vistoria que deve ser feita todos os dias antes do início da jornada de trabalho.
A frequência da inspeção vai depender das necessidades da empresa, e ela
pode ser executada por qualquer colaborador, não necessariamente um
especialista.
 Inspeção periódica
É feito de acordo com um período de tempo pré-determinado, que pode ser
semanal, mensal, semestral, anual, etc. O prazo é definido de acordo com as
necessidades de manutenção de cada equipamento. Na Inspeção Periódica,
um técnico investiga se há condições inseguras e que podem prejudicar a
rotina de trabalho, tais como:
 Desgaste de peças;
 Utilização incorreta de ferramentas;
 Depreciação de máquinas;
 Depreciação de equipamentos.
Algumas inspeções são obrigatórias por lei. É o caso de equipamentos
perigosos, como caldeiras, e também de itens de segurança (extintores, por
exemplo).
 Inspeção especial
O objetivo da inspeção especial é descobrir riscos presumíveis, aqueles que
são identificados por profissionais especializados por meios de testes e
medições. As inspeções especiais buscam descobrir anomalias de trabalho que
podem comprometer a saúde e segurança dos colaboradores.
É uma análise mais técnica, que utiliza equipamentos apropriados para essas
atividades. Alguns exemplos desse tipo de inspeção são medição do ruído
ambiental e quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar.
 Inspeção eventual
A inspeção eventual é semelhante à periódica, porém não é baseada em
prazos. Sua frequência pode ser estabelecida conforme a necessidade, ou
ainda ao notar qualquer indício de irregularidade no funcionamento do
equipamento. É uma aliada da manutenção corretiva.
 Inspeção oficial
Enquanto os outros tipos de inspeção são agendados e executados pela
própria empresa ou uma subcontratada, a inspeção oficial normalmente é
realizada por órgãos oficiais. Isso pode incluir secretarias de saúde, vigilância
sanitária, meio ambiente, entre outras.
Seu objetivo é verificar se a empresa está operando em conformidade com a lei
e, em caso de infração, emitir multa e solicitar a correção. É comum que a
vistoria seja surpresa (sem aviso prévio) para que não haja oportunidade de
“maquiar” os fatos.

DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM CANTEIRO DE


OBRAS
As Recomendações Técnicas de Procedimentos (RTPs) são um conjunto notas
técnicas destinadas a atuar como instrumento auxiliar no cumprimento das
diretrizes contidas na Norma Regulamentadora nº 18 - Condições de
Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção e orientar os
profissionais da Segurança e Saúde Ocupacional sobre os potenciais riscos e
perigos envolvidos no desenvolvimento das atividades profissionais ligadas à
Construção Civil, com o objetivo de auxiliar no estabelecimento de medidas
protetivas contra os agentes potencialmente danosos à segurança e saúde dos
trabalhadores.
RTP 01 - Recomendações técnicas de procedimentos: medidas de proteção
contra quedas de altura: NR-18 - condições e meio ambiente do trabalho na
indústria da construção;
RTP 02 - Recomendações técnicas de procedimentos: movimentação e
transporte de materiais e pessoas: elevadores de obras (em desuso decorrente
de sua desatualização em relação à NR-18, no tocante à proibição do uso de
elevadores a cabo);
RTP 03 - Recomendações técnicas de procedimentos: escavações, fundações
e desmonte de rochas;
RTP 04 - Recomendações técnicas de procedimentos: escadas, rampas e
passarelas;
RTP 05 - Recomendações técnicas de procedimentos: instalações elétricas
temporárias em canteiros de obras.
Tais recomendações estão diretamente relacionadas aos diagnósticos
possíveis para analise do ambiente das construções.

CONCLUSÃO

Compreende-se que as atividades da construção civil são consideradas


perigosas, sujeitando os trabalhadores a variados riscos, com especificidades e
intensidades que dependem da etapa da construção, do tipo da mesma e da
forma de conduzir ações de segurança e saúde no trabalho no seu canteiro de
obra. De acordo com a norma NR 6 é obrigatório por todas as empresas que
possuem funcionários em regime CLT que desenvolverão atividades em
ambientes que ofereçam riscos, segundo a mesma o empregador é obrigado a
fornecer aos colaboradores, de maneira gratuita, todos os EPIs adequados aos
riscos. Relacionada a inspeção de diagnóstico é de essencial importância que
a as empresas se preocupem com a segurança e um ambiente saudável no
canteiro de obras, visando sempre cumprir o que instrui a norma NR 18,
garantindo assim a diminuição de acidentes. Com isso é notório que tanto a
utilização de equipamentos de proteção e a inspeção e fiscalização desses
método de segurança tem um importância muito abrangente para que uma
obra ocorra de maneira correta e entregue um trabalho e resultado de
qualidade.
BIBLIOGRAFIA
Inspeção de segurança: conheça os tipos e como fazer (produttivo.com.br)
https://prevencao.com.br/protecao-coletiva-e-individual-qual-a-diferenca-na-
seguranca-do-trabalho/
https://www.produttivo.com.br/blog/o-que-e-epi/

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