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CURSO PEDAGOGIA
MEMORIAL
CAMAÇARI
2016
LÉIA DA SILVA PAIXÃO
MEMORIAL
Professora:
CAMAÇARI
2016
DEDICATÓRIA
À minha família.
À minha família, minha filha Laís em especial, por ficar tantos fins de semana
presa comigo em casa para eu estudar.
Às professoras Leda Araújo, Rita Muritiba, Ana Cristina Lima por me aceitarem
em seus estabelecimentos.
Mais uma vez, agradeço ao Senhor Jesus, por me dar forças para continuar.
EPÍGRAFE
Será uma viagem pelas memórias educativas, uma viagem também histórica,
pois os relatos também nos trazem fatos históricos, e nos mostram a
construção do ser cidadão, capaz de construir sua história, analisar fatos,
tomar decisões.
This work aims to describe and recount the educational trajectory from
education to the top level of a student of Graduation in Pedagogy.
A research carried out through family and personal memories, memories that
are the basis of our education since in primordial times, education was done
orally, where the knowledge was transmitted to each generation through the
memories of the elders.
Figura 17:
SUMÁRIO
8. CONCLUSÃO........................................................................................43
REFERENCIAS...........................................................................................46
ANEXO........................................................................................................47
APÊNDICE...................................................................................................51
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1. CHEGADA – PRIMEIROS CAMINHOS NA ESCOLA
Mudou-se da Barra, onde morava com seus pais para o bairro de Itinga em
Lauro de Freitas. Na época, um local com pouquíssimos habitantes, sem
transporte, para pegar a condução, andavam mais ou menos uns 2k até o
Aeroporto Dois de Julho (assim se chamava o Aeroporto Luís Eduardo
Magalhães na época). Os locais mais desenvolvidos e onde se resolvia tudo
era São Cristóvão e Itapuã. São Cristóvão não era como Itapuã, funcionava
mais como um bairro de passagem para os moradores de Lauro de Freitas.
Como tudo era difícil na época, iniciou os primeiros contatos educacionais com
sua mãe, mais os afazeres domésticos e duas filhas pequenas, consumiam o
tempo, o que fez com que Léia fosse para a escola aos 3 anos de idade, no
bairro de São Cristóvão. Como era difícil a locomoção, a própria professora
Ivani ia buscá-la e ia levá-la de volta. Ela era a menor da turma e só gostava de
viajar na frente com a professora. Além da farda, tinha um lancheira azul de
plástico (na verdade o revestimento era de encerado azul, pois ela era feita de
papelão, tipo uma maletinha, com um furo em um canto onde passava a
garrafa com o copo que funcionava como tampa).
A Educação Infantil remota dos tempos antigos, cujo o papel das crianças era
definido pelo pai. A criança não possuía nenhum direito.
Quando aprendi a ler, ganhei de minha mãe meu primeiro livreto, o gato de
botas! Desde então, não parei mais de ler!
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Escolher escolas que não possuam um bom projeto político pedagógico, não
ajudará a criança a se desenvolver plenamente.
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Fez amigos que estão até hoje em contato, não muito frequentes, pois as
rotinas de adultos se divergem.
Por ser considerada uma aluna de alto padrão na época, não fez a segunda
série, hoje, percebe que isso não foi bom para ela, pois poderia ter
desenvolvido algumas habilidades, sobretudo em Matemática, uma matéria que
não julga tão agradável, apesar de saber de sua importância e necessidade na
vida cotidiana.
Mudou de escola para cursar a 4ª. série, atual 5º ano, indo para a escola
Cristiane. Essa, foi a escola!
Tudo era diferente! Começando pelos colegas. A sala tinha muitos meninos,
meninos grandes, algumas meninas, “meio metidas”, achava no início, depois
nos tornamos todas amigas.
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Quem ficou no ugar dele foi a professora Regina, magrinha, pequena, cabelo
curto encaracolado. Estava sempre sorridente. Contava histórias quase todos
os dias, gostava de teatro, por causa dela, aprendeu a gostar também. Fez seu
primeiro papel no teatro escolar n dia das crianças, ela era a onça e seu melhor
amigo, Adenício era a raposa. A peça foi “ A raposa que logrou a onça”.
Também aprimorou seu gosto pela leitura e escrita de poesias. A professora
também gostava de poesia.
