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08/02/2024 04:34 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

Administração Geral e Pública

Planejamento Estratégico

Cursista,
Nesta aula veremos o preocesso decisório, que já faz parte da
nossa vida otidiana e profissional, mas que agora vamos ver na
teoria

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Conteúdo da Aula
1. PROCESSO DECISÓRIO

Cada um de nós tem que tomar diversas decisões todo dia, desde a hora que acordamos
até a hora que vamos dormir.

Logo pela manhã, decidimos o que vamos vestir, o que vamos comer no café da manhã e
como iremos até o nosso local de trabalho ou estudo. Ao longo do dia diversas decisões
nos perseguem: para qual cliente ligar primeiro, o que fazer para maximizar o seu tempo,
como melhorar o seu desempenho, e até mesmo o que colocar no prato no self-service da
hora do almoço!!

Como se vê, as decisões estão por todo lado em nosso dia a dia. Olhe o seu caso: para
estudar para o seu concurso, você precisa se dedicar a diferentes disciplinas. Quanto
tempo dedicar a cada uma delas é uma decisão que você tem que tomar! (A propósito,
sobre este assunto, recomendo que se dedique a todas igualmente!).
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Com isto em mente, pode-se dizer que processo decisório é o que acontece quando se
está diante de um problema ou oportunidade e se busca agir sobre a situação com base na
escolha entre diferentes alternativas ou cursos de ação.

Nas organizações não é diferente: os gestores tomam decisões cotidianamente que afetam
a própria organização. Estas decisões geralmente estão associadas à resolução de
problemas ou ao aproveitamento de oportunidades pelos gestores!

Se, por um lado, o processo decisório organizacional busca resolver problemas e
aproveitar oportunidades quando eles aparecem, ele busca também tentar se antecipar,
criando soluções padronizadas para os problemas e oportunidades mais simples que
costumam aparecer. Assim, quando os problemas acontecerem ou as oportunidades se
apresentarem (ao menos aqueles mais simples, do dia a dia, mais padronizáveis...), os
funcionários já estarão preparados para enfrentá-los da maneira mais apropriada para a
organização em questão.

Vamos nos aprofundar na teoria sobre o assunto!

Existem três modelos básicos para a tomada de decisão:



O modelo intuitivo: é um modelo no qual a tomada de decisão é feita por meio de
um processo cognitivo inconsciente (fora do pensamento consciente), apoiando-se
em uma visão holística sobre o assunto, com base em experiências vividas. As
decisões são tomadas rapidamente e possuem um componente afetivo.
O modelo racional: trata-se da decisão tomada de modo a maximizar o valor do
resultado. Essas decisões seriam praticamente "matemáticas", pois considerariam
todas as informações possíveis sobre um assunto antes da tomada de decisão e
envolveriam um raciocínio perfeito (racionalidade plena). O tomador de decisões
teria todas as informações necessárias (informações perfeitas), conheceria todas as
possibilidades (cursos de ação), seria racional e teria em mente objetivos claros. Sob
o modelo racional, as decisões seriam tomadas em seis etapas (Robbins, 2010):
1. Definir o problema.
2. Identificar os critérios para a decisão.
3. Atribuir pesos específicos a cada um desses critérios.
4. Desenvolver alternativas.
5. Avaliar as alternativas.
6. Escolher a melhor alternativa.
Note que este não é o único modelo com etapas para o processo decisório.

Ao contrário, trata-se de um modelo pouco adequado à realidade, dado que as


informações não são perfeitas, o ser humano não possui racionalidade plena e os
objetivos nem sempre são claros.

O modelo da racionalidade limitada: trata-se do modelo de tomada de decisão do
homem administrativo, iniciado por Herbert Simon e aprofundado no Modelo
Carnegie, por isso pode ser mencionado com esses nomes. Aqui, há o
reconhecimento de que não é possível identificar todas as informações, assim como
proceder com sua assimilação, compreensão e análise para busca de um resultado
melhor de todos. A organização não age como um único ente de racionalidade ótima,
mas sim como uma coalizão de forças de decisores que pressiona para diferentes
caminhos, fazendo com que a organização tome decisões por normas
preestabelecidas (decisões programadas) ou a partir de situações não padronizadas
(decisões não-programadas).

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Na racionalidade limitada, considera-se que não há uma única decisão que seja a melhor
de todas, mas sim um conjunto de decisões diferentes que satisfazem diferentes critérios.
Por isso, este modelo estabelece que as pessoas buscam decisões satisfatórias, e não
ótimas. Em resumo: a capacidade da racionalidade humana é limitada!

Para entender melhor este modelo, imagine que você vai sair hoje à noite com amigos e
eles lhe pediram para escolher uma pizzaria para o jantar . Rapidamente você
estabelecerá alguns critérios (proximidade, sabor, preço, etc.) para tomar a decisão. Se
você começar a considerar muitos aspectos isoladamente para cada uma das opções (p.
ex. estacionamento, proximidade, sabor, preço, aparência, segurança, iluminação,
cardápio, atendimento, quantidade de garçons, cor do ambiente, cheiro da cozinha,
poluição do forno a lenha, etc), chega um ponto em que terá de lidar com informações
demais, que vão além de sua capacidade de processamento eficaz. Surgirá então o
fenômeno da sobrecarga de informação: é tanta informação que está sendo considerada,
que sua capacidade de decisão começa a cair! É que a sua racionalidade, e a de todos os
seres humanos, é limitada! Vejam no gráfico:

Quando falei do modelo racional, mencionei a visão de Robbins sobre como a decisão é
tomada. De forma mais ampla, Chiavenato (2011) afirma que o processo decisorial
envolve sete etapas:
1. Percepção da situação que envolve algum problema.
2. Análise e definição do problema.
3. Definição dos objetivos.
4. Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação.
5. Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos.
6. Avaliação e comparação das alternativas.
7. Implementação da alternativa escolhida.

Ainda sobre a racionalidade limitada no processo de decisão, é importante que você


conheça quatro conceitos ligados ao tomador de decisão que influenciam o seu processo
decisório, segundo Cyert e March:
1. Quase resolução de conflitos/problemas: cada setor possui interesses distintos, por
isso podem entrar em conflito na tomada de decisão, por isso a organização aceita
pontos de vistas específicos de cada um (as chamas "racionalidades locais") para
resolver os problemas. Em algumas questões-chave, é importante que haja
arbitragem dos conflitos, que geralmente são resolvidas por meio de excesso de
recursos (folga) que a organização deve dispor para resolver conflitos entre áreas e
pessoas (é o chamado "slack organizacional"), em caso de necessidade ou
desperdício;
2. Tendência a evitar incertezas: a prioridade costuma ser dada à resolução de objetivos
de curto prazo, por isso o decisor deve estabelecer rotinas e padrões de decisão para
as tarefas rotineiras, não deixando espaço para ficar tentando "reinventar a roda". A
atenção deve ser concentrada na resolução de problemas novos.
3. Busca sequencial de solução de problemas: busca-se por soluções para
problemas específicos, sendo que as soluções mais simples são as primeiras a serem
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implantadas para os problemas enfrentados. Soluções mais complexas só serão


adotadas se as mais simples não funcionarem antes. A lógica por trás disso é a da
incapacidade do ser humano obter e lidar com as informações para apontar a melhor
solução. Cada um terá sua própria racionalidade (lógica do ator), já que não há
neutralidade, imparcialidade ou objetividade da decisão.
4. Aprendizagem organizacional: o grupo apresenta um comportamento adaptativo,
aprendendo através da experiência, da observação e da comparação. Assim, com o
tempo, os objetivos, caminhos e critérios para a tomada de decisão vão mudando.

Como eu já disse, o objetivo é que você entenda de forma mais geral, pois a banca
costuma cobrar o assunto de diferentes formas. Vejam como o mesmo autor afirmou em
outro livro (Chiavenato, 2007) que todo processo decisório pode ser descrito em quatro
fases essenciais, tomando como referência Newmann e Warren (1988):
1. Definição e diagnóstico do problema. Esta fase envolve a obtenção dos dados e dos
fatos a respeito do problema, suas relações com o contexto mais amplo, suas causas,
definições e seu diagnóstico.
2. Procura de soluções alternativas mais promissoras. Esta fase envolve a busca de
cursos alternativos de ação possíveis e que se mostrem mais promissores para a
solução do problema, a satisfação da necessidade ou o alcance do objetivo.
3. Análise e comparação dessas alternativas de solução. É a fase na qual as várias
alternativas de cursos de ação são analisadas, ponderadas e comparadas, no
sentido de verificar os cursos (de tempo, de esforços, de recursos, etc.) e os
benefícios que possam trazer, além de consequências futuras e prováveis quanto à
sua adoção.
4. Seleção e escolha da melhor alternativa como um plano de ação. A escolha de uma
alternativa de curso de ação implica o abandono dos demais cursos alternativos. Há
sempre um processo de seleção e de escolhas entre variáveis alternativas
apresentadas. A racionalidade está implícita nesta atividade de escolha.

