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SEGUNDA LICENCIATURA: PEDAGOGIA

EUELICA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL.

XANXERÊ
2022
EUELICA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL.

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina Estágio Curricular em Pedagogia
Iii: Gestão Educacional e Espaços Não
Escolares

Xanxerê
2022
INDÍCE

INTRODUÇÃO....................................................................................................................7

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS.............................................................................................8

2 GESTÃO EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES....................................10

2.1 PEDAGOGIA HOSPITALAR....................................................................................12

2.2 PEDAGOGIA EMPRESARIAL..................................................................................14

2.3 PEDAGOGiA EM UNIDADES PRISIONAIS............................................................15

3 REGIME ESCOLAR.......................................................................................................20

4 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.............................................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................25

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................30
7

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a gestão da
educação em espaços escolares e não escolares. Sabemos que a Pedagogia tem como objeto
de estudo a educação em espaços escolares e não escolares. Dessa forma, seria responsável
pela formação de profissionais da educação professores/as; “especialistas” e técnicos, sem
fragmentar ou dissociar a formação e o trabalho. Assim, a nossa defesa foi sempre pela base
da docência que traria unicidade ao desempenho dos papeis a serem desempenhados pelos
pedagogos e é, por isso, que defendemos uma formação única na graduação de Pedagogia. O
pedagogo, por meio de uma visão de totalidade que consiste em compreender e perceber o
conhecimento do todo, de modo a analisar ou interferir nesse conhecimento, consolida a sua
atuação em diversos ambientes em que acontece o processo educativo, já que sua formação de
cunho filosófico e sociológico dá a este profissional a possibilidade de adoção de postura de
intervenção na prática educativa em diversos ambientes.

Pode-se perceber que a gestão da educação é compreendida através das iniciativas


desenvolvidas pelos sistemas de ensino. Já a gestão escolar, situa-se no âmbito da escola e
trata das tarefas que estão sob sua responsabilidade, ou seja, procura promover o ensino e a
aprendizagem para todos. A pedagogia no espaço não escolar ganhou força através da
necessidade da presença do profissional pedagogo em diversos órgãos governamentais e não
governamentais, ele que desenvolve um papel essencial como articulador no processo de
ensino e aprendizagem nas mais variadas instituições.

O exercício educativo está presente em todos os campos sociais, preparando o


cidadão para o convívio social, a pedagogia abre uma gama de possibilidades para a atuação
não formal promovendo um leque de oportunidades profissionais.

Refletir sobre o papel do pedagogo frente à gestão se torna pertinente à medida que
novas perspectivas se delineiam a respeito de sua atuação com as possibilidades de utilização
das práticas pedagógicas, de modo que as mesmas sejam significativas, contribuindo para que
os desafios se tornem possibilidades de inovação na sociedade e para ela, enfatizando o
exercício da função pedagógica.

Analisar o papel do pedagogo frente à gestão de atividades exercidas no campo não


formal, retratando os desafios e as possibilidades presentes na atuação. A pedagogia
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extraescolar surgiu para atender as necessidades da sociedade em constante evolução, tendo


como público alvo crianças, jovens, adultos e idosos, atendendo prioritariamente a parcela
socialmente mais vulnerável.

Dessa forma o pedagogo firma seu papel na pedagogia extraescolar como peça
fundamental no processo de ensino e aprendizagem dos âmbitos não escolares de forma
global, estando devidamente preparado profissionalmente, como agente que desperta o desejo
por mudança no indivíduo, que passa a se conhecer enquanto cidadão crítico e capaz de
refletir sobre as próprias atitudes.

1 Leituras obrigatórias

A Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia, pois é na


Grécia que tem começo as primeiras ideias acerca da atuação pedagógica, ponderações que
vão influenciar por muitos anos a educação e a cultura ocidental. Nesse período, seu papel era
o de transmitir conhecimento; então, ao longo dos anos, sua função foi se aprimorando,
chegando aos dias de hoje como especialista em conduzir conhecimentos e práticas educativas
em contextos e ambientes variados. Assim sendo a pedagogia está ligada ao ato de condução
do saber. E até hoje a preocupação da pedagogia é encontrar formas de levar o indivíduo ao
conhecimento.

Surgida no século XVII, a Pedagogia teve como um dos principais iniciadores,


o monge João Comênio (Amós Comenius).Comenius foi o criador da Didática Moderna e um
dos maiores educadores do século XVII. Os propósitos pedagógicos de Comenius
enfatizavam a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador, interações
educacionais entre família e escola, o desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito
científico e a constituição do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral. A
“Grande Didacta”, foi sem sombra de dúvida sua obra-prima e seu maior tributo para o
pensamento educacional,pois apresenta as características capitais da instituição escolar
moderna.

Paulo Freire é avaliado como um dos pensadores mais extraordinários na


história da pedagogia, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. De acordo
com Paulo Freire “todo ato cultural é pedagógico e todo ato pedagógico é cultural”. Afirma
que educação popular é tudo que se aprende informalmente, ou seja, fora dos muros das
instituições educacionais. Para ele, “educação popular” é a educação das massas populares.
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A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, classificação, a


sistematização e a análise do processo educativo. O desafio dos profissionais pedagogos é
manter-se atualizado sobre as novas tecnologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas
competentes.Os professores pedagogos de hoje têm a probabilidade de, cada vez mais
buscarem aprimoramento de seus conhecimentos aumentando suas competências, com isso os
alunos são os beneficiados, pois estão diante de professores bem preparados.Oséculo XXI é o
século do conhecimento, que exige métodos e atitudes empreendedoras na educação.No
mundo tecnológico em que vivemos é imprescindível desenvolver novas competências para
ensinar, pois essa é a exigência de um mundo que tem compassos apressados de
transformações.

Criado em 1939, o curso de Pedagogia tem como princípio a educação de


crianças nos anos iniciais e também a gestão educacional. Como atribuição inicial, o curso
recebeu a denominação de “estudo da forma de ensinar”. Com a crescente ampliação de
escolas, a necessidade de professores capacitados para essa função aumenta
significativamente. Uma reforma curricular nos cursos desempenhar e se mostrar capacitado
para atuar nas diversas áreas tanto administrativas, dentro do espaço escolar, como nas de
formação do conhecimento científico. Após a Lei n. 5.540 de 1968, a faculdade de Pedagogia
ganha novos espaços de atuação. Segundo o Parecer do Conselho Nacional de Educação, o
objetivo central do curso de Pedagogia hoje é:

[...] a formação de profissionais capazes em exercer a docência na Educação


Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas para
a formação de professores, assim como para a participação no planejamento,
gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas educativos
escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não escolares
(CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2005, p.5)

A educação está presente na vida do sujeito, portanto, o profissional educador


necessita desenvolver a atividade pedagógica múltipla no meio social. Destaca-se ainda que o
objetivo maior não é o de aprofundar as áreas de atuação do pedagogo, e sim, expor uma
descrição das diversas possibilidades do exercício da sua prática educativa

O curso de Pedagogia apresenta diversas possibilidades que o pedagogo pode


desenvolver, a função do pedagogo escolar é a atividade que apresenta o maior campo de
estudo e de trabalho ao egresso da Pedagogia, é a área educativa que tem por finalidade
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ensinar a teoria e a prática, estimular o aprimoramento do saber, ou seja, aplicar e


disponibilizar para a sociedade o saber científico.

