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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 

MAYARA REGINALDO DE SÁ

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RELATÓRIO FINAL: ENSAIO CIENTÍFICO E MEMORIAL DE FORMAÇÃO

MOGI DAS CRUZES

2015
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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 

MAYARA REGINALDO DE SÁ – RGM 11131100270

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RELATÓRIO FINAL: ENSAIO CIENTÍFICO E MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da


Universidade de Mogi das Cruzes como requisito para
avaliação na disciplina Orientação de Trabalho de
Conclusão de Curso II.

Professor-Orientador: Luciano Nunes Sanchez Cores

  

MOGI DAS CRUZES

2015
2

SUMÁRIO
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ENSAIO CIENTÍFICO – PROFESSORES MAL FORMADOS


COMPROMETEM O APRENDIZADO DOS ALUNOS.

APRESENTAÇÃO................................................................................................ p.3
REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. p.5
CENA SIGNIFICATIVA........................................................................................ p.7
ANÁLISE DA CENA............................................................................................. p.9
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. p.13
REFERÊNCIAS................................................................................................... p.15

MEMORIAL DE FORMAÇÃO – AS MINHAS MEMÓRIAS CONTAM UM


POUCO DA MINHA FORMAÇÃO.

APRESENTAÇÃO................................................................................................ p.16
PARTE I – A CHEGADA AO CURSO DE PEDAGOGIA..................................... p.18
PARTE II – TRAJETÓRIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA................................ p.20
PARTE III – O SONHO A SER CUIDADO........................................................... p.23
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. p.24
REFERÊNCIAS.................................................................................................... p.25
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ENSAIO CIENTÍFICO

TITULO: PROFESSORES MAL FORMADOS COMPROMETEM O APRENDIZADO


DOS ALUNOS.

APRESENTAÇÃO

O curso de Pedagogia da Universidade de Mogi das Cruzes exige como parte


do Trabalho de Conclusão do Curso o presente Ensaio Científico, cuja linha de
pesquisa é a Formação de Professores de Saviani (2009).
Considerando que a formação de professores é um tema de extrema
importância e essencial para a educação como um todo, porque pensar em
educação pressupõe pensar a formação docente e a prática pedagógica com
qualidade.
Nesse sentido, o Ensaio Científico teve como objetivo analisar o caminho
percorrido na questão da formação de professores, apontando a necessidade dessa
formação e ressaltando o grande dilema existente na formação de professores,
sendo ele, o confronto entre o modelo centrado nos conteúdos culturais-cognitivos e
aquele referido ao aspecto pedagógico didático.
Escolhi esta linha de pesquisa pelo fato de que se faz necessário para minha
formação buscar o conhecimento dos aspectos históricos e teóricos da formação de
professores, visando à questão pedagógica em articulação com as transformações
que ocorreram na sociedade, compreendendo a formação do professor para o
desenvolvimento dos saberes docentes, enfatizando seus dilemas e buscando
superá-los.
É também uma temática bastante debatida no âmbito acadêmico, porque nos
passa como a formação do professor para o desenvolvimento dos saberes docente
exige qualificação, valorização profissional e outros aspectos. Portanto se vê assim
o quanto à docência é importante, pois com ela se enfrenta quaisquer outros
problemas.
Desse modo, a partir da vivência no cotidiano escolar proporcionado pelos
Estágios Supervisionados e cenas de trabalho a parte do Estágio, foi possível
coletar dados por meio de fichas de observação, análise documental, entrevistas,
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questionários, descrição e análise de uma cena significativa vivenciada em sala de


aula, analisando a formação de professores.
Este Ensaio Científico tem como estrutura: apresentação, referencial teórico,
cena significativa, análise da cena, considerações finais e referências.
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REFERENCIAL TEÓRICO

Esta linha de pesquisa foi escolhida pelo fato de que, acredito que é
necessário para minha formação buscar o conhecimento dos aspectos históricos e
teóricos da formação de professores, visando à questão pedagógica em articulação
com as transformações que ocorreram na sociedade, compreendendo a formação
do professor para o desenvolvimento dos saberes docentes, enfatizando seus
dilemas e buscando superá-los.
O texto aborda como tema aspectos históricos, teóricos e algumas reflexões
fundamentadas da Pedagogia Histórico-Crítica que se fundamenta no materialismo
histórico, ou seja, a compreensão da história. Referindo-se à necessidade em
compreender a educação no seu desenvolvimento histórico, cujo compromisso é a
transformação da sociedade e não sua manutenção.
Em Saviani (2009), pode-se observar que o primeiro estabelecimento de
ensino destinado à formação de professores foi instituído em 1684 em Reims, com o
nome de Seminário dos Mestres, mas a questão da formação de professores exigiu
uma resposta institucional apenas no século XIX, após a Revolução Francesa. Daí
deriva-se o processo de criação de Escolas Normais encarregadas de preparar
professores
Segundo o autor, a questão do preparo de professores emerge de forma
explícita após a independência, quando se cogita da organização da instrução
popular. Examinando a questão pedagógica em articulação com as transformações
que se processaram na sociedade brasileira, puderam-se distinguir alguns períodos
na história da formação de professores no Brasil. Quando foi escolhida essa
temática, se procurava entender as dificuldade e cultivar a firme convicção de que a
educação transforma a vida de todas as pessoas, não importando a classe social
que pertençam.
Para Saviani (2009), entre tantos desafios que a sociedade vivencia, a
formação dos professores está associada a um desafio que tem a ver com o futuro
da educação e de toda sociedade. Essa formação deve ser estruturada a partir da
formação de um professor que atue profissionalmente de maneira significativa e
transformadora, sendo assim, falar sobre a formação docente é falar sobre um
fenômeno complexo que possibilita múltiplos olhares.
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E ainda Saviani (2009) ressalta em seu artigo, que o grande dilema existente
na formação de professores, nada mais é, que o confronto entre o modelo centrado
nos conteúdos culturais-cognitivos e aquele referido ao aspecto pedagógico didático.
Uma vez que, na raiz desse dilema estão à dissociação entre os dois aspectos
indissociáveis da função docente: a forma e conteúdo.
Segundo o autor, ainda há dificuldade para se fazer a ligação entre os
conteúdos de conhecimento, os procedimentos didático-pedagógico e a relação
professor-aluno, entretanto, se analisarem os livros didáticos, os cursos de
licenciatura possibilitariam que os alunos efetuassem a critica pedagógica dos
manuais de ensino.
Chama a atenção para o fato de que a questão da formação de professores
não pode ser dissociada do problema das condições de trabalho que envolve a
carreira docente, sendo analisadas as questões de salário e jornada de trabalho,
pois, tanto para garantir uma formação consistente como para assegurar condições
adequadas de trabalho, faz-se necessário prover os recursos financeiros
correspondentes. Assim como ressalta Patto:

É preciso resgatar a escola como instituição de ensino de capacidades e


informações que, na modernidade, cabe a ela oferecer, como garantia do
direito do cidadão ao letramento e ao saber; para isso é necessário pôr em
primeiro plano a revalorização dos educadores em três frentes: salário,
formação e participação nas decisões que afetarão o seu fazer profissional.
(PATTO, 2007, p.262).

Nessa perspectiva, Saviani afirma que é necessário transformar a docência


numa profissão atraente.
Nesse contexto, o autor sugere eleger a educação como máxima prioridade,
definindo-a como o eixo de um projeto de desenvolvimento nacional. O que implica
num processo que abrace todas as dimensões da sociedade (econômica, política,
humanidades). Provendo recursos financeiros ao invés da busca da redução de
custos e corte de investimentos.
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CENA SIGNIFICATIVA

A cena escolhida em questão foi pelo fato de que a cena atende bem a linha
de pesquisa e é necessário para minha formação buscar o conhecimento dos
aspectos históricos e teóricos da formação de professores, visando à questão
pedagógica.
A partir das cenas observadas no Estágio Curricular I e II e também no dia-a-
dia do meu antigo trabalho na escola subvencionada Santa Clara, foi notado um fato
em particular em cada um dos locais que me chamou atenção e que se encaixa
como exemplo da linha de pesquisa escolhida.
Uma cena que marcou ocorreu em uma escola de Educação Infantil que
trabalhei como Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, a escola era subvencionada,
porém, era um prédio municipal novo, sala colorida, ampla e com as atividades
expostas dos alunos. Uma linda sala para quem enxerga de fora, entretanto o
problema era que a escola contratava pessoas sem formação alguma para dar aula.
No dia da cena escolhida, a “professora” do Infantil II (a turma era de no
máximo 15 alunos), passou uma atividade de caça palavras de animais, que pelo
que eu estava estudando não era adequado e nem havia motivo para estar sendo
passado aquilo, pelo fato de que as crianças não sabiam ler e não conheciam as
letras, e quando questionada de o porquê estar aplicando tal atividade, a mesma lhe
respondeu que ela não havia preparado aula e que nem sabia como fazer tal
planejamento. Isto foi bem marcante, pois se vê a má profissional que a escola havia
contratado e os alunos é quem estavam prejudicados.
Entretanto, na escola que fiz o Estágio Supervisionado II, uma escola de
período integral, localizado em um bairro grande do município de Mogi das Cruzes.
O ambiente em que ocorre a cena foi à sala do 1° ano do Ensino Fundamental.
Tratando-se de uma turma numerosa de quase 30 alunos, com idades entre seis e
sete anos.
A docente tinha um total domínio da turma e do que estava ensinando. A sala
possuía alfabeto, numerais nas paredes e atividades de alfabetização das crianças
que estão sempre relembrando o conteúdo trabalhado anteriormente.
Na atividade, a educadora leu um livro que trabalha o alfabeto de acordo com
os nomes dos animais. A história era “A de avestruz a Z de zebra”, e questionava
sempre os seus alunos a respeito do alfabeto. Após a leitura foi passado para os
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educandos para que eles escrevessem nomes de animais de acordo com o alfabeto.
A docente explicou e acompanhou toda a atividade passando de mesa em mesa.
Depois da atividade individual no caderno, a professora propôs a criação de
um “Bichionário”, que era um cartaz com nomes de acordo com a letra do alfabeto e
imagem dos mesmos.
Nesse contexto, foi possível observar a importância da professora ter domínio
sobre o que está passando, pois eles adquiriram conhecimento e todos eles tiveram
atenção e a realização da atividade.
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ANÁLISE DA CENA
EIXO 1 – FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO, DA ESCOLA E DO PROFESSOR.

Saviani apresenta a escola como o local que deve servir aos interesses
populares garantindo a todos um bom ensino e saberes básicos que se reflitam na
vida dos alunos preparando-os para a vida adulta.
Nesse sentido, de fato, a escola é o local que prepara a criança, futuro
cidadão, para a vida, e deve transmitir valores éticos e morais aos estudantes, e
para que cumpra com seu papel deve acolher os alunos com empenho para,
verdadeiramente transformar suas vidas.
Ao pensar nas cenas significativas, percebe-se a diferença que a formação
faz, vê-se que a professora do 1º ano gostava e sabia exatamente o que estava
fazendo e a “professora” sem formação não tinha fundamentação teórica e nem
prática para exercer a profissão.
A escolha dessas cenas foi marcante, uma positivamente e a outra
infelizmente negativamente, positivamente porque a professora do 1º ano sempre
estava ali para ajudar e acompanhar seus alunos, sempre demonstrando
afetividade, interesse, comprometimento e ética ao ensinar, tendo assim o preparo
didático- pedagógico e a interação entre professor-aluno.
Nesse contexto, Farias registra:

Ensinar é uma atividade interativa mediadora pelo entendimento discursivo


entre o professor, os alunos e o conhecimento; tem um caráter explicito
intencional e organizado. (FARIAS, 1997, p.90)

Percebe-se o quanto é necessário que o professor tenha uma formação, pois


é ele quem faz o aluno produzir o saber, fazer com que consigam absorver os
conteúdos e transformar o meio em que vivem.
Porém, o maior problema tem sido formar professores que tenham domínio
dos conteúdos e, ainda, que tenham domínios de cunho pedagógico-didático. Ainda
há dificuldade para se fazer a ligação entre os conteúdos de conhecimento, os
procedimentos didático-pedagógicos e a relação professor-aluno.
Dessa forma, pôde-se verificar na cena significativa essa realidade, a
professora formada não encontra dificuldades em relação ao ensino que está
passando, mesmo com sua sala sendo numerosa contendo quase 30 alunos, o que
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dificulta ainda mais a possibilidade da professora poder dar mais atenção a todos os
alunos e nem isso se torna difícil para ela. Em contra partida a “professora” da
Educação Infantil não sabe nem sequer o que é um planejamento de aula.
Nesse sentido, Saviani (2009) ressalta:

Sem professores bem preparados, praticamente instruídos nos modernos


processos pedagógicos e com cabedal cientifico adequado às necessidades
da vida atual, o ensino não pode ser regenerador e eficaz.

Assim é de extrema importância que a mesma esteja preparada para lidar


com esse tipo de situação, para que se houver aluno especial, ele não seja apartado
ou excluído dos demais alunos.
Nesse sentido, ressalta Saviani (2009): “No que se refere à formação de
professores para atuar na Educação Especial a questão permanece em aberto”.
Com efeito, o lugar onde esse tipo de formação poderia ser contemplado em sua
especificidade seria o curso de Pedagogia.
Por isso, torna-se necessário entender a formação do professor para o
desenvolvimento dos saberes docentes, o que exige qualificação, valorização
profissional, entre outros aspectos.
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EIXO 2 – PRODUÇÃO, REPRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO.

