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EVOLUÇÃO DA GESTÃO NA MB
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL(GQT): 1992
GESTÃO CONTEMPORÂNEA (GECON): 1998
PROGRAMA NETUNO: 2006
QUALIDADE PERCEBIDA: É a qualidade que resulta da interseção entre a qualidade oferecida nos
produtos/serviços prestados pela organização, sob sua própria ótica, e a qualidade esperada pelos seus usuários.
a) quando parte da qualidade oferecida pela organização não é compatível com a esperada por seus usuários,
esta transforma-se em desperdício e custo; e
b) quando parte da qualidade esperada não é atendida pela qualidade oferecida pela organização, esta
transforma-se em insatisfação por parte dos usuários.
GESTÃO: é o ato de gerir, administrar recursos humanos, financeiros e materiais, a fim de atender a
determinado propósito. Está presente em todos os momentos e em qualquer atividade, desde aquelas mais
corriqueiras do dia a dia até as mais complexas que envolvem milhares de pessoas e processos.
RECURSOS HUMANOS: As pessoas são o maior patrimônio das organizações. As pessoas são a
chave para o sucesso de qualquer organização. A Marinha aplica os princípios da GPC (gestão por
competência) visando à busca da excelência em gestão no cumprimento da sua missão, objetivos e metas
organizacionais.
FORNECEDOR: Qualquer entidade, pessoa ou processo que introduz insumos no processo em estudo.
SUBPROCESSO: São partições de um processo em estudo, que interagem para sua concretização.
INDICADOR DA QUALIDADE: Visa medir o grau em que as propriedades dos produtos/serviços oferecidos
pelo processo atendem, efetivamente, às necessidades explícitas ou implícitas do Usuário.
EFETIVIDADE: São os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está
vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado.
EFICÁCIA É a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário.
EFICIÊNCIA: É a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos empregados, usualmente sob
a forma de custos ou produtividade.
EXECUÇÃO: Refere-se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
EXCELÊNCIA: É a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos
processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade, sendo um elemento
transversal.
ECONOMICIDADE: Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível.
CULTURA ORGANIZACIONAL: Trata do aspecto humano da organização. Abrange desde o preparo do ser
humano até à higiene do ambiente de trabalho. Está muito ligada ao conceito de “paradigmas”
PARADIGMAS: Constituem um conjunto de crenças, valores, percepções e práticas compartilhados por uma
comunidade que forma uma visão particular da realidade, que é a base da maneira como a comunidade se
organiza. Os paradigmas influenciam, fortemente, a maneira de ver e analisar os problemas, afetando,
sensivelmente, as decisões, condicionando a visão do futuro e a criatividade.
VALORES: Quando se deseja promover qualquer mudança em uma organização, podemos realizá-la de duas
maneiras: pela força (condição reativa) ou pela vontade das pessoas (condição proativa). Para a organização, é
importante que a atitude seja coerente com os seus propósitos.
FUNDAMENTOS
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL: a organização busca de maneira estruturada, específica e
proativa, o conhecimento compartilhado incentiva a experimentação, utiliza o erro como instrumento
pedagógico, dissemina suas melhores práticas, desenvolve soluções e implementa refinamentos e inovações de
forma sustentável, coloca em prática o aprendizado organizacional.
CULTURA DA INOVAÇÃO: Buscar e desenvolver continuamente ideias originais e incorporá-las a
seus processos, produtos, serviços e relacionamentos, associado ao rompimento das barreiras do serviço
público antiquado e burocrático de forma a otimizar o uso dos recursos públicos e produzir resultados
eficientes para a sociedade
LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS: A participação pessoal, ativa e continuada da
alta administração é fundamental para dar unidade de propósitos à organização. Seu papel inclui a criação de
um ambiente propício à inovação e ao aperfeiçoamento constantes, à gestão do conhecimento, ao aprendizado
organizacional, ao desenvolvimento da capacidade da organização de se antecipar e se adaptar com agilidade às
mudanças no seu ecossistema e de estabelecer conexões estratégicas. A alta administração deve atuar como
mentora, ter visão sistêmica e abrangente, ultrapassando as fronteiras da organização e as restrições de curto
prazo, mantendo comportamento ético e habilidade de negociação, liderando pelo exemplo. A sua ação da
liderança deve conduzir ao cumprimento da missão e alcance da visão de futuro da organização.
ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÃO: Os fatos e dados gerados em cada processo,
bem como os obtidos externamente à organização, se transformam em informações que subsidiam a tomada de
decisão e alimentam a produção de conhecimentos. As informações e dados definem tendências, projeções e
causas e efeitos e devem subsidiar o planejamento, a avaliação, a tomada de decisões e a implementação de
melhorias. A orientação por processos permite planejar e executar melhor as atividades pela definição adequada
de responsabilidades, uso dos recursos de modo mais eficiente, realização de prevenção e solução de
problemas, eliminação de atividades redundantes, aumentando a produtividade.
VISÃO DE FUTURO: É na formulação das estratégias que a organização se prepara para colocar em
prática sua Visão de Futuro. O alcance dessa visão é o resultado da implementação dessas estratégias
sistematicamente monitoradas, levando em consideração as tendências do ambiente externo, as necessidades
e expectativas das partes interessadas, os desenvolvimentos tecnológicos, os requisitos legais, as mudanças
estratégicas dos concorrentes e as necessidades da sociedade
GERAÇÃO DE VALOR: visa aprimorar relações de qualidade e assegurar o desenvolvimento da
organização. Ao agir desta forma a organização enfatiza o acompanhamento dos resultados em relação às suas
finalidades e às suas metas, a comparação destes com referenciais pertinentes e o monitoramento da satisfação
de todas as partes interessadas, obtendo sucesso de forma sustentada e adicionando valor para todas elas.
A geração de valor depende cada vez mais dos ativos intangíveis, que atualmente representam a maior
parte do valor dos órgãos e entidades públicos.
COMPROMETIMENTO COM AS PESSOAS: Pressupõe dar autonomia para atingir metas e
alcançar resultados, assumir riscos, criar oportunidade de aprendizado e desenvolvimento de competência e
reconhecendo o bom desempenho, criando práticas flexíveis e produtivas para atrair e reter talentos,
propiciando um clima organizacional participativo e agradável. Criar um ambiente flexível e estimulante à
geração do conhecimento, disseminando os valores e as crenças da organização e assegurando um fluxo aberto
e contínuo de informações é fundamental para que as pessoas se motivem e atuem com autonomia. Este
princípio orienta todas as ações que buscam a evolução pessoal e profissional dos envolvidos no processo
administrativo da organização.
FOCO NO CIDADÃO E NA SOCIEDADE: Os cidadãos usuários, atuais e potenciais, e a sociedade
são sujeitos de direitos e os órgãos e entidades públicas têm obrigação de atender, com qualidade e presteza,
às suas necessidades e às suas demandas, de forma regular e contínua. Nesse sentido, a organização tem que
alinhar as suas ações e os seus resultados às necessidades e às expectativas dos cidadãos e da sociedade e
antecipar suas necessidades futuras o que implica estabelecer um compromisso com a sociedade no sentido de
fazer o melhor no cumprimento da sua missão institucional considerando o interesse público. Os usuários são a
razão da existência de uma organização; esta deve conhecer a maneira pela qual os usuários avaliam os
produtos ou serviços que lhes são fornecidos
DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS: O trabalho conjunto dos parceiros, apoiado nas
competências, no conhecimento e nos recursos comuns, assim como o relacionamento baseado em confiança
mútua, respeito e abertura facilitam o alcance dos objetivos.