Segundo Pimenta (2011), o campo educativo é amplo e abrange diferentes


modalidades nos mais diversos meios, como na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos
meios de comunicação, na política, na escola. Atualmente, está evidente que para o indivíduo
ser inserido no meio social e cultural se faz necessário o processo educativo. Portanto,
percebe-se aqui que a prática pedagógica vai muito além do que apenas a docência escolar.
Entende-se que o profissional de Pedagogia deve obter conhecimentos teóricos e práticos que
possibilitem aplicação constante do seu potencial de estudo. É importante também que o
professor tenha em sua totalidade a capacidade de planejar e executar o que lhe é solicitado. A
atuação do pedagogo, portanto, vai muito além dos espaços escolares, ele está presente em
qualquer área extraescolar que exija a transmissão e assimilação de conhecimento, portanto
precisa estar em constante qualificação, partindo da formação inicial e dando prosseguimento
ao aprendizado com a formação continuada.

2 Gestão educacional em espaços não escolares.

Os movimentos pela educação têm caráter histórico, são processuais e ocorrem,


portanto, dentro e fora de escolas e em outros espaços institucionais. Por isso a importância da
atenção a sua gestão também nos espaços não escolares, assim como já é dada aos
procedimentos metodológicos, aos educadores, objetivos, atributos e resultados. O que se
pretende com este texto é promover reflexões, com base nos estudos sobre gestão escolar
levando em conta diferentes perspectivas e processos, o que se pode fazer em ambientes não
escolares;

Sabe-se que a tarefa do pedagogo em ONG’s, hospitais, empresas e demais


instituições não escolares está diretamente ligada ao processo formativo dos profissionais.
Sendo assim: O pedagogo, assim, é um agente educacional nas organizações e sua função é a
concretização da educação dentro dos interesses empresariais de cada momento específico.
Estabelece-se na organização como um profissional que agrega valores, juntamente com
outros profissionais. Acompanha todo o desenvolvimento profissional dos colaboradores e seu
desempenho viabiliza cursos internos e externos, técnicos ou comportamentais.
(KOWALCZUK; VIEIRA, 2011, p.12.468).
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O universo dos estudos, pesquisas e práticas relacionadas à Pedagogia não


escolar é amplo e complexo porque envolve o reconhecimento de que qualquer processo
educativo é objeto de estudo e trabalho do pedagogo que é influenciado pela contradição
premente que existe na sociedade determinada pelas disputas de projetos sociais advindos de
classes antagônicas, as quais costumeiramente se enfrentam na busca por maior participação
na sociedade e conquista dos ganhos decorrentes do acesso à educação.

Essa vastidão de possibilidades de atuação pedagógica foi abordada por Libâneo


ao explicar a identificação de três tipos de pedagogos, o lato sensu, os strictu senso e os
ocasionais, os quais podem ser definidos da seguinte forma:

pedagogos latos sensu, já que todos os profissionais se ocupam de domínios e


problemas da prática educativa em suas várias manifestações e modalidades, são,
genuinamente, pedagogos. São incluídos, aqui, os professores de todos os níveis e
modalidades de ensino; 2) pedagogos stricto sensu, como aqueles especialistas que,
sempre com a contribuição das demais ciências da educação e sem restringir sua
atividade profissional ao ensino, trabalham com atividades de pesquisa,
documentação, formação profissional, educação especial, gestão de sistemas
escolares e escolas, coordenação pedagógica, animação sociocultural, formação
continuada em empresas, escolas e outras instituições; 3) pedagogos ocasionais, que
dedicam parte de seu tempo em atividades conexas à assimilação e reconstrução de
uma diversidade de saberes, (LIBÂNEO, 2001, p. 11).

Por fim, partindo desse breve histórico acerca da Educação, da Pedagogia e da


Educação em Espaços Não Escolares pode-se concluir que a atuação pedagógica está cada vez
mais consciente da necessidade de uma mediação fundamentada e comprometida, capaz de
agir em espaços alternativos com a mesma desenvoltura esperada nos espaços formais, qual
seja, disposta e interessada na comunicação de saberes contextualizado com vistas à formação
emancipadora de indivíduos críticos, autônomos e socialmente agregadores. Continuando a
presente discussão, é imperativo discorrer sobre quais os espaços não escolares que têm
demonstrado maior necessidade da atuação de pedagogos, afim de que sejam mais bem
visualizadas suas particularidades e o que faz desse profissional tão procurado em cada uma
dessas situações.

Para tanto, ao pesquisar a temática, observa-se a recorrência de menções da atuação


não formal de pedagogos em diversos espaços, mas, em especial em Hospitais, Empresas e
Unidades Carcerárias, motivo pelo qual tais espaços serão apresentados com maior enfoque
neste capítulo, concluindo com mais algumas menções extra ao trabalho dos pedagogos em
espaços como ONGs, museus, espaços ambientais, culturais, jurídicos e psicopedagógicos.
Tais atuações são explicadas no seguinte comentário:
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A interlocução entre o trabalho pedagógico e a dinâmica da responsabilidade social


se articula no trabalho de pedagogos em espaços socioeducativos e na concepção
teórica de Pedagogia Social e Educação Popular, que são propostas teóricas e
práticas que vislumbram profundas mudanças sociais a partir da conscientização dos
sujeitos educandos (OLIVEIRA, 2020, p. 06).

Fato é que, conforme diversos estudos acerca do tema, o processo educativo nunca foi
exclusividade do interior das escolas, e agora (e cada vez mais) vem sendo reconhecidamente
trabalhado em mais e mais espaços alheios aos escolares, sejam eles quais forem, desde que
observada a necessidade de se proporcionar oportunidades de estudo para as pessoas ali
inseridas.

