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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

REGIANE DOS SANTOS

O PAPEL DOS JOGOS NO PROCESSO DE ENSINO DA


MATEMÁTICA.

Utinga - Bahia
2022
REGIANE DOS SANTOS

O PAPEL DOS JOGOS NO PROCESSO DE ENSINO DA


MATEMÁTICA.

Projeto Educativo apresentado à Unopar, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Licenciatura em Pedagogia.

Orientadores:
Responsável pela disciplina:
Tutor a distância: Lilian Amaral da Silva
Souza

Utinga - Bahia
2022
SANTOS. Regiane. “O papel dos jogos no processo de ensino da Matemática.
2022. 18 páginas. Projeto de Ensino (Licenciatura em Pedagogia) – Centro de
Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Utinga - Bahia, 2022.

RESUMO

A presente pesquisa tem por tema: “O papel dos jogos no processo de ensino da
Matemática”. Esse tema foi escolhido devido ser de bastante relevância a sua
discussão, a Matemática é uma ciência de grande importância para o
desenvolvimento social e cultural do indivíduo. Esta pesquisa parte do seguinte
problema “De que forma os jogos matemáticos podem servir como recurso facilitador
no processo de ensino/aprendizagem de crianças da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental?”. Este trabalho tem como objetivo geral: Analisar o
papel dos jogos na estimulação cognitiva da criança, visando desenvolver o
raciocínio lógico a partir da atividade lúdica. E objetivos específicos: Descrever a
importância do lúdico para o aprendizado do aluno e ensinar a resolver problemas
na educação matemática; Constatar a importância dos jogos na construção de
noções matemáticas, construção de regras e valores; Identificar e desenvolver a
linguagem matemática; Perceber a Matemática como recurso significativo para a
compreensão de mundo da criança;

Palavras – chave: Jogos – Matemática – Processo ensino/aprendizagem.


SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5
2 TEMA DO PROJETO......................................................................................................................7
3 PARTICIPANTES............................................................................................................................7
4 OBJETIVOS......................................................................................................................................8
4.1 OBJETIVO GERAL:.....................................................................................................................8
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:.....................................................................................................8
5 PROBLEMATIZAÇÃO....................................................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................................9
7 METODOLOGIA............................................................................................................................14
8 CRONOGRAMA DO PROJETO..................................................................................................15
9 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS....................................................................................16
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................17
11 REFERÊNCIAS............................................................................................................................18
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1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como finalidade constatar a importância do trabalho


com jogos no ensino da Matemática, focando na observação de como o
desenvolvimento da prática lúdica pode influenciar de maneira significativa no
processo de ensino-aprendizagem de crianças da educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental.
Esse tema foi escolhido devido ser de bastante relevância a sua discussão, a
Matemática é uma ciência de grande importância para o desenvolvimento social e
cultural do indivíduo, sendo que a sua aprendizagem deve incentivar a curiosidade e
desenvolver a capacidade da criança de formar e resolver problemas que
contribuam para a compreensão, auxílio e intervenção no mundo que as rodeia.
Para construir essas noções matemáticas e incentivar o gosto pela
Matemática a introdução de jogos é fundamental, pois estes permitem que as
crianças aprendam a partir dos seus próprios erros e a partir dos erros dos outros,
possibilita o respeito pela diversidade, a aprendizagem de novos conteúdos
matemáticos sem medo de fracassarem e desenvolve os processos psicológicos
básicos necessários à aprendizagem dos conceitos matemáticos como a atenção,
concentração, percepção, memória, resolução de problemas, procura de estratégias.
Sabendo da importância desta reflexão, é imprescindível estudar “O papel dos
jogos no processo de ensino da Matemática”.
Este trabalho tem como objetivo geral: Analisar o papel dos jogos na
estimulação cognitiva da criança, visando desenvolver o raciocínio lógico a partir da
atividade lúdica. E objetivos específicos: Descrever a importância do lúdico para o
aprendizado do aluno e ensinar a resolver problemas na educação matemática;
Constatar a importância dos jogos na construção de noções matemáticas,
construção de regras e valores; Identificar e desenvolver a linguagem matemática;
Perceber a Matemática como recurso significativo para a compreensão de mundo da
criança;
Para o desenvolvimento do projeto, foi feita uma análise da realidade
educacional e foi possível observar que os jogos e brincadeiras não devem ser
entendidos apenas como práticas de lazer, mas sim como forma de promover a
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aprendizagem de vários aspectos, principalmente se realizadas em um ambiente


que motive as crianças a desenvolver suas aptidões.
Este projeto se destina as turmas de Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. Para constatação da relevância do tema foi feita uma pesquisa
bibliográfica onde foram realizadas leituras com pontos de vista de diferentes
autores sobre a relevância dos jogos no ensino da Matemática. Assim, foi possível
constatar ou refutar sua eficiência na aprendizagem do público infantil.
Esta pesquisa parte do seguinte problema “De que forma os jogos
matemáticos podem servir como recurso facilitador no processo de
ensino/aprendizagem de crianças da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental?”
Por fim, esta pesquisa tem cunho bibliográfico, busca analisar e discutir a
relevância do papel dos jogos no ensino da Matemática, focando na sua contribuição
da atividade lúdica para o ensino/aprendizagem. Dentre os autores e obras
referenciadas ao longo da pesquisa estão: Vygotsky (1998), Kishimoto (1999),
Macedo (2000), dentre outros que defendem o tema estudado ao longo desta
pesquisa.
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2 TEMA DO PROJETO

Este projeto de ensino tem como eixo central: “O papel dos jogos no
processo de ensino da Matemática”. A linha de pesquisa é respaldada em autores
que nos mostram subsídios essenciais para o trabalho com a Matemática através de
jogos no currículo escolar dos Anos Iniciais. Esse tema foi escolhido devido ser de
bastante relevância a sua discussão, a Matemática é uma ciência de grande
importância para o desenvolvimento social e cultural do indivíduo, sendo que a sua
aprendizagem deve incentivar a curiosidade e desenvolver a capacidade da criança
de formar e resolver problemas que contribuam para a compreensão, auxílio e
intervenção no mundo que as rodeia.
O educador tem um papel fundamental no desenvolvimento pelo gosto da
mesma e na construção de noções matemáticas, devendo proporcionar múltiplas
experiências, apoiando a reflexão das crianças e colocando questões que lhes
possibilitem a construção dessas mesmas noções.
Para construir essas noções matemáticas e incentivar o gosto pela
Matemática a introdução de jogos é fundamental, pois estes permitem que as
crianças aprendam a partir dos seus próprios erros e a partir dos erros dos outros,
possibilita o respeito pela diversidade, a aprendizagem de novos conteúdos
matemáticos sem medo de fracassarem e desenvolve os processos psicológicos
básicos necessários à aprendizagem dos conceitos matemáticos como a atenção,
concentração, percepção, memória, resolução de problemas, procura de estratégias.

3 PARTICIPANTES

Este projeto se destina as turmas de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino


Fundamental. Para constatação da relevância do tema foi feita uma pesquisa
bibliográfica onde foram realizadas leituras com pontos de vista de diferentes
autores sobre a relevância dos jogos no ensino da Matemática. Assim, foi possível
constatar ou refutar sua eficiência na aprendizagem do público infantil. O jogo é
8

muito importante na vida de uma criança. As crianças precisam brincar,


independentemente de suas condições físicas, intelectuais ou sociais, pois a
brincadeira alegra e motiva a aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de trocar
experiências, ajudando-se mutuamente, além de desenvolverem a independência, a
disciplina, algumas habilidades, o uso físico, a mente, a autoestima, a afetividade, a
curiosidade, entre outros.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL:


 Analisar o papel dos jogos na estimulação cognitiva da criança, visando
desenvolver o raciocínio lógico a partir da atividade lúdica.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


 Descrever a importância do lúdico para o aprendizado do aluno e ensinar a
resolver problemas na educação matemática.
 Constatar a importância dos jogos na construção de noções matemáticas,
construção de regras e valores;
 Identificar e desenvolver a linguagem matemática;
 Perceber a Matemática como recurso significativo para a compreensão de
mundo da criança;

5 PROBLEMATIZAÇÃO

Esta pesquisa parte do seguinte problema “De que forma os jogos


matemáticos podem servir como recurso facilitador no processo de
ensino/aprendizagem de crianças da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental?” O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação
Matemática. "Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos
simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o
desenvolvimento integral da criança" (Kishimoto, citado por Souza, 2010, p.22). O
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jogo é facilitador da aprendizagem devido ao seu carácter motivador e é um dos


recursos didáticos que podem levar as crianças a gostarem mais de Matemática.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

Brincar é uma necessidade básica da criança, assim como a nutrição, saúde,


a habitação e a educação. Ajuda no desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e
social, pois através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona
ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça
habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu
próprio conhecimento.
Vygotsky (1998) considera o jogo como uma atividade que completa as
necessidades da criança. Fala que o desenvolvimento desta se dá por meio de
estímulos, inclinações e incentivos e que o jogo satisfaz algumas de suas
necessidades. Assim, ao ressaltar a definição do jogo, tem-se na visão de Macedo
(2000), que os jogos e as brincadeiras na primeira infância, envolvem naturalmente
o movimento, pois, através dele, a criança se coloca no meio, inteirando-se com os
objetos, com as pessoas, explorando seu próprio corpo e o espaço físico. Uma das
funções do jogo é permitir à criança o exercício do movimento. O objetivo de
elaborar diferentes procedimentos é adequar o jogo de acordo com o nível de
desempenho das crianças, proporcionando desafios que motivem os jogadores a
superar seus resultados.
De acordo com Macedo (2000, p. 134), “[...] os princípios metodológicos que
atualmente norteiam o trabalho, as situações-problema têm especial relevância”.
Isso porque constituem uma forma diferente de trabalhar com jogos e possibilitam a
investigação do pensamento infantil, um contexto de intervenção, visando
transformar a relação com o conhecimento. Portanto, segundo Macedo (2000), o
jogo possui variadas metas que se constituem nos valores morais e sociais, como o
desenvolvimento da autonomia e o início do trabalho coletivo. Isto porque o conjunto
de regras a serem determinadas e aceitas e o desenvolvimento do ato de jogar
podem vir a contribuir para uma maior valorização do trabalho em grupo.
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De acordo ainda com Kishimoto (1999), o jogo, entendido como objeto e ação
de brincar, passou a fazer parte da história da educação pré-escolar, partindo do
pressuposto de que manipulando e brincando com materiais como bola, cubo e
cilindro, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relações
matemáticas e adquire noções primárias de Física. Aliando a utilização de materiais
educativos, que denomina dons, ao canto e às ocupações manuais (recorte,
colagem, tecelagem, dobradura etc.), o pai das atuais caixas de construção elaborou
uma proposta curricular para a pré-escola que contém, em seu bojo, a relevância do
brinquedo.
Nesse processo, a livre escolha do jogo é uma característica que lhe confere
um aspecto lúdico. Segundo Kishimoto (1998), estudos realizados no Brasil mostram
que as próprias crianças consideram como jogo, atividades escolhidas e mantidas
por elas sem a interferência de um adulto. Quando se busca atingir através do jogo,
objetivos relacionados à aprendizagem ou desenvolver habilidades físicas ou
mentais, ele perde o caráter lúdico e passa a assumir o critério educativo de material
pedagógico. Isto ocorre porque há interferência coercitiva do professor, que
direciona as atividades a favor do ensino, definindo-se o jogo educativo.
A criança se utiliza dos brinquedos de diferentes modos. Muitas vezes, para
representar situações que ela vivencia em sua realidade, como, por exemplo,
quando a boneca assume o papel da filha, enquanto a criança é a mãe. Outro
exemplo é o do carrinho de plástico, que pode representar o desejo de dirigir como
um adulto e assim por diante (KISHIMOTO, 2000). Na verdade, são situações em
que as “regras” surgem com o decorrer dos acontecimentos, de forma implícita, e
são criadas pelos próprios sujeitos. Os jogos como o baralho, dominó, xadrez e
outros do mesmo tipo, já trazem as regras explícitas e estruturadas, cabendo aos
participantes a tarefa de segui-las; esta característica define a situação lúdica.

É fundamental que o educador compreenda a importância do jogo para a


estimulação do processo ensino/aprendizagem, entendendo o real objetivo que esse
possui, de tal modo, utilizá-lo em sua prática na sala de aula. O jogo é considerado
uma das eficazes estratégias para trabalhar a Matemática na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, período formidável da vida do ser humano, por
ser o início de toda uma vida, é o momento em que a mente da criança está
produtiva e a imaginação flutua em meio seu mundo imaginário, nele a criança
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brinca livremente, ao mesmo tempo que estimula suas capacidades, pensamentos e


aprende, “o jogo é uma oportunidade para desenvolver um grande número de
competências ou habilidades transversais. Participar de um jogo leva a realizar
escolhas, a tomar decisões, a organizar estratégias.” Cerquetti-Aberkane e
Berdonneau (1997, p.44).

Assim sendo, é dever da escola aproximar a prática com a Matemática da


realidade dos alunos, pois é uma importante ferramenta para que a criança adquira
compreensão do mundo que a cerca. Por meio dos jogos a criança irá desenvolver a
imaginação, construção de regras, estratégias para a resolução de problemas, que
serão de grande valia durante toda sua vida. Dessa forma, Sá (2013) destaca que:

Os jogos enquanto recursos educativos possibilitam um plano de ação que


permitem a aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma
maneira prazerosa, uma vez que, os jogos em sala de aula são importantes
ferramentas didáticas, devendo ocupar um horário dentro do planejamento,
de modo a permitir que o professor possa explorar todo potencial dos jogos,
processos de solução, registros e discursões sobre possíveis caminhos que
poderão surgir. (SÁ, 2013, p.65).

Portanto reconhecer os jogos como recurso significativo na educação de


crianças é proporcionar aos alunos da escola infantil a ampliação de possibilidades
de desenvolvimento, uma vez que os jogos são elementos que contribuem para a
diminuição de dificuldades na aprendizagem. Porém, é fato que o jogo permite o
aperfeiçoamento da noção de números e a capacidade de solucionar problemas.
Os jogos como forma lúdica de ensinar a Matemática na Educação Infantil
mostra-se fundamental pela forma prazerosa de aprender, questão imprescindível
na educação de crianças pequenas. É um artificio inteligente e enriquecedor da
experiência sensorial e instigar a criatividade, além de desenvolver outras
competências que o torna extraordinário, não só para o ensino da Matemática, mas
também para o ensino e aprendizagem de modo geral.
Desta forma, Smole, Diniz e Cândido (2007, p.12) contribuem afirmando que:

[...]. O trabalho com os jogos nas aulas de matemática, quando bem


planejado e orientado, auxilia o desenvolvimento de habilidades como
observação, analise, levantamento de hipóteses, busca suposições,
reflexão, tomada de decisão, argumentação e organização, o que estão
estreitamente, relacionado ao chamado raciocínio lógico. As habilidades
desenvolvem-se porque, ao jogar, os alunos têm oportunidade de resolver
problemas, investigar e descobrir a melhor jogada; refletir analisar as regras,
estabelecendo relações entre elementos do jogo e os conceitos
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matemáticos. Podemos dizer que o jogo possibilita uma situação de prazer


e aprendizagem significativa nas aulas de matemática. (SMOLE, DINIZ E
CÂNDIDO, 2007, p.12).

