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CONTROLO RESPIRATÓRIO
Inspiração
Sugere-se à criança que realiza 4 inspirações simples, 1
pela boca, 1 pelo nariz, 1 lenta e 1 rápida
1.Não realiza as quatro inspirações/ expirações ou se as realizou de forma
incompleta e inadequada, sugerindo descontrolo tónico-respiratório
2.Realizou as quatro inspirações/ expirações sem controlo e com fraca
amplitude ou com sinais de desatenção
3.Realizou as quatro inspirações/ expirações completas
4.Realizou as quatro inspirações/ expirações corretas e controladamente
Expiração
Sugere-se à criança que realiza 4 expirações simples, 1
pela boca, 1 pelo nariz, 1 lenta e 1 rápida
1.Não realiza as quatro inspirações/ expirações ou se as realizou de forma
incompleta e inadequada, sugerindo descontrolo tónico-respiratório
2.Realizou as quatro inspirações/ expirações sem controlo e com fraca
amplitude ou com sinais de desatenção
3.Realizou as quatro inspirações/ expirações completas
4.Realizou as quatro inspirações/ expirações corretas e controladamente
Apneia (Duração ‘’)
Sugere-se à criança que sustenha a respiração o máximo de tempo possível
1.Não ultrapassa os 10s ou se não realiza a tarefa
2.Mantém entre 10s a 20s com sinais evidentes de fadiga ou descontrolo
3.Mantém entre 20s a 30s sem sinais de fadiga ou de descontrolo
4.Mantém-se em bloqueio torácico acima de 30s sem sinais de fadiga
Fatigabilidade
Completar no final. Traduz a impressão geral durante toda a BPM,
verificando-se também o grau de atenção e motivação
1.Resistiu ás tarefas, manifestando frequentes sinais de fadiga e de
labilidade das funções de alerta e de atenção
2.Revelou sinais de fadiga em várias tarefas, demonstrando desatenção e
desmotivação
3.Revelou alguns sinais de fadiga em significado clínico
4.Não evidenciou nenhum sinal de fadiga, mantendo-se motivada e atenta
durante todas as tarefas
TONICIDADE
HIPOTONICIDADE HIPERTONICIDADE
Extensibilidade dos membros inferiores
Adutores: Pede-se à criança para permanecer sentada
com apoio póstero-lateral das mãos, afastando
lateralmente as pernas, estendidas o máximo possível.
Deve-se analisar a amplitude do afastamento e o grau de
tensão muscular
Extensores: Pede-se à criança que se deite dorsalmente
e eleve as pernas até fletir as coxas sobre a bacia.
Deve-se analisar a amplitude da extensão das pernas e
o grau de tensão muscular
Quadríceps femoral: Pede-se à criança que se deite
ventralmente e flita as pernas até à vertical. Nesse
ponto, o observador deve afastar lateralmente e
exteriormente ambos os pés, certificando-se a que
altura estes se encontram do solo, bem como o
afastamento máximo entre si e entre a linha média dos glúteos
1.Revela valores inferiores aos restantes, com a evidência clara e
inequívoca de sinais de hipotonia e hipertonia
2.Atinge entre 60º a 100º de afastamento quer nos adutores, quer nos
extensores da coxa e um afastamento de 10cm a 15cm nos quadricípites
femorais; a resistência é óbvia e os sinais de contração e de esforço são
visíveis
3.Atinge entre 100º a 140º de afastamento quer nos adutores, quer nos
extensores da coxa e um afastamento de 15cm a 20cm nos quadricípites
femorais; a resistência é máxima, não se identificando sinais tónicos
disfuncionais
4.Atinge um afastamento dos segmentos aproximadamente entre os 140º
e os 180º nos adutores e extensores da coxa e um afastamento dos
calcanhares da linha média dos glúteos superior a 20cm nos quadricípites