Geralmente alunos com perfis diversos dos estudantes tradicionais, que precisam, ou
querem, iniciar, ou continuar trilhando um percurso acadêmico alternativo diferente do
tradicional (iniciado com a alfabetização na infância, e finalizado com a graduação no ensino
superior, no início da fase adulta), de maneira individual ou coletiva, mas igualmente
engrandecedor. Aqui se faz necessário considerar, para melhor compreensão do tema
abordado, como se dão tais práticas pedagógicas, quais as suas motivações e objetivos, qual é
o público a ser atendido e quais as peculiaridades e expectativas de aprendizagem dos
educandos presentes em cada segmento.

Somente a partir desta observação, reflexão, prévia é que o Pedagogo conseguirá


visualizar as reais necessidades de sua turma, ou aluno, e definir qual plano de aula mais
adequado a cada um destes contextos, e qual a melhor prática educativa a ser trabalhada ali,
visto que nenhum padrão se aplica a turmas com contextos tão diversificados, e cada caso é
ímpar em suas prioridades.

2.1 Pedagogia hospitalar

Isto posto, inicia-se a exemplificação a partir de um grande expoente da educação não


formal, a Pedagogia Hospitalar, ocorrida em lugares onde se espera visitar com a menor
frequência possível e de maneira célere, como hospitais, centros de tratamento, clínicas, ou
até mesmo durante períodos de tratamento a domicílio, momento imprevistos, mas que podem
ocorrer com qualquer pessoa, nos quais, não raro, adultos e crianças se veem obrigados a
passar longas temporadas afastados de sua rotinas habituais para tratamento das mais variadas
doenças ou condições físicas.

Nestes contextos se mostra extremamente benéfico para a saúde do paciente-


educando buscar manter algum contato com seus hábitos durante o tratamento, de forma a
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ajudá-lo a manter a esperança de breve retorno aos seus planos de vida, manter sua mente
ativa, ocupada com pensamentos estimulantes, e alimentando seu ânimo para continuar o
tratamento sem perdas no processo educativo ou no desenvolvimento cognitivo, nem a
sensação de estar parado no tempo. Benefício confirmado na seguinte fala:

O pedagogo também é responsável por desenvolver atividades lúdicas que venham a


minimizar a ansiedade, a angústia e o temor, sentimentos estes, despertados nas
crianças e adolescentes enfermos, principalmente nas crianças menores em face da
nova situação imposta pela doença, que alterou drasticamente sua rotina, privando-
os do convívio familiar, social e escolar. Tais ações lúdico-pedagógicas, conforme
demonstram alguns estudos, refletem até na recuperação clínica do enfermo
(FARACO, SILVA apud OLIVEIRA, 2020, p. 53).

Nestes casos, é recomendado que as ofertas de escolarização para crianças e


adolescentes poderem seguir acompanhando o conteúdo regular de ensino, mantenha relação
com o ensino formal na forma de atividades e avaliações (acompanhadas por um profissional
da saúde que assegure a esterilidade dos objetos e a segurança do paciente) correspondentes
ao período letivo que o aluno está, ou estaria matriculado, oferecendo não só uma alternativa
aos estudos suspensos, mas também uma oportunidade de socialização e interação
importantes para o desenvolvimento em foco naquele momento. O que, segundo Oliveira
(2020, p. 51) encontra respaldo legal na forma da Resolução nº 2/2001 que institui Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu art. 13, afirmando que os
sistemas de ensino devem agir juntamente com os sistemas de saúde de forma a organizar
atendimento educacional especializado para alunos hospitalizados ou passando por tratamento
médico que os impeça de ir à escola.

Considerando as limitações, fragilidades, imposições, preocupações e impedimentos


aos quais os alunos das classes hospitalares estão constantemente expostos, é de se esperar
que os pedagogos interessados em atuar nesse segmento estejam também atentos ao aspecto
psicológico da situação, cientes de que, durante esta prática, terão que trabalhar conteúdos
educacionais compostos por estratégias de ensino que sejam significantes e façam sentido às
realidades dos estudantes, tragam leveza ao dia-a-dia dos estudantes, mudem o foco da
hospitalização e até contribuam para melhorias de autoestima.

Ademais, pedagogos hospitalares também precisam trabalhar sua própria sensibilidade


para captar sinais de tensão através do comportamento do estudante e do diálogo entre ambos,
se tornando referências de alívio, segurança e tranquilidade ao estabelecer um contato afetivo
que vai além do educativo, bem como lidar com imprevistos, e dificuldades físicas,
emocionais e cognitivas relacionadas ao tratamento de saúde, respeitando sempre as
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condições do aluno-paciente. Para compor essa delicada atuação ressalta-se a importância de


o educador estudar e se preparar previamente (buscando saber mais acerca do histórico da
criança e de sua família, bem como do motivo da hospitalização), visto se tratar de uma
atribuição de condições peculiares e muitas exigências, que, segundo Oliveira (2020) carece
menos de rigor e mais de ludicidade e ressignificação das práticas pedagógicas, para
conseguir mais receptividade por parte dos estudantes que precisam estudar durante seu
período de tratamento médico. Ainda segundo a autora, trata-se de um espaço pedagógico que
funciona num ambiente que requer cuidado, conforto e bem-estar. A maior preocupação do
pedagogo que atua em classes hospitalares não é a escolarização, mas a articulação do espaço
hospitalar com um espaço pedagógico de acolhimento, integrando-se a uma equipe
multiprofissional que visa melhorar o quadro emocional e clínico da criança ou adolescente
(OLIVEIRA, 2020, p. 52).

2.2 Pedagogia empresarial.

Outro importante espaço de referência da atuação pedagógica fora das escolas são as
Empresas, espaços destinados à realização de atividades econômicas interessantes ao
funcionamento da sociedade, nos quais os profissionais envolvidos são contratados por suas
habilidades, capacidades, conhecimentos, formações ou experiências úteis na oferta daqueles
bens ou serviços. Tais contratos buscam aproveitar conhecimentos previamente adquiridos e
experiências previamente vivenciadas pelos colaboradores contratados, porém atuar na
presente sociedade em constante evolução exige que esses profissionais também renovem e
agreguem novos saberes aos prévios de maneira a se manter sempre receptivos a novos
aprendizados e, consequentemente, ampliar seu reforço às atividades da empresa,
contribuindo para o aumento da produtividade e dos lucros daquela atividade comercial,
mesmo que isso não seja foco direto da atuação do pedagogo, que, segundo Morellato (2020)
será visto mais como um parceiro da organização, contribuindo com o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento profissional dos funcionários.