Isso significa que as crianças serão inseridas no ensino fundamental ainda sem
maturidade para tal, o processo de alfabetização não mudou, a nomenclatura
foi modificada.
Ter um filho no ginásio naquele tempo era uma vitória. Todos os que estavam
matriculados na escola Cristiane foram encaminhados a uma escola que seria
inaugurada pelo Estado no bairro de São Cristóvão, em Salvador a Escola
Estadual Professora Helena Mateus.
Não fomos logo para o prédio, pois a obra atrasou. Foram para um espaço
cedido pela associação de moradores do conjunto habitacional Jardim das
Margaridas. Ficaram por lá por alguns meses... As famílias foram convocadas
para ajudar na manutenção dos móveis, na limpeza, na pintura do espaço. As
aulas eram poucas, os professores não gostavam de ir para lá...
Primeiro namorado veio nessa época. Fez 15 anos, sem festa. Colação de
grau. Seu pai montou uma escola para a sua mãe. Começou então a trabalhar
ajudando no que podia.
Colação de grau.
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Figura 1: Acervo do amigo Aldenilson. Dia da colação de grau do Ginásio. Cláudia e Pedro. Ela
era a líder de da turma. Ele um bom aluno e bom amigo.
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Figura 3-Acervo de Aldenilson. Da esquerda para a direita: professor Luís, da escola Cristiane
e trabalhava no Helena Mateus, a diretora na época do Helena Mateus e duas professoras. A
terceira da esquerda para a direita era a professora de Orientação Educacional (S.O.E).
Deve ser ofertada também pelo município, quando esse não puder, pelo
estado. Sua matrícula é obrigatória dos 11 aos 14 anos de idade.
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A lei 11.274/2006, faz alterações na lei 9394/1996, faz com que o ensino
fundamental obrigatório passe a ter 9 anos e não mais 8 como antigamente,
para isso a antiga alfabetização deixa de ser um nível intermediário para se
encaixar no Ensino Fundamental.
Aos dez anos ela já sabia que profissão queria seguir. Queria ser professora!
Teve muitas influências positivas para isso.
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Fato não ocorrido, pois casou-se um ano após a sua formatura, fazendo seu
sonho adormecer.
A LDB 9394/96, nos apresenta em seu artigo 35, os objetivos para esse ciclo
da educação.
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Nesse período, não estudou. Apenas lecionou. Na escola de sua mãe, Escola
Sayonara, localizada na Itinga, na cidade de Lauro de Freitas. Teve seu
primeiro contato com o Fundamental II, na época Ginásio, com a 5ª. e 6ª.
séries, lecionou Artes, Ensino religioso, Redação, Ciências, Educação Moral e
Cívica.
No ano de 2008, fez o Enem pela primeira vez, saindo-se muito bem para
quem estava longe dos estudos formais há 18 anos. Perdeu os prazos do
PROUNI e cursar uma universidade pública estava fora de cogitação. Começou
a buscar inscrição para Letras ou Direito com a nota do ENEM.
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No ano de 2008, fez o ENEM pela primeira vez, saindo-se muito bem para
quem estava longe dos estudos formais há 18 anos. Não existia PROUNI
nessa época e cursar uma faculdade púbica estava fora de cogitação.
Começou a inscrever-se em vestibulares com a nota do ENEM para o curso de
Letras, sua primeira opção foi a UNIFACS, porém no dia em que devia
comparecer, também tinha vestibular na FTC, tinha que escolher.
Foi aprovada pelo ENEM, mas não conseguiram formar turma para o curso de
Letras. O tempo passou e em abril de 2009, após uma ligação d FTC, com polo
em Camaçari, resolveu se matricular no curso de Serviço Social EAD. Uma
área completamente adversa da sua atuação,
Fez o segundo ENEM, não foi tão bem sucedida quanto no primeiro,
novamente queria Letras... A nota não deu para matricular-se. O polo Unifacs
não fechou turma mais havia vaga para Licenciatura em Pedagogia,
matriculou-se ainda cursando o Serviço Social no ano de 2014.
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A classe, em sua maioria com a mesma idade que eu, alguns jovens também.
A sala tinha em média uns 40 alunos.
Ainda no segundo trimestre houve uma evasão muito grande, pois todos
pensavam que faculdade a distância era mais fácil, sem muitas cobranças, mas
quando verificaram que isso não ocorre buscam a presencial.