femorais; a resistência não deve ser máxima, a palpação deve sugerir
reserva de extensibilidade muscular e de flexibilidade
Extensibilidade dos membros superiores
Deltoides anteriores: A criança permanece em pé, com os braços
pendentes e descontraídos, assistindo na aproximação máxima
dos cotovelos atrás das costas, observando a distância a que os
cotovelos ficam um do outro
Flexores do antebraço: Em pé, verificar o angulo formado
pelo antebraço e pelo braço após extensão máxima do
antebraço (ângulo posterior do cotovelo) e a amplitude de
supinação da mão
Extensores do punho: Observar a flexão máxima do punho,
assistindo no movimento, pressionando levemente o
polegar e observando a distância a que este fica do
antebraço
1.Revela sinais óbvios de resistência muscular ou laxidão, com sinais claros
de hipertonia ou hipotonia, sugerindo um perfil tónico desviante
2.Os cotovelos não se tocam, nem o polegar no antebraço, nas respetivas
explorações; acusa resistência e rigidez na mobilização dos segmentos,
com sinais frequentes de esforço. Sinais distónicos evidentes
3.Revela alguma resistência na mobilização e rigidez muscular, com alguns
sinais de esforço reconhecíveis
4.Os cotovelos tocam-se na exploração dos deltoides anteriores e peitorais
e consegue tocar o polegar na superfície anterior do antebraço nos
extensores do punho; Boa flexibilidade e boa extensibilidade muscular,
sem sinais de esforço relevantes
Passividade
Membros inferiores: Sentada numa cadeira alta/ mesa, de
forma a que os pés fiquem suspensos. Deve-se mobilizar as
pernas (na zona dos gémeos, sem bloquear a articulação
tibiotársica) no sentido ântero-posterior, observando a
oscilação pendular das pernas. De seguida mobilizar os pés
até provocar uma rotação interna assistida e rapidamente interrompida,
apreciando a resistência muscular. Estar atento a reações emocionais
Membros superiores: Em pé, com os braços pendentes e
descontraídos (“mortos”), deve-se introduzir deslocamentos,
balanços e oscilações (tocando ligeiramente acima do
punho) em ambos os braços e mãos, apreciando a
resistência muscular. Em seguida, mobilizar bruscamente as
mãos e apreciar o grau de libertação e abandono das extremidades
1.Não realiza a prova, ou realiza de forma incompleta e inadequada; total
insensibilidade ao peso dos membros e dificuldade óbvia de descontração
muscular; revela movimentos abruptos e irregulares; presença exagerada
de manifestações emocionais atípicas (sorrisos, distonias faciais;
gesticulações, atividade caricatural ilógica, agitação, instabilidade, etc.)
2.Apresenta insensibilidade ao peso dos membros, não os descontraindo
nem realizando os movimentos passivos e pendulares provocados
exogenamente; sinais de distonia; movimentos involuntários nas
extremidades; bloqueios e resistências moderadas; frequentes
manifestações emocionais
3.Descontracção muscular e ligeira insensibilidade no peso dos membros,
provocando ligeiras oscilações; ligeiras manifestações emocionais com
ausência de sinais de resistência ou bloqueio
4.Apresenta nos membros e respetivas extremidades distais movimentos
passivos, sinérgicos, harmoniosos e de pendularidade, objetivando
facilidades de descontração na musculatura proximal e distal, e
sensibilidade do peso dos membros, na ausência de quaisquer
manifestações emocionais
Paratonia membros superiores
Mobilização simultânea e alternada dos
braços relaxados, até a posição vertical.