Logo, o uso dos jogos nas aulas de Matemática sugere uma transformação
significativa no procedimento de ensino/aprendizagem, permite alterar a metodologia
tradicional, a qual se resume a técnicas e no uso de conteúdos finalizados e
padronizados do livro didático, abrindo alas para novos métodos prazerosos e
expressivos para as crianças, oferecendo a elas oportunidades de aprendizagem,
desenvolturas intelectuais e sociais.
Outra questão a ser abordada é sobre o bom senso do educador em
compreender que a Matemática na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental necessita ser pensada e planejada de maneira o mais prazerosa
possível, já que é uma ciência complexa a ser abordada nesta fase. Mesmo que as
crianças tragam uma bagagem de conhecimentos, o professor terá o papel de
estruturar junto ao aluno as noções da matemática de forma contextualizada, para
que a criança entenda o porquê que está aprendendo aquilo e passe a ver a escola
como algo essencial, significativo ao seu desenvolvimento.
Os jogos didáticos, se planejados adequadamente, são ricos recursos, para
construção e ampliação do conhecimento matemático. São rudimentos
estimuladores do desenvolvimento, do raciocínio lógico, bem como da organização,
da atenção e concentração. Eles tornam as aulas mais atraentes, prazerosas,
tornando conceitos mais claros e atrativos, motivando as crianças ao trabalho em
grupo com imaginação e prazer. Sobre isto, FIORENTINI e MIRIOM, 2004, p. 01
ressaltam que “Nada deve ser dado à criança, no campo da matemática sem
primeiro apresentar-se a ela uma situação concreta que a leve a agir, a pensar, a
experimentar, a descobrir, e daí, mergulhar na abstração”.
O trabalho por meio dos jogos possibilita um maior envolvimento com os
conceitos matemáticos, além de estimular o desbloqueio dos educandos,
melhorando assim a motivação pessoal e autoestima. Os jogos fazem com que os
alunos se apropriem do conhecimento através do pensamento criativo, do raciocínio,
do trabalho desenvolvido em equipe.
Outro ponto de suma importância a ser ressaltado é sobre o bloqueio que
muitos alunos apresentam em relação a Matemática, já que é uma disciplina exata.
Sobre este aspecto, Borin destaca que:
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Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a


possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos
alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-
la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a
motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos
falam matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes
mais positivas frente a seus processos de aprendizagem. (BORIN, 1996, p.
09).

Os jogos didáticos, com seu caráter lúdico, são verdadeiros aliados para
diminuir o peso psicológico e os bloqueios apresentados por muitos alunos que
temem a matemática.
Diante de tudo que foi exposto, podemos constatar que, através do
desenvolvimento das atividades envolvendo os jogos na matemática, o aluno se
torna ativo e vivencia a construção do seu saber e, durante o jogo, se torna mais
seguro, alerta e crítico, expressa seu pensamento e suas emoções, troca ideias com
os outros. E o papel do professor, então, é o de propor situações que levem o aluno
a novas descobertas, novos conhecimentos, favorecendo um ambiente que ele
tenha liberdade para falar, sem medo de errar e trocar experiência.
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7 METODOLOGIA

O projeto foi desenvolvido através de uma abordagem teórica com tema: “O


papel dos jogos no processo de ensino da Matemática”. Primeiramente, foi feita
a leitura do roteiro do projeto de ensino, para que fosse possível entender qual é a
proposta de trabalho. Em seguida foi realizada a leitura e uma pesquisa minuciosa
nas obras dos autores, buscando um embasamento teórico sobre a importância do
trabalho com os jogos nas aulas de Matemática da educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental. Após ser realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto,
comecei a elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para esta
atividade.
O primeiro passo foi a introdução do projeto, abordando o tema “O papel dos
jogos no processo de ensino da Matemática”. Este como eixo norteador do
projeto, visando esclarecer a influência destes no desenvolvimento dos indivíduos.
Na elaboração do desenvolvimento do trabalho, foram utilizadas várias referências
como suporte no tema defendido na pesquisa.
Assim, buscou-se argumentar de maneira concisa e clara, os objetivos
propostos na elaboração do projeto. Para que fosse possível identificar como é feito
o trabalho com a Matemática em sala de aula, afim de refletirmos em cima do
resultado obtido.
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8 CRONOGRAMA DO PROJETO

Etapas do projeto Período


1. Planejamento 1ª Etapa: (duração de 10 dias). -
Escolha do tema. - Pesquisa
bibliográfica sobre o tema “O papel
dos jogos no processo de ensino da
Matemática” - Pesquisa e Leitura da
fundamentação teórica escolhida.

2ª Etapa: (duração 13 dias) -


Elaboração dos objetivos do projeto. -
Início da elaboração da introdução do
projeto. - Elaboração da redação do
relatório do projeto no Word, conforme
orientações propostas na área
acadêmica do aluno. - Início da
elaboração do desenvolvimento do
projeto de ensino, baseando na
fundamentação teórica escolhida. -
Montagem do roteiro de pesquisa em
Word, para observação do trabalho por
meio de documento. - Análise do
resultado do roteiro.
2. Execução 3ª Etapa: (duração 07 dias) - Reflexão
sobre o tema: “O papel dos jogos no
processo de ensino da Matemática”
por meio dos estudos realizados. -
Término da Elaboração do
desenvolvimento do projeto de ensino e
considerações finais do projeto.

3. Avaliação 4ª Etapa duração de 7 dias – Avaliação


diagnóstica do projeto de ensino.
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9 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Durante a elaboração e execução do projeto, adaptado devido a pandemia de


Covid-19, os recursos utilizados foram:
 Notebook para realização de pesquisas bibliográficas por meio de sites que
tratam do tema específico;
 Pendrive para armazenamento de arquivos, pesquisas realizadas e o do
trabalho construído;
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10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do que foi estudado ao decorrer dessa pesquisa, realizada através de


busca bibliográfica, foi possível constatar a importância dos jogos no ensino da
matemática na educação infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, como um
meio de aprendizagem da criança, que por sua vez, tem que ser aguçada desde os
primeiros anos de vida. Além do mais, nos possibilitou perceber o quanto é
importante que se desenvolva um trabalho com noções matemáticas baseado em
jogos na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Podendo identificar
como uma ferramenta muito importante, no que se refere à aquisição de
conhecimento no âmbito escolar.
Através desse estudo que compreendemos melhor a ação do jogo no
desenvolvimento da criança tanto cognitivo, social, emocional, quanto físico-motor.
Pode-se observar, também, que os jogos enquanto instrumentos educacionais,
podem ser ferramentas importantes no desenvolvimento de atividades lúdicas e
prazerosas. Contribuindo, enquanto recurso utilizado pelo professor, para o
desenvolvimento da criança que aprende ao brincar e isto é fato presente durante a
infância. Com o jogo, ocorre a interação com o colega, desenvolve a memória, a
linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e a reflexão para a ação.
Sendo assim, não há dúvida que o jogo contribui para o desenvolvimento
integral da criança, porém ela não é capaz de adquirir conhecimentos ou realizar
tarefas sozinhas, necessitando de uma escola com professores preparados, que
conheçam e saibam respeitar cada fase do seu desenvolvimento, para isso, também
se faz necessário um ambiente adequado, estimulador que favoreça a
aprendizagem e o crescimento da criança de forma integral, no qual o professor seja
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um mediador do processo de ensino aprendizagem, analisando e avaliando o


potencial educativo dos diferentes jogos.
Assim, considera-se que os jogos nas aulas de Matemática, na educação
infantil, podem ser considerados instrumentos pedagógicos que apresentam
inúmeras funções e benefícios para o desenvolvimento infantil, tais como, o
raciocínio lógico, o interesse, motivação, autoconfiança, a atenção, a socialização,
por fim a aprendizagem significativa e prazerosa das crianças.

11 REFERÊNCIAS

BORIN, Júlian. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas


de matemática. 6. ed. São Paulo: IME-USP, 1996.

CERQUETTI-ABERKANE, Françoise e BERDONNEAU, Catherine. O ensino da


matemática na educação infantil. Tradução Eunice Gruman. Porto Alegre: Artmed,
1997.

FIORENTINI, Dario. MIRIOM, Maria Ângela. Uma reflexão sobre o uso de


materiais concretos e jogos no Ensino da Matemática. São Paulo: UNICAMP,
2004.

KISHIMOTO, Tizuko Morshida. O brinquedo na educação: considerações


históricas. Série Ideias n. 7. São Paulo: FDE, 1995.

MACEDO, Lino de. (Org.). Aprender com jogos e situações-problema. Porto


Alegre: Artmed, 2000.

SÁ, Edilson. José de. Insígnia: estudos em psicopedagogia e educação. Olinda:


Livro Rápido, 2013.

SMOLE, K. S. DINIZ, M. I. CÂNDIDO. P. Jogos de matemática de 1° a 5° ano.


Porto Alegre: Artmed, 2007.
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. Tradução de José Carlos Cipolla Neto. 6ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.

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