A Pedagogia Empresarial está ligada ao setor de recursos humanos das empresas, e


busca promover aprendizagem e qualificação, através do desenvolvimento de competências e
habilidades nos ambientes de trabalho, a partir da observação das atividades ali
desenvolvidas, da aplicação de estratégias que promovam a apropriação das informações
desejadas e da gestão dos conhecimentos e capacidades dos funcionários. Tudo para que eles
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possam realizar suas funções com maior clareza sobre o que precisa ser feito e às formas de se
fazer, considerando o perfil da equipe, os materiais e instrumentos disponíveis, e o tempo de
produção e entrega dos produtos comercializados, mostrando a inegável e essencial relação
existente entre educação e trabalho, destacada no trecho a seguir, O pedagogo desempenha
um papel fundamental nas empresas, que é o de trabalhar com a educação e priorizar a
formação dos indivíduos que convivem ali. [...] O pedagogo, portanto, com toda a sua
formação e qualificação didática, pode atuar dentro da empresa com elaboração de projetos e
treinamentos que visem ao desenvolvimento humano. Com isso, nota-se a intensa relação das
capacidades utilizadas em espaços escolares, presente no espaço não escolar. Esse profissional
tem a capacidade de encontrar as reais necessidades a serem trabalhadas no ambiente em que
está inserido e qual deverá ser a prioridade a ser abordada (MORELLATO, 2020, p. 72).
Interessa às empresas que seus funcionários se mostrem dispostos a se manter em estado
contínuo de autodesenvolvimento, aprendizagem e qualificação, sendo capazes de aplicar tais
conhecimentos e habilidades na compreensão de aspectos como os manuais do maquinário de
sua área, no uso das tecnologias disponíveis para uma operacionalização mais eficaz de suas
funções, no conhecimento das minúcias de suas funções, se tornando capazes de realizar o
serviço, gerir, colaborar ou trabalhar melhor em equipe, e solucionar problemas e imprevistos
com foco no benefício da empresa como um todo.

Neste ponto, uma atuação pedagógica acertada auxilia enormemente por proporcionar
treinamentos, oportunidades de interação entre os setores da organização, bem como novas
explicações, ideias e ângulos que ampliem a compreensão das especificidades de cada área.
Conceito corroborado pelo pensamento da professora Sandra Maria Oliveira, que afirma:

O pedagogo empresarial tornou-se o mediador desses processos. Cabe a ele a função


de estudar, organizar e conduzir as práticas educativas que levam ao conhecimento
para o desenvolvimento das habilidades necessárias para os funcionários dentro do
perfil e da cultura organizacional das empresas. Dentre os objetivos de formação
estão o desenvolvimento de criatividade e capacidades para melhor desenvolver suas
funções (OLIVEIRA, 2020, p. 48).

2.3 Pedagogia em Unidades Prisionais.

Adentrando o próximo espaço de impacto da atuação pedagógica não formal será


abordado um grande aspecto dessa modalidade, a relação com o lado social da educação,
essencial no trabalho dos pedagogos em unidades prisionais, nas quais podem fazer, através
de uma consciente mediação, impactantes contribuições para a ressocialização dos jovens e
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adultos ali inseridos em situação de prisão, cumprindo penas alternativos, ou egressos (que já
estiveram presos antes e retornaram por descumprir a lei novamente).

Nesses lugares, são ofertadas e, segundo Oliveira (2020), custodiadas pelo sistema
prisional, acesso a Educação Básica, Profissionalizante, Tecnológica e até à Educação
Superior, cujas metodologias trabalhadas têm profunda ligação com os estudos de graduação
ocorridos na disciplina de Educação de Jovens e Adultos, remetendo até ao conceito de
Andragogia (termo derivado das palavras gregas andros-adulto, e gogos-educar), que segundo
a educadora Amelia Hamze (2007), significa a arte e a ciência de auxiliar adultos a aprender
temas variados a partir da proposição de formas mais especializadas de ensino, considerando-
se metodologias específicas para essa faixa etária e o fato destes não serem aprendizes sem
experiência, mas sim alunos que têm clara consciência do quanto já vivenciaram e das
dificuldades da falta de conhecimento.

Segundo Hamze (2007) é preciso que se compreenda que ―na educação dos adultos o
currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos
independentes e auto direcionados, cuja aprendizagem é passível de ser auto-gerida com base
na aplicabilidade daqueles conhecimentos em suas realidades.

Tais metodologias consideram o aprendiz como sujeito de sua própria aprendizagem,


processo no qual suas experiências podem contribuir considerando conhecimentos prévios de
cada estudante no planejamento e desenrolar das aulas e apresentando (na medida do possível)
vivências inéditas aos estudantes, aplicada nessa modalidade tal prática tem por objetivos
finais preencher o tempo de reclusão com atividades benéficas que melhorem a qualidade da
vida nesses espaços; oferecer conhecimentos agregadores, como a orientação de um novo
ofício para aquelas pessoas; conscientiza-los acerca do benefício da Educação em suas vidas;
promover a compreensão quanto às consequências de seus atos e comportamentos, bem como
de suas capacidades e valor como pessoa de direitos e deveres; e, por fim, contribuir
positivamente para a reintegração destes estudantes à sociedade quando do término de suas
sentenças (benefícios particulares e coletivos).

Quando se fala em Unidades Carcerárias, Penitenciárias, Centros de Atendimento a


jovens em cumprimento de Medidas Socioeducativas e demais ambientes de privação de
liberdade, a imagem que se tem é a de que as pessoas ali precisam pagar pelos crimes
cometidos, sendo comum que se esqueça do verdadeiro propósito daquela internação: a
reabilitação de cidadãos que, por uma série de motivos, infringiram as leis e agora estão
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reclusos para refletir sobre seus atos e as consequências destes, na esperança de que saiam
dali, em teoria, melhores do que entraram.

Porém, sabe-se que a realidade do sistema carcerário é bem mais complexa do que
isso, e que o índice de ressocialização dos detentos após cumprirem suas penas é
comprometido pelas muitas experiências negativas às quais eles estão sujeitos nesses
ambientes, com isso em mente, a atuação pedagógica busca garantir que o direito
constitucional, humano e subjetivo, à educação seja mantido mesmo nessas circunstâncias,
bem como mediar conteúdos e experiências que contribuam positivamente para o tempo de
reclusão daqueles indivíduos, inspirando mudanças de comportamento, reflexão acerca de
suas escolhas de vida e suas capacidades pessoais, e até mesmo um novo olhar sobre seus
planos para o futuro.

Temos então que o trabalho do professor na educação carcerária é de suma


importância para a garantia de que haja a reconstrução da identidade e o resgate da
cidadania dos detentos a partir de planos de ensino pautados em valore éticos,
solidários, de direitos humanos e de cidadania, tendo 38 como foco o
desenvolvimento não apenas na aprendizagem, mas também do sentir-se gente,
sentir-se humano e capaz de realizar as mudanças necessárias para que haja outra
perspectiva de vida (OLIVEIRA, 2020, p. 61).

