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DESAFIO 07 DIAS DEDICAÇÃO DELTA
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Futuro(a) Delegado(a)
Segue o material da segunda meta do nosso desafio.
Use a #desafio7diasDD e mostre todo o seu empenho!
Vamos juntos!
Equipe DedicaçãoDelta
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Meta do dia 02
Resumo Dedicação Delta – Criminologia: Conceito, características, objeto,
método, finalidade, funções e classificação da criminologia e História da
criminologia
Sumário
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direito penal e pela política criminal, o que leva a alguns autores como (Seelig,
1957) a afirmar que a criminologia ainda não é uma ciência autônoma
perfeitamente constituída.
Para (Shecaria, 2014), a criminologia não é uma ciência, uma vez que
não tem objeto de estudo e teorias próprios, sendo, na verdade, um campo de
conhecimentos interligados (interdisciplinaridade), transitando pela sociologia,
histórica, psicanálise, antropologia e filosofia, todos focados no fenômeno
criminal – é um arquipélago do saber.
N Cuidado:
Majoritariamente no Brasil, a criminologia é considerada uma
ciência autônoma e interdisciplinar, que possui objeto própria
analisado sob uma perspectiva particular.
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1.2 Conceito
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seu objeto (crime, criminoso, vítima e controle social) é visível no mundo real
e não no mundo dos valores, como ocorre com o direito, que é uma ciência
do “dever-ser”, portanto, normativa e valorativa.
O domínio do saber criminológico possibilita um conhecimento efetivo
mais próximo da realidade que o cerca, concedendo acesso a dados e estudos
que demonstram o funcionamento correto ou não da aplicação da lei penal.
Com a utilização correta da Criminologia, por exemplo, o promotor de justiça
criminal passa a gozar de uma amadurecida relação entre a teoria e a prática.
Esse saber criminológico (científico) contrapõe-se ao saber popular, ainda
muito arraigado na mente de agentes que atuam no controle do crime, em
especial, um grande número de agentes policiais.
O estudo científico do delito também inclui a sua medida e extensão,
isto é, quantos delitos são cometidos em certo período de tempo em dada
unidade espacial, podendo ser um país, uma região ou bairro. Naturalmente, a
medida pode se referir também a tipos concretos de delitos. Também se
ocupa de estudar as tendências dos delitos ao longo do tempo, por exemplo,
se aumenta ou diminui; da comparação entre diferentes países, comunidades
ou outras entidades; ou de estudar se o delito se concentra em certos lugares,
momentos ou grupo de pessoas.
Nesse sentido, toda cautela deve ser adotada quando os agentes
públicos analisam a variação da criminalidade em uma cidade em um período
muito curto, forçando inferências de queda de criminalidade, que não se
sustentam sem uma análise mais prudente por parte da Criminologia.
O saber comum ou popular está ligado estreitamente a experiências
práticas, generalizadas a partir de algum caso; nesse sentido, poder-se-ia
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N Cuidado!
A Criminologia, o Direito Penal e a Política Criminal são os três
pilares de sustentação das Ciências Criminais. No entanto, precisamos
ter cuidado para não confundir os institutos. Vejamos:
• CRIMINOLOGIA
→ É a ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime,
do criminoso, da vítima e do controle social.
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• DIREITO PENAL
→ É uma ciência normativa que usa metodologia lógica e abstrata,
por método dedutivo (parte da regra geral para depois enfrentar
uma regra particular).
→ É uma CIÊNCIA DO DEVER (regulamenta um modelo de
comportamento)
• POLÍTICA CRIMINAL:
→ A Política Criminal é uma disciplina que oferece aos poderes
públicos as opções científicas concretas mais adequadas para
controle do crime, de tal forma a servir de ponte eficaz entre o
direito penal e a criminologia. Ou seja: são diretrizes e soluções
práticas para o fenômeno da criminalidade no campo da prevenção.
