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TÉCNICAS DE INCIDENTES CRÍTICOS

A S INEVITÁVEIS LEIS DE MURPHY

Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa


o quanto essa possibilidade seja remota, ela algum dia vai ser
feita desse modo. Não importa o quanto é difícil danificar um
equipamento, alguém o fará de algum jeito. Se algo pode falhar, esta falha
deve ser esperada para ocorrer no momento mais inoportuno e com o
máximo dano. Mesmo na execução da mais perigosa e complicada
operação, as instruções poderão ser ignoradas.

FUNÇÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA

Porque devemos evitar a ocorrência de acidentes? Para manter a


continuidade operacional de processos, para preservar a integridade física
e mental de nossos trabalhadores e para garantir a salubridade e a
segurança do público de uma forma geral.

Quais as principais consequências de se manter o ambiente empresarial


livres de acidentes? Garante maior racionalização do trabalho, gera bons
aumentos na produtividade e leva a uma dramática redução nos custos
de processo.

DISTRIBUIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES


Conforme podemos ver na figura 1, os setores de engenharia e
segurança do trabalho das empresas devem ficar de olho em todos e
qualquer desvio de processo que venha a ocorrer nas áreas técnicas que
incluem a produção, a construção, a manutenção, os serviços de apoio e
ETC. Obter essas informações é fundamental para a melhora do
processo e, em seguida, os processos de vigilância e treinamento
aplicados visam manter a segurança atingida e ampliar a mesma através
da conscientização dos profissionais envolvidos com o processo.

Figura 1 – Determinação de ações coerentes para


melhoria dos parâmetros de segurança em
processos

Podemos ver na figura 2 que o processo de prevenção passa por vários


sistemas de análise. A relação entre o risco e a prevenção prevê ações de
precaução que evitam acidentes de forma inteligente e menos custosa.
Entretanto, a análise probabilística dos acidentes já ocorridos pode ajudar
os modelos de precaução, tornando evitáveis futuras ocorrências dos
mesmos acidentes.
Figura 2 – Análise Probabilística/estatística define o
que fazer e o que evitar

A figura 3 nos mostra que os índices mais altos de segurança estão


intimamente relacionados com custos com perdas e que gastos efetivos
com modelos de segurança podem gerar um ponto de equilíbrio entre os
gastos com perdas e os gastos com segurança, impedindo, assim,
desperdícios do processo com incidentes e acidentes.

Figura 3 – Análise de gastos com segurança x


gastos com perdas

GERÊNCIA DE RISCOS

O conceito de Gerência de Riscos é: “Conjunto de procedimentos que


visam proteger a empresa das consequências de eventos aleatórios que
possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de danos físicos, financeiros
ou responsabilidades para com terceiros”.

A finalidade da Gerência de Riscos é prevenir todos os fatos negativos,


que distorcem um processo de trabalho, impedindo que se cumpra o
programado, e que podem provocar danos e/ou perdas às pessoas e aos
elementos materiais.

O processo de gerência de riscos é composto de um passo a passo que


direciona a tomada de decisão, facilitando como os gestores localizam e
eliminam o risco (remetendo às etapas de identificação, análise, avaliação
e tratamento de riscos),

PREVENÇÃO: ELIMINAÇÃO, REDUÇÃO

Toda gestão de risco é composta por um processo de prevenção sob sua


ocorrência, processos de eliminação possível dos atos e condições
inseguras e, caso seja inviável a solução, a redução ou mitigação dos
fatores com responsabilidade.

FINANCIAMENTO: REDUÇÃO (AUTO ADOÇÃO, AUTO SEGURO) e


TRANSFERÊNCIA (SEM SEGURO; POR SEGURO).

Podemos ver na figura 4 que três componentes serão de extrema


importância para a gerência de risco em uma operação produtiva: a
análise de riscos, processo através do qual serão levantadas as
possibilidades de ocorrerem falhas ou problemas em todas as áreas da
firma e a tomada de ações para evitar tais falhas; a Engenharia de
prevenção e controle de perdas, processo que vai acompanhar as
atividades de projeto para executar ações de extirpação e controle de
riscos ainda na prancheta dos processos e máquinas, além da correta
indicação do uso de EPIs e EPCs (esse processo também criará uma
rotina periódica de inspeção dos processos fabris, na tentativa de redução
máxima dos possíveis riscos a funcionários e sistemas); e, por fim, a
adoção de seguros que visam cobrir o que não podemos preservar de
outras formas, afinal, imprevistos acontecem.

Figura 4 – Itens componentes do gerenciamento de


risco

Atividade Extra

Leia o artigo
https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/03/10/%E2%AD%95-tic-
tecnica-de-incidentes-criticos/ e faça um vídeo curto explicando o que é e
para que serve a técnica de incidentes críticos.
 

Referência Bibliográfica


GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de
risco no trabalho, FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.


NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos,
Universidade Federal Fluminense – UFF, Niteroi, RJ,  http://www.uff.br
1999.


NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como
manter sua indústria segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.


VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança
d t b lh C lt i O li V d G i C i UNICAMP

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