Perceba que, no fundo, as várias perspectivas apresentadas se assemelham! É difícil


saber o que o seu concurso específico vai cobrar, então tenha atenção!

Outro ponto importante é conhecer os diferentes estilos decisórios. Há muita teoria
neste ponto, por isso vou focar no modelo apresentado por Driver et ai. (1990 apud
COSTA, 2008; e MACHADO et AL., 2014), para quem duas características diferenciam
os estilos decisórios:
Quanto ao uso da informação:
1. Maximizadores: esses decisores analisam com cuidado a detalhes as informações,
buscando a maior quantidade possível de informações e tendo disposição para gastar
recursos financeiros e de tempo para se chegar a uma boa solução.
2. Satisfacientes: são tomadores de decisão que filtram as informações mais relevantes
para se chegar a uma ou duas possíveis soluções.
Quanto ao foco em alternativas para decisão:
1. Unifoco: é o decisor que, considerando as informações disponíveis, planeja um
único curso de ação para enfrentar o problema ou aproveitar a oportunidade.
2. Multifoco: é aquele que considera diferentes alternativas como possibilidades
de solução.

O que se observa é que, combinando-se todas as características, têm-se a possibilidade de


diferentes estilos decisórios, conforme apresentado por Costa (2008):

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Se a sua prova mencionar a existência de 4 estilos, retirando o sistêmico, pode considerar


certo! Isso acontece porque este último estilo foi adicionado posteriormente pelo mesmo
autor ao modelo.

Esses estilos podem ser amplamente definidos, mas formam um continuum onde um
decisor pode estar mais próximo de um estilo em uma situação e mais próximo de outro
em outra situação.

Vejamos mais detalhes sobre os diferentes estilos, conforme sintetizado por Costa
(2008), onde numa ponta têm-se o estilo decisivo e na outra o sistêmico, com os estilos
flexível, hierárquico e integrativo como intermediários:

Estilo decisivo: utiliza pouca informação para tomar suas decisões, que são tomadas
com base em pouco planejamento, conversa e ação diretas, pouco respeito à
hierarquia, reuniões curtas com agendas claras e tomadas de decisão específicas para
cada reunião. A preferência de decisores deste estilo é pelo trabalho em organizações
com tarefas bastante estruturadas. Ele trabalha um problema de cada vez, sendo
autocrático, centralizador das decisões e delegativo na distribuição da execução de
atividades que servem de base para as decisões. Ele é orientado para resultados e
busca não interferir nas tarefas delegadas.
Estilo flexível: o decisor utiliza pouca informação para decidir, mas busca diferentes
alternativas para solução dos problemas/oportunidades, optando pela mais
apropriada. Normalmente é uma pessoa adaptativa, flexível, criativa e voltada para a
intuição ao invés do planejamento racional. Os objetivos são vários e geralmente
refletem o pensamento da maioria. O decisor deste estilo prefere a aceitação em
relação à resistência, preferindo o trabalho em organizações pouco estruturadas e
pouco regradas. Suas decisões normalmente consideram as discussões realizadas no
grupo no qual atua.
Estilo hierárquico: este decisor planeja com foco no longo prazo, fazendo análises
complexas dos dados, máximo uso de informações e buscando a única melhor
solução. Trata-se de pessoa detalhista, que tenta antecipar os acontecimentos, sendo
controlador, centralizador, preocupado com métodos utilizados e resultados
esperados. Sua comunicação é prejudicada pelo elevado grau de detalhamento das
ideias e pela complexidade das mesmas. Este estilo pode inibir a criatividade, já que
tem como ideal a burocracia.
Estilo integrativo: neste caso há uma grande quantidade de informações e o uso de
grande número de alternativas, buscando produzir várias interpretações simultâneas
sobre as situações enfrentadas e valorizando exploração e criatividade. Ao tomar
suas decisões ela tenta compatibilizar os interesses de todos - pessoas e organização
-, mantendo as decisões abertas a modificações, o que faz com que suas decisões
demorem a ser t omadas. Este estilo de decisor prefere organizações com pouca
rigidez. Os relatórios produzidos são longos e elaborados, envolvendo bastante

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discussão, e admitem impressões (fee/ings), fatos e opiniões como fonte de


informação.
Estilo sistêmico: é o mais complexo de todos, combinando qualidades do
integrativo e do hierárquico - o que o faz difícil de ser compreendido. "É um
maximizador e multifoco ou unifoco", não delegando e buscando exercer influência
e controle de informações. Ele enfatiza prioridades e detalhamento de estratégias
para tratar problemas. Planeja para o curto prazo de maneira objetiva e mensurável,
mas sabe que o conjunto é voltado para objetivos grandes de longo prazo. Busca
todos os recursos disponíveis para compreender a situação e valoriza a informação,
por isso estimula sua coleta regular e cuidadosa, além da busca de informações
informais.

Particularmente, com base em minha experiência em vários concursos, de várias Bancas,


gosto de pensar no processo decisório com base nas seguintes etapas:
1. Identificação do problema/oportunidade;
2. Diagnóstico;
3. Geração de alternativas;
4. Escolha de uma alternativa;
5. Avaliação da decisão.

O processo decisório pode ter outras etapas, segundo outros autores. É preciso ter
capacidade de interpretar esse ponto, considerando-se a sequência de atividades previstas
acima.

Toda vez que tomamos uma decisão, estamos escolhendo entre alternativas. Se não há
escolha a ser feita, é possível dizer que não há decisão. Assim, é comum se ouvir que um
problema que não pode ser resolvido já está resolvido, afinal de contas, se não há decisão
a ser tomada que possa impactar sobre sua resolução, ele não é um problema, mas sim
um dado da situação! O mesmo vale para supostas oportunidades, que na verdade não o
são se não houver possibilidade de aproveitá-las!

Importante saber ainda que a escolha por uma alternativa é feita por meio de comparação
de custos e benefícios entre as disponíveis, sendo importante conhecer-se o conceito de
custo de oportunidade para realizar as comparações. Custos de oportunidade representam
aquilo que se perde por não se escolher uma alternativa diferente. Por exemplo, se você
tem uma sala comercial e resolve explorá-la montando uma loja, é preciso considerar o
custo de oportunidade relacionado a alternativa: alugá-la. lmpressionantemente, é
comum verificar nos pequenos negócios que se a loja fosse fechada e o ponto alugado,
poderia gerar mais lucro para o proprietário do que o lucro que a loja gera! Esse é o custo
de oportunidade de uma alternativa preterida!

Apesar de não ser propriamente parte do assunto de processo decisório, é importante que
conheçamos o MASP como modelo para solução de problemas - já que ele pode ser
cobrado no concurso.

Trata-se de um método de solução de problemas introduzido no Japão na era da
qualidade total pela JUSE (Japanese Union of Scientists and Engineers). O nome original
desse método é QCStory, mas no Brasil o mesmo foi introduzido com o nome "MASP".

Trata-se de uma metodologia derivada da aplicação do ciclo PDCA da melhoria contínua
da qualidade para resolver os problemas encontrados rapidamente, com base nos dados
disponíveis e com o menor custo, sendo reconhecido por sua racionalidade ao lidar com
a lógica e os dados disponíveis.

O MASP se baseia nas seguintes etapas:

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1. Identificação do problema: definir claramente o problema e reconhecer sua


importância.
2. Observação: investigar as características específicas do problema, com uma visão
ampla e sob diferentes pontos de vista.
3. Análise: descobrir as causas fundamentais.
4. Plano de ação: conceber um plano para bloquear as causas fundamentais.
5. Ação: bloquear as causas fundamentais.
6. Verificação: verificar se o bloqueio foi efetivo.
7. Padronização: prevenir contra o reaparecimento do problema.
8. Conclusão: recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro.

É importante lembrar que o MASP cria uma aplicação prática com base no ciclo PDCA
(Planejamento, Execução, Verificação, Ação corretiva), por isso suas etapas podem ser
associadas ao Ciclo.