→ A política criminal facilitando a recepção das investigações
empíricas e sua eventual transformação em preceitos normativos.
→ Para a doutrina majoritária, a Política Criminal não tem autonomia
de ciência, já que não possui método próprio
→ Exemplo de atuação de Política Criminal: melhoria do sistema de
iluminação em locais com alta incidência de crimes em período
noturno
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1.3 Características
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ü O crime deve ser analisado como um problema com sua face humana e
dolorosa.
ü Aumenta o espectro de ação da criminologia, para alcançar também a
vítima e as instâncias de controle social.
ü Acentua a necessidade de prevenção, em contraposição à ideia de
repressão dos modelos tradicionais.
ü Substitui o conceito de “tratamento” (conotação clínica e individual)
por “intervenção” (noção mais dinâmica, complexa, pluridimensional e
próxima da realidade social).
ü Empresta destaque aos modelos de reação social ao delito como um
dos objetos da criminologia.
ü Não afasta a análise etiológica do delito (desvio primário).
A
CONCEITO TRADICIONAL CONCEITO MODERNO
Estudo do crime e do Incorpora o estudo da vítima e
OBJETO
delinquente do controle social
ORIENTAÇÃO Orientação repressiva Orientação “prevencionista”
- Intervenção no cenário do
crime
- Delito nasce na comunidade
INTERVENÇÃO Tratamento do criminoso
e deve ser enfrentado no
âmbito da comunidade
1.4 Objeto
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a) DELITO:
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Não basta que seja algo que cause aflição com incidência
massiva. É necessário que essa conduta se repita ao longo do tempo e
não só em uma determinada região, mas em todo território.
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O autor afirma ainda, que esses são elementos básicos para uma
sociedade criminalizar uma conduta, sendo que toda a legislação criminal e
suas eventuais reformas deveriam estar assentadas nessas premissas.
b) CRIMINOSO
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(Shecaria, 2014) , por sua vez, conceitua o criminoso como “um ser
histórico, real, complexo e enigmático. Embora seja, na maior parte das vezes,
um ser absolutamente normal, pode estar sujeito às influências do meio (não
aos determinismos). Se for verdade que é condicionado, tem vontade própria
e uma assombrosa capacidade transcender, de superar o legado que recebeu e
construir seu próprio futuro”.
c) VÍTIMA
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d) CONTROLE SOCIAL
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1.6 Funções
3 (Filho, 2012)
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ü O código de Hamurabi dispõe que a pena dos ricos deve ser mais severa
que a dos pobres, pois os ricos têm melhores oportunidades, intuindo que
a pobreza pode contribuir, de alguma forma, para que alguém cometa
crimes.
ü Hipócrates, pai da medicina, afirmou que a fisionomia é fonte para
julgamento do caráter ou temperamento de pacientes, no que foi precursor
de uma série de autores que afirmavam que aspectos da fisionomia ou
fisiologia humana poderiam determinar seu caráter, seu comportamento
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do crânio é a impressão fiel da composição cerebral; e (III) existem ligações entre o cérebro e as faculdades
psíquicas, pelo que qualquer alteração da constituição orgânica corresponde a uma alteração da função
psíquica, tal sendo detectado pela análise da morfologia craniana”.
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Este presídio esse construído de uma forma circular, de forma a permitir que os presos fossem vigiados a
todo momento sem saber que estivessem sendo vigiados. Por outro lado, era construído sobre a presunção de
que haveria os presos fariam trabalho diaturnos.
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a) O crime é um ente jurídico; não é uma ação, mas sim uma infração
(Carrara);
b) A punibilidade deve ser baseada no livre-arbítrio;
c) A pena deve ter nítido caráter de retribuição pela culpa moral do
delinquente (maldade), de modo a prevenir o delito com certeza,
rapidez e severidade e a restaurar a ordem externa social;
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(Filho, 2012)
a) LAMBROSO
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b) ENRICO FERRI
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c) RAFAELE GAROFALO
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Bibliografia
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