Das matérias desse período, Raciocínio lógico para mim foi a mais
interessante.
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era a mesma para todos os níveis, por isso, ficou fácil a assimilação de
conteúdos.
Apesar de Língua Portuguesa ser sua matéria preferida, não conseguiu passar
na matéria de Comunicação.
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30
31
Figura 8: Polo UNIFACS de Camaçari, dia da apresentação e compartilhamento das
experiências de estágio.Várias turmas juntas. Dia fabuloso e de grande crescimento.
Léia é uma estudante que aprende praticando, logo, o terceiro semestre foi de
muita aprendizagem.
Estudar Educação Especial também foi muito bom, fez um curso durante o
quinto semestre sobre autismo.
A inserção dessas crianças é muito difícil, a começar pelas famílias que muitas
vezes não dão a devida assistência, segundo, por causa do pouco preparo de
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toda a equipe pedagógica para lidar com cada um de modo especial e igual ao
mesmo tempo, com atividades diferenciadas que atendam ao aluno de maneira
que, possa se desenvolver por completo, enfim, são muitas as barreiras.
Acredita que as faculdades deveriam investir mais no tema sobre educação
Especial, não apenas uma vez durante o curso mais duas, três vezes, pois as
legislações e questões precisam ser verificadas, debatidas e conhecidas de
todos de modo mais intenso e profundo. É uma questão que urge ser melhor
esclarecida a quem de fato, está com essas crianças em sala de aula, o
professor.
Compreende, porém, que as experiências são únicas, pois cada ser envolvido
no processo é único.
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O gravar não foi a melhor parte... o menor ruído saia na gravação. Foram
realizadas muitas gravações e ainda assim, no áudio final, tiveram uma perda
de alguns segundos, que significa muito, quando se trata de programa de rádio.
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crianças, assistiram filmes referentes, estudou as características da
modalidade textual, a diversidade de tipos de contos, em seguida, solicitou que
transformassem a história que eles haviam mais gostado em cordel, pois a
professora estava trabalhando cordel em sala. Também solicitou uma maquete
do conto. Fizeram uma exposição com apresentação da história. Foi um dia
memorável. Foram excelentes construções e aprendizado. As famílias estavam
radiantes e as crianças excitadas com o evento.
O quinto semestre veio com novidades. A tutora Ana Cristina havia saído,
agora tinha como tutor presencial o professor Adilson. Ele é tão comprometido
quanto ela com a educação. Não houve perdas.
Também teve a matéria de Libras... Sempre gostou de Libras, acha que todos
os profissionais, sobretudo professores precisam saber se comunicar em libras
e ter conhecimento de braile. Infelizmente será uma matéria que terá que
repetir, pois não alcançou média para passar. Requer estudo, e esteve com
muitas tarefas para realizar o que lhe prejudicou.
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Saúde e qualidade de vida é uma matéria que já havia estudado no curso de
Serviço Social, ficou fácil, apesar do enfoque ser diferente, é uma matéria
agradável.
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Ela sabe o seu próximo passo, seu próximo degrau a subir: Gestora
educacional.
Esse momento foi único, a colega do curso de Pedagogia Lilian Santos estava
com ela, foi um momento muito especial.
PROTAGONIS MO
J UVENIL
Projetos é uma área de atuação muito interessante. Também já foi uma matéria
estudada pela docente. Tem facilidade com essa matéria. Por isso, quando a
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A escola onde realizou o estágio foi a mesma onde realizou o Estágio III. Já
estava ambientalizada com as pessoas, porém, devido ao tempo escasso e ao
desenvolvimento do projeto anual: Música em todo o canto, em todo lugar! Não
foi possível aplicar como gostaria o seu projeto, no entanto, a ideia foi aprovada
pela gestora escolar Ana Cristina Lima e já está sendo aplicada aos pais que
realizam as matrículas, infelizmente não como a aluna havia pensado, pois o
questionário deveria servir como entrevista, e não apenas para ser respondido
pelos pais em casa, pois ela acredita, que enquanto realiza a entrevista, outras
questões vão surgindo na anamnese e que são tão relevantes quanto as
perguntas já preestabelecidas. A culminância do projeto musical aconteceu
ainda com a sua presença na escola, aconteceu no Teatro da Cidade do
Saber, em Camaçari, ela teve o prazer de fazer parte das apresentações com a
Gestora/coordenadora Cristina no palco.