Você pode observar esta relação também da seguinte forma:

Como você deve ter notado, trata-se apenas de uma forma visualmente diferente de
representar as etapas do MASP, ligando-a s ao ciclo PDCA, mas o conteúdo é o mesmo
que está apresentado na tabela!

É importante lembrar que o MASP cria uma aplicação prática com base no ciclo PDCA
(Planejamento, Execução, Verificação, Ação corretiv

OK, já vimos que há diferentes modelos básicos para a tomada de decisão, mas
quais os elementos de uma decisão, para fins de concurso público?

R.: Você deve considerar que todas as decisões possuem os seguintes elementos:

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1. O estado da natureza: são as condições de tomada de decisão, que podem ser de


certeza, incerteza, risco ou turbulência.
2. A situação: são os aspectos ambientais que envolvem a decisão e influenciam o
processo.
3. O tomador de decisões: é o sujeito que faz a escolha entre alternativas, ou seja, que
toma a decisão. Quando a decisão é tomada por um grupo, considera-se que o
tomador de decisões é o próprio grupo!
4. Os objetivos: representam o que se pretende alcançar com a decisão a ser tomada;
5. As preferências, ou sistemas de valores: são os critérios utilizados pelo tomador de
decisão para realizar a escolha entre alternativas.
6. Estratégia: representa os diferentes cursos de ação que podem ser escolhidos pelo
tomador de decisões.
7. O resultado/consequências: são os efeitos decorrentes de um curso de ação
escolhido.

Devo reforçar, mais uma vez, que a banca pode resolver usar nomes diferentes ou
modelos diferentes aqui. Às vezes, por exemplo, se mistura a situação e o estado da
natureza em um só elemento. O importante é que você tenha esses pontos que trouxe
bem memorizados quanto aos conceitos, pois assim você responde corretamente
qualquer questão sobre o assunto!

Quanto às condições da tomada de decisões (estado da natureza). diz-se que elas podem
ser tipicamente:

Condições de certeza: é a condição de tomada de decisão na qual o tomador de
decisões possui 100% de certeza sobre os resultados das várias alternativas levadas
em consideração.
Condições de incerteza: é a condição de tomada de decisão na qual o tomador de
decisão tem pouco ou nenhum conhecimento sobre as informações que poderiam
fazê-lo atribuir probabilidades sobre o presente ou o futuro. Assim, as consequências
das decisões são imprevisíveis.
Condições de risco: é a condição de tomada de decisão na qual o tomador de
decisão possui informações suficientes para atribuir probabilidades aos resultados de
cada uma das decisões. Apesar disso, a qualidade da informação e sua interpretação
podem levar diferentes tomadores de decisão a atribuir diferentes probabilidades.
Condições de turbulência (ou ambiguidade): além das condições mencionadas
acima (mais comuns na literatura), deve-se mencionar ainda esta última, que seria a
condição que ocorre quando há grandes mudanças no ambiente ou quando falta
clareza quanto ao futuro desejado - pois há grande turbulência.

Outro importante ponto importante a ser considerado sobre o processo decisório são as
armadilhas típicas nas quais o tomador de decisão pode cair, fazendo com que sua
decisão tenha menos qualidade do que poderia. Neste sentido, as mais importantes de
serem lembradas são:

Armadilha de âncora, ou ancoragem: trata-se de uma armadilha comum que
consiste em dar maior peso a informações anteriores, que "ancoram" indevidamente
o pensamento. Como exemplo, incorrem nela os gestores que se fixam em questões
como "tendências atuais", "histórico anterior", "tradição", etc.
Armadilha de Status quo: nela há certa acomodação ao status quo e o gestor tende
a gerar alternativas e informações semelhantes às que foram pensadas no passado ou
apresentá­-las sob nova roupagem, como se fossem completamente novas (quando na
verdade não são). Geralmente o tomador de decisões cai nesta armadilha quando
busca evitar os riscos advindos de uma possível mudança na organização baseada
em sua decisão.

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Armadilha de custo irrecuperável, ou custo afundado: esta armadilha acontece


quando as decisões são tomadas hoje com base em perdas e ganhos ocorridas no
passado. Deve-se perceber que perdas e ganhos anteriores não são recuperáveis, ou
seja, o que se perdeu ou ganhou no passado não poderá ser " compensado " ou "
justificado" por uma decisão posterior, pois isso é um erro!
Armadilha de evidência confirmadora: consiste em buscar ou aceitar evidências
marcantes e polêmicas, mas não confirmadas, para justificar o instinto do tomador
de decisão, que provavelmente já fez sua escolha. As opiniões de amigos, experts da
imprensa, etc., podem ser utilizadas erroneamente, fazendo com que se caia nesta
armadilha.
Armadilha do uso de tabelas comparativas: a estruturação do
problema/oportunidade em tabelas e árvores para apoio ao processo decisório deve
ser feito com cuidado, pois a forma através da qual eles são estruturados podem
influenciar na escolha do decisor sem que este perceba.
Armadilha de estimativa / precisão: como as pessoas estão acostumadas a fazer
estimativas com certa frequência, há uma tendência de que a autoconfiança em sua
precisão faça com que as pessoas tomem como certos eventos e informações que na
verdade são meras especulações com baixa precisão. Por isso, em situações com
eventos incertos e pouco objetivos, sua probabilidade de ocorrer aumenta bastante.
Armadilhas de confiança e de prudência: o excesso de confiança e de prudência
podem gerar erros de forma geral, fazendo com que as pessoas desconsiderem as
diferentes possibilidades intervenientes ou busquem um excesso de informações que
pode até prejudicar o processo decisório.

Deve-se ter em conta ainda a existência de diferentes tipos de decisão:



Decisões estratégicas x decisões administrativas (táticas) x decisões
operacionais: são as decisões que ocorrem nos diferentes níveis hierárquicos da
organização. As estratégicas são mais amplas e envolvem a organização como um
todo; as táticas são restritas a gerar impactos em áreas/departamentos da
organização; as operacionais são mais ligadas ao dia a dia de realização das tarefas.
Decisões individuais x decisões coletivas: as primeiras são as decisões tomadas por
indivíduos, as últimas são tomadas por grupos. Decisões tomadas em grupo
permitem menor resistência às decisões, maior partilha de informações e maior
motivação dos envolvidos, mas geram diluição das responsabilidades.
Decisões rotineiras x decisões inovadoras: decisões rotineiras estão ligadas ao dia
a dia da organização, acontecendo com frequência com base em uma situação
repetitiva. Decisões inovadoras são aquelas que fogem aos padrões.
Decisões imediatas x decisões mediatas : decisões imediatas são aquelas tomadas
rapidamente no momento em que surge o problema/oportunidade. Decisões mediatas
são aquelas que são postergadas para que a tomada de decisão em si seja feita em
outro momento.
Decisões premeditadas x decisões improvisadas: decisões premeditadas são
aquelas que já haviam sido tomadas previamente, sendo implementadas quando
o problema/oportunidade surge. Decisões improvisadas são aquelas que, não tendo
sido previstas, precisam ser tomadas.
Decisões programadas (estruturadas) x decisões não programadas (não
estruturadas): para melhor esclarecimento, trago o que Cury {2011) diz sobre o
assunto: "(...) não são tipos distintos, mas um todo contínuo, com decisões altamente
programadas, em uma extremidade, e decisões altamente não programadas, em
outra. As decisões são programadas à medida que são repetitivas e rotineiras e que
foi criado um processo definido para abordá-las, de modo que não tenham de ser
tratadas novamente cada vez que ocorram. As decisões serão não programadas à
medida que forem novas, não estruturadas e de importantes
consequências(...)". Decisões não programas são melhor aplicáveis a ambientes mais
dinâmicos e em mutação e a decisões com dados novos ou inadequados. Ao
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contrário, em ambientes estáveis e para assuntos rotineiros, as decisões programadas


são mais recomendadas, já que evitam novas interpretações e atitudes diferentes e
incoerentes a cada decisão. Chiavenato, por sua vez, associa decisões programadas a
dados adequados, repetitivos, condições estáticas, certeza, previsibilidade e rotina.
Decisões não programadas, por sua vez, possuiriam como elementos: dados
inadequados, únicos, condições dinâmicas, incerteza, imprevisibilidade e inovação.
Decisões autocráticas: são aquelas tomadas pelo próprio gestor, sem interferência
de outras partes.
Decisões consultivas: são aquelas tomadas pelo gestor, desde que consultados os
envolvidos.
Decisões consensuais: são aquelas que o gestor propõe ao grupo a busca de um
consenso. Assim, a decisão só é tomada quando apoiada por todos os envolvidos.
Decisões centralizadas x decisões descentralizadas: as decisões centralizadas nos
níveis hierárquicos mais elevados da organização tendem a gerar maior consistência
em relação a outras decisões já tomadas e aos objetivos da organização como um
todo. Apesar disso, as decisões descentralizadas tendem a ser mais ágeis, flexíveis,
permitindo a aprendizagem dos funcionários, reduzindo tempo e custo de
implementação, além de favorecer o bom funcionamento dos processos e da
comunicação.