Sem dúvida, o professor além de ser educador e transmissor do


conhecimento, deve atuar ao mesmo tempo como mediador dos conhecimentos
escolares procurando contribuir para a formação de uma sociedade
verdadeiramente pensante.
O profissional docente deve atuar como mediador do conhecimento, de forma
que os alunos aprendam os saberes escolares em interação com o outro, e não
apenas recebam no passivamente, este fato pode ser visto na aula da docente do 1º
ano, que passava conhecimento de acordo com sua dificuldade e estava sempre
disposta a ajudar tais educandos. Dessa forma, o docente contribuirá para que o
aluno desenvolva o senso crítico e possa cada vez mais participar ativamente de
sua “prática social” atuando como sujeito em meio à sociedade.
Mas, é evidente que o desenvolvimento de uma postura crítica do aluno
depende tanto da apropriação do conhecimento quanto do processo de produção
desse conhecimento. Reconhecendo assim que o conhecimento não é uma verdade
absoluta e acabada. Dessa forma, o desafio posto aos envolvidos em educar é a
necessidade de repensar o que ensinar, como se ensinar e para que se ensinar.
Nesse sentido, o processo de apropriação e produção desse conhecimento se
efetivará mediante a relação ativa e critica do aluno com o conhecimento, mediada
pelo professor. O aluno necessita refletir, aprofundar o objeto de estudo
compreender a realidade e não simplesmente memorizar informações. Segundo
Freire (2002, p. 13), nesta situação,

O necessário é que (...) o educando mantenha vivo em si o gosto da


rebeldia que, aguçando sua curiosidade e estimulando sua capacidade de
arriscar-se, de aventurar-se, de certa forma o “imuniza” contra o poder
apassivador do “bancarismo”. Nesse caso, é a força criadora do aprender
de que fazem parte a comparação, a repetição, a constatação, a dúvida
rebelde, a curiosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos
negativos do falso ensinar.

É preciso então aguçar o interesse do aluno para o conteúdo que o docente


vai passar, problematizando situações que façam o educando pensar e criticar, logo
é mais do que necessário que o profissional docente esteja preparado para trabalhar
com todos os alunos dedicando-se para o ensino que está sendo passado, e era
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isso que a professora do 1º ano fazia, buscando o interesse de seus alunos. Em


contrapartida a professora da Educação Infantil não estava nem preparada para
aplicar uma aula de acordo com a faixa etária de sua turma, e muito menos para
aguçar o interesse de seus alunos.
Dessa forma, deve-se eleger a educação como prioridade, como um eixo de
desenvolvimento nacional. Parece óbvio quando se fala que a função da escola é
ensinar, imaginando que o aluno de forma espontânea, irá aprender. Mas existe aí a
necessidade de refletir e buscar mecanismos para melhorar a prática pedagógica,
uma vez que os alunos não estão se apropriando do conhecimento como deveriam,
incluindo a formação docente que é descontínua, não é extensivo nem em
quantidade, nem em conteúdo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da realização deste ensaio cientifico, foi possível perceber que a


formação inicial de professores não tem conseguido dar uma capacitação
necessária para os professores lidarem com as mais diversas situações em sala de
aula.
O presente ensaio teve como objetivo analisar o caminho percorrido na
questão da formação de professores, apontando a necessidade dessa formação
docente e ressaltando o grande dilema existente na formação de professores, sendo
ele, o confronto entre o modelo centrado nos conteúdos culturais-cognitivos e aquele
referido ao aspecto pedagógico didático. Uma vez que, na raiz desse dilema está à
dissociação entre os dois aspectos indissociáveis da função docente: a forma e
conteúdo.
Constata-se assim, que a formação de professores é complexa, mas é de
extrema importância que os professores tenham clareza que sua função não é
neutra, e que além do pedagógico, a formação tem um sentido político e social.
Portanto, através da vivência em sala de aula durante o Estágio Curricular
Supervisionado e meu dia-a-dia como auxiliar de sala, foi possível a análise da cena
significativa colocada em questão, em que a mesma trata da questão da má
formação dos profissionais, uma vez que, se contrapõe uma docente com formação
e uma “professora” sem fundamentação teórica.
Assim foi possível analisar que é de extrema importância que os profissionais
tenham de fato uma boa formação, que a educação deve ser prioridade, colocando o
problema de qualidade de ensino em primeiro lugar, transformando a docência em
uma profissão atraente.
Foi possível observar que na realidade, o que encontramos são professores
despreparados para lidar com as diferentes condições de cada aluno. O que
acontece muitas vezes é que apesar de estarem em sala de aula, nem todos os
“profissionais” tem capacidade e conhecimento para estarem ensinando.
Nesse sentido, enfatizamos a enorme responsabilidade que tem o docente,
na perspectiva de que a qualidade do processo educativo está essencialmente
relacionada à qualidade de formação do professor e à competência deste
profissional na sua relação com o conhecimento.
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Nesse contexto, a partir da realização desse ensaio, foi possível perceber que
a situação educacional do nosso país, exige muito estudo, reflexão,
comprometimento profissional e vontade política para uma respectiva mudança, pois
não basta colocar todos os alunos na sala de aula sem que sejam oferecidas
condições para que o ensino e aprendizagem aconteçam.
Por fim, é possível perceber o quanto a formação do professor é importante,
acredita-se ser muito importante essa linha de pesquisa na contribuição acadêmica,
no fazer docente na concepção da aluna em formação inicial no curso de
Pedagogia, e assim foi visto que quero ser uma boa docente, que possa criticar e
aguçar o conhecimento dos meus futuros alunos.
Portanto a intencionalidade deste Ensaio Cientifico foi analisar a formação
acadêmica na perspectiva do professor licenciando em Pedagogia e a aplicação
desses conhecimentos no seu fazer docente.
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REFERÊNCIAS

FARIAS, Isabel Maria Sabino. “Didática e Docência, aprendendo a


profissão”, Editora Liber Livro, Brasília, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia 25ª edição, (2002). Ed Paz e


Terra.