De seguida, realizar pequenos
movimentos á volta da articulação glenoumeral, verificando as resistências
musculares. Posteriormente, explorar as quedas dos ombros. Realizar as
mesmas tarefas no antebraço (com apoio do cotovelo) e na mão
descontraidamente apoiada numa superfície
1.Revela tensões, bloqueios e resistências muito fortes; identificação de
incapacidade e impulsividade de descontração voluntária; eclosão abrupta
e descontrolada de manifestações emocionais; ausência de resposta,
recusa por defensividade tátil global: conservação de posições atípicas
2.Revela tensões, bloqueios, resistências moderadas e frequentes em
qualquer das manipulações; identificação óbvia de paratonias e de
contrações proximais e distais; emergência de frequentes manifestações
emocionais
3.Revela tensões ligeiras e resistências muito fracas em qualquer das
manipulações; identificação de uma capacidade de abandono, de auto-
relaxação e de auto-descontração completa e adequada; ligeiras
manifestações emocionais;
4.Não revela tensões ou resistências em qualquer das manipulações dos
membros; identificação de uma capacidade de abandono, de auto-
relaxação e de autodescontração perfeita, precisa e com facilidade de
controlo; ausência total de manifestações emocionais
Paratonia membros inferiores
De proceder-se ás mesmas manobras anti
gravíticas e passivas, verificando as resistências e
tensões musculares. Fletindo as pernas, deve-se
explorar a articulação coxofemoral, por meio de
aduções, abduções e rotações. Por último explorar o abandono do pé,
mobilizando-o e contrariando a sua posição de repouso
1.Revela tensões, bloqueios e resistências muito fortes; identificação de
incapacidade e impulsividade de descontração voluntária; eclosão abrupta
e descontrolada de manifestações emocionais; ausência de resposta,
recusa por defensividade tátil global: conservação de posições atípicas
2.Revela tensões, bloqueios, resistências moderadas e frequentes em
qualquer das manipulações; identificação óbvia de paratonias e de
contrações proximais e distais; emergência de frequentes manifestações
emocionais
3.Revela tensões ligeiras e resistências muito fracas em qualquer das
manipulações; identificação de uma capacidade de abandono, de auto-
relaxação e de autodescontração completa e adequada; ligeiras
manifestações emocionais;
4.Não revela tensões ou resistências em qualquer das manipulações dos
membros; identificação de uma capacidade de abandono, de auto-
relaxação e de autodescontração perfeita, precisa e com facilidade de
controlo; ausência total de manifestações emocionais
Diadococinésias Mão Direita
Sentada, com os antebraços fletidos sobre o braço
e os cotovelos apoiados na mesa. Efetuar
movimentos rápidos de supinação e pronação,
simultâneos e alternados em ambas as mãos.
Realizar também sem os cotovelos apoiados
1. Disdiadococinésias (incapacidade de executar movimentos coordenados
e alternados); não realiza movimentos de pronação e supinação ou
apresenta movimentos associados involuntários bem marcados e nítidos;
perda de amplitude e ritmo; movimentos e espelho permanentes; reações
tónico-emocionais bem visíveis (sorrisos, tensões proximais e/ou distais,
crispação dos dedos e da face, sincinesias, abdução e adução do braço,
afastamento do cotovelo, etc.)
2.Realiza os movimentos de pronação e supinação descoordenadamente e
dismetricamente, sem amplitude ou arritmicamente, de forma
desajeitada; uma mão realiza nítidos movimentos em espelho quando a
outra mão realiza a tarefa; surgem reações tónico-emocionais que
interferem com a realização da tarefa;
3.Realiza os movimentos de pronação e supinação com ligeiro desvio do
eixo do antebraço e com ligeiro afastamento do cotovelo; uma mão realiza
ligeiros movimentos em espelho quando a outra mão realiza a tarefa;
surgem ligeiras alterações de ritmo na realização simultânea; presença de
algumas reações tónico-emocionais
4.realiza os movimentos de pronação e supinação corretamente, com
precisão e amplitude adequada, de forma coordenada e harmónica;
ausência de qualquer reação tónico-emocional, evidência de
diadococinésias integradas inter-hemisfericamente
Diadococinésias Mão Esquerda
Sentada, com os antebraços fletidos sobre o braço
e os cotovelos apoiados na mesa. Efetuar
movimentos rápidos de supinação e pronação,
simultâneos e alternados em ambas as mãos.
Realizar também sem os cotovelos apoiados
1. Disdiadococinésias (incapacidade de executar movimentos coordenados
e alternados); não realiza movimentos de pronação e supinação ou
apresenta movimentos associados involuntários bem marcados e nítidos;
perda de amplitude e ritmo; movimentos e espelho permanentes; reações
tónico-emocionais bem visíveis (sorrisos, tensões proximais e/ou distais,
crispação dos dedos e da face, sincinesias, abdução e adução do braço,
afastamento do cotovelo, etc.)