Você deve conhecer algumas técnicas principais aplicáveis para o apoio na tomada de
decisões programadas e não programadas, conforme as duas tabelas apresentadas a
seguir:

Técnica para a tomada de decisões programadas:

Além dessas, é importante também que você considere o orçamento como sendo uma
técnica para a tomada de decisões programadas. Como não encontrei referência para
enquadrá-la como tradicional ou moderna, melhor considerá-la fora dessa classificação.

Técnica para a tomada de decisões não programadas:

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Além dessas é importante considerar também as simulações e a análise de cenário. Mais


uma vez fica difícil classificar em modernas ou tradicionais, mas certamente
estão relacionadas às decisões não programadas.

Outro ponto importante a ser conhecido são os estilos de tomada de decisão dos
administradores com base em sua tolerância à ambiguidade e em seu modo de pensar ser
mais intuitivo ou mais racional, conforme abaixo:

Vejamos um pouco mais sobre cada um dos estilos:


Analítico: lida com a ambiguidade e procuram mais informações e alternativas para
solução dos problemas ou aproveitamento das oportunidades, mas geralmente
cauteloso e adaptável.
Conceituai: considera o "quadro maior", ou seja, o cenário como um todo e não
apenas alguns aspectos tomados de maneira isolada, analisando várias alternativas
antes de decidir.
Diretivo: possui preferência pelo modo de pensar racional, com foco nas regras e
procedimento, tendo dificuldades de tolerar a ambiguidade.
Comportamental: intuitivo, mas com baixa tolerância à ambiguidade, trabalha bem
em grupos e geralmente estão abertos a sugestões.

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Além de saber tudo isso, é importante também conhecer as principais técnicas de apoio à
tomada de decisões, que se aplicam nas diferentes etapas do processo decisório,
conforme a seguir:

Vamos estudar cada uma dessas ferramentas e técnicas, além de outras.

(CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo - Administração)


Normalmente, o tomador de decisões que adota o estilo integrativo utiliza poucas
informações no processo decisório. Por esse motivo, ele pretere a criatividade e
prioriza a avaliação dessas informações de maneira crítica, detalhada e
centralizada.

Comentário:
O estilo integrativo de tomada de decisão é aquele no qual o decisor utiliza muita
informação e possui foco em múltiplas alternativas. Além disso, ele prefere (e não
PRETERE, como afirmado na questão!) a criatividade, não sendo centralizador.

GABARITO: Errado.

(CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário - Área Administrativa) O modelo racional de:


tomada de decisão exige que o gestor se apoie em informações consideradas perfeitas e
que tome, com base nelas, decisões de forma totalmente imparcial.

Comentário:
É exatamente esta a essência do modelo racional: informações perfeitas, decisões
racionais e objetivos claros. É o que está dito na questão, em outras palavras!

GABARITO: Certo.

(CESPE/STJ/TJAA) O sucesso na tomada de decisão depende dos fatores associados a


conhecimentos teóricos e à experiência dos tomadores de decisão; depende, ainda, da
comunicação de diretrizes e das especificações que devem ser cumpridas, bem como da
determinação de prazos, que, se forem exíguos, podem aumentar o risco de uma decisão
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abreviada.

Comentário:
Questão de pura interpretação. Você deveria refletir sobre se o tomador de decisão
precisa de experiência e conhecimento teórico para decidir. A resposta é sim.
Além disso, o prazo e os requisitos das decisões são importantes para que a decisão seja
bem tomada? Claro que sim! Por fim, quando a decisão é tomada no corre-corre, com
pouco prazo, corre-se o risco de tomar decisões ruins!

GABARITO: Certo.

(CESPE/STJ/AJAA) No modelo de racionalidade limitada propõe-se que a


racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide, não existindo uma única
racionalidade tida como superior.

Comentário:
Em outras palavras: não existe uma única racionalidade máxima, o que existe é cada
indivíduo tentando ser racional dentro de suas limitações. Está certo! Essa é a essência,
simplificada, da racionalidade limitada.

GABARITO: Certo.

(CESPE/STJ/AJAA) Entre as características do processo de tomada de decisão, a


tendência a evitar incertezas refere-se à busca por soluções com base em problemas·
específicos, por meio de uma sequência de resolução de problemas em que se
adotem primeiramente as soluções simples e, apenas se não forem alcançados os
objetivos desejados, adotem-se as soluções mais complexas.

Comentário:

Pessoal, nessa questão a banca falou da característica de "tendência a evitar incertezas",


mas mencionou o que seria apropriado para a "busca sequencial da solução de
problemas".
A tendência a evitar incertezas ao estabelecimento de rotinas e padrões.

GABARITO: Errado.

1.1. DIAGRAMA DE CAUSA-EFEITO (ISHIKAWA).

O diagrama de Ishikawa, também conhecido como gráfico "espinha de peixe", diagrama


de causa e efeito, método 4M ou 6M, é uma ferramenta muito útil para que se possam
visualizar as várias causas que levam aos efeitos (problemas) em um processo.

Um diagrama deste tipo é estruturado da seguinte forma:

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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 14/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 15/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 17/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 18/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 19/42
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Principais técnicas para a tomada de decisões não programadas:

Além de saber tudo isso, é importante também conhecer as principais técnicas de


apoio à tomada de decisões, que se aplicam nas diferentes etapas do processo
decisório, conforme a seguir:

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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 23/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 24/42
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https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 25/42
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a) 1, 2, 3, 5, 4
b) 3, 4, 2, 1, 5
c) 4, 1, 5, 2, 3
d) 3, 5, 4, 2, 1
e) 4, 5, 2, 4, 1

Comentário:
Vejamos cada um dos elementos:
Estado da natureza: são as condições de tomada de decisão, que costumam ser de
certeza, incerteza ou risco, havendo ainda autores que tratam da condição de
turbulência. Assim, associa­-se à última definição apresentada .
Objetivo da decisão: é o resultado que o tomador de decisão deseja. É a penúltima
definição. Situação: são os aspectos que envolvem a decisão. É a primeira definição.
Preferências: são os critérios utilizados pelo tomador de decisão para escolher entre as
alternativas. É a terceira definição.
Estratégia: é o caminho escolhido para alcançar os fins. É a segunda definição.

GABARITO: D.

12. (ESAF/MF/Analista Técnico - Administrativo) Sobre o processo decisório, é


correto afirmar:
( ) a tomada de decisão acontece permanentemente, independente do nível hierárquico.
( ) independentemente do nível hierárquico, na tomada de decisão existem critérios
determinados pela cultura organizacional.
( ) no processo decisório, a escolha de uma alternativa de decisão leva em consideração
que as alternativas encontradas serão ótimas, não bastando que sejam apenas
satisfatórias.
a) C - C - E
b) C - E - C
c) E - E - E
d) C - C - C
e) E - E - E

Comentário:
Questão bastante interpretativa. Vamos ver cada item:
( ) a tomada de decisão acontece permanentemente, independente do nível hierárquico.
Certo. A tomada de decisões realmente acontece em todos os níveis organizacionais.
Todo mundo está tomando decisões o tempo todo!
( ) independentemente do nível hierárquico, na tomada de decisão existem critérios
determinados pela cultura organizacional.

https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 28/42
08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

Certo. A pergunta é: a cultura influencia as decisões das pessoas? Sim! Na organização


acontece a mesma coisa: a cultura da organização determina alguns critérios específicos
a serem cumpridos, mas isso não precisa estar escrito em nenhum lugar - é da cultura!!!
( ) no processo decisório, a escolha de uma alternativa de decisão leva em consideração
que as alternativas encontradas serão ótimas, não bastando que sejam apenas
satisfatórias.
Errado. Aqui a banca pede, indiretamente, que o candidato decida o que é mais correto
na atualidade: o modelo racional, ou o da racionalidade limitada? A racionalidade
limitada é a realidade, com decisões satisfatórias, e não ótimas!

GABARITO: A.

13. (ESAF/MF/Analista Técnico -Administrativo) Sobre as decisões, pode-se


afirmar:
( ) as decisões não programadas diferem-se das programadas por se relacionarem com
dados novos ou inadequados.
( ) são condições de tomada de decisão a certeza, o risco, a incerteza e a turbulência ( ou
ambiguidade).
( ) a condição em que o administrador tem objetivos bem definidos, dispõe de
informações, mas os resultados futuros são associados ao acaso é a incerteza.
a) C - C - E
b) C - E - C
c) E - C - E
d) C - E - E
e) E - E - E

Comentário:
Vamos olhar com cuidado cada uma das assertivas:
( ) as decisões não programadas diferem-se das programadas por se relacionarem com
dados novos ou inadequados.
Certo. As decisões não programadas, ao contrário das programadas, são associadas a
dados inadequados, únicos, condições dinâmicas, incerteza, imprevisibilidade e
inovação.
( ) são condições de tomada de decisão a certeza, o risco, a incerteza e a turbulência (
ou ambiguidade).
Certo. São essas as quatro condições para tomada de decisões.
( ) a condição em que o administrador tem objetivos bem definidos, dispõe de
informações, mas os resultados futuros são associados ao acaso é a incerteza.
Errado. A condição de incerteza é aquela na qual o tomador de decisão dispõe de pouca
ou nenhuma informação, ao contrário do que afirma a assertiva.
Assim, C - C - E.

GABARITO: A.

14. (ESAF/Receita Federal/ATRFB) Uma adequada compreensão do tema


'processo decisório' implica ter como corretas as seguintes afirmações, exceto:
a) um problema cuja solução não dispõe de alternativas já está, por si só, resolvido.
b) mesmo a melhor decisão pode acarretar um resultado desastroso.
c) o processo racional de tomada de decisão não exclui o uso da subjetividade.
d) a tomada de decisão em equipe é preferível à tomada de decisão individual.
e) um único problema pode ser percebido de formas diferentes por diferentes indivíduos.

Comentário:
Questão interessante. Temos que procurar a alternativa ERRADA! A única alternativa
errada está na letra D, pois nem sempre a tomada de decisões em equipe será preferível
à tomada de decisão individual! Podemos imaginar, por exemplo, que a tomada de
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08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

decisões em equipe toma mais tempo e em alguns casos - para que se tenha agilidade -
as decisões devem ser tomadas individualmente.

GABARITO: D.

15. (ESAF/CGU/AFC) O processo de tomada de decisões é um elemento inerente à


tarefa de administrar que tem sido amplamente estudado, bem como é parte da
seleção e do treinamento de candidatos a ocupar cargos gerenciais. Indique a opção
que apresenta corretamente aspectos do processo decisório.
a) Decisões são escolhas que as pessoas fazem para enfrentar problemas e/ou aproveitar
oportunidades. Requerem identificação e análise do problema/oportunidade;
planejamento e implementação de alternativas; bem como ações corretivas.
b) Para estabelecer quanta energia deve ser gasta na solução de um
problema/oportunidade, as decisões foram classificadas segundo diferentes critérios em
decisões programadas e não programadas; decisões estratégicas, administrativas / táticas
e operacionais; e em decisões individuais e coletivas.
c) Há dois modelos básicos que explicam o processo decisório: o racional e o intuitivo.
O primeiro toma como base entender a situação e pressupõe a disponibilidade de
informações. Já o processo intuitivo toma como base a sensibilidade e percepção,
pressupõe uma ordem lógica e coerente.
d) As decisões são afetadas por diferentes fatores t ais como percepção, tempo e
competência. A percepção do problema depende da disponibilidade de caixa. O tempo
determina a adoção de um processo mais intuitivo. A experiência profissional permite
determinar se as decisões serão unilaterais ou participativas.
e) O princípio de Pareto e o diagrama de Ishikawa são algumas das técnicas destinadas a
auxiliar os gerentes a analisar problemas de forma sistemática, gerar e analisar
alternativas. O primeiro identifica causas e efeitos e o segundo, prioridades.

Comentário:
Vamos analisar cada uma das alternativas para que possamos encontrar a certa?!
a) Decisões são escolhas que as pessoas fazem para enfrentar problemas e/ou
aproveitar oportunidades. Requerem identificação e análise do problema/oportunidade;
planejamento e implementação de alternativas; bem como ações corretivas.
Errada. Decisões não requerem o " planejamento" de alternativas, mas sim a geração,
escolha e implementação de alternativas. Além disso, a tomada de ação corretiva não faz
parte do mesmo processo decisório: é necessário o início de um novo processo, com a
identificação do problema, geração de alternativas, etc...
b) Para estabelecer quanta energia deve ser gasta na solução de um
problema/oportunidade, as decisões foram classificadas segundo diferentes critérios em
decisões programadas e não programadas; decisões estratégicas, administrativas /
táticas e operacionais; e em decisões individuais e coletivas.
Certo. Para saber como lidar com diferentes tipos de problemas e oportunidades é que se
criaram as classificações de decisões mencionadas.
c) Há dois modelos básicos que explicam o processo decisório: o racional e o intuitivo.
O primeiro toma como base entender a situação e pressupõe a disponibilidade de
informações. Já o processo intuitivo toma como base a sensibilidade e percepção,
pressupõe uma ordem lógica e coerente.
Errada. A alternativa começa muito bem, mas comete um escorregão forte no final:
afirma que o processo intuitivo pressupõe lógica e coerência . Como ele é baseado na
sensibilidade e percepção, ele não pode ser baseado em lógica e coerência!
d) As decisões são afetadas por diferentes fatores tais como percepção, tempo e
competência. A percepção do problema depende da disponibilidade de caixa. O tempo
determina a adoção de um processo mais intuitivo. A experiência profissional permite
determinar se as decisões serão unilaterais ou participativas.
Errado. Afirmativa profundamente confusa. Começa dizendo algo que faz sentido: que
alguns fatores influenciam as decisões. Depois diz que a percepção depende do caixa!
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08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

Isto não faz sentido! A percepção depende do tomador de decisão e do ambiente! Depois
a questão continua mencionando outros fatores que determinariam comportamentos, o
que não faz sentido nenhum!
e) O princípio de Pareto e o diagrama de Ishikawa são algumas das técnicas destinadas
a auxiliar os gerentes a analisar problemas de forma sistemática, gerar e analisar
alternativas. O primeiro identifica causas e efeitos e o segundo, prioridades.
Errado. O princípio de Pareto é voltado para identificar prioridades, enquanto o gráfico
de lshikawa busca identificar causas e efeitos.

GABARITO: B

16. (ESAF/Receita Federal/Analista Tributário da Receita Federal -


adaptada) Selecione a opção que melhor representa o conjunto das afirmações,
considerando C para afirmativa correta e E para afirmativa errada.
I. As decisões programadas são tomadas em condições em que os dados são repetitivos,
o ambiente é estático e existe um alto grau de certeza, logo, baseadas em julgamentos
pessoais.
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser tomadas dentro de
regras altamente testadas e rígidas.
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua capacidade de
tomar decisões não programadas se torna mais necessária.

a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E

Comentário:
Vamos analisar cada uma das alternativas:
I. As decisões programadas são tomadas em condições em que os dados são repetitivos,
o ambiente é estático e existe um alto grau de certeza, logo, baseadas em julgamentos
pessoais.
Errado. Justamente por ser tomada em ambientes estáticos, com dados repetitivos e alto
grau de certeza, as decisões programadas tendem a ser tomadas dentro de regras rígidas
com base na experiência, possuindo tendência a terem sido bastante testadas
anteriormente.
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser tomadas dentro
de regras altamente testadas e rígidas.
Errado. Justamente por constituírem novidades, as decisões não programadas
tendem a ser tomadas com base me julgamentos pessoais, e não em regras rígidas e
previamente testadas.
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua capacidade de
tomar decisões não programadas se torna mais necessária.
Certo. Conforme alguém sobe na hierarquia, torna-se necessário que tenha cada vez m
ais capacidade de abstração conceituai e de lidar com a complexidade, inclusive do
ponto de vista das decisões a serem tom adas. Assim, as pessoas em cargos elevados em
uma organização tendem a lidar com decisões não programadas, que constituem
novidades.
Assim, a resposta deveria ser E - E - C.

GABARITO: A.

17. (ESAF/CGU/AFC) O processo de resolução de problemas ou de tomada de


decisão compreende quatro fases, conforme definidas a seguir.

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08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

I. A constatação do problema tem como origem a perspectiva de prejuízo, a percepção


de diferença entre a situação ideal e a real.
II. Na fase de diagnóstico se criam formas de resolver o problema e aproveitar
oportunidades, bem como se estabelecem critérios de decisão.
III. Por decisão se entende a escolha de alternativas para solucionar o problema com
base em avaliação, julgamento e comparação.
IV. O estabelecimento de alternativas compreende a análise do problema para
compreender sua abrangência, causas e efeitos.

Escolha a opção que indica as definições corretamente.
a) apenas I e II.
b) apenas II, III e IV.
c) apenas I e III.
d) apenas I, II e IV.
e) apenasIII e IV.

Comentário:
Toda vez que a ESAF menciona "etapas" de qualquer coisa na disciplina de
administração eu fico triste... Isto porque eles nem sequer citam o autor do qual tiraram
o modelo. O problema é que cada autor diz uma coisa diferente. Neste caso, não há um
modelo único de tomada de decisão.
De qualquer modo, nessa questão, ele não pedia que você conhecesse um modelo
específico, pois a própria banca indica qual o fluxo das decisões:
Constatação do problema diagnóstico estabelecimento de alternativas decisão.
Outros modelos podem considerar vários desdobramentos ou adições a essas etapas,
mas felizmente não é isso o que é pedido pela questão.
O que ela pede é que você saiba relacionar corretamente cada uma dessas quatro
etapas (que a própria questão fornece) com o seu significado, que pode ser extraído
de conhecimentos mais amplos sobre o assunto. Isso é mais fácil:
Constatação do problema: é a percepção de que a situação real é diferente da ideal
e que, por isso, pode gerar prejuízos.
Diagnóstico: é feito um levantamento sobre o problema, sua abrangência, causas,
efeitos e fatores que o influenciam;
Estabelecimento de alternativas: é onde são geradas as possíveis soluções para o
problema ou para o aproveitamento das oportunidades existentes;
Decisão: é o processo de avaliação, julgamento e comparação que leva à escolha
das alternativas que serão utilizadas com o intuito de solucionar o problema.
As únicas alternativas que fazem a correlação correta são a I e a III.

GABARITO: C.

18. (ESAF/CGU/AFC) Escolha a opção que se refere corretamente a decisões


programadas.
a) Aplicam-se a problemas repetitivos e não familiares.
b) Aplicam-se a problemas repetitivos que exigem as mesmas decisões e soluções.
c) Aplicam-se a problemas estratégicos que dizem respeito a atividades funcionais.
d) Aplicam-se a problemas não familiares próprios do nível operacional.
e) Aplicam-se a problemas administrativos não sujeitos a manualização.

Comentário:
As decisões programadas são aquelas tomadas de forma rotineira e repetida pela
organização. Por serem assim, podem ser facilmente planejadas para que as soluções
anteriormente pensadas pela organização sejam tomadas quando for necessário.
A única alternativa que está de acordo com isso é a alternativa B. Vamos encontrar os
erros nas demais:

https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 32/42
08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

Alternativa A. Decisões não-familiares não podem ser programadas, pois não são usuais
nem esperadas.
Alternativa C. Esta alternativa mistura os conceitos de estratégico e funcional e não se
relaciona com as decisões não-programadas.
Alternativa D. Decisões não-familiares não podem ser programadas, pois são inusuais e
inesperadas.
Alternativa E. As decisões programadas são justamente aquelas que, por sua
previsibilidade, podem ser sujeitas à manualização.

GABARITO: B

19. (FUNIVERSA/ ADASA/Advogado) Para o modelo racional de tomada de


decisão é correto afirmar que
a) o tomador de decisões tem informações perfeitas (relevantes e acuradas), tem uma
lista exaustiva de alternativas entre as quais pode escolher, o tomador de decisões é
racional, e ele sempre tem em mente os melhores interesses da organização.
b) o tomador de decisões tem informações quase sempre relevantes, tem uma lista de
alternativas as quais pode escolher um a, o tomador de decisões é racional, e ele sempre
tem em mente os melhores interesses da organização.
c) o tomador de decisões tem informações acuradas, tem uma lista de alternativas, o
tomador de decisões é emocional, e ele sempre tem em mente os melhores interesses da
organização.
d) o tomador de decisões tem informações imperfeitas (incompletas e possivelmente
imprecisas), não tem um conjunto completo de alternativas ou não entende plenamente
aquelas que tem à disposição, tem uma racionalidade definida e se restringe a valores,
experiências e hábitos etc.
e) o tomador de decisões tem uma lista exaustiva de alternativas entre as quais pode
escolher, o tomador de decisões é racional, e ele tem em mente os melhores interesses da
organização.

Comentário:
Questão mal redigida. Atenção se acontecer na sua prova!
Vamos lembrar o que é o modelo racional: é aquele no qual o tomador de decisões é
racional, possui acesso ás informações e cursos de ação existentes e busca o resultado
máximo possível para a organização.
As alternativas A e E estão de acordo com essa visão. O "jogo" aqui foi o de escolher a
alternativa "mais certa" ou mais completa sobre o assunto, que foi a alternativa A.

GABARITO: A.

20. (FGV/TRT12/TJAA) Em um órgão público, as decisões são concentradas nos


níveis mais altos da hierarquia. A direção do órgão gostaria de promover a
descentralização das decisões como forma de incentivar a autonomia e a
responsabilização dos gerentes. No entanto, a centralização das decisões apresenta
vantagens em relação à descentralização, tais como:
a) torna o processo decisório mais ágil e flexível.
b) estimula a aprendizagem dos gerentes médios.
c) gera decisões mais consistentes com os objetivos globais da organização.
d) reduz os custos e o tempo de implementação das decisões.
e) facilita o fluxo de informações e a comunicação organizacional.

Comentário:
Todas as alternativas apresentam vantagens da descentralização de decisões, exceto a
letra C, que apresenta uma vantagem da centralização.

GABARITO: C.
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21. (FGV/Prefeitura de Salvador - BA/Técnico de Nível Superior II -


Administração) Com relação ao processo de tomada de decisão, assinale V para a
afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) As decisões podem ser de cunho estratégico, tático ou operacional, e são tomadas
permanentemente no processo gerencial.
( ) O modelo mais aceito de processo decisório envolve a análise de todas as soluções
possíveis para a escolha racional da melhor.
( ) Apesar do mito da racionalidade e da disponibilidade de informações, a maior parte
das decisões carece desses elementos.

As afirmativas são, respectivamente,


a) F - V - F.
b) F - V - V
c) V - F - F.
d) V - V - F.
e) V - F - V.

Comentário:
Vejamos:
I. verdadeiro. As decisões realmente podem se dar nos diferentes níveis organizacionais,
e se dão de forma permanente.
II. Falso. O modelo mais aceito não é o racional perfeito, mas sim o da racionalidade
limitada.
III. Verdadeiro. Na prática, o que vale é a racionalidade limitada.

GABARITO: E.

22. (FGV/IBGE/Agente Censitário Regional) Uma gerente de recursos humanos


costuma envolver todos os membros de sua equipe na tomada de decisões que
afetam o grupo. Ela acredita que vários pontos de vista ajudam a construir uma
decisão melhor do que uma decisão tomada individualmente.
No entanto, a tomada de decisão em grupo apresenta algumas desvantagens
quando comparada com a tomada de decisão individual , tais como:
a) resistência à implantação da decisão.
b) baixa partilha de informações.
c) baixa aceitação da decisão pelos envolvidos.
d) diminuição da motivação dos envolvidos na decisão.
e) diluição da responsabilidade pelos resultados.

Comentário:
As alternativas A, B, C e D apresentam desvantagens de decisões individuais, enquanto
a letra E apresenta uma desvantagem da decisão em grupo.

GABARITO: E.