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Figura 10:da esquerda para a direita: Léia - estagiária de Pedagogia e Ana Cristina
Gestora/coordenadora do Centro de Educação Infantil Primeiros Passos, Piaçaveira,
Camaçaria, Bahia, Brasil.
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Figura 11: Retirada da internet:: https://www.facebook.com/giragiraead/?fref=ts
O tempo não estava favorável. Os dias passam rápido... Não conseguiu reunir
muitas fotos.
Tirou uma tarde para auxiliar algumas colegas da faculdade que estavam com
dificuldades para começar. Tirou dúvidas via WhatsApp... Concluindo diversas
atividades... Rascunhou o material.
Escolheu a linguagem em terceira pessoa, por achar que assim seria mais fácil
produzir um texto acadêmico falando dela mesma como se fosse outra pessoa,
seria pessoal e impessoal ao mesmo tempo.
Pediu auxilio há alguns amigos com fotos... não encontrou muitas. Tinha
vontade de rever alguns... a professora Angela de Língua Portuguesa, pois
descobriu que ainda leciona e onde, a escola Cristiane, hoje módulo
educativo... enfim... As lembranças iam chegando, lágrimas rolando, sorrisos,
conversas com a filha
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sobre a adolescência já tão distante... conversa com o amigo Aldenilson sobre
as peripécias da idade... o Reencontro com as amigas do curso de Magistério:
Figura 12: Acervo pessoal. turma do Magistério: da esquerda para a direita: Tatiana Reis:
Psicologa; Elisafan- Pedagoga; Mônica Reis- empresária da Educação e Pedagoga; Luciene-
Pedagoga Marta Muniz estudante de Pedagogia; Léia Silva Assistente Social e Pedagoga;
Zilda Maria- Pedagoga
Ainda durante essa construção do TCC, deu inicio à construção de sua casa, o
que tornou tudo ainda mais difícil. Pois além das obrigações que já lhe são
pertinentes, orientar e dar assistência ao pedreiro...
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Figura 13: Acervo pessoal - a lage da casa sendo batida. Mais uma conquista!
Bem, está chegando ao final dessa jornada. Tudo muito difícil. Tudo muito
gratificante.
Infelizmente não realizará a colação de grau com a turma, pois ainda está com
pendências pedagógicas para o próximo semestre, mais apesar de tudo, não
desistiu. Esteve firme e constante.
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Figura 14: Acervo pessoal - Laís- sua filha e Léia, a estudante!
Figura 15: da esquerda para a direita: Léia, Lais, sua filha; Cléia sua irmã, Uniramar seu
cunhado; Sua mãe, sua irmã Leila e seu irmão caçula Iure.Figura 1: Acervo pessoal - Laís-
sua filha e Léia, a estudante!
Para encerrar:
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CONCLUSÕES
Foi extremamente importante confeccionar esse memorial. Remexer no
passado, rever tantas pessoas, acontecimentos bons e ruins, pessoas que
ficaram, pessoas que continuam.
“Marcas do que se foi... Sonhos que vamos ter.” trecho de uma música muito
tocada em fins de ano, o que se foi, com quem andamos, com quem nos
relacionamos, a maneira como nos portamos, como enfrentamos nossos
problemas cotidianos, a nossa relação com Deus, faz de nós a cada dia
vencedores. Nos torna mais humanos e melhores companheiros e
profissionais.
A formação acadêmica faz parte do sonho de uma menina, que queria ser
Doutora em Educação e uma Advogada daquelas que ninguém conseguiria
“derrotar”... Desistiu de ser doutora em educação, por entender nesse
momento que um título a mais ou a menos não a fará melhor, ela será melhor à
medida que compreender que a vida é uma ciranda em constante movimento,
que existe uma lei severa, a lei da semeadura, “...tudo que o homem plantar,
isso ceifará.” Gálatas 6:7, Bíblia Sagrada. Derrotada, não foi, não será jamais!