2.Realiza os movimentos de pronação e supinação descoordenadamente e
dismetricamente, sem amplitude ou arritmicamente, de forma
desajeitada; uma mão realiza nítidos movimentos em espelho quando a
outra mão realiza a tarefa; surgem reações tónico-emocionais que
interferem com a realização da tarefa;
3.Realiza os movimentos de pronação e supinação com ligeiro desvio do
eixo do antebraço e com ligeiro afastamento do cotovelo; uma mão realiza
ligeiros movimentos em espelho quando a outra mão realiza a tarefa;
surgem ligeiras alterações de ritmo na realização simultânea; presença de
algumas reações tónico-emocionais
4.realiza os movimentos de pronação e supinação corretamente, com
precisão e amplitude adequada, de forma coordenada e harmónica;
ausência de qualquer reação tónico-emocional, evidência de
diadococinésias integradas inter-hemisfericamente
Sincinésias Bucais
Sentada, com ambas as mãos em cima da mesa, deverá
realizar uma contração máxima da mão dominante com
uma bola. Deve-se observar os movimentos de crispação
peribucais.
1.Realiza a tarefa com sincinesias evidentes tensões tónico-faciais e
sincinesias linguais; movimentos difusos associados e reações de
sobressalto involuntárias; tremores
2.Realiza a tarefa com sincinesias bucais marcadas e óbvias; realização com
sinais desviantes; presença de movimentos associados não inibidos
3.Realiza as tarefas com sincinesias bucais pouco óbvias e quase
impercetíveis; realização adequada e controlada; deteção de ligeiros
movimentos associados
4.Realiza as tarefas sem qualquer vestígio de sincinesias bucais,
movimentos de contração da mão perfeitamente isolado e controlado com
ausência total de movimentos associados
Sincinésias Contralaterais
Sentada, com ambas as mãos em cima da mesa,
deverá realizar uma contração máxima da mão
dominante com uma bola. Deve-se observar os
movimentos de imitação ou crispação nos membros
contralaterais.
1.Realiza a tarefa com sincinesias evidentes, com flexão do cotovelo,
crispação dos dedos da mão contralateral; movimentos difusos associados
e reações de sobressalto involuntárias; tremores
2.Realiza a tarefa com sincinesias contralaterais marcadas e óbvias;
realização com sinais desviantes; presença de movimentos associados não
inibidos
3.Realiza as tarefas com sincinesias contralaterais pouco óbvias e quase
impercetíveis; realização adequada e controlada; deteção de ligeiros
movimentos associados
4.Realiza as tarefas sem qualquer vestígio de sincinesias contralaterais,
movimentos de contração da mão perfeitamente isolado e controlado com
ausência total de movimentos associados
EQUILIBRIO
Imobilidade
Deverá manter-se na posição ortostática durante 60 segundos,
com os olhos fechados e os braços pendentes ao lado do corpo,
com apoio palmar das mãos e dedos na face lateral da coxa, pés
juntos, simétricos e paralelos
1.Mantêm-se imóvel menos de 15 segundos com sinais disfuncionais bem
marcados, reequilibrações abruptas e instabilidade gravitacional
significativa
2.Mantem-se imóvel entre 15 a 25 segundos, revelando sinais
disfuncionais vestibulares e cerebelosos óbvios, com insegurança
gravitacional
3.Mantem-se imóvel entre 25 a 35 segundos, revelando ligeiros
movimentos faciais, oscilações, rigidez, tiques, com realização adequada e
controlada.