Sobre o direito de todos à educação, Oliveira (2020) destaca a existência de um


departamento no Ministério da Justiça do Governo Federal (cujo site elenca uma série de
normativas judiciais que sustentam e orientam o processo educacional para a população
carcerária ou em situação de restrição de liberdade), o Departamento Penitenciário Nacional
composto, entre outras áreas, pela Coordenação de Educação, Esporte e Cultura da
Coordenação-Geral de Promoção da Cidadania, ligada ao Ministério da Educação e aos
Conselhos Nacionais de Educação e o de Política Criminal e Penitenciária, coordenação essa
cujo foco é o promover a Educação dentro do sistema prisional brasileiro, com ações de
alfabetização, qualificação profissional e tecnológica, bem como ações culturais e desportivas
que proporcionem condições de reintegração social aos condenados. Ações estas que ficam a
cargo dos Estados, através de suas secretarias estaduais e municipais de educação em parceria
com as secretarias de segurança pública e a administração das penitenciárias, presídios e casas
de internação de menores infratores, dar andamento na realização dessas iniciativas de ensino
por meio da oferta de assistência educacional, segundo Oliveira (2020) com foco na
prevenção de novos crimes e na recondução dessas pessoas à convivência social. Com
destaque aos seguintes textos legais:
18

Lei nº 12.433/2011, que trata da remição da pena pelo estudo, assegurando a


redução de ―1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar -
atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou
ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias‖. [...]
Decreto nº 7.626, de 24 de novembro de 2011, traz os seguintes objetivos para a
educação carcerária: [...] III- contribuir para a universalização da alfabetização e
para a ampliação da oferta da educação no sistema prisional; IV - fortalecer a
integração da educação profissional e tecnológica com a educação de jovens e
adultos no sistema prisional; V - promover a formação e capacitação dos
profissionais envolvidos na implementação do ensino nos estabelecimentos penais;
VI - viabilizar as condições para a continuidade dos estudos dos egressos do sistema
prisional (OLIVEIRA, 2020, p. 57).

Nesses casos, há que se manter em mente que muitos dos internos dessas instituições
não tiveram acesso ao ensino tradicional, ou tiveram sua educação interrompida, apresentando
muitas dificuldades de aprendizado, decorrentes de lacunas no processo de alfabetização,
tendo, principalmente, dificuldades ou impossibilidade de ler e escrever, por terem tido que
fazer duras escolhas desde suas infâncias, nas quais a prioridade era trabalhar, se alimentar, ou
ajudar a família de qualquer maneira possível, situações nas quais a Educação, infelizmente,
não era uma prioridade. A Educação não formal dentro dessas instituições vem oferecer uma
alternativa para estas pessoas, para que possam aprender algo positivo, que levarão consigo
depois que terminarem de cumprir suas sentenças, algo que pode beneficiá-las ao longo de
suas vidas e até representar novas oportunidades de trabalho e crescimento, conforme
ressaltado por Oliveira no trecho a seguir.

No espaço carcerário a educação tem como função primordial o trabalho de


ressocialização do sujeito. Assim, todo o trabalho pedagógico deve ser voltado para
a realidade prisional, mas de forma a garantir que além de aprendizagem haja a
formação social do indivíduo voltada principalmente para o resgate da cidadania e
na possibilidade de, a partir da Educação, ter outras oportunidades que não sejam no
crime (OLIVEIRA, 2020, p. 56).

Tal modalidade de atuação pedagógica exige dos educadores a atenção constante às


especificidades e exigências desses espaços de trabalho. De acordo com Oliveira (2020) o
funcionamento de uma ―escola na prisão‖ exige estudo prévio acerca da situação carcerária
no país, do que diz a legislação e de como se dá a educação nesses espaços, carecendo
principalmente de ―domínio teórico metodológico sobre a EJA e as possiblidades formativas
na especificidade do aluno dentro da prisão‖. Atenção também à necessidade do
reconhecimento de que se trata de um espaço diferenciado no qual a segurança de todos
depende do respeito pelas regras, limites e possibilidades da ―lógica carcerária‖; da
compreensão quanto à imprevisibilidade do cotidiano prisional; da noção do tempo disponível
e das condições do ambiente, na maioria das vezes, precário e limitado, de cada aula; da
consciência de detalhes como a abertura e fechamento de celas, a necessidade de locomoção
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supervisionada (de suas celas para as aulas) dos alunos, que dependem da interação do
professor com outros personagens desse espaço, tais como 40 carcereiros; e ainda da situação,
interesse e da ―alta rotatividade‖ do educandos com os quais ele irá trabalhar.

Portanto, tais condições de trabalho fazem deste um projeto que carece de uma
ressignificação de visões, conceitos e preconceitos, motivações e relações humanas e
educativas para que os conteúdos ensinados tenham, de fato, alcance e significado perante
aqueles sujeitos em busca de redenção, mas envoltos em relações de poder, dominação e
violência, pensamentos de crime, opressão, julgamento e punição tão contrários a todas as
propostas e objetivos da Educação.

Necessário que haja a compreensão de que as práticas educativas dentro das prisões
fazem parte de um processo de reeducação para a reinserção desse indivíduo nos
meios de convivência social. Nesse ponto, as pessoas precisam compreender que
este não é projeto de governo que beneficia e retira da pessoa a obrigatoriedade de
responder pelos seus atos. Pelo contrário, esse processo, além de estar vinculado a
questões da garantia da dignidade humana, é um ganho para toda a sociedade, já que
visa a transformação do detendo tornando-o apto para a vida social (OLIVEIRA,
2020, p. 59).

Essa forma de aplicação da Pedagogia visa contribuir coletivamente para o


desenvolvimento de grupos de pessoas que não estão mais no foco da educação formal.
Adentrando no campo da Pedagogia Social para além do mero assistencialismo no sentido de
buscar atender necessidades coletivas, priorizando a formação humana dos estudantes,
considerando seus históricos, condições de vida, status familiar, ramos de trabalho, trajetórias
escolares, etc. De acordo com Oliveira (2020) se trata de um modelo de educação que tem
uma relevância educativa importante na transformação da realidade social dos sujeitos
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, casos em que a se busca construir
conhecimentos transformadores daquelas realidades, que, relaciona-se à concepção freireana
de promover a emancipação dos indivíduos através da conscientização crítica acerca de fatos
e acontecimentos de seus contextos.

Principalmente, oferecida por ONGs ligadas movimentos sociais, mas também por
associações, instituições religiosas, cooperativas, sindicatos, e até partidos políticos a
Pedagogia Social tem como foco suprir ou, pelo menos, amenizar as necessidades educativas
e a exclusão vivenciada no cotidiano de parcelas da população em condições de
vulnerabilidade social e extrema pobreza, como os grupos em situação de rua, a população
indígena, os quilombolas, residentes de 41 asilos e abrigos, grupos de moradores das áreas
20

rurais, e também parcelas de portadores de deficiência que não se sentem acolhidos pelo
ensino tradicional.