Precisa ser uma profissional cada dia mais compromissada com a educação de
seu município, de seu estado de sua nação. Deseja ser ainda mais, uma
agente de transformação de vidas, e acredita que a educação é o meio para
que isso ocorra, pois como Paulo Freire, acredita na educação libertadora. Ela
foi educada para ser livre. Educa a sua filha assim, para ser livre dos que nos
tentam subjugar de modo arrogante. Não acredita na violência. Tem fé no
diálogo como ferramenta feroz e viva para mudar as situações adversas que se
apresentarem.
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O Senhor Deus, no livro de Oséias capítulo 4 verso 6, diz: “ O meu povo está
sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento....” Sabe-se que ele se
referia à sua palavra, no entanto, trazendo isso para a nossa realidade, a falta
de conhecimento e entendimento faz com que o homem pare, deixe de crescer,
seja enganado por qualquer um que fale palavras bonitas, como educadora,
não pode concordar com isso. Como educadora, precisa fazer com que seus
alunos sejam seres pensantes, críticos, respeitadores e acima de tudo, que
eles sejam cidadãos responsáveis.
Precisa ser uma educadora que “abre a gaiola e põe asas” em cada aluno que
passar por suas mãos (Referencia ao texto de Rubem Alves,) Trazendo uma
aprendizagem Significativa para cada um deles, para que possam levantar voo
e ir ainda mais alto que ela mesma.
Pensa que escolheu bem a Unifacs como sua Faculdade para cursar
Pedagogia, apesar do curso não ser a sua primeira opção, a primeira seria
Letras. Não se arrepende de ter feito esse curso. Está muito satisfeita com os
conhecimentos adquiridos e com os que ainda irá conquistar.
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REFERÊNCIAS
A importância da alfabetização para os brasileiros DISPONÍVEL EM
https://www.iped.com.br/materias/educacao-e-pedagogia/importancia-
alfabetizacao-brasileiros.html ACESSADO EM 07/12/2016 àS 20:08
A importancia da alfabetização na vida humana DISPONÍVEL EM
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40136/1/01d16t01.pdf
ACESSADO EM 07/12/2016 ÀS 20:17
Bartinik,Helena Leomir de Souza. Gestão Educacional/ Heelna Leomir de
Souza Bartinik. – Curitiba: Ibpex, 2011. (série Formação do Professor).
Cordiolle, Marcos Antonio. Sisitemas de ensino e políticas educacionais o
Brasil / Marcos Antonio Cordiolli. – Curitiba: Ibpex, 2011. (Série Fundamentos
da Educação).
Cunha, Eugênio. Práticas pedagógicas para inclusão e diversidade / Eugênio
Cunha– 5ª. ed. Rio de Janeiro, 2015, Wak Editora. 160p.: 21cm.
Gonçalves, Nádia G. Constituição histórica da educação no Brasil / Nadia
G. Gonçalves – Curitiba: Ibpex, 2011. – Série Fundamentos da Educação)
Pacievith, Thais. Ensino Médiodisponível
em :http://www.infoescola.com/educacao/ensino-medio/ acessado em
08.12.2016 às 21:30
Silva. Mariza Vieira da, História da Alfabetização no Brasil – a constituição de
sentidos e do sujeito da escolarização, UNICAMP, 1988,
http://www.ucb.br/sites/100/165/TeseseDissertacoes/Historiadaalfabetizacaono
Brasil.pdf
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ANEXO A
ROTEIRO DO PODCAST
47
Roteiro (PODCAST)
(1) Janine. Olá senhores ouvintes! Boa tarde! Está começando mais um
programa: (Educação Baiana/ Educação Brasileira/ Loucos por Educação/
Educação que Transforma...). Obs.: Escolher ou criar o nome do programa.
Mas vamos ao que interessa, pois o foco deste programa é a educação, vamos
viajar pelo tempo e desvendar os caminhos que a educação trilhou em nosso
município de outrora aos dias atuais.
Camaçari
48
Ah! Que calmaria esta cidade transmitia, tão diferente da agitação que a
caracteriza hoje...
Colega Deise, fale-nos sobre como era o ensino formal nessa época.
(3) Deise. BOM DIA A TODOS. A maioria dos ginásios eram nas cidades
vizinhas e diante da necessidade de ofertar o ensino formal no município o
prefeito Hermógenes Bispo Souza juntamente com sua equipe implantou, por
volta dos anos 60, o Ginásio São Tomás de Cantuária que oferecia a 1ª e 2ª
série.