4.Mantem-se imóvel 35 a 45 segundos, evidenciando controlo postural
perfeito e com segurança gravitacional
Equilíbrio estático: Apoio retilíneo
Deverá manter-se imóvel durante 20 segundos, com um pé à frente
do outro, estabelecendo o contacto do calcanhar de um pé com a
ponta do pé contrário (6+anos: olhos fehados)
1.Mantém-se em equilíbrio estático menos de 10s sem abrir os olhos, ou
não realiza qualquer tentativa; sinais disfuncionais vestibulares e
cerebelosos bem marcados, permanentes reequilibrações ou quedas;
contínuos movimentos de compensação das mãos
2.Mantém-se em equilíbrio estático entre 10s a 15s sem abrir os olhos,
revelando dificuldades de controlo e disfunções vestibulares e cerebelosas;
frequentes movimentos associados
3.Mantém-se em equilíbrio estático entre 15s a 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural adequado, com pequenos pouco
discerníveis ajustamentos posturais e ligeiros movimentos faciais,
gesticulações ou oscilações
4.Mantém-se em equilíbrio estático durante 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural perfeito e preciso; pequenos ajustamentos
posturais quase impercetíveis; as mãos mantêm a sua posição nos quadris
Equilíbrio estático: Equilíbrio na ponta dos pés
Deverá manter-se imóvel durante 20 segundos, em equilíbrio
na ponta dos pés (6+anos: olhos fehados)
1.Mantém-se em equilíbrio estático menos de 10s sem abrir os olhos, ou
não realiza qualquer tentativa; sinais disfuncionais vestibulares e
cerebelosos bem marcados, permanentes reequilibrações ou quedas;
contínuos movimentos de compensação das mãos
2.Mantém-se em equilíbrio estático entre 10s a 15s sem abrir os olhos,
revelando dificuldades de controlo e disfunções vestibulares e cerebelosas;
frequentes movimentos associados
3.Mantém-se em equilíbrio estático entre 15s a 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural adequado, com pequenos pouco
discerníveis ajustamentos posturais e ligeiros movimentos faciais,
gesticulações ou oscilações
4.Mantém-se em equilíbrio estático durante 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural perfeito e preciso; pequenos ajustamentos
posturais quase impercetíveis; as mãos mantêm a sua posição nos quadris
Equilíbrio estático: Apoio unipedal E D
Deverá manter-se imóvel durante 20 segundos, apoiando-se
num único pé, fletindo a perna contrária pelo joelho,
efetuando um ângulo reto. (6+anos: olhos fehados)
1.Mantém-se em equilíbrio estático menos de 10s sem abrir os olhos, ou
não realiza qualquer tentativa; sinais disfuncionais vestibulares e
cerebelosos bem marcados, permanentes reequilibrações ou quedas;
contínuos movimentos de compensação das mãos
2.Mantém-se em equilíbrio estático entre 10s a 15s sem abrir os olhos,
revelando dificuldades de controlo e disfunções vestibulares e cerebelosas;
frequentes movimentos associados
3.Mantém-se em equilíbrio estático entre 15s a 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural adequado, com pequenos pouco
discerníveis ajustamentos posturais e ligeiros movimentos faciais,
gesticulações ou oscilações
4.Mantém-se em equilíbrio estático durante 20s sem abrir os olhos,
revelando um controlo postural perfeito e preciso; pequenos ajustamentos
posturais quase impercetíveis; as mãos mantêm a sua posição nos quadris
Equilíbrio dinâmico: Marcha controlada
Deverá evoluir no solo em linha reta, percorrendo 3m, de modo a
que o calcanhar de um pé toque na ponta do pé contrário,
mantendo as mãos na anca
1.Não realiza a tarefa, ou realiza de forma incompleta e imperfeita, com
sinais disfuncionais óbvios.
2.Necessita de pausas frequentes, evidenciando reequilibrações
exageradas e sinais de insegurança gravitacional, movimentos
involuntários, frequentes desvios, sincinesias, gesticulações clónicas e
frequentes reajustes das mãos nos quadris
3.Marcha controlada com ocasionais e ligeiras reequilibrações, com ligeiros
sinais difusos, sem apresentar qualquer desvio.
4.Marcha controlada com perfeito controlo dinâmico, sem qualquer
reequilibração compensatória; realização perfeita, madura, económica e
melódica.