PATTO, Maria Helena Souza. "Escolas cheias, cadeias vazias", nota sobre
as raízes ideológicas do pensamento educacional brasileiro. Estudos Avançados,
São Paulo, v. 21, n. 61, Dez. 2007.

SAVIANI, Dermeval. Formação de Professores: aspectos históricos e


teóricos do problema no contexto brasileiro, Universidade Estadual de Campinas,
Faculdade de Educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.14, n.40,
abr. 2009.
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MEMORIAL DE FORMAÇÃO

TÍTULO: AS MINHAS MEMÓRIAS CONTAM UM POUCO DA MINHA FORMAÇÃO.

APRESENTAÇÃO

O Curso de Pedagogia da Universidade de Mogi das Cruzes exige como parte


dos requisitos para conclusão da disciplina OTCC II e do curso, a elaboração do
Memorial de Formação. O presente Memorial teve como objetivo fazer com que os
graduandos tenham uma reflexão sobre sua formação, resgatando as memórias
escolares vividas desde a infância até o presente momento . “As memórias enquanto
dissertações acerca de assuntos diversos são narrações escritas por testemunhas
presenciais ou por alguém que conta sobre sua vida” (PRADO, SOLIGO, 2005, p.6).
Ainda nessa perspectiva, para os autores, um memorial de formação é a
maneira de narrar a nossa história por escrito, para que assim a preserve do
esquecimento. É a hora de contar uma história que nunca foi contada, sobre a
experiência vivida por cada um.
Destarte, considerando no âmbito pessoal a escrita do mesmo de muita
importância, visto que estou nos momentos finais de minha graduação, podendo
perceber as mudanças que ocorreram no decorrer no curso. Socialmente porque o
tema aponta a questão da formação acadêmica, considerando as características da
formação docente, e na perspectiva acadêmica, ele representa uma importância na
situação educacional que o nosso país se encontra. Porque se não houver
comprometimento profissional e vontade política para uma mudança, continuará
apenas sendo discutida sem nenhuma mudança.

Esse Memorial de Formação está baseado sob as perspectivas da Pedagogia


Histórico-Crítica, que se fundamenta no materialismo histórico, ou seja, na
compreensão da História. E o presente trabalho tem como fundamentos teóricos, as
contribuições dos textos de Guilherme do Val Toledo, Rosaura Soligo, Gustavo E.
Fischman e Sandra Regina Sales.

Para a elaboração desse trabalho foi necessário realizar estudos e


análises sobre a narrativa, e assim narrar as minhas memórias escolares,
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começando pela minha entrada na escola até aos momentos finais de minha
graduação.

Este Memorial de Formação tem como estrutura: Apresentação, Parte I, na


qual foram descritas as minhas memórias de infância na escola, até a chegada ao
Curso de Pedagogia. Parte II, contendo minha trajetória no Curso de Pedagogia,
Parte III, com o sonho a ser cuidado, Considerações Finais e Referências.
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PARTE I – A CHEGADA AO CURSO DE PEDAGOGIA

Ao me ver tendo que fazer um Memorial de Formação, primeiro fiquei bem


preocupada, não sabia o que escrever o que dizer, mas hoje sei o quanto ele é
importante para minha formação, e necessário também. Bom, eu nasci na cidade de
Mogi das Cruzes, em 28 de fevereiro de 1994, hoje estou com 21 anos, sou do sexo
feminino, atualmente atuo como Estagiária da Prefeitura Municipal de Mogi das
Cruzes, solteira, porém com planos de casar em um futuro breve, pois estou
namorando, e continuo morando com meus pais.
Quando criança morava com meus pais e minha irmã, tive uma infância bem
tranquila. Meu pai sempre trabalhou fora, entretanto minha mãe voltou a trabalhar
quando eu e minha irmã éramos maiores e ela podia ficar comigo. Meus pais
estudaram até a 8ª série, e quando estávamos maiores voltaram para a escola,
finalizando assim o Ensino Médio, e a minha irmã terminou o Ensino Médio,
começou o curso de Estética, porém não deu continuidade.
Na minha infância, era igual a todas as crianças, tinha sonhos, adorava
brincar e me divertia ao andar de skate e jogar futebol. Assim que ingressei na
escola, estava muito ansiosa, muito feliz de estar dando um passo tão importante,
era um mundo diferente, mas gostava muito. Meus pais sempre me ajudaram
bastante, me auxiliavam nas atividades e me orientavam sobre a importância da
escola e quais seriam os benefícios dela na minha vida.
Para mim, a escola era um lugar em que poderia fazer amizades, aprender
coisas novas. Sempre tive consciência disso, e estava ansiosa para entrar na
escola, ver um mundo novo e tão importante para o meu futuro. Lembro-me que
minhas professoras eram atenciosas e dedicadas, prontas para ajudar no que
precisasse, tenho saudades das educadoras que passaram na minha vida, e a
minha inspiração é a minha professora da 1ª série, com a qual mantenho contato até
hoje. Obviamente havia também aquelas broncas, que todos já levaram um dia, mas
sabe-se que eram necessárias.
Quando decidi fazer um curso superior, era com o propósito de ter uma
carreira profissional e uma estabilidade financeira melhor. Escolhi o curso de
Pedagogia, porque desde o principio, a única certeza que eu possuía era que queria
dar aulas, principalmente porque quando estudava no Ensino Médio, dava aulas de
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informática na escola em que trabalhava, e me espelhava muito em alguns de meus


professores.
Quando iniciei na graduação de Pedagogia, tinha uma visão completamente
diferente da que tenho hoje graças aos referenciais teóricos do curso, não posso
deixar de dizer que um dos motivos por escolher essa profissão além de me
espelhar nos professores que tive porque foram essenciais na minha vida, é porque
tinha o pensamento que todos têm “trabalha pouco, tem duas férias por ano”. Hoje
posso dizer que meu pensamento mudou completamente, não é fácil ser professor
ainda mais nos dias de hoje que é muito desvalorizado, mas estou pronta pra ser
uma docente, é realmente isso que quero.
Aprendi que o bom professor é aquele docente que se compromete com a
formação intelectual do aluno, que se responsabiliza em ser mediador do
conhecimento, tendo seu trabalho como prioridade, de forma eficaz e coerente,
devendo ter aptidão e ética para desempenhar o seu trabalho.
Mas também é de suma importância que o professor, além de se
comprometer com a formação intelectual do aluno, se comprometa primeiramente
com sua formação, para que de modo competente possa, também, mediar
conhecimentos plenos e contínuos.

O professor é quem responde de forma direta pela disposição dos saberes


dos alunos, deliberando sobre sua sequenciação, abrangência e
profundidade, bem como acerca dos melhores meios a serem utilizados
para promover o seu aprendizado. (FARIAS, p. 93, 2011)

A escola segundo Saviani na sua obra Escola e Democracia (1983), tem o


papel de servir aos interesses populares, garantindo a todo mundo um ensino de
qualidade e saberes básicos que façam diferença na vida dos alunos, para que se
preparem para a vida adulta.
Desta forma, o professor é o agente transformador e mediador no processo
de ensino e aprendizagem, trabalhando em equipe, inovando seus conhecimentos,
tendo o compromisso e envolvimento nos projetos escolares e a escola é o principal
papel que dá qualidade de ensino a todos.
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PARTE II – TRAJETÓRIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA

Quando inicie minha vida acadêmica foi o meu maior acontecimento, era um
passo para a vida adulta que eu estava dando, começando um novo ciclo, era um
acontecimento que não pensava que eu iria alcançar.
Lembro-me que o primeiro dia de aula na universidade, foi bem marcante,
nada era possível explicar o que estava sentindo naquele momento. Era tudo novo,
e era aula da professora de História, houve apresentações, era uma sala bem
grande, com mais ou menos 100 alunos. Mas naquele momento percebi que
precisaria de muito foco e muita dedicação, porque além de um passo importante,
seria uma caminhada longa que teria que trilhar.
Tudo foi novo e surpreendente, mas dentro de mim, já havia algo que dizia
que nada ali seria fácil e até hoje não é, peguei algumas DPs por falta de dedicação,
mas nada que me fez desistir desse meu sonho. Mas com o tempo e, após estudar
os textos e compreender que o importante seria estar aberta e disponível a receber
novos conhecimentos, tudo foi se acertando, me dediquei mais e consegui tudo que
esperava.
O primeiro semestre pra mim foi o mais complicado, porque por ter estudado
o Ensino Médio e escola pública, infelizmente o que aprendi não foi base para
quando entrei na faculdade, tive muita dificuldade com os textos, não possuía o
domínio de estudo de assuntos mais complexos, e para ajudar o pensamento que eu
tinha era baseado no senso comum. Um fato que não esqueço foi a escrita da minha
autobiografia para o Projeto Interdisciplinar I, quando peguei o meu texto agora no 6º
período para me auxiliar na escrita desse Memorial, percebi o quanto mudei de lá
para cá, amadureci, a minha escrita melhorou, uma mudança nítida. O que me faz
lembrar a fala do professor orientador deste trabalho, ele disse “Quando pegarem a
autobiografia que fizeram lá no começo vão perceber o quanto mudaram, e até
mesmo pensarem: - “Eu escrevi isso?”“, e foi exatamente o que aconteceu. Porém,
agora vejo o quanto superei minhas barreiras, principalmente na escrita e
interpretação de textos.
Passando os semestres, a vontade de ser uma docente crescia cada vez
mais dentro de mim, porque quando ingressei na academia, tinha isso em mente,
mas não sabia que ia gostar tanto, porque quando entrei na faculdade, tinha
acabado de ser chamada para trabalhar em uma escola de Educação Infantil
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subvencionada de Mogi das Cruzes, então o meu tempo todo estava com as
crianças, acompanhava-os em tudo, ajudava em planos de aula da professora,
aplicava atividades, foi um aprendizado e tanto. Isso mudou meus olhar, comecei a
ter um olhar mais critico e especial sobre essa linda profissão.
Desde o primeiro semestre, tivemos o Projeto Interdisciplinar, eles foram de
extrema importância para a minha formação. No segundo semestre, o Projeto me
fez entender o significado que do que era Educação, e que havia outras formas de
educação, a formal, informal e não formal e dentre elas as suas especificidades.
Quando cheguei à metade do curso, no terceiro período, começou o Estágio
Curricular Supervisionado, o foco dele era a Gestão, eram análises feitas nas
escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, sobre os documentos, (Projeto
Político Pedagógico, Regimento Escolar e Plano Gestor), e observações em HTPC
(Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo). E agora estava trabalhando pela
Prefeitura de Mogi das Cruzes como estagiária do Ensino Fundamental, mas quando
participei das reuniões confesso que me surpreendi, porque apesar de ouvir muito
que em reuniões pedagógicas só aconteciam vendas de revistas, papo de amigas,
não foi isso que observei, tanto no Infantil quanto no Fundamental, as reuniões eram
mesmo pedagógicas, voltadas para discussão sobre os alunos, sobre conteúdos,
havia a ajuda da diretora, vice e coordenadora com seus funcionários, tanto para a
parte pedagógica, quando para a parte burocrática, tinha-se opiniões de todos.
As informações recebidas nas aulas diziam que a verdadeira e prioritária
função da escola era de eleger a educação como máxima prioridade, definindo-a
como o eixo de um projeto de desenvolvimento nacional, e propondo recursos
possíveis para isso, como aprendi no texto de Saviani (2009). E também deve dar a
todo e qualquer cidadão o direito ao letramento e ao saber. E esta informação
perdurou todos os períodos, principalmente a partir do texto de Maria Helena Souza
Patto (2007).
A mais marcante lembrança que tenho é do esforço dos professores em
mudar nossa concepção em relação à profissão “professor”, pois nossas ideias eram
totalmente errôneas, ou seja, pensávamos que para seguir essa profissão, bastava
apenas gostar de crianças e ter vocação para cuidar delas e que o salário seria
apenas um requisito a mais, pois o “dom” já existia. Isso me remete à primeira aula
do primeiro semestre, na qual a professora disse “Não me digam que vieram para o
curso de Pedagogia porque gostam de crianças”, gostar não é o que importa, para
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ser professor como aprendi nos cinco períodos, precisa ter didática, que a meu ver é
uma disciplina muito importante da grade curricular.
Em sala de aula, sempre houve a interdisciplinaridade de todas as disciplinas,
para que nós compreendêssemos de forma unitária que a escola tem como função
social ser o local privilegiado para o acesso dos alunos ao saber historicamente
construído pelo homem, Além disso, precisaríamos entender que o professor deve
ser o mediador entre o saber e o aluno, que ensinar é uma atividade interativa
mediadora do entendimento discursivo entre professor, alunos e conhecimento,
como explica no Livro Didática e Docência Aprendendo a Profissão, da Isabel Maria
Sabino Farias, (2011)
As disciplinas de Fundamentos da Prática Docente iniciaram-se no quarto
período, e foi a partir daí, que passei a compreender com mais complexidade a
verdadeira dimensão do ser e do saber docente, do quê e como ensinar em sala de
aula, sobre as disciplinas não tenho como eleger uma mais importante, porque todas
elas são, mas para mim a mais especial foi a Fundamentos da Prática Docente Arte,
porque eu sempre gostei dessa matéria, e tive interesse em me aprofundar, graças a
ela e ao professor, é outra graduação que tenho vontade de cursar, Artes.
No quinto período, aprendi muitas coisas que levarei certamente para minha
futura prática docente, o texto mais importante foi o da Azenha, sobre a psicogênese
da língua escrita, pois foi neste semestre que aprendi como funciona o
desenvolvimento da escrita do aluno e como essa etapa é importante para o
progresso dos alunos e aulas do educador. Entendi que é a partir disso que o aluno
será alfabetizado e para isso nós, futuros professores e mediadores do saber,
deveram valorizar cada letra, cada avanço que por muitas vezes, pode parecer um
simples rabisco para quem vê de fora, porém, sem dúvida alguma, um passo a mais
para a chegada à alfabetização.
Hoje no sexto período, na reta final da minha graduação, posso dizer o quanto
ela foi e está sendo importante para a minha vida, e apesar de achar esse último
semestre meio complicado, ele também é o mais importante, nele se tem o Estágio
na modalidade de Educação Especial, e não há nada mais lindo que essa
modalidade, é realmente para mim o estágio mais agradável que fiz, então além da
segunda graduação, quer me especializar nessa área.
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PARTE 3 – O SONHO A SER CUIDADO

"Educação não transforma o mundo. Educação muda


pessoas. Pessoas transformam o mundo".
Paulo Freire

Agora finalizando a minha graduação o que eu pretendo é não parar de


estudar, porque terminar a faculdade é a conclusão do meu sonho, e tenho outras
pretensões à frente, pois os meus pensamentos se dirigem a uma formação sempre
atualizada.
Tenho muitos sonhos a serem seguidos, e um deles é me tornar uma docente
com ética, coerente, comprometida e responsável no que estarei atuando. E também
quero fazer a minha pós-graduação em Educação Especial, porém sei que para isso
preciso crescer profissionalmente e pessoalmente, pois serei transmissora de
conhecimentos a seres humanos e para que isso aconteça de fato, eu como
professora, preciso compreender meus alunos e estar em constante aprendizagem,
sempre me atualizando para passar uma boa educação a eles.
Acredito que o maior desafio que tenho nesse momento, é transformar meu
sonho de ser professora em realidade, porque apesar de atuar na área da educação,
a partir de agora serei a docente da minha sala, e para isso irei lutar e conquistar o
que para mim nunca será impossível, posso não mudar uma sala inteira e nem é
essa a minha pretensão, porém se mudar um pouco estarei feliz, sempre tendo
garra, força de vontade e competência, pois quem é e age assim, nada é impossível.
Hoje, posso dizer com muito orgulho que conquistei um sonho, que há três
anos, para mim, era algo impossível de se concretizar, e tal feito me traz a
esperança e com força de vontade poderei dizer que também chegarei aos
caminhos mais distantes na área da Educação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vale lembrar que o objetivo deste Memorial foi para reviver minha trajetória,
narrando minhas histórias escolares e utilizando de lembranças e acontecimentos
dos quais fui protagonista.
Recordar e registrar tais fatos foram muitos importantes, porque possibilitaram
que ao final da minha graduação eu possa analisar a trajetória de três anos e
perceber o quão longe eu cheguei.
Deste modo, a escrita deste Memorial, foi algo enriquecedor, pois me
possibilitou a reconstrução da minha mente e de fatos importantes que refletem e
refletirão em minha vida.
Portanto, o presente trabalho me proporcionou a minha transformação que
passei, enquanto ser humano, e me mostrou o como me transformar enquanto
docente, compreendendo assim que a reflexão sobre os fatos que passei foram
necessárias para um presente real e significativo, e para que eu possa avançar no
futuro.
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REFERÊNCIAS

FARIAS, Isabel Maria Sabino. “Didática e Docência, aprendendo a


profissão”, Brasília, 2011.

FISCHMAN, Gustavo E.; SALES, Sandra Regina. “Formação de


professores e pedagogias críticas: É possível ir além das narrativas redentoras?”,
Revista Brasil Educação, Rio de Janeiro, v.15, n. 43, 2010.

PATTO, Maria Helena Souza. "Escolas cheias, cadeias vazias", nota sobre
as raízes ideológicas do pensamento educacional brasileiro. Estudos Avançados,
São Paulo, v. 21, n. 61, Dez. 2007.

PRADO, Guilherme do Val Toledo; SOLIGO, Rosaura. “Memorial de


Formação: quando as memórias narram a história da formação”. Disponível em:
HTTP://www.fe.unicamp.br/ensino/graduação/dowloads/proesfmemorial . Acesso em:
27/11/2015.

SAVIANI, Demerval. “Escola e Democracia”. 34. ed. rev. Campinas, Autores


Associados, 2001.

SAVIANI, Dermeval. “Formação de Professores: aspectos históricos e


teóricos do problema no contexto brasileiro”, Universidade Estadual de Campinas,
Faculdade de Educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.14, n.40,
abr. 2009.

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