3 Regime escolar

O regimento escolar é um documento é um obrigatório em todas as escolas brasileiras.


Ele determina, normatiza as ações das instituições de ensino e deve seguir a legislação para a
educação, que estrutura e estabelece todo o funcionamento e organização da instituição de
ensino. Em quais horários os alunos devem chegar ou sair? Quais são as demais regras,
direitos e deveres deles e da comunidade? Essas e outras informações detalhadas sobre o
funcionamento de qualquer escola são registradas em um documento específico e individual
de cada unidade: o regimento escolar.

De caráter legal, ele é um manual prático. Em instituições públicas ou privadas, a


elaboração do regimento deve incluir a participação de todos. O período de final de um ano e
início de outro é sempre uma boa oportunidade para as escolas realizarem algumas análises e
reavaliações a respeito de suas atividades e seus processos.

O regimento escolar tem como finalidade objetivar o processo de construção de uma


educação de qualidade para a cidadania, além da identificação da organização administrativa,
pedagógica e as normas de convivência social da instituição de ensino presentes no
regimento. Dada a importância do conhecimento do Regimento Escolar pelos diversos atores
escolares, para a efetivação do processo ensino-aprendizagem, propõe-se uma reflexão acerca
da necessidade do planejamento da prática pedagógica para este fim:

O processo e o exercício de planejar referem-se a uma antecipação da prática, de


modo a prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se numa
atividade necessária à tomada de decisões. (LIBÂNEO, 2005, p.149).

Em suas disposições transitórias, a LDBN, Lei nº 9394/96, estabelece que as


instituições escolares devem adaptar seus estatutos e regimentos aos dispositivos da referida
Lei e às normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos. É um
conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar
da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas na sua elaboração, como, por
exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente.

A lista de assuntos que são descritos em um regimento escolar é extensa. É necessário


colocar as etapas da educação básica oferecidas, a organização administrativa e técnico-
21

pedagógica (direção, corpo docente e discente, secretaria, serviços auxiliares, corpo técnico-
pedagógico), o funcionamento dos órgãos colegiados (conselhos da escola e de classe,
grêmios estudantil, associação de pais e mestres etc), o calendário, as normas para matrícula,
cancelamento e transferência, as normas de convivência, as sanções para os membros da
comunidade escolar, as regras para utilização dos espaços, o sistema de controle de
frequência, as condições de aprovação e reprovação de alunos e os projetos especiais da
instituição, entre outras informações. No caso da escolas privadas, entra também quem é o
mantenedor.

O que é próprio da unidade, como normas de convivência, deve ser definido nos
espaços de discussão coletiva da escola., com participação de professores, coordenadores,
diretores, alunos e famílias.

As secretarias estaduais e municipais de educação disponibilizam em seus sites oficiais


modelos básicos de regimento para que as escolas possam construir a sua versão com base em
uma referência comum. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e outros marcos legais estaduais e municipais fazem parte do conteúdo de
todo regimento escolar. O regimento escolar deve ser adaptado à realidade da sua escola.

Depois de construído coletivamente, o documento final passa por aprovação do


conselho escolar e por homologação em um órgão regional da secretaria de educação estadual
ou municipal. É necessário verificar qual o local de registro do regimento aprovado pela
comunidade, pois ele muda de uma rede de ensino para outra.

Sendo o Regimento Escolar o documento que regula o processo de trabalho pedagógico


na escola, é inegável que este deve ser utilizado como um instrumento pedagógico,
propiciando sensibilização e conscientização dos diferentes atores quanto ao papel que cada
um desempenha no processo educativo. Além disto, deve-se considerar que o conhecimento
acontece através do Regimento Escolar que tende a contribuir para a formação do sujeito
através do exercício da cidadania, trazendo benefícios às escolas da rede pública de ensino e
ao processo ensino-aprendizagem. Diante disto, o caderno pedagógico foi elaborado com a
finalidade de propor discussões e reflexões sobre quais atividades podem ser desenvolvidas
com os diferentes atores escolares, alinhadas no objetivo de sensibilizar, conscientizar e
promover a compreensão da importância do Regimento Escolar, visto que como mencionado
anteriormente, este é um documento normativo e necessário à condução do processo
educativo de qualidade e, consequentemente, visa favorecer a convivência e o respeito no
22

ambiente educativo, bem como o cumprimento de direitos e deveres dos diferentes atores
escolares.

4 Atuação da equipe diretiva

A gestão escolar pode ser definida como um conjunto de estratégias que


devem ser estabelecidas para guiar a escola como um todo de maneira completa, eficiente e
estratégica. Em uma equipe diretiva ninguém é mais importante: todos os integrantes da
gestão cumprem funções que se complementam para o bem da escola. A gestão escolar não
deve ter como foco apenas dimensão administrativa da escola, mas principalmente a gestão
pedagógica, em que o gestor também deve ser o gestor do ensino – aprendizagem.

Diretor e coordenador pedagógico comandam as ações na escola. Enquanto o


diretor fica responsável pela organização de todos os processos, articulação da equipe e
tomada de decisões, o coordenador entra com articulação no planejamento, currículo,
avaliação da aprendizagem e formação continuada dos professores. Outros atores, menos
comuns na maioria das escolas, também podem compor a equipe gestora, como é o caso do
vice-diretor (também chamado de diretor-assistente em algumas redes), o supervisor de
ensino e o orientador pedagógico. Cada qual trabalhando de forma ordenada em sua função,
mas não deixando de forma alguma de trabalhar o coletivo, pois quando a parceria está bem
afinada a escola conta com uma equipe diretiva em que o objetivo final do ensino-
aprendizado vale muito mais.

A direção da escola é um setor fundamental da Gestão Escolar, pois ela


define a tomada de posição frente aos objetivos sociais e políticos da escola. A escola que
cumpre sua função social de mediação contribui na formação da personalidade humana e, por
essa razão, não é possível estruturá-la sem considerar objetivos políticos e pedagógicos.
Conforme Libâneo, (2001, p. 114-115):

O caráter pedagógico da ação educativa consiste precisamente na formulação de


objetivos sócio-políticos e educativos e na criação de formas de viabilização
organizativa e metodológica da educação (tais como a seleção e organização de
conteúdos e métodos, a organização do ensino, a organização do trabalho escolar),
tendo em vista dar uma direção consciente e planejada ao processo educacional.
23

O diretor escolar é responsável pelo funcionamento pedagógico e


administrativo, portanto, necessita dos dois conhecimentos, pois desempenha,
predominantemente, a gestão geral da escola e, especificamente, as funções administrativas,
repassando a parte pedagógica aos coordenadores pedagógicos. O diretor tem uma
importância muito significativa de fazer com que a escola seja respeitada pela comunidade.
Segundo Libâneo (2001 p.87) O diretor da escola é o responsável pelo funcionamento
administrativo e pedagógico da escola, portanto necessita de conhecimentos, tanto
administrativos, quanto pedagógicos.