Equilíbrio dinâmico: Evolução na trave (Frente)
Deverá evoluir na trave, para a frente, de modo a que o
calcanhar de um pé toque na ponta do pé contrário,
mantendo as mãos na anca
1.Não realiza as subtarefas, ou apresenta mais de 3 quedas por cada
percurso, evidenciando sinais disfuncionais óbvios
2.Realiza as tarefas com pausas frequentes, reequilibrações e dismetrias
exageradas, sinais disfuncionais vestibulares frequentes, 1 a 3 quedas por
cada subtarefa, com insegurança gravitacional dinâmica
3.Realiza tarefa com ligeiras reequilibrações, mas sem apresentar sinais
disfuncionais
4.Realiza as tarefas sem qualquer reequilibração, revelando um perfeito
controlo do equilíbrio dinâmico
Equilíbrio dinâmico: Evolução na trave (Trás)
Deverá evoluir na trave, para trás, de modo a que o calcanhar
de um pé toque na ponta do pé contrário, mantendo as mãos
na anca
1.Não realiza as subtarefas, ou apresenta mais de 3 quedas por cada
percurso, evidenciando sinais disfuncionais óbvios
2.Realiza as tarefas com pausas frequentes, reequilibrações e dismetrias
exageradas, sinais disfuncionais vestibulares frequentes, 1 a 3 quedas por
cada subtarefa, com insegurança gravitacional dinâmica
3.Realiza tarefa com ligeiras reequilibrações, mas sem apresentar sinais
disfuncionais
4.Realiza as tarefas sem qualquer reequilibração, revelando um perfeito
controlo do equilíbrio dinâmico
Equilíbrio dinâmico: Evolução na trave (Esquerda)
Deverá evoluir na trave, para o lado esquerdo, de modo a que a face
interna de um pé toque na face interna do pé contrário, mantendo as mãos
na anca
1.Não realiza as subtarefas, ou apresenta mais de 3 quedas por cada
percurso, evidenciando sinais disfuncionais óbvios
2.Realiza as tarefas com pausas frequentes, reequilibrações e dismetrias
exageradas, sinais disfuncionais vestibulares frequentes, 1 a 3 quedas por
cada subtarefa, com insegurança gravitacional dinâmica
3.Realiza tarefa com ligeiras reequilibrações, mas sem apresentar sinais
disfuncionais
4.Realiza as tarefas sem qualquer reequilibração, revelando um perfeito
controlo do equilíbrio dinâmico
Equilíbrio dinâmico: Evolução na trave (Direita)
Deverá evoluir na trave, para o lado direito, de modo a que a face interna
de um pé toque na face interna do pé contrário, mantendo as mãos na
anca
1.Não realiza as subtarefas, ou apresenta mais de 3 quedas por cada
percurso, evidenciando sinais disfuncionais óbvios
2.Realiza as tarefas com pausas frequentes, reequilibrações e dismetrias
exageradas, sinais disfuncionais vestibulares frequentes, 1 a 3 quedas por
cada subtarefa, com insegurança gravitacional dinâmica
3.Realiza tarefa com ligeiras reequilibrações, mas sem apresentar sinais
disfuncionais
4.Realiza as tarefas sem qualquer reequilibração, revelando um perfeito
controlo do equilíbrio dinâmico
Equilíbrio dinâmico: Saltos com apoio unipedal (Esquerdo)
Deverá cobrir a 3m de distância em saltos com apoio unipedal
esquerdo, mantendo as mãos nos quadris
1.Não completa os saltos na distância, revelando insegurança gravitacional,
frequentes sincinesias; reequilibrações bruscas, rápidas e descontroladas;
excessivos movimentos associados; sinais óbvios de disfunção
2.Realiza os saltos com dismetrias, reequilibrações, gesticulação, desvios
direcionais, alterações de amplitude, irregularidade rítmica, sincinesias e
hipotonia generalizada
3.Realiza os saltos com ligeiras reequilibrações e pequenos desvios de
direção, sem demonstrar sinais disfuncionais; revela adequado controlo
dinâmico
4.Realiza os saltos facilmente, sem reequilibrações ou desvios de direção
quase impercetíveis; evidencia perfeito controlo dinâmico, ritmado e
preciso
Equilíbrio dinâmico: Saltos com apoio unipedal (Direito)
Deverá cobrir a 3m de distância em saltos com apoio unipedal
direito, mantendo as mãos nos quadris
1.Não completa os saltos na distância, revelando insegurança gravitacional,
frequentes sincinesias; reequilibrações bruscas, rápidas e descontroladas;
excessivos movimentos associados; sinais óbvios de disfunção
2.Realiza os saltos com dismetrias, reequilibrações, gesticulação, desvios
direcionais, alterações de amplitude, irregularidade rítmica, sincinesias e
hipotonia generalizada
3.Realiