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Utinga - Bahia
2022
REGIANE DOS SANTOS
Orientadores:
Responsável pela disciplina:
Tutor a distância: Lilian Amaral da Silva
Souza
Utinga - Bahia
2022
SANTOS. Regiane. “O papel dos jogos no processo de ensino da Matemática.
2022. 18 páginas. Projeto de Ensino (Licenciatura em Pedagogia) – Centro de
Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Utinga - Bahia, 2022.
RESUMO
A presente pesquisa tem por tema: “O papel dos jogos no processo de ensino da
Matemática”. Esse tema foi escolhido devido ser de bastante relevância a sua
discussão, a Matemática é uma ciência de grande importância para o
desenvolvimento social e cultural do indivíduo. Esta pesquisa parte do seguinte
problema “De que forma os jogos matemáticos podem servir como recurso facilitador
no processo de ensino/aprendizagem de crianças da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental?”. Este trabalho tem como objetivo geral: Analisar o
papel dos jogos na estimulação cognitiva da criança, visando desenvolver o
raciocínio lógico a partir da atividade lúdica. E objetivos específicos: Descrever a
importância do lúdico para o aprendizado do aluno e ensinar a resolver problemas
na educação matemática; Constatar a importância dos jogos na construção de
noções matemáticas, construção de regras e valores; Identificar e desenvolver a
linguagem matemática; Perceber a Matemática como recurso significativo para a
compreensão de mundo da criança;
1 INTRODUÇÃO
2 TEMA DO PROJETO
Este projeto de ensino tem como eixo central: “O papel dos jogos no
processo de ensino da Matemática”. A linha de pesquisa é respaldada em autores
que nos mostram subsídios essenciais para o trabalho com a Matemática através de
jogos no currículo escolar dos Anos Iniciais. Esse tema foi escolhido devido ser de
bastante relevância a sua discussão, a Matemática é uma ciência de grande
importância para o desenvolvimento social e cultural do indivíduo, sendo que a sua
aprendizagem deve incentivar a curiosidade e desenvolver a capacidade da criança
de formar e resolver problemas que contribuam para a compreensão, auxílio e
intervenção no mundo que as rodeia.
O educador tem um papel fundamental no desenvolvimento pelo gosto da
mesma e na construção de noções matemáticas, devendo proporcionar múltiplas
experiências, apoiando a reflexão das crianças e colocando questões que lhes
possibilitem a construção dessas mesmas noções.
Para construir essas noções matemáticas e incentivar o gosto pela
Matemática a introdução de jogos é fundamental, pois estes permitem que as
crianças aprendam a partir dos seus próprios erros e a partir dos erros dos outros,
possibilita o respeito pela diversidade, a aprendizagem de novos conteúdos
matemáticos sem medo de fracassarem e desenvolve os processos psicológicos
básicos necessários à aprendizagem dos conceitos matemáticos como a atenção,
concentração, percepção, memória, resolução de problemas, procura de estratégias.
3 PARTICIPANTES
4 OBJETIVOS
5 PROBLEMATIZAÇÃO
6 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo ainda com Kishimoto (1999), o jogo, entendido como objeto e ação
de brincar, passou a fazer parte da história da educação pré-escolar, partindo do
pressuposto de que manipulando e brincando com materiais como bola, cubo e
cilindro, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relações
matemáticas e adquire noções primárias de Física. Aliando a utilização de materiais
educativos, que denomina dons, ao canto e às ocupações manuais (recorte,
colagem, tecelagem, dobradura etc.), o pai das atuais caixas de construção elaborou
uma proposta curricular para a pré-escola que contém, em seu bojo, a relevância do
brinquedo.
Nesse processo, a livre escolha do jogo é uma característica que lhe confere
um aspecto lúdico. Segundo Kishimoto (1998), estudos realizados no Brasil mostram
que as próprias crianças consideram como jogo, atividades escolhidas e mantidas
por elas sem a interferência de um adulto. Quando se busca atingir através do jogo,
objetivos relacionados à aprendizagem ou desenvolver habilidades físicas ou
mentais, ele perde o caráter lúdico e passa a assumir o critério educativo de material
pedagógico. Isto ocorre porque há interferência coercitiva do professor, que
direciona as atividades a favor do ensino, definindo-se o jogo educativo.
A criança se utiliza dos brinquedos de diferentes modos. Muitas vezes, para
representar situações que ela vivencia em sua realidade, como, por exemplo,
quando a boneca assume o papel da filha, enquanto a criança é a mãe. Outro
exemplo é o do carrinho de plástico, que pode representar o desejo de dirigir como
um adulto e assim por diante (KISHIMOTO, 2000). Na verdade, são situações em
que as “regras” surgem com o decorrer dos acontecimentos, de forma implícita, e
são criadas pelos próprios sujeitos. Os jogos como o baralho, dominó, xadrez e
outros do mesmo tipo, já trazem as regras explícitas e estruturadas, cabendo aos
participantes a tarefa de segui-las; esta característica define a situação lúdica.
Logo, o uso dos jogos nas aulas de Matemática sugere uma transformação
significativa no procedimento de ensino/aprendizagem, permite alterar a metodologia
tradicional, a qual se resume a técnicas e no uso de conteúdos finalizados e
padronizados do livro didático, abrindo alas para novos métodos prazerosos e
expressivos para as crianças, oferecendo a elas oportunidades de aprendizagem,
desenvolturas intelectuais e sociais.
Outra questão a ser abordada é sobre o bom senso do educador em
compreender que a Matemática na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental necessita ser pensada e planejada de maneira o mais prazerosa
possível, já que é uma ciência complexa a ser abordada nesta fase. Mesmo que as
crianças tragam uma bagagem de conhecimentos, o professor terá o papel de
estruturar junto ao aluno as noções da matemática de forma contextualizada, para
que a criança entenda o porquê que está aprendendo aquilo e passe a ver a escola
como algo essencial, significativo ao seu desenvolvimento.
Os jogos didáticos, se planejados adequadamente, são ricos recursos, para
construção e ampliação do conhecimento matemático. São rudimentos
estimuladores do desenvolvimento, do raciocínio lógico, bem como da organização,
da atenção e concentração. Eles tornam as aulas mais atraentes, prazerosas,
tornando conceitos mais claros e atrativos, motivando as crianças ao trabalho em
grupo com imaginação e prazer. Sobre isto, FIORENTINI e MIRIOM, 2004, p. 01
ressaltam que “Nada deve ser dado à criança, no campo da matemática sem
primeiro apresentar-se a ela uma situação concreta que a leve a agir, a pensar, a
experimentar, a descobrir, e daí, mergulhar na abstração”.
O trabalho por meio dos jogos possibilita um maior envolvimento com os
conceitos matemáticos, além de estimular o desbloqueio dos educandos,
melhorando assim a motivação pessoal e autoestima. Os jogos fazem com que os
alunos se apropriem do conhecimento através do pensamento criativo, do raciocínio,
do trabalho desenvolvido em equipe.
Outro ponto de suma importância a ser ressaltado é sobre o bloqueio que
muitos alunos apresentam em relação a Matemática, já que é uma disciplina exata.
Sobre este aspecto, Borin destaca que:
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Os jogos didáticos, com seu caráter lúdico, são verdadeiros aliados para
diminuir o peso psicológico e os bloqueios apresentados por muitos alunos que
temem a matemática.
Diante de tudo que foi exposto, podemos constatar que, através do
desenvolvimento das atividades envolvendo os jogos na matemática, o aluno se
torna ativo e vivencia a construção do seu saber e, durante o jogo, se torna mais
seguro, alerta e crítico, expressa seu pensamento e suas emoções, troca ideias com
os outros. E o papel do professor, então, é o de propor situações que levem o aluno
a novas descobertas, novos conhecimentos, favorecendo um ambiente que ele
tenha liberdade para falar, sem medo de errar e trocar experiência.
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7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA DO PROJETO
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
11 REFERÊNCIAS