A gestão democrática e participativa valoriza a participação na tomada de decisões,


por meio do diálogo e do consenso, para uma construção coletiva dos objetivos e
funcionamento escolar. Toda escola busca atingir os objetivos planejados, sendo a gestão uma
atividade coletiva com objetivos comuns e compartilhados dos agentes do processo, a
racionalização do trabalho nos aspectos físicos e materiais, com qualificação dos educadores,
planejamento e avaliação do educador. É formada por diferentes ações: Formação do
Conselho escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e
participativa; determinação e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar;
divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola,
professores, dirigentes, estudantes e equipe técnica. Assim, a gestão democrática vai além do
processo de tomada de decisões, ela identifica os problemas, acompanha e controla as ações
na fiscalização e avaliação dos resultados. Dessa forma, com a democratização da gestão é
ampliada a participação das pessoas. Segundo Libâneo: (2001, p. 115)

Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo professores,
alunos, funcionários, pais e comunidade próxima que, se tornam co-responsáveis
pelo êxito da instituição. É assim que a organização da escola se transforma em
instância educadora espaço de trabalho coletivo e aprendizagem.

Na equipe diretiva, é muito importante garantir um alinhamento entre diretor e


coordenador pedagógico para que o processo ensino-aprendizagem seja favorecido. Entenda
como as funções do diretor e coordenador se complementam no dia a dia:

Coordenador pedagógico: Avalia e assessora as atividades pedagógicas e


curriculares. Sua atribuição é supervisionar e apoiar, prestando assistência pedagógica e
didática. Além de relacionar-se com os pais e comunidade, é responsável pelo funcionamento
didático da escola e interpretação da avaliação dos alunos. A qualidade de um trabalho que
24

identifique a necessidade de um professor, para encontrar soluções que priorizem o trabalho


educacional deve ser desenvolvido por esse profissional, que desempenha ações sustentadoras
de um trabalho em equipe, contribuindo para um processo de qualidade. O coordenador
assessora tecnicamente a construção do PPP em todas as suas etapas, enquanto o diretor
garante que todos sejam ouvidos e o projeto implementado. E todos é todos mesmo: alunos,
pais, professores, equipe de apoio, coordenador, comunidade.

Participação dos professores: Em uma instituição que preza pela gestão democrática,
valorizar e garantir a participação ativa dos professores deve ser a norma. Quando eles
também são ouvidos em todas as questões que envolvem alunos, melhor ainda. As chances de
um trabalho que seja integrador e produtivo são ampliadas. Por concentrar as atividades de
formação, o coordenador tem maior contato com a equipe docente e pode ajudar no
engajamento da equipe. Embora todos possam sugerir ações de participação, cabe ao diretor
garantir que esses espaços e canais estejam abertos.

Interdisciplinaridade: Diretor e coordenador trabalham para integrar conteúdos de


professores de diferentes disciplinas e articular as diferentes séries e níveis. É fundamental
que ambos invistam nesse aspecto, o horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) é
essencial.

Processos e registros: Acompanhar e registrar o fazer pedagógico, incluindo fichas de


alunos e planos de ação para entender melhor a escola e meio em que está inserida. Ambos
são responsáveis pela análise de dados e acompanhamento dos alunos.

Articulação e organização de recursos: O coordenador articula todo o trabalho da escola,


organizando recursos, espaço e atividades pedagógicas. E o diretor garante que os materiais
necessários e recursos estarão disponíveis.

Práticas inovadoras: Com apoio da direção, o coordenador promove e incentiva o uso de


tecnologias educacionais. Para que isso aconteça, é preciso investir e incentivar a formação
continuada para adotar novas metodologias, além da lousa e giz.

Avaliação interna: A partir da análise dos quadros desempenho da escola, diretor e


coordenador trabalham na avaliação continuada de todo o trabalho escolar.

Acolhimento: Em papéis diferentes, diretor e coordenador promovem o acolhimento dos


professores, funcionários, alunos e pais.
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Inclusão da comunidade: Direção e coordenação podem criar um fórum permanente de


discussão com todos os segmentos da comunidade escolar, com a finalidade de garantir o
êxito do trabalho. As conversas devem acontecer nas reuniões para envolver toda a equipe – e,
assim, ficar claro que cada um é responsável pelo sucesso escolar dos alunos.

Normas e horários: Para garantir o gerenciamento eficiente da escola, as normas que


regulam a unidade, bem como a escolha dos horários, devem ser feitas tendo em mente o
melhor resultado.

Existe também a participação dos pais na organização da escola, correspondendo a


novas formas de relação entre escola, sociedade e trabalho. A escola não pode ser uma
instituição isolada, pois cada categoria de sujeitos possui diferentes visões das questões
escolares.

5 Plano de ação

Descrição da situação-problema O bullying que é caracterizado como uma


variedade de comportamentos de maus-tratos
adotados por um ou mais indivíduos em
relação a outro, podendo ser de caráter físico
e/ou psicológico, e a escola, que é um
ambiente onde se consolidam as interações
sociais entre crianças, tem sido palco de
situações conflituosas e demonstrações de
atitudes violentas entre alunos,

Proposta de solução -Criar com os estudantes regras de disciplina


para a classe em coerência com o regimento
escolar;

-Estimular lideranças positivas entre os


alunos, prevenindo futuros casos;

-Interferir diretamente nos grupos, o quanto


antes, para quebrar a dinâmica do bullying.

Objetivos do plano de ação -Criar espaços no interior da escola para


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escuta e discussão sobre o tema.

-Mobilizar os discentes a reflexão sobre


bullying, por meio das artes, literatura e
concursos.

- Orientar os pais sobre a temática. Estimular


a empatia, respeito às diferenças,
solidariedade, visando uma cultura de paz.

Objetivos do plano de ação -Trabalhar com os alunos o filme um


chamado especial, que traz em sua
história ,práticas de Bullyng e preconceitos.
A melhor forma para lidar com isso é a
conscientização.

Recursos Data show.

Considerações finais -Retratar um tema como o Bulling na escola


vai permitir que estudantes que sofrem esse
tipo de perseguição a identificar as praticas
de bullyng ba própria rotina e filmes como
um chamado especial tem potencial para
conscientizar as pessoas sobre o problema de
violência enfrentado por muitos alunos.
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Considerações finais

Ao se discutir a atuação dos pedagogos em espaços educacionais não


escolares é muito importante que se estabeleça uma contextualização do tema partindo da
compreensão do conceito de Educação, da percepção de seus diferentes tipos: Formal, Não
Formal e Informal, e da diferenciação destes quanto a sua aplicação na realidade educativa.
Objetivo proposto nesse trabalho, que ainda abordou os diversos aspectos da formação
pedagógica contemporânea, a classificação da atuação dos pedagogos fora das escolas como
Educação Não Formal ou Não Escolar, e as origens dessa atuação no Brasil em busca de
contribuir para uma sociedade mais justa, na qual um maior número de pessoas tenha acesso a
processos de aprendizagem em espaços não convencionais, impactando positivamente a
estrutura social.
Nesse sentido, a formação de pedagogos/as professores/ as ou de
pedagogos/as para espaços não-escolares, que tenham como centralidade o objeto educação,
necessita ser uma formação plena, única e integral, a fim de romper com o ciclo de divisão no
trabalho. Para Brandão (2006, p. 9), a educação se trata de um conceito polissêmico que varia
de acordo com tempos e espaços distintos, que se manifesta por modos de pensar e agir, uma
vez que “[...] ninguém escapa da educação [...] não há uma única forma nem um único
modelo de educação; a escola não é o único lugar em que ela acontece e talvez nem seja o
melhor; o ensino escolar não é a única prática e o professor profissional não é seu único
praticante”. Este é um elemento importante e, por isso mesmo, defendemos uma formação
plena, una, única, referenciada no conceito de práxis.
Para que a Pedagogia seja socializadora em outros âmbitos, em outras
áreas de atuação, é necessária, efetivamente, a definição de identidade voltada, antes de tudo,
ao âmbito educacional. O universo dos estudos, pesquisas e práticas relacionadas à Pedagogia
não escolar é amplo e complexo porque envolve o reconhecimento de que qualquer processo
educativo é objeto de estudo e trabalho do pedagogo que é influenciado pela contradição
premente que existe na sociedade determinada pelas disputas e projetos sociais advindos de
classes antagônicas, as quais costumeiramente se enfrentam na busca por maior participação
na sociedade e conquista dos ganhos decorrentes do acesso à educação.
A meu ver tal atuação é sim muito benéfica, e vem apresentando tantos
resultados positivos que está conquistando cada vez mais espaço na sociedade e nas
graduações de Pedagogia, fato confirmado pela ampliação do foco teórico dos cursos, que
vêm buscando trabalhar conteúdos mais diversificados para ampliar o repertório teórico dos
28

futuros profissionais e aprofundar sua noção acerca da importância de tanto contextualizar os


saberes a serem trabalhados, quanto observar o contexto, a realidade, de seus alunos a fim de
definir quais aprendizados terão mais significado, personalizando e agregando valor à
experiência como um todo. Vejo ainda grande importância em serem pensadas as
características de um pedagogo capacitado para a atuação em múltiplas esferas da sociedade,
bem como as diferentes funções que esse profissional pode desempenhar e as exigências de
cada possibilidade, para que se possa visualizar melhor essas atuações fora dos muros
escolares, como são percebidos e quais as contribuições que eles podem fazer junto aos
estudantes de cada um desses espaços.
Esta temática abordou a visão da educação ao longo da vida , indo além da
imagem tradicional dos Pedagogos, focada na infância, e expandindo essa atuação para tantas
esferas que eu jamais havia imaginado, como a hospitalar, a social, a ambiental, a artística,
entre tantas outras dentre as quais espero poder atuar de alguma forma ao longo da carreira
que aqui inicio.
Neste sentido, observada toda a discussão introduzida, proposta,
compreendi que a resposta para o problema proposto para investigação é de que, sim, o
pedagogo, na contemporaneidade, está sendo formado e preparado para atuar em espaços
educacionais não escolares. Tendo estimulada em sua graduação uma atitude reflexiva e uma
visão desenvolvida, ampla e aberta a perfis diferentes de alunos, e necessidades formativas
específicas de cada faixa etária, momento da vida, carreira ou projeto pessoal, para, conforme
entendimento de Severo (2015), construir a relação entre os sujeitos e saberes com o contexto
histórico, social e institucional mais amplo que envolve a situação educativa, inserindo-a
numa complexa trama de relações que carregam contradições e possibilidades de formação
humana. Porém, ainda que a formação pedagógica esteja em crescente processo de ampliação
de seu foco de atuação, pude observar que, infelizmente, ainda há muito que ser trabalhado
nos cursos. Acredito que teria sido extremamente proveitoso, informativo e agregador para
todos os alunos do curso que houvesse uma disciplina abordando essa temática
especificamente, de maneira mais detalhada e reforçada com indicações de estágio que
possibilitassem um contato inicial supervisionado com tantas e tão variadas formas de prática
pedagógica. Por esse motivo, fiquei satisfeita com a escolha desse tema de pesquisa que me
proporcionou tantos conhecimentos novos e importantes, que pretendo seguir estudando e
certamente terão impacto na carreira que pretendo trilhar. Tal pesquisa estimulou minha
curiosidade e me manteve interessada do início ao fim, e me foi muito gratificante descobrir
que Pedagogos podem atuar em áreas tão diversas.
29

Percebo que o conhecimento destas capacidades ainda é escasso em nossa


sociedade, e acredito caber aos Pedagogos levantar essa discussão e trazer à luz suas muitas
capacidades educacionais e as contribuições que podem fazer nos mais variados espaços,
sendo imperativo, para tanto, que eles mesmos tenham ciência destas possibilidades, para que
as revelem para a comunidade externa à do ensino e as exerçam com propriedade.
30

REFERÊNCIAS
.
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2007. (reimpr. da 1. ed. de 1981. Coleção Primeiros Passos; 20).
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Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996.
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MORELLATO, J. L. H.; SILVA, M. P. A. C.; CUNHA, T. C. O.; PUGLIA, V. M. S. A
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Goytacazes, RJ. Perspectivas Online: Humanas & Sociais Aplicadas, v. 10, n.
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OLIVEIRA, Sandra Maria. Projetos e gestão em espaços não escolares. 1. ed.
31

Goiânia, Centro Universitário Araguaia – Uniaraguaia, 2020 (Núcleo de


Tecnologia em Educação a Distância - NUTEC).
SEVERO, José Leonardo Rolim de Lima. Educação não escolar como campo de
práticas pedagógicas. RBEP: Estudos, Rev. Bras. Estud. Pedagog. (online),
Brasília, v. 96, n. 244, p. 561-576, set./dez., 2015.

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