RESPONSABILIDADE SOCIAL: A organização responde pelos impactos de suas decisões e
atividades, na sociedade e no meio ambiente, sejam eles positivos ou negativos. Além disso, as organizações
podem contribuir para a melhoria das condições de vida na sociedade, por meio de ações voltadas para a
responsabilidade social e um comportamento ético e transparente, visando ao desenvolvimento sustentável.
CONTROLE SOCIAL: A transparência e a participação social são os requisitos fundamentais para a
efetivação do controle social. Assim, a gestão pública de excelência pressupõe viabilizar as condições
necessárias para que o controle social possa ser exercido pela sociedade, garantir visibilidade de seus atos e
ações e implementar mecanismos de participação social. Propiciar transparência significa democratizar o acesso
às informações sobre o funcionamento da organização.
GESTÃO PARTICIPATIVA: Uma gestão participativa é implementada conferindo autonomia às
pessoas para o alcance de metas e cobrando a cooperação, o compartilhamento de informações e a confiança
para delegar. Como resposta, as pessoas assumem os desafios dos processos de trabalho dos quais participam,
tomam decisões, criam, inovam e geram um clima organizacional saudável.
AGILIDADE: Desburocratizar os processos de modo a desenvolver tarefas e atividades demandadas no
menor tempo possível para serem realizadas corretamente, conforme esperado pelas partes interessadas. A
dinâmica da atual sociedade de informação modifica normas para garantir a qualidade dos produtos (bens e
serviços), e essa estratégia de melhoria contínua deve ser adaptável às circunstâncias que se apresentam,
estejam elas cingidas por aspectos concretos ou potenciais apurados mediante o emprego da boa técnica.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DA MARINHA: com o propósito de orientar a gestão dos riscos
associados ao alcance dos objetivos estratégicos da Marinha. Esta Política visa atender à necessidade
fundamental de estabelecer orientações que permitam realizar identificar, avaliar, tratar, monitorar e
comunicar os riscos que possam interferir positivamente ou negativamente na execução dos objetivos
estratégicos de mais alto nível instituição.
MISSÃO DA MB “Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria; para a
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o
cumprimento das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa”.
VISÃO DA MB “A Marinha do Brasil será uma Força moderna, equilibrada e balanceada, e deverá dispor
de meios compatíveis com a inserção político-estratégica de nosso País no cenário internacional e, em sintonia
com os anseios da sociedade brasileira. Ela estará permanentemente pronta para atuar no mar e em águas
interiores, de forma singular ou conjunta, de modo a atender aos propósitos estatuídos na sua missão”.
Ao longo do tempo, o conceito de qualidade e, principalmente sua abrangência, vem evoluindo, pois
teve início nos primórdios da industrialização, por meio de inspeções e, posteriormente, teve sua atuação
sedimentada com o controle estatístico da qualidade e princípios da Gestão pela Qualidade Total.
O princípio básico da Gestão da Qualidade é a melhoria contínua.
Originária do termo japonês Kaizen, a MELHORIA CONTÍNUA tem por base que os métodos de
trabalho sempre podem ser aprimorados e, deste modo, a busca constante da excelência deve ser aplicada nas
OM por meio do envolvimento ativo de toda a tripulação.
KAIZEN: a melhoria contínua tem por base que os métodos de trabalho sempre podem ser aprimorados e,
deste modo, a busca constante da excelência deve ser aplicada nas OM por meio do envolvimento ativo de
toda a tripulação.
CICLO PDCA: é o instrumento de gestão mais conhecido e adequado para a implementação da melhoria
contínua nas organizações é o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act). É aplicável a qualquer problema ou
processo organizacional para o alcance de melhores resultados.
Como existem resultados na OM que devem ser melhorados e resultados que devem ser mantidos, além
do ciclo PDCA para melhorar os resultados, é detalhado o ciclo SDCA (S de Standardize - Padronização) para
manter os resultados já alcançados.
FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO
5W3H: Tem esse nome por causa das letras iniciais em inglês das oito palavras que representam as
perguntas para o que se pretende conhecer. É indicada para a elaboração do PMGes e Planos decorrentes do
PEO, como o PAG.
FLUXOGRAMA: é uma representação gráfica de uma sequência lógica de etapas por meio de
símbolos padronizados. Mostra-se bastante útil na investigação de oportunidades para a melhoria de um
processo e na obtenção de um entendimento detalhado de como o processo realmente funciona. Essa
ferramenta, muito utilizada em softwares de gestão, serve ainda, para documentar um órgão ou seção específica
envolvida em cada etapa do processo, permitindo que se identifiquem as interfaces.
BENCHMARKING: pode ser definido como a procura contínua de melhores métodos e práticas que
produzem um maior desempenho quando adaptados na própria organização. É conhecido pela comparação
entre processos semelhantes e, a partir deles, a promoção de melhorias que permitam que uma determinada
atividade tenha excelência quando comparada com outras equivalentes em organizações do mesmo setor ou de
outros setores. Auxilia as organizações a definir metas, a estimular novas ideias e oferecer um método
formalizado de gerenciamento de mudança. É um processo que pode ser utilizado pelas OM ao empregar
práticas de sucesso de outras organizações da MB ou extra-MB
FOLHA DE VERIFICAÇÃO: Ferramenta utilizada a partir de uma pesquisa feita junto ao cliente do
processo, por meio de questionários ou entrevistas, para padronizar e verificar resultados de trabalhos ou para
facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados. Sua utilização é básica para a montagem do
Diagrama de Pareto.
DIAGRAMA DE PARETO: Gráfico que mostra a ordem de importância na resolução dos problemas
pesquisados. A correta utilização desse gráfico oferece consistência às análises realizadas pelo grupo de
melhoria de processos, sinalizando por onde se deve começar a otimização do processo estudado. É uma
técnica gráfica simples para a classificação de itens desde o mais ao menos frequente. Ao distinguir os itens
mais importantes dos menos importantes, maior melhoria será obtida com menor esforço.
MATRIZ DE GUT: É uma boa ferramenta para priorizar as ações que serão realizadas para resolver
problemas. Deve ser utilizada pelas OM para a priorização das ações para a elaboração do PMGes e na Matriz
SWOT para a elaboração do PEO. Leva em conta a Gravidade, a Urgência e a Tendência (GUT).
Gravidade: Impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos
que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido;
Urgência: Relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema; e
Tendência: Potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou
desaparecimento do problema.
BRAINSTORMING: Técnica utilizada para gerar ideias espontaneamente a respeito de um
determinado assunto. Na execução do Brainstorming, duas fases estão envolvidas:
a) Fase de geração: O facilitador repassa as diretrizes e o objetivo da sessão de brainstorming, e os
membros da equipe elaboram uma relação das ideias. O objetivo é gerar o maior número possível de ideias
(problemas, causas, soluções etc.).
b) Fase de esclarecimento: A equipe analisa a lista de ideias para certificar-se de que cada um
entendeu todas as ideias. A avaliação dessas ideias será feita depois de terminada a sessão de brainstorming.
Após a sessão, as ideias devem ser organizadas, com ações como: 1)numerar as ideias; 2)filtrar ideias
impossíveis de serem usadas; 3)eliminar as repetições; 4)juntar, agrupar ideias da mesma natureza e
completar ideias; 5)selecionar e priorizar por meio de técnica apropriada; e 6)apresentar as causas
identificadas por intermédio de um diagrama de causa e efeito
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO: Esse diagrama torna possível a rápida identificação de todas as
causas relacionadas a um determinado problema (efeito) e sua imediata correlação com um assunto global
(família). Para facilitar o agrupamento das causas em família ou grupos, pode-se utilizar a técnica conhecida
como 7M.
HISTOGRAMA: Esta ferramenta de gestão facilita a visualização dos dados obtidos em qualquer
atividade. É representada por um gráfico de barras que apresenta a distribuição de frequência de dados
agrupados estatisticamente por categoria.
METODOLOGIA SEIS SIGMA: O programa Six Sigma foi implementado na Motorola, em 1987. é
ancorada em técnicas de Controle Estatístico do Processo (CEP) que se baseiam no controle dos resultados do
processo em comparação a determinados padrões (limites mínimos e máximos de requisitos de qualidade) pré-
estabelecidos. Ao implementar o Six Sigma em uma organização busca-se uma cultura focada em uma
metodologia padronizada de caracterização, melhoria e controle de processos, diminuindo-se a sua
variabilidade.
METODOLOGIA LEAN MANUFACTURING: é uma iniciativa que busca eliminar desperdícios,
por meio da busca contínua pela exclusão do que não tem valor para o cliente e pelo aumento da velocidade dos
fluxos processuais das empresas. As origens do LEAN MANUFACTURING estão relacionadas com o sistema
Toyota de Produção (também conhecido como Produção Enxuta e/ou Just-in-Time). O ponto nevrálgico desta
iniciativa se baseia na redução de sete tipos de desperdícios.
METODOLOGIA LEAN SEIS SIGM: programa resultante da integração entre o Six Sigma e o Lean
Manufacturing, uma estratégia mais abrangente, poderosa e eficaz, onde cada uma das partes individualmente é
adequada para a solução de todos os tipos de problemas relacionados à melhoria de processos e produtos, deve
se basear nos objetivos estratégicos da organização onde as metas de melhoria serão baseadas em métricas
quantificáveis, que normalmente são buscadas a partir da execução de projetos de melhorias, o sucesso do Six
Sigma se ampara no aumento da lucratividade da empresa, no foco na satisfação do consumidor e na aplicação
da metodologia DMAIC (Define, Measure, Analyse, Improve andControl) que se caracteriza com um método
semelhante ao PDCA, sendo aplicado na execução dos diferentes Projetos de Melhoria.
EVENTO DE MELHORIA KAIZEN: é uma das abordagens mais eficazes para a implementação de
melhorias, em um curto espaço de tempo, Kaizen é o termo atribuído para um projeto de duração de dois a
cinco dias, que busca promover pequenas melhorias dentro da organização. Uma premissa fundamental deste
evento é o envolvimento de todos no processo de melhoria.
OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DO “EVENTO KAIZEN” CONSISTEM EM:
- eliminação/redução de desperdícios e redundâncias visando o aumento do fluxo do projeto;
- redução do tempo de espera e tempo de processamento;
- melhoria da qualidade do processo, produtos e serviços;
- desenvolvimento dos empregados, aumento da moral e aumento da satisfação no trabalho.
Após a escolha de uma área, produto, processo ou problema a ser aprimorado/solucionado, uma
equipe, normalmente composta por funcionários que conhecem e executam o processo, é formada para
conduzir, sob a facilitação/condução de um Green Belt (EVENTO DE MELHORIA KAIZEN)
As Normas ISO (International Organization for Standardization) são as mais utilizadas para a
certificação da gestão da qualidade de uma organização.
A norma NBR ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos) abordam os aspectos
necessários para que as partes envolvidas em uma relação contratual tenham confiança de que os requisitos
acordados serão constantemente atingidos e de que o sistema de gestão da qualidade será continuamente
aprimorado. A norma contempla oito princípios da gestão da qualidade: foco no cliente; liderança;
envolvimento de pessoas; abordagem de processos; abordagem sistêmica da gestão; melhoria contínua;
abordagem factual para a tomada de decisões; e relacionamento mutuamente benéfico com fornecedores.
Benefícios potenciais da implantação da NBR ISO 9001 em uma OM:
a) redução do custo operacional;
b) melhoria da imagem;
c) melhor relacionamento com o cliente; e
d) melhor desempenho organizacional.
Mesmo que a OM não tenha interesse em obter a certificação NBR ISO 9001, em virtude dos custos
envolvidos, pois é necessário que seja atestado por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC), a
adoção da metodologia é um caminho eficaz e recomendado para o aprimoramento de sua gestão.
A ISO 31000 define risco como sendo “o efeito da incerteza nos objetivos”
PLANEJAMENTO DAS RESPOSTAS AOS RISCOS: Esta etapa inclui a formulação das respostas aos
riscos de forma a aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças.
As respostas aos riscos podem envolver um ou mais dos seguintes tipos:
MITIGAR: O propósito desta ação é que, mesmo continuando com a iniciativa que deu origem ao
risco, a organização tome a ação de controle para conter o risco em um determinado nível. Implica a redução
da probabilidade e/ou impacto de um evento de risco para dentro de limites aceitáveis.
TRANSFERIR: Para alguns riscos, a melhor resposta pode ser transferi-los para terceiros. Isto pode ser
feito por meio de seguros ou contratualmente através de cláusulas específicas e garantias. Esta opção é
particularmente útil para mitigar riscos financeiros ou riscos de ativos.
ELIMINAR: Alguns riscos podem ser tratados somente pela alteração dos objetivos envolvidos como a
redução de escopo, alteração de requisitos e do cronograma, e até término da atividade, processo ou projeto.
Esta opção pode ser particularmente adotada em projetos em que a relação custo/benefício coloca o projeto em
nível de risco inaceitável.
ACEITAR: A exposição ao risco é tolerada sem que nenhuma ação específica seja tomada. Mesmo se
o risco não for tolerável, a capacidade para fazer alguma coisa com relação ao risco pode ser limitada, ou o
custo de tomar uma ação pode ser desproporcional ao benefício potencial gerado. Nesses casos, a resposta pode
ser tolerar o nível de risco.
As respostas definidas para os riscos devem ser devidamente documentadas em documento específico
(Registro de Riscos).
O Programa Netuno possui como base a utilização da dinâmica de avaliação para identificar
necessidades de melhoria constantes nas OM, utilizando-se de um modelo próprio de excelência, adaptado do
MEGP para a cultura naval.
O PROGRAMA NETUNO se baeia na capacitação profissional.
O processo de avaliação da gestão foi customizado na Marinha por meio de uma dinâmica
institucionalizada e de uso contínuo nas OM – a Inspeção Administrativo-Militar (IAM). A união da cultura
tradicional da IAM com a prática da avaliação da gestão, preconizada pelo Programa Gespública, pretende
levar a Marinha a alcançar patamares superiores nos assuntos de gestão.
Nas organizações, uma estratégia(um propósito – resposta certa do exercício) corresponde a uma
escolha, adotada a partir da análise dos caminhos prováveis a seguir no rumo dos objetivos propostos.
PEO: se constitui em um processo que abrange o estabelecimento das estratégias organizacionais, a sua
implementação e monitoramento.
PLANEJAR ESTRATÉGICAMENTE não significa tomar hoje decisões para o futuro, e sim, avaliar
como as decisões de hoje poderão afetar o futuro.
O planejamento pode ser realizado em diversos níveis na organização, normalmente divididos em:
ESTRATÉGICO: O nível estratégico está voltado para o estabelecimento do rumo da organização e,
normalmente, é de responsabilidade dos níveis mais altos da administração.
TÁTICO: O Planejamento Tático trabalha com os objetivos e desafios estabelecidos no nível
Estratégico, objetivando estabelecer a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução dos
objetivos fixados. Como exemplo de Planos Táticos pode-se citar o PMGes.
OPERACIONAL: O Planejamento Operacional está voltado para as operações da organização mais
relacionado às rotinas, e ao acompanhamento das ações no curto prazo, como o PAG.
Sugere-se, também, que os navios e demais OM operativas que contenham estrutura reduzida, sejam
dispensados de elaborar os seus PEO. Porém, devem ser descritas ações específicas para essas OM nos PEO
de seu Comando Imediatamente Superior.
No caso de a OM ser também uma Unidade Jurisdicionada (UJ), seu PEO deve conter seções atinentes
às Unidades Associadas, visando ao acompanhamento, pelo Conselho de Gestão, das Metas e Indicadores de
Desempenho estabelecidos por essas Unidades.
Em relação à periodicidade de revisão do PEO, a OM deverá fazê-lo sempre que julgar necessário, uma
vez que o ambiente está em constante mudança, podendo gerar a necessidade de redefinição de sua Missão,
Visão de Futuro e/ou seus Objetivos Estratégicos.
O PEO deve ser revisto, no mínimo, a cada quatro anos, recomendando-se sua atualização sempre que
forem identificadas mudanças, nos cenários atuais e projetados, capazes de impactar o futuro da OM.
A colocação em prática das ações é o que permite que o PEO seja efetivamente implementado.
ETAPAS DE PLANEJAMENTO: Sugere-se que o PEO seja iniciado com a apresentação da OM, histórico,
heráldica, organograma, macroprocessos e valores organizacionais. Em seguida, é necessário realizar as
seguintes etapas:
IDENTIFICAÇÃO DA MISSÃO: A Missão refere-se ao propósito final que justifica a existência da
organização.
A Missão é atemporal e, portanto, não deve variar com um determinado PEO ou Comando. Esta apenas
deve ser alterada em casos excepcionais, ao ocorrerem mudanças substanciais na área de atuação ou nos
produtos da OM. Portanto, a Missão representa o argumento que distingue a OM, ilustrando quem ela é e o que
ela faz. Fundamenta e motiva a sua existência.
A Missão da OM é aquela estabelecida no ato de sua criação e prevista em seu Regulamento, composta
pela tarefa mais o propósito.
DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTURO: Visão é a imagem que a organização tem a respeito de si
mesma e do seu futuro. É a descrição de um estado futuro ambicioso difícil, porém passível de ser alcançado
exprimindo uma conquista de grande valor estratégico para a organização. É a busca da excelência nas
organizações diretamente relacionada à sua capacidade de estabelecer um estado futuro desejado, que dê
coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar-se às novas necessidades e
expectativas dos seus usuários.
Deve ainda, estabelecer uma identidade comum quanto aos propósitos da organização
A Visão de Futuro indica uma intenção da OM para seu desempenho futuro ou para uma conquista
futura almejada por seus dirigentes. É necessário que haja um período de tempo determinado, de 5 a 10 anos.
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: Por meio do diagnóstico estratégico são analisadas algumas
variáveis, visando a definir uma estratégia para obter vantagens competitivas dentro do ramo da organização.
Esse diagnóstico é realizado por meio de análise do ambiente, que tem o objetivo de identificar as
oportunidades e as ameaças no ambiente externo em que a organização interage, bem como seus pontos fortes e
fracos em relação a seu ambiente interno.
OPORTUNIDADES São variáveis externas e não controláveis pela organização, que podem
criar condições favoráveis.
AMEAÇAS São variáveis externas e não controláveis pela organização, que podem criar-lhe
condições desfavoráveis.
AMBIENTE INTERNO PONTOS FORTES (FORÇAS) São as capacidades, os recursos e as
habilidades que servem de base para desenvolver estratégias, implementar planos e alcançar as metas que foram
estabelecidas para a organização.
OS PONTOS FRACOS (FRAQUEZAS) É a ausência de habilidades ou uma deficiência de
capacidade e recursos em relação à concorrência que pode impedir o desenvolvimento de estratégias e planos
ou o alcance das metas estabelecidas.
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA Esta atividade visa a mapear e interpretar as interações entre
Oportunidades e Ameaças versus Forças e Fraquezas da organização para cada cenário. A avaliação
estratégica da organização consiste na escolha consciente de uma das alternativas de caminho e ação para
cumprir sua missão e visa a orientar o estabelecimento de todos os objetivos e estratégias, principalmente os de
médio e longo prazo. Usualmente a avaliação estratégica é realizada por meio da análise SWOT. O termo
SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas
(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Essa análise busca identificar as Forças e Fraquezas internas, bem como as Oportunidades e Ameaças
externas.
A literatura apresenta algumas ferramentas que podem ser úteis na priorização desses fatores, como é o
caso das matrizes GUT e BASICO, servindo de apoio à tomada de decisão
ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: São resultados prioritários, que devem
ser alcançados ou mantidos no horizonte do Plano Estratégico, para que a organização cumpra a sua Missão e
atinja a sua Visão.
CRITÉRIOS DE QUALIDADE DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Aceitáveis Consistentes com os valores e preferências dos colaboradores internos e grupos externos
relevantes;
Flexíveis Adaptáveis para fazer face ou ajustar-se a mudanças imprevistas nos seus ambientes externo
ou interno, porém sem perda de credibilidade como referências de orientação da instituição;
Mensuráveis Susceptíveis a uma avaliação clara - se foram ou serão alcançados e quando, devendo,
portanto, ser mensuráveis, mesmo que a partir de escalas qualitativas (pesquisas de opinião ou imagem, por
exemplo);
Motivadores Suficientemente ambiciosos para representar um desafio considerável, mas não tão
elevados que pareçam impossíveis (realistas);
Sintonizados Alinhados com a Missão e a Visão da organização;
Inteligíveis Formulados de forma clara, concisa e autoexplicativa, devendo ser entendidos por gerentes
e técnicos, de todos os níveis; e
Alcançáveis Possíveis de realizar dentro do horizonte temporal estabelecido.
ESTABELECIMENTO DE INICIATIVAS ESTRATÉGICAS: O estabelecimento de ações
estratégicas é de elevada importância no processo de desdobramento, organização e execução da estratégia, e
estabelece a integração entre a responsabilidade individual e o compromisso coletivo.
No PEO devem ser colocadas as iniciativas sem um maior detalhamento, apontando se as mesmas são
para um curto prazo (até 12 meses), médio prazo (1 a 2 anos) ou longo prazo (acima de 2 anos), e o respectivo
responsável.
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE Um dos componentes do PEO é o controle estratégico. Um
sistema de controle estratégico é projetado para apoiar os administradores na avaliação do progresso da
organização com sua estratégia e, quando existirem discrepâncias, na formulação de medidas corretivas.
PEO E RELATÓRIO DE GESTÃO: DEVERÁ CONTER: Informações sobre as estratégias adotadas
pela unidade para atingir os objetivos estratégicos do exercício de referência do Relatório de Gestão,
especialmente sobre:
- Avaliação dos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos objetivos estratégicos
do exercício de referência das contas;
- Revisão de macroprocessos internos da OM, caso tenha sido necessária;
- Adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária etc., caso tenham sido necessárias ao
desenvolvimento dos objetivos estratégicos;
- Estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos resultados alcançados; e
- Outras estratégias consideradas relevantes pelos gestores da unidade para o atingimento dos objetivos
estratégicos.
CASOS ESPECIAIS
Para as OM que, por insuficiência de efetivo, não possam organizar seu Conselho de Gestão com o
mínimo de três integrantes, conforme previsto anteriormente, competirá ao Conselho de Gestão do Comando
Imediatamente Superior empreender as ações voltadas para o desenvolvimento organizacional e efetuar o
controle e fiscalização dos recursos orçamentários, extra orçamentários, financeiros e patrimoniais colocados à
sua disposição ou pelos quais respondam as OM.
O Conselho de Gestão, por possuir composição variável em função dos temas a serem discutidos,
poderá reunir-se para tratar apenas de assuntos técnicos da OM. Neste caso, o Presidente do Conselho poderá
convocar os membros que participarão da reunião
FUNCIONAMENTO
REUNIÕES ORDINÁRIAS: Realizadas no início de cada mês, até o décimo dia, para examinar as
prestações de contas, bem como, as ações implementadas e avaliar os resultados obtidos com a execução das
práticas de gestão (PMGes, PEO e outros), efetuando os ajustes necessários à atualização do planejamento de
melhorias. Excepcionalmente, as OM que possuem a administração econômico-financeira totalmente apoiada
por outra OM, poderão realizar suas reuniões ordinárias trimestralmente.
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS: Convocadas pelo Presidente do Conselho para tratar de
aspectos gerenciais pertinentes, que requeiram uma ação tempestiva por parte da OM e que não possam ou
não seja conveniente aguardar a realização da próxima reunião ordinária, para a devida apreciação, ou sempre
que houver transferência de responsabilidade de qualquer tipo de gestão financeira, que implique uma prestação
de contas extraordinária.
PROCESSO DELIBERATIVO
ABRANGÊNCIA DO PROCESSO: As deliberações do Conselho de Gestão deverão abranger os
assuntos inerentes à administração econômico-financeira e gerencial da OM, sendo compulsório o
pronunciamento quanto ao Programa de Aplicação de Recursos (PAR), aos processos de prestação de contas
das diversas gestorias, à execução de seus PMGes, e do PEO, quando possuir, e, conforme o caso, providências
relacionadas às orientações contidas na última IAM, bem como auditorias realizadas. Considerando o processo
deliberativo, devido à possibilidade de integração das diferentes atividades da OM previstas ou decorrentes do
PEO, PMGes, PAR e outros planos em uma única ferramenta de gestão, o PAG disposto no Capítulo 7 da SGM-
107, recomenda-se, sempre que possível seu uso pela OM.
DIREITO A VOTO: Somente os Membros Permanentes do Conselho de Gestão terão direito a voto
em relação às matérias apreciadas. O Presidente não terá direito a voto, por lhe cumprir aprovar, ou não, as
resoluções da maioria dos membros do Conselho; pode, entretanto, desempatar as votações. Quando não
aprovar qualquer proposta aceita pela maioria, deverá fazer constar da ata as razões que justificam sua
resolução.
REGISTRO DAS DELIBERAÇÕES: (ver todas)
a) As deliberações do Conselho deverão ser consignadas em ata pelo Secretário, de acordo com o
modelo constante do Anexo D, numerada em ordem crescente, por exercício financeiro;
b) Quando o Titular da OM não for o Presidente da reunião do Conselho de Gestão, o OD deverá
encaminhar cópia da ata para seu conhecimento e apreciação, até o encerramento do mês de realização da
reunião;
c) Cada Unidade Associada deverá encaminhar cópia da ata do Conselho de Gestão para conhecimento
e apreciação do Dirigente Máximo (DM) da UJ agregadora/consolidadora de contas, até o encerramento do mês
de realização da reunião; e
d) É facultado aos Membros Permanentes a transcrição de seu posicionamento contrário a respeito de
qualquer deliberação tomada pelo Conselho, seja por determinação do Presidente seja por votação de seus
membros permanentes.
Efetivo da OM
Até 50 pessoas 4
De 51 a 250 pessoas 5
Mais de 250 pessoas 6
LIDERANÇA: o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em
prol do cumprimento da missão.
CARÁTER: Característica tanto intrínseca quanto externa à pessoa. O caráter absorve muito do mundo externo
que “formou aquela pessoa”. É o fator da personalidade “desenvolvido ao longo do tempo”. Honestidade e
Integridade são exemplos de fatores de um caráter. Pode ser alterado a depender da circunstância na qual o
indivíduo se encontre.
O CARÁTER é [...] a combinação de traços de personalidade que dão consistência ao comportamento
e tem por base as crenças e valores, sendo o fator preponderante nas decisões e no modo de agir de qualquer
pessoa.
PERCEPÇÃO: é a capacidade que o ser humano tem de receber estímulos do mundo externo e responder a
eles após os haver interpretado. Tais estímulos incluem coisas, pessoas e situações.
A percepção é um fenômeno de natureza cognitiva que se constitui em pré-requisito para a interação
humana. O aspecto mais relevante a tratar não é o simples registro visual, porque o homem, por ser um animal
simbólico, não percebe as coisas em si. Sua percepção é sempre mediada por atitudes, motivações, valores,
enfim, significados. A percepção não é objetiva.
ERROS DE PERCEPÇÃO
EFEITO DE HALO: Tendência a categorizar o objeto de nossa percepção em termos de bom ou mau,
deduzindo a partir dessa primeira classificação os demais traços do indivíduo observado. A pessoa é rotulada
como boa ou má e passa a ser cercada com uma “aura” positiva ou negativa. Conduz a juízos superficiais,
simplificações e descrições pobres.
SIMILARIDADE SUPOSTA: Tendência a supor que as outras pessoas são semelhantes ao observador.
A avaliação revela mais atributos do observador do que da pessoa observada.
ESTERIÓTIPO: Crenças iniciais sobre características atribuídas a pessoas ou grupos. Base cognitiva
do preconceito.
PRECONCEITO: Tentativa de avaliar alguém, a priori, por pertencer a um grupo étnico, religioso,
político, etc. Conduz a generalização, simplificação e avaliações imprecisas.
MOTIVAÇÃO: É uma resultante da interação do indivíduo com a situação e seu nível varia tanto de indivíduo
para indivíduo, quanto em um mesmo indivíduo em diferentes situações.
INCENTIVAÇÃO: São objetos ou condições que podem despertar motivos ou simplesmente modificar o
comportamento do indivíduo.
ATITUDE: é um conceito hipotético, isto é, não pode ser diretamente observável, o que não impede que seu
feito possa ser inferido a partir do comportamento decorrente.
COMPORTAMENTO: é a expressão de uma atitude (ou de uma combinação de atitudes).
ELEMENTOS QUE COMPÕE A ATITUDE: Elementos cognitivo, afetivo e comportamental
Como a Liderança obrigatoriamente envolve o relacionamento entre pessoas, é fundamental que o Líder
conheça a si próprio e ao subordinado, tendo um conhecimento de como aquele comportamento, atitude ou
emoção é influenciado pelo caráter e temperamento daquela pessoa, e como todos esses fatores afetam a sua
percepção acerca do subordinado. O Líder precisa conhecer a psicologia básica para entende o funcionamento
humano.
A Sociologia tem como objeto de estudo as SOCIEDADES com as suas RELAÇÕES HUMANAS em
um amplo sistema de INTERAÇÕES.
O QUE ENTÃO CARACTERIZA UMA SOCIEDADE? É o grau de complexidade das relações
internas dessa sociedade.
CULTURA: é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros de dada sociedade.
CARACTERÍSTICAS QUE IDENTIFICAM UM GRUPO SOCIAL:
Língua: Primeiro elemento a unir grupos e indivíduos sob um signo comum. ,
Costumes: Hábitos comuns aos membros de um grupo social (vestuário, música, alimentação, religião...)
Técnicas: tratam das formas próprias pelas quais culturas diferentes desenvolvem meios próprios de trabalho
e produção de bens; por exemplo, formas específicas de trabalhar a terra e desenvolver a agricultura,
preparar os alimentos, caçar ou pescar.
Valores: Definem o que é, ou não, moralmente aceito por uma determinada sociedade em uma certa época,
critérios, normas e ideais. (definem o processo de formação de atitudes).
ETNOCENTRISMO: consiste em considerar a cultura do próprio grupo como superior às demais; ou seja, é
usada como padrão de referência em relação às outras.
Pontos Positivos - Fortalece a autoestima do grupo aumento a sua lealdade interna e,
consequentemente, sua autopreservação;
- É fator de estimulo do patriotismo, do nacionalismo, do espirito de corpo e do "espirito de navio”
Pontos Negativos - Proteção contra eventuais mudanças e a não aceitação de elementos externos àquela
cultura.
- Pode conduzir ao isolamento, à cristalização e à falta de autocritica no seio do grupo.
STATUS: Refere-se ao nível ou posição de uma pessoa em um grupo ou de um grupo em uma organização. A
noção de status envolve uma comparação social (conjunto de privilégios e deveres).
PROCESSOS SOCIAIS: Qualquer mudança proveniente dos contatos e da Interação Social entre os membros
de uma sociedade. É consequência da INTERAÇÃO SOCIAL: Reciprocidade de ações sociais entre
indivíduos, por meio da qual estes se aproximam ou se afastam, se associam ou se dissociam.
PROCESSOS SOCIAIS:
Associativos: Cooperação
Dissociativos: Competição, Conflito.
COOPERAÇÃO: significa trabalhar em conjunto. Implica uma opção pelo coletivo em detrimento do
individual. Para tal, torna-se importante o desenvolvimento e o estímulo das habilidades de cada membro em
prol de um objetivo comum. Sob muitos aspectos, é a forma ideal de atuação de grupos.
COMPETIÇÃO: é definida como a luta pela posse de recompensas cuja oferta é limitada. Tais recompensas
incluem dinheiro, poder, status, amor e muitos outros. Outra forma de descrever o processo competitivo o
mostra como a tentativa de obter uma recompensa superando todos os rivais.
CONFLITO: é a exacerbação da competição. Uma definição mais especifica afirma que tal processo consiste
em obter recompensas pela eliminação ou enfraquecimento dos competidores.
O líder precisa ter a perspicácia de saber a cultura e os aspectos sociológicos do grupo o qual ele faz
parte. A Liderança do século XXI é puramente situacional, ou seja, a pessoa na posição de líder precisa adequar
o seu estilo de liderança à situação a que ele é colocado. E neste aspecto, o conhecimento acerca do grupo
social o qual ele faz parte é fundamental.
1.4 LIDERANÇA
CHEFIA: e ́ caracterizada pela autoridade, ou seja, pelo poder para ordenar fazer com que (alguém)
obedeça, mesmo que preferisse não fazê-lo, advinda da responsabilidade atribuída à função, associada com
aquela decorrente de seu posto ou graduação. O chefe segue as regras obtidas por meio de alguma formalidade
(por exemplo, um decreto).
MANIPULAÇÃO: quando este suposto Líder e ́ seduzido a usar seu poder de influenciação em prol de
interesses particulares e com propósitos absolutamente pessoais, a liderança fica desvirtuada, caracterizando a
MANIPULAÇÃO. Na manipulação, os objetivos não são sociais, estão camuflados e atendem ao interesse do
suposto “líder”. Aquele que usa a sua influência sobre uma pessoa ou grupo para obter benefícios pessoais, por
exemplo, utilizando-se do carisma, pode gerar idolatria, que é o extremo da manipulação.
JANELA DE JOHARI: E ́ uma ferramenta conceitual, criada por Joseph e Harrington em 1955. A palavra
Johari e ́ formada pelos prenomes dos seus criadores. Essa ferramenta nos auxilia nos relacionamentos
interpessoais (no meu relacionamento com outra pessoa ou grupo) e no entendimento do processo de
comunicação.
ÁREA ABERTA: É uma área que se caracteriza pela troca livre e aberta de informações entre o “EU” e
os “OUTROS”. É o que tanto você, quanto os outros, sabem sobre você.
ÁREA CEGA: Contém informações a respeito do nosso “EU” que ignoramos, mas que são do
conhecimento dos “OUTROS” (nossa maneira de agir, nosso jeito de falar, nosso estilo de relacionamento,
manifestações nervosas).
ÁREA SECRETA: Contém informações que sabemos a nosso respeito (“EU”) que são desconhecidas
pelo “GRUPO” - percepções e opiniões a respeito do grupo ou de seus integrantes ou de nós mesmos (desejos
inconfessos que nos atormentam toda vida). Temos medo que se o grupo vier a saber dos nossos sentimentos,
poderás rejeitar ou atacar.
ÁREA DESCONHECIDA: Contém informações a nosso respeito que o “EU” e o “GRUPO”
desconhecem (comportamentos arquivados abaixo do nível consciente, traumas recalcados...).
A prática de “feedback” aumenta a área aberta no relacionamento entre o líder e os subordinados,
diminuindo as áreas cegas, secreta e desconhecida, favorecendo um pleno desenvolvimento da comunicação e
liderança.
4º PASSO – OBTENÇÃO DO PERFIL REAL: Após o levantamento das competências e deficiências,
apontadas no desenvolvimento do autoconhecimento e as apontadas pelos outros, no feedback (Ex.: Reunião de
Aconselhamento), o Líder elabora a Planilha de Autoimagem X Heteroimagem e, com isso, obtém o seu perfil
real.
5º PASSO – GESTÃO DE COMPETÊNCIAS: Conhecendo o seu Perfil Real, o líder procura sanar as
suas Lacunas de Competências (deficiências), aprimorando as competências, por intermédio de: experiências
adquiridas, cursos; leituras, adestramentos, treinamentos etc.
ESTILOS DE LIDERANÇA:
QUANTO AO GRAU DE CENTRALIZAÇÃO DO PODER:
CENTRALIZADOR: apenas o líder decide, sem nenhuma participação do grupo, o líder determina.
PARTICIPATIVO: o líder decide após debater as ideias e as sugestões do grupo.
DELEGATIVO: o grupo decide. O líder acompanha e interfere quando não concordar.
PROCESSOS DE INFLUENCIAÇÃO:
INCENTIVAÇÃO: visa atender aos fatores extrínsecos (periféricos) do indivíduo, com o objetivo de
manter o grau de insatisfação dos liderados no nível mais baixo possível, pode conseguir, temporariamente,
uma mudança de comportamento. Nos casos em que atende aos fatores intrínsecos, poderá ́ despertar o
potencial motivacional do liderado, gerando uma mudança de Atitude. Para o líder escolher o tipo adequado de
incentivo, e ́ fundamental desenvolver a sua capacidade de percepção das necessidades dos subordinados.
AFIRMAÇÃO E REPETIÇÃO: Uma afirmação repetida suficientemente acaba criando uma opinião
e mais tarde uma crença. Para caracterizar este Processo, a mensagem (afirmação) deve estar contida algumas
vezes no processo escolhido ou, através de outros canais, ser repetida várias vezes. Apelo ao hábito e à
memória.
SUGESTÃO: Para caracterizar este Processo, a informação explorada já deve estar contida Para
caracterizar este Processo, a informação explorada já ́ deve estar contida na memória ou no inconsciente do
subordinado. Estas ideias pré- existentes foram absorvidas, basicamente, durante a infância e adolescência
(experiências vivenciais, fatos importantes, estereótipos etc..). Apelo às tendências e ideias pré- existentes.
EXEMPLO: Para caracterizar este Processo, não deve haver ausência entre a mensagem do
“influenciador” e a sua prática. Apelo à imitação.
PRESTÍGIO: Para caracterizar este Processo o “influenciador” deve se utilizar do próprio prestígio ou
de outrem para mudar o comportamento de um indivíduo ou de um grupo de pessoas. Apelo à afeição.
ARGUMENTAÇÃO: Para caracterizar a “Argumentação”, o influenciador devera ́ utilizar-se de dados
estatísticos, comparações, analogias, generalizações e opiniões do autor. Apelo à razão e ao raciocínio lógico.
EXORTAÇÃO: Para caracterizar a “Exortação” devera ́ ocorrer uma comunicação verbal seguida de
uma reação emocional da plateia. Apelo aos sentimentos e às emoções.
EFEITO ATMOSFERA OU AMBIENTE: Para reagir a um estímulo externo específico, sem a
participação ativa da vontade. Para caracterizar o Efeito Atmosfera/Ambiente, o influenciador devera ́ preparar
um cenário favorável com estímulos externos (cores, iluminação, música etc..) visando a uma reação dos
liderados, normalmente inconsciente, favorável aos propósitos desejados. Apelo à aptidão.
VANTAGENS DA DELEGAÇÃO: A liderança é caracterizada, dentre outros aspectos, pelo esforço diuturno
de orientar, instruir, avaliar e inspirar os liderados. A maneira mais eficiente de conseguir tudo isso é
delegando competência para o cumprimento de tarefas, na medida em que a delegação demonstra confiança do
líder em seus subordinados, fortalecendo, em contrapartida, a confiança dos subordinados no líder.
A delegação é o melhor processo de avaliação da capacidade de liderança e de empreendedorismo, tendo
em vista que propicia a iniciativa, a coragem para assumir responsabilidades e a capacidade de adoção de
soluções oportunas e acertadas.
A prática da delegação eleva o moral do pessoal, pelo melhor atendimento de suas necessidades,
promovendo a autoestima, o prestígio e a autorrealização (melhora o clima humano).
A delegação desempenha assim os papéis de: descentralização de ações, treinamento e desenvolvimento
de pessoal.
Nossos valores são baseados na Rosa das Virtudes. São valores inegociáveis.
ÉTICA: É o estudo dos juízos de valor referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de
vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Pode ser entendida,
também, como o estudo da moral com vistas a classificar e avaliar os princípios e práticas nela contidos,
aceitandoos ou reprovando-os com base no ideal do melhor agir.
Precisa estar presente nas ações dos militares, estejam a serviço ou não. É a base da confiança, e não há
Forças Armadas sem confiança.
ÉTICA MILITAR: É o conjunto de preceitos a serem observados por TODOS os militares, oficiais e praças,
ativos e inativos, homens e mulheres, no que diz respeito à conduta no âmbito militar, na vida pública e na
particular.
O MORAL: é o estado de espírito de alguém, gerado pelas circunstâncias que afetam a participação dele como
membro de um grupo.
ModEAD: é uma versão atualizada da antiga Folha de Respostas da Escala de Avaliação de Desempenho de
Praças (FR-EAD), apresentando, como característica principal, a alteração de pautas comportamentais por uma
avaliação por atributos, à semelhança da ModFAO-2, e a separação da Avaliação de Suboficiais e Sargentos.
Na ModEAD, a avaliação é composta por vinte e sete (27) itens, classificados em três tipos (Atributos
Morais, Atributos Profissionais e Desempenho na Incumbência), onde serão atribuídos, pelo avaliador, graus de
zero (0) a dez (10).
ATRIBUTOS MORAIS:
1. CARÁTER: É o atributo, que vem sendo demonstrado pela Praça, de conduzir-se, com firmeza e
convicção de atos e procedimentos, de acordo com as regras de conduta compatíveis com os princípios e
valores éticos consagrados no meio militar- naval.
Habilidades:
Ser honesto e ter boa índole;
Agir de maneira digna e com retidão em relação a si mesmo e à Instituição;
Manter, com firmeza de propósito, a correção de seus procedimentos, mesmo sob influências
ambientais, sociais e culturais adversas;
Demonstrar comportamento norteado pelos valores e costumes da organização;
Cumprir as regras de conduta, mesmo que não sofra qualquer sanção pela desobediência a estas; e
Demonstrar comportamento ético adquirido ou conquistado, por hábito das obrigações profissionais e
de cidadão.
2. LEALDADE: É a correção de procedimentos, que vem sendo demonstrada pela Praça, com seus
pares, seus superiores e subalternos. Fidelidade à palavra dada. Honestidade de propósito e franqueza.
Empenho no cumprimento de decisões de seus superiores, ainda que, no íntimo, não esteja de acordo com
elas. Ser sincero, franco, honesto e fiel aos seus compromissos assumidos.
Habilidades:
Ser sincero, franco, honesto e fiel aos seus compromissos assumidos;
Expor com propriedade suas opiniões, mesmo que contrárias ao desejo ou à visão do grupo ou do
chefe;
Respeitar os princípios e regras que norteiam a honra e a probidade; e
Fazer tudo quanto for possível para bem cumprir uma ordem, ou missão.
3. COERÊNCIA DE ATITUDES: É o atributo, que vem sendo demonstrado pela Praça, de manter
relação lógica e harmônica entre suas ações e entre estas e suas ideias expressas.
Habilidades:
Apresentar relações lógicas entre ideias e ações;
Ser consistente em suas exposições;
Agir de acordo com suas ideias; e
Ter sensibilidade para saber expor ideias e opiniões.
4. EQUILÍBRIO EMOCIONAL: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de manter
controle sobre suas reações emocionais, de modo a não comprometer o seu desempenho profissional, nem
afetar seu relacionamento pessoal e social, agindo de forma a possibilitar decisões e atitudes corretas e justas.
Sobrepor-se com controle racional e promover, por atos e palavras, soluções desprovidas de conteúdo
emocional, que possam prejudicar o interesse do serviço.
Habilidades:
Conseguir manter o controle emocional em fainas que se prolonguem além do horário do expediente
ou ausência de casa;
Diante de situações adversas, atuar com serenidade e equilíbrio;
Não deixar que as emoções prejudiquem o serviço;
Manter a cortesia, mesmo em situações críticas;
Manter a calma em situações críticas que exigem decisão sob pressão;
Receber bem críticas e sugestões, avaliando-as de forma isenta, de modo a melhorar os processos sob
sua responsabilidade; e
Manter o controle emocional, sem ponderar as ordens recebida
8. SENSO DE JUSTIÇA: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de julgar, com
critério e isenção de ânimo, atos e procedimentos individuais, ou coletivos, e de agir de forma coerente com
esse entendimento.
Habilidades:
Ter senso de medida na aplicação de elogios, recompensas, punições e na atribuição de tarefas e
responsabilidades;
Tratar as pessoas de forma justa;
Usar as mesmas regras para lidar com todos;
Não fazer aos outros o que não quer que façam para si; e
Agir em conformidade com os princípios da justiça, uma das atribuições requeridas de um
Suboficial-Mor .
ATRIBUTOS PROFISSIONAIS:
1. APRESENTAÇÃO PESSOAL: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de
apresentar aprumo militar, conjugado com o apuro dos trajes civis e militares e os cuidados com a aparência
física, requeridos ao militar.
2. DISCIPLINA: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de cumprir e de fazer
cumprir ordens e respeitar regulamentos, a despeito de suas ideias e concepções pessoais. Faculdade de
imbuir-se do espírito das ordens dadas e dos propósitos a serem alcançados, mesmo diante de condições
adversas e situações desmotivantes.
3. MOTIVAÇÃO: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de dedicar-se com paixão,
vibração e entusiasmo nas tarefas que lhe são confiadas, buscando alcançar os melhores resultados na sua
execução, mesmo diante de situações adversas ou que exijam sacrifício pessoal. Demonstrar intenso amor à
Marinha, devotamento pela grandeza da sua profissão e verdadeira vocação e um sadio patriotismo.
4. HIGIDEZ FÍSICA: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de manter-se saudável
fisicamente, permitindo-a executar tarefas diárias com vigor e vitalidade, sem fadiga excessiva e com energia,
realizar as atividades militares e enfrentar imprevistos.
5. INTERESSE PELA CARREIRA: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de
empenhar-se em cumprir com suas obrigações e deveres militares, demonstrando interesse permanente de
continuar servindo à MB.
6. LIDERANÇA MILITAR: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de influenciar
pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol dos objetivos da Instituição.
7. CAPACIDADE DECISÓRIA: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de, em
tempo hábil e dentro do seu limite de autoridade, optar, entre diversas alternativas, pela mais apropriada para
solucionar um problema. Avaliar corretamente o emprego de sua equipe/grupo, seja em tarefas de combate,
como administrativas.
8. CULTURA GERAL: É a capacidade, que vem sendo demonstrada pela Praça, de acompanhar e
analisar situações e fatos, de natureza individual e de âmbito nacional e internacional, decorrente de acervo de
conhecimentos e experiências acumulados. Grau de conhecimento de assuntos alheios à profissão.
DESEMPENHO NA INCUMBÊNCIA:
1. ADAPTAÇÃO AO SERVIÇO: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua
incumbência, de adaptar-se facilmente aos diferentes tipos de trabalho e às condições desfavoráveis.
2. INICIATIVA: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência, de agir,
prontamente, frente a uma situação que se apresente, sem necessidade de ordem ou decisão superior. Buscar
sua solução imediata e antecipar-se aos fatos, sempre que possível.
3. CONHECIMENTO PROFISSIONAL: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de
sua incumbência, de possuir e aplicar conhecimento profissional adequado à execução de tarefas e solução de
problemas. Identificar os principais equipamentos, sistemas, materiais e armamentos utilizados no serviço
diário da OM, sendo capaz de cumprir bem as tarefas atinentes ao mesmo
4. ATITUDE MILITAR: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência,
de bem executar movimentos de Ordem Unida, bem como participar de cerimônias militares, demonstrando
garbo e marcialidade. Capacidade de bem empregar a Legislação Militar Naval (RDM, OGSA, CPM, CPPM e
Estatuto dos Militares).
5. PRONTIDÃO: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência, de
prontificar as tarefas que lhe são confiadas, dentro do prazo determinado, mantendo seu superior informado do
trabalho que está sendo executado.
6. ZELO: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência, de não poupar
esforços para o bom desempenho das funções que lhe são atribuídas.
7. EXPRESSÃO ORAL: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência,
de apresentar, oralmente, ideias, pensamentos, fatos e situações com organização, clareza, precisão,
objetividade e propriedade de linguagem.
8. EXPRESSÃO ESCRITA: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua
incumbência, de apresentar, por escrito, ideias, pensamentos, fatos e situações com correção, organização,
clareza, precisão, objetividade, concisão e estilo apurado.
9. CAPACIDADE ADMINISTRATIVA: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de
sua incumbência, de identificar problemas e dificuldades e de planejar, clara e inteligentemente, as suas
soluções; capacidade de organizar suas tarefas e colaborar com as da sua incumbência/OM, permitindo que os
prazos estabelecidos sejam cumpridos.
10. CONHECIMENTO MILITAR: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua
incumbência, de compreender a missão constitucional das Forças Armadas, a estrutura da MB e da OM onde
serve. Capacidade de bem empregar a Legislação Militar Naval (RDM, OGSA, CPM, CPPM e Estatuto dos
Militares). Orientar os seus subordinados na execução de movimentos de Ordem Unida, além de supervisioná-
los, a fim de que alcancem a atitude militar esperada nos mais modernos.
11. AUTONOMIA: É a capacidade, demonstrada pela Praça no desempenho de sua incumbência, de
decidir adequadamente, apresentando resultados positivos para o serviço, sem necessidade de supervisão
constante.
APTIDÃO PARA A CARREIRA (AC): espelha a dedicação ao Serviço Naval. Seu cálculo será obtido por
meio de média aritmética de todos os Atributos Morais/Atributos Profissionais/Desempenho na Incumbência.
Na ModEAD, a AC é expressa com uma casa decimal.
Recomendações (SO/SG)
8 a 10 Recomendo com Empenho
5 a 7 Recomendo
0 a 4 Não Recomendo
JUSTIFICATIVA: Item onde o avaliador deverá justificar as avaliações das Praças que obtiverem AC com
conceitos equivalentes a “Aceitável” e “Deficiente”. Será obrigatório o preenchimento de, no mínimo, duzentos
(200) caracteres na justificativa.