Nesta mesma década, surgiram outras escolas como a Olavo Bilac que
oferecia o 2º grau com os cursos de Administração e Magistério e o Colégio
Comercial de Camaçari que ofertava o curso de Contabilidade.
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Angiolina Teixeira, estas três foram fundamentais para a implantação destas
novas escolas e ampliação de oferta do Ensino Formal.
Mas e hoje? Qual a realidade educacional do município? Acho que esta é uma
pergunta que você está se fazendo, não é mesmo amigo ouvinte? Sobre esta
realidade, Macielle Pereira irá nos contar.
(4) Macielle. Deise e caros ouvintes, a partir dos anos 70, um novo e grandioso
capítulo da história de Camaçari é escrito: a construção do Polo Petroquímico e
com ele outras necessidades surgiram, devido ao crescimento populacional e
uma delas foi na área educacional, eram poucas escola para atender ao
grande número de alunos. Então novas escolas foram implantadas na rede
pública e privada, também houve o surgimento de escolas técnicas.
(5) Ouvinte: Olá, aqui é (José...) sou ouvinte assíduo do programa e por
coincidência, eu e minha família estamos de mudança para Camaçari, pois
recebi uma excelente proposta de emprego. Vocês poderiam me indicar uma
opção de escola para o meu filho? Obrigada!
(2): Léia. Claro, temos uma excelente opção diferente para o seu filho. A
Escola Montessoriana de Camaçari que a 28 anos oferece uma educação de
qualidade, prova disto é que este ano, recebeu o Prêmio Empreendedor
promovido pela cidade, no ramo educacional.
50
A Escola Montessoriana de Camaçari surgiu de um sonho da Pedagoga e
Psicopedagoga Rita Muritiba ao participar de um curso sobre Educação
Montessoriana, gestante da primeira filha, decidiu que era aquela educação
que desejava para sua primogênita. Começou a projetar. E virou realidade.
Atuando com Ensino Infantil e Fundamental I. Esta escola se diferencia das
demais devido ao método utilizado: Montessori.
The End.
51
UNIVERSIDADE SALVADOR
CURSO PEDAGOGIA
RELATÓRIO ESTÁGIO I
EDUCAÇÃO INFANTIL
CAMAÇARI
2015
52
LÉIA DA SILVA PAIXÃO
CAMAÇARI
2015
53
AGRADECIMENTO
RESUMO
4. SUMÁRIO
5. INTRODUÇÃO....................................................................................06
6. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ...............................07
7. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................07
8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA..............................................08
9. INFRA ESTRUTURA................................................................10
10. 2.3.1 ESTRUTURA FÍSICA.......................................................10
11. 2.3.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGOGICA..........11
12. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
a. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO............................................
1.1 RELATÓRIO DE COPARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA.............
2. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES............................................................
3. ADIMENSÃO FORMATIVA DO ESTÁGIO...........................................
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................
ANEXOS
ANEXO F: FOTOS
56
1. APRESENTAÇÃO
A escola ainda dispõe de uma supervisora do método, que a cada dois meses
se faz presente a fim de supervisionar a aplicabilidade do método e dar
orientações, responsável também, junto com as coordenadoras pela formação
continuada dos professores e possíveis candidatos na metodologia.
_______________________________________________________________
1. Wikpédia- Método Montessori- acessado em 13.05.2015 às 23:49
60
Dois banheiros
Depois disso, faz a divisão dos grupos ( pois a escola trabalha com atividades
diversificadas) cada grupo trabalha uma atividade, segundo o plano do dia.
Durante os pequenos grupos distribuídos em atividades diferentes, a
professora está atenta e continua auxiliando e explicando mais profundamente
sobre cada tarefa.
Encaixe de ferro
imagem da http://lubaroni-informticaeducaoespecial.blogspot.com.br/2011/05/edc-especial-maria-montessori-sua.html
Estou no Lanche
Cabide de higiene
63
Em cada ambiente (as salas de aula são chamadas assim) existe um cabide
onde nele encontramos vassoura, pá, flanela, pano de chão, escova para
mesa, que são usados pelos alunos para higienização do espaço que estiver
usando; detalhe: os materiais são em tamanho adulto, adaptados para uso das
crianças.
Higiene pessoal
Ipad’s
Estou lá fora
As crianças saem para brincar no pátio de duas em duas, sob o olhar atento
das auxiliares de disciplina.
Calendário
Linha
Após o lanche, as vasilhas são levadas para a copa, onde são lavadas e
momentos antes da organização para a saída, as crianças em um novo grupão,
identificam suas vasilhas e as guardam em suas lancheiras.
Logo após esse momento, fazem novamente a higiene pessoal (dessa vez,
com intervenção da professora e da auxiliar) penteiam os cabelos se for
preciso, usam colônia; organizam os materiais, sentam-se novamente em roda
para cantar e ouvir histórias.
65
Durante o tempo que me foi destinado para trabalhar meu projeto, apresentei
vários personagens e cenários de contos de fadas para que as crianças
identificassem a história a que pertenciam, fiz votação para saber qual das
histórias eles gostavam mais, trabalhei com a conservação e manuseio dos
livros(para fixação, utilizei material confeccionado previamente com referencia
ao semáforo, verde para o que pode ser feito, vermelho para a maneira não
correta de tratar o livro e amarelo para o que precisamos prestar mais
atenção). Em minha chegada ao as crianças estavam concluindo um outro
projeto o Cores e Formas, que é um projeto que escolhido um artista plástico,
elas estudam sobre a vida dele, escolhem um de seus trabalhos e fazem a sua
releitura. A culminância é uma exposição.
66
67
Então perquntei-me mais uma vez: E eu? Como agiria se possuísse um aluno
autista em minha classe estaria eu preparada para desenvolver o máximo que
ele pode me dar? Teria eu boa vontade? Teria eu amor?
A Constituição Brasileira diz em seu art. 5º: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza...” o que estamos fazendo com essa
igualdade em nossas salas de aula?
Estamos trabalhando para que esse direito seja de fato realizado em nossas
práticas?São muitos questionamentos durante esse processo de estágio, não
sei se tenho ou se consegui todas as respostas, mas sei que estou em busca
delas e melhorando ainda mais a minha prática.
68
4. A DIMENSÃO FORMATIVA DO ESTÁGIO
71
REFERÊNCIAS
Constituição Brasileira
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm, acessado em
23.06.2015.
72
ANEXOS
73
ANEXO A:
76
77
ANEXO C:
78
79
ANEXO D:
ANEXO E:
PLANEJAMENTOS
82
ATIVIDADES PESSOAL RECURSO
DATA DESENVOLVIDAS ENVOLVIDO DO DIA
Roda de conversa para Professora
1805.15 descobrir o que os alunos já regente
sabem; Auxiliar de
Apresentar os vários classe
personagens para que eles Estagiária
identifiquem a que conto
pertencem;
Escolha do conto a ser
trabalhado por votação;
Montagem de cartaz (nome e
19.05.17 imagem dos contos)
Musicalização ( ver musicas
dos contos da relação)
20.05.15 Roda com diversos livros de
contos para manuseio;
Musicalização
21.05.15 Apresentação do cartaz com
as regras de cuidados com
os livros;
22.05.15 Apresentação do conto
escolhido;
Ilustração da cena que mais
gostou
Roda para apresentar a
ilustração e contar sobre ela;
Exposição dos desenhos no
mural;
Musicalização
25.05.15 Apresentação do conto
escolhido;
Construção de dedoches;
26.05.15 Dramatização realizada pelos
alunos e gravada;
Cessão pipoca;
27.05.15 Culminância: visita à sala de
leitura da Cidade do Saber
ou a Biblioteca Monteiro
Lobato, também na cidade;
28.05.15 Entrega de lembrancinhas.
29.05.15 ENCERRAMENTO DO
ESTÁGIO
A primeira, solicitaremos a escola
um passeio com as crianças para a
Cidade do Saber na Sala de Leitura
ou na Biblioteca Monteiro Lobato na
Praça Abrantes em Camaçari.
A segunda opção, realizar
uma festinha a fantasia, com
os personagens preferidos
das crianças, com
distribuição de lembrancinhas
84
85
86
87
88
89
95
96
97
98
99
100
101
102
103
UNIVERSIDADE SALVADOR
CURSO PEDAGOGIA
RELATÓRIO ESTÁGIO II
ENSINO FUNDAMENTAL I
CAMAÇARI
2015
104
LÉIA DA SILVA PAIXÃO
Professora:
CAMAÇARI
2015
105
AGRADECIMENTO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ...............................
2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO....................................
2.2. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA............................................
2.3. INFRA ESTRUTURA
2.3.1 ESTRUTURA FÍSICA.....................................................
2.3.2 ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGOGICA........
3. OBJETIVOS........................................................................................
3.1. GERAIS......................................................................................
3.2. ESPECIFICOS...........................................................................
6. APRESENTAÇÃO
A escola ainda dispõe de uma supervisora do método, que a cada dois meses
se faz presente a fim de supervisionar a aplicabilidade do método e dar
orientações, responsável também, junto com as coordenadoras pela formação
continuada dos professores e possíveis candidatos na metodologia.
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1. Wikpédia- Método Montessori- acessado em 13.05.2015 às 23:49
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Uma recepção
Uma diretoria
Salas para descanso e socialização das crianças que ficam no turno integral
Durante o período de observação pude notar que a escola possui uma rotina
bem definida e diversificada para o ensino fundamental
Os alunos não possuem salas especificas para o seu nível, todos dividem os
mesmos ambientes em momentos pré-estabelecidos segundo horário de aulas,
pois são professores por matéria e não polivalentes. As salas são organizadas
por matéria, contendo materiais específicos para cada ambiente. Sendo assim,
do terceiro ao quinto ano, as turmas possuem uma professora de Português,
uma de Matemática, uma de Ciências, uma para História e Geografia e uma
professora de Inglês.
Algo interessante é que cada turma possui uma “mãe” que é responsável por
ela durante todo o ano. Todos são responsáveis pelos alunos, porém algumas
questões são especificas da “mãe”. Aula de artes por exemplo, cada
“professora-mãe” tem a sua turma, os projetos que são desenvolvidos pela
escola durante o ano, apesar de serem gerais, são trabalhados de modo
especifico por cada professor.
Como já foi citado, a escola tem rodizio de professores, ou seja, funciona por
matéria, apena suma professora leciona duas matérias: Geografia e História,
as outras matérias, são professores individuais.
115
a ter períodos com essas turmas apenas para contar histórias e explicar a
maquete. O resultado foi fantástico.
REFERENCIAS
UNIVERSIDADE SALVADOR
CURSO PEDAGOGIA
2016
119
Professora:
2016
120
AGRADECIMENTO
RESUMO
1. APRESENTAÇÃO
É uma escola de pequeno porte, porém bem conceituada na comunidade. Conta com
sete salas de aula, uma biblioteca de literatura, uma área para recreação e
acolhimento, uma secretaria, dois depósitos, cinco banheiros, uma cantina, uma
cozinha. Adquiriu recentemente um anexo, onde funciona sala para reforço, uma área
para acolhimento, e sala de atendimento psicopedagógico.
Duas vezes por mês, são realizados os Encontros Pedagógicos. Também tem
programa de formação continuada para professores, pude participar das escolhas dos
temas e da programação dessas formações para o ano letivo.
3. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
4. ESTÁGIO DE COPARTICIPAÇÃO
Trabalhei de modo mais intenso com o João (aluno com retardamento mental
leve) e Eduarda (aluna com deficiência auditiva) e Victor. João exige atenção
quase que exclusiva, fica chateado quando não lhe atendemos de imediato,
chora quando não consegue assimilar explicações. Possui facilidade com os
números, identificando-os de maneira melhor apenas. Nesse período, consegui
fazê-lo identificar a letra a, usando alfabeto ilustrado. Não avançou com as
outras letras. Precisa de um acompanhamento mais intenso.
Eduarda é difícil saber seu grau de alfabetização, pois como possui dificuldade
no falar, muitas vezes não conseguimos entender o que fala. Reconhece todas
as letras, mas não nos dá retorno em leitura. Os demais alunos, possuem as
dificuldades de quem está em processo de conclusão de alfabetização, todos
em nível ortográfico.
ESTÁGIO DE REGÊNCIA
Após ouvir cada um, fiz um resumo e apresentei o vídeo. O vídeo mostra a duração do
ciclo de vida do mosquito.
Ao andarmos na rua da escola, pudemos verificar que não existia nenhum vasilhame
que contivesse água parada tornando-se assim uma incubadora para os ovos do
mosquito Aedes aegypti.
(paródia)
5. CONCLUSÃO
REFERENCIAS
ANEXOS
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135
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