23. (FGV/IBGE/Agente Censitário Regional) Um gerente administrativo precisa


decidir qual aparelho de ar condicionado adquirir para ser instalado no escritório
da empresa em que trabalha. A tabela abaixo apresenta a avaliação das
alternativas dos aparelhos por fabricante, em cada um dos critérios de avaliação
considerados, bem como os pesos atribuídos a cada critério:

https://www.cegesp.com/copia-planej-estrat-swot-e-bsc-au-1 34/42
08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

Assumindo que essas são todas as opções de aparelhos disponíveis no mercado e que
esses são todos os critérios relevantes para a sua avaliação, pelo modelo racional de
tomada de decisão o gerente deveria escolher o aparelho do fabricante:
a) Alfa.
b) Beta.
c) Gama.
d) Delta.
e) Beta ou Gama.

Comentário:
Questão diferente. Você teria que fazer a matemática do modelo multicriterial para
escolher uma alternativa. Vejamos:
Alfa = 7 x 10 + 5 x 10 + 8 x 5 + 10 x 8 = 240
Beta = 80 + 70 + 45 + 64 = 259
Gama = 100 + 80 + 30 + 40 = 250
DELTA = 80 + 60 + 50 + 64 = 254

GABARITO: B

24. (FGV/IBGE/Agente Censitário Regional) Em um escritório, um assistente


administrativo recebeu um lote de material danificado. Na dúvida sobre como
proceder, o assistente recorreu às normas organizacionais e seguiu as orientações
para devolução do material.
A situação ilustrada retrata uma decisão conhecida em administração como:
a) programada.
b) não programada.
c) intuitiva.
d) analítica.
e) heurística.

Comentário:
A decisão tomada antecipadamente e incorporada aos manuais e programações da
organização é do tipo "programada".

GABARITO: A.

25. (FGV/IBGE/Agente Censitário Municipal e Supervisor) Um supervisor de


equipe de vendas toma suas decisões com foco no curto prazo e nos resultados a
serem atingidos. Ele baseia suas decisões nas regras e procedimentos da empresa e
raramente considera as opiniões dos subordinados em suas decisões.
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08/02/2024 04:35 Processo Decisório - Aula 03 | cegesp

O estilo de tomada de decisão do supervisor é conhecido como:


a) analítico.
b) diretivo.
c) comportamental.
d) intuitivo.
e) conceituai.

Comentário:
A questão está tratando dos seguintes estilos decisórios:
Analítico: lida com a ambiguidade e procuram mais informações e alternativas para
solução dos problemas ou aproveitamento das oportunidades, mas geralmente
cauteloso e adaptável.
Conceituai: considera o "quadro maior" , ou seja, o cenário como um todo e não
apenas alguns aspectos tomados de maneira isolada, analisando várias alternativas
antes de decidir.
Diretivo : possui preferência pelo modo de pensar racional, com foco nas regras e
procedimento, tendo dificuldades de tolerar a ambiguidade.
Comportamental: intuitivo, mas com baixa tolerância à ambiguidade , trabalha bem
em grupos e geralmente estão abertos a sugestões.
Assim, a resposta está claramente na letra B.

GABARITO: B.

26. (FGV/IBGE/Agente Censitário Municipal e Supervisor) Um gerente precisa


decidir entre duas empresas de prestação de serviços de capacitação, para uma
ação de treinamento de sua equipe. Ele considerou alguns critérios para comparar
as duas empresas (nome no mercado, preço, qualidade do material didático),
elaborou uma lista com vantagens e desvantagens de cada possibilidade de decisão,
ordenou essas vantagens e desvantagens de acordo com sua relevância e comparou
as duas alternativas.
O gerente utilizou uma técnica de apoio à decisão conhecida como:
a) matriz de resultados.
b) árvore de decisão.
c) ordenação simples.
d) matriz de prioridades.
e) análise de prós e contras.

Comentário:
Questão super simples. O examinador simplesmente apresentou a análise de prós e
contras, também conhecida como análise de vantagens e desvantagens. As demais
alternativas simplesmente não se conectam com o que foi mencionado no comando.

GABARITO: E.

27. (FGV/CODEBA/Técnico Portuário - Apoio Administrativo) O processo de
tomada de decisão em uma organização pode adotar diversos estilos que variam
em orientação - pessoas ou tarefas - e complexidade cognitiva - alta ou baixa.
Essas diferenças são, em geral, ligadas às características dos líderes, responsáveis
por conduzir esse processo.
Assinale a opção que apresenta os estilos de tomada de decisão orientados para
pessoas, independentemente da sua complexidade cognitiva.
a) Comportamental e conceituai.
b) Diretivo e analítico.
c) Analítico e conceituai.
d) Diretivo e comportamental.
e) Comportamental e analítico.
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Comentário:
A banca falou em "orientação para pessoas" se referindo ao modo de pensar intuitivo.
Vejamos:

Assim, sabendo disso, percebemos que o gabarito está na letra A.



GABARITO: A.

28. (FGV/DPE-MT/ Administrador) O modelo de tomada de decisão no qual os


decisores possuem um conjunto de soluções do qual se utilizam à medida de suas
necessidades, é chamado de modelo
a) de portfólio.
b) de incertezas.
c) arquetípico.
d) estruturado.
e) "cesto de lixo".

Comentário:
O examinador está tratando do modelo decisório no qual as soluções procuram
problemas para serem resolvidor - trata-se do modelo garbage can, "lata de lixo".

GABARITO: E.

29. (FGV/DPE-RO/Analista de Defensoria Pública - Administração) Uma das
etapas do processo decisório nas organizações é a avaliação e comparação de
alternativas de ação. São critérios relevantes para a avaliação de alternativas no
processo decisório organizacional:
a) pressão competitiva e número de alternativas.
b) risco e tempo de implementação.
c) impacto financeiro e solução satisfatória.
d) diagnóstico da situação e recursos necessários.
e) identificação do problema e complexidade.
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Comentário:
Questão altamente interpretativa e, por isso, um tanto mal feita.
Note que o tomador de decisão pode estabelecer o critério que quiser na busca da
escolha da alternativa, como o tempo, o risco, o impacto financeiro, o volume de
recursos necessários, etc.
Apesar disso, os elementos e etapas da tomada de decisão não são critérios (tais como o
próprio decisor, a decisão, a identificação do problema, a geração de alternativas,
escolha de uma satisfatória, etc.).
O que se percebe é que as alternativas A, C, D e E trazem características próprias das
decisões e suas etapas (número de alternativas, solução satisfatória, diagnóstico,
identificação dos problemas), e não apenas critérios.
Assim, a resposta foi a letra B.
Ainda assim, considero a alternativa C problemática, pois o impacto financeiro é
claramente um critério que pode ser utilizado, e a busca de solução satisfatória, por mais
que seja óbvio e um elemento da própria decisão. Também poderia ser interpretado
como um critério aplicável (a todas as decisões). O problema é que, se é aplicável a
tudo, também há quem argumente que não é um critério, mas sim um dado. Por isso a
banca permaneceu com o gabarito B, em vez de anular a questão.

GABARITO: B.

30. (FGV/DPE-MT/ Administrador) No processo decisório, uma decisão, tomada e


implementada em detrimento de outra, pode ser avaliada e mensurada sob o ponto
de vista da suposta perda que seria gerada pela decisão preterida.
Essa condição é chamada de custo
a) decisional.
b) de oportunidade.
c) político.
d) econômico-financeiro.
e) marginal.

Comentário:
O custo de não se optar por outra decisão é a definição do chamado "custo de
oportunidade".

GABARITO: B.

31. (FGV/DPE-MT/Administrador) O Método de Análise e Solução de Problemas


(MASP) tem sido utilizado em conjunto com o PDCA (Plan - planejar; Do - fazer;
Check - verificar; e Act - agir) para atingir os resultados desejados pela
organização.
Nesse sentido, assinale a opção que indica as etapas do MASP que coincidem com a
etapa Plan do PDCA.
a) Observação do problema, descrição do problema, verificação e planificação.
b) Observação do problema, análise do processo, verificação e plano de ação.
c) Identificação do problema, observação, análise do processo e plano de ação.
d) Observação do problema, identificação do problema, descrição do problema
e planificação.
e) Análise do problema, descrição do processo, verificação e plano de ação.

Comentário:
Questão simples e objetiva. Você teria que ter memorizado as etapas do MASP e sua
relação com o ciclo PDCA, para lembrar que as etapas da etapa "plan" estão na
alternativa C.

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GABARITO:C.

32. (FGV/SPE-MT/Administrador) As opções a seguir apresentam etapas que, a


rigor, compõem o processo de decisão, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Definição dos objetivos.
b) Implementação da decisão perfeita.
c) Análise e definição do problema.
d) Avaliação e comparação das alternativas.
e) Escolha da alternativa adequada.

Comentário:
Como vocês devem saber, existem vários modelos diferentes para as etapas de um
processo decisório. Apesar disso, é possível responder essa que stão com base em
interpretação, e isso é relativamente fácil.
Perceba que a definição dos objetivos, análise do problema, avaliação de alternativas e
escolhas são possibilidades claras de etapas do processo decisório. Apesar disso, a
implementação de uma "decisão perfeita" não é, já que não é possível se tomar decisões
perfeitas, com racionalidade plena!

GABARITO: B.

33. (FGV/TJ-AM/Analista Judiciário - Administração) Dentre as principais


ferramentas utilizadas para identificar os problemas prioritários de um processo,
está a de relação 20/80, isto é, 20% das causas explicam 80% dos problemas. Ela é
denominada
a) Matriz 5W2Hs.
b) Ciclo PDCA.
c) Diagrama de Ishikawa.
d) Matriz GUT.
e) Diagrama de Pareto.

Comentário:
A ferramenta para a qual 20% das causas explicam 80% dos problemas é o Diagrama de
Pareto!

GABARITO: E.

34. (FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas) Em um processo decisório, uma


oportunidade diz respeito à(s) seguinte(s) fase(s):
a) identificação da situação.
b) diagnóstico da situação.
c) desenvolvimento de oportunidades.
d) avaliação de alternativas.
e) seleção e implementação.

Comentário:
Questão bem direta ao ponto: Trata-se da primeira etapa, de identificação do problema
ou oportunidade!

GABARITO: A.

35. (FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas) As alternativas a seguir apresentam


técnicas de apoio à decisão programada , à exceção de uma. Assinale-a.
a) Modelos matemáticos.
b) Sistemas de apoio à decisão corporativa.
c) Planilhas.
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d) Orçamentos.
e) Pesquisa operacional.

Comentário:
Questão puramente decorativa.
Enquanto os outros métodos são todo s associados às decisões programadas, os sistemas
de apoio à decisão corporativa são ligados as decisões não programadas.

GABARITO: B.

36. (IADES/UFBA/Assistente Administrativo) As organizações são um complexo de


decisões. Durante todos os momentos, as empresas deparam-se com situações em
que decisões devem ser tomadas pelos seus colaboradores. Considerando que toda
decisão é composta de seis elementos, é correto afirmar que o elemento que
representa os critérios que o tomador da decisão usa para fazer sua escolha se
refere
a) às preferências.
b) aos objetivos.
c) ao resultado.
d) à estratégia.
e) à situação.

Comentário:
Questão bem objetiva: você tinha apenas que se lembrar que os critérios utilizados pelo
tomador de decisão constituem as suas preferências.

GABARITO: A.

37. (IADES/ CRC-M G/ Auxiliar Administrativo) A arte de tomar decisões é


fundamental na área da administração das organizações. Tomar decisões é
identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou
extrair vantagens em uma oportunidade. (CHIAVENATO, ldalberto.
Administração nos novos tempos. Rio de Jane iro: 2004.)
Os modelos de estilo s de tomada de decisão que diferem uma pessoa da outra são o
diretivo , o analítico, o conceituai e o comportamental. Em relação ao estilo
analítico, é correto afirmar que pessoas com esse estilo
a) possuem uma tolerância muito maior à ambiguidade, buscando, assim, muito mais
informações e alternativas. Os dirigentes com esse estilo são mais bem caracterizados
como tomadores de decisão, cautelosos, dotados da capacidade de adaptar-se ou de lidar
com situações novas.
b) apresentam baixa tolerância à ambiguidade e buscam racionalidade. São eficientes e
lógicas, porém as preocupações com eficiência fazem com que elas tomem as próprias
decisões, utilizando informações mínimas e avaliando poucas alternativas.
c) são as tomadoras de decisão que trabalham bem em grupo. Preocupam-se com as
realizações dos respectivos pares e subordinados. São receptivas a sugestões dos demais
e recorrem bastante a reuniões para comunicação. Elas tentam evitar conflitos e buscam
aceitação.
d) tendem a ter uma perspectiva muito ampla e a considerar muitas alternativas. O
enfoque delas é de longo alcance, e são excelentes para encontrar soluções criativas para
os problemas.
e) têm uma tolerância muito maior à ambiguidade, buscando, assim, muito mais
informações e alternativas. Os dirigentes com esse estilo são mais bem caracterizados
como tomadores de decisão precipitados, dotados da capacidade de desadaptar-se ou de
lidar com situações recorrentes.

Comentário:
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Os decisores analíticos são aqueles que lidam com a ambiguidade e procuram mais
informações e alternativas para solução dos problemas ou aproveitamento das
oportunidades, mas geralmente cautelosos e adaptáveis.
A única alternativa compatível é a letra A.

GABARITO: A.

38. (IADES/EBSERH/Assistente Administrativo) O processo decisório envolve


decisões programadas e decisões não programadas. Sobre as decisões programadas
assinale a alternativa incorreta.
a) Aplicam-se a situações que não têm precedentes.
b) Ocorrem com frequência na organização.
c) São as mais fáceis de serem tomadas.
d) São mais fáceis de serem estruturadas em etapas.
e) São repetitivas.

Comentário:
Questão mais tranquila. Você teria que lembrar que as decisões programadas são aquelas
tomadas antecipadamente, para situações comuns e repetitivas, que não costumam fugir
à rotina, sendo mais fáceis de ser tomadas e estruturadas.
Basta lembrar-se disso para perceber que a única alternativa errada está na letra A.

GABARITO: A.

39. (IADES/EBSERH/ Assistente Administrativo) Administrar implica, na maioria


das vezes, em fazer escolhas: o quê?, quem?, como fazer? Sobre o processo
decisório, assinale a alternativa incorreta.
a) O processo decisório é influenciado pelas características pessoais de quem está
tomando a decisão.
b) processo decisório pode ser estruturado em etapas que vai desde o diagnóstico
da situação­-problema, até a implantação da alternativa escolhida.
c) Diante das várias alternativas encontradas para a solução da situação-problema, o
administrador deve escolher a mais adequada para alcance dos objetivos.
d) A decisão envolve escolha, o que implica dizer que, uma vez escolhida uma
alternativa, deve-se abandonar as demais.
e) Não há racionalidade na escolha da alternativa mais adequada para alcance dos
objetivos.

Comentário:
Questão interessante. Ela quer que nós encontremos o que está errado. Vamos ver:
a) O processo decisório é influenciado pelas características pessoais de quem está
tomando a decisão.
Certo. Certamente as características do tomador de decisão fazem parte do processo
decisório.
b) O processo decisório pode ser estruturado em etapas que vai desde o diagnóstico da
situação­-problema, até a implantação da alternativa escolhida.
Certo. O processo decisório realmente pode ser estruturado em etapas, conforme
previsto pela questão.
c) Diante das várias alternativas encontradas para a solução da situação-
problema, o administrador deve escolher a mais adequada para alcance dos objetivos.
Certo. O que se busca é a adequação da solução aos critérios necessários para alcance
dos objetivos. É o que está dito!
d) A decisão envolve escolha, o que implica dizer que, uma vez escolhida uma
alternativa, deve-se abandonar as demais.
Certo. Essa alternativa pode até gerar dúvidas, mas o processo decisório realmente é
escolha da alternativa mais apropriada, superando as demais. Caso a solução não seja
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boa, e o problema volte a acontecer, nada impede que outra solução seja utilizada em
diferentes oportunidades.
e) Não há racionalidade na escolha da alternativa mais adequada para alcance dos
objetivos.
Errada. Claro que há racionalidade na escolha da alternativa adequada. Trata-se de uma
escolha racional!

GABARITO: E.

40. (CESGRANRIO/IBGE/Supervisor de Pesquisas - Administração) Na tomada


de decisão em grupo, o método no qual os membros se reúnem para escolher uma
solução de maneira sistemática mas independente denomina-se
a) reunião eletrônica.
b) técnica de grupo nominal.
c) brainstorming.
d) grupos de interação.
e) pensamento grupal.

Comentário:
A técnica de tomada de decisão em grupo em uma reunião, de maneira independente, é a
técnica de grupo nominal.
A outra possibilidade ligada ao tema não tem nada a ver com o proposto: o
brainstorming é uma técnica de geração de ideias em grupo, e não de tomada de
decisões.

GABARITO: B.

Atividades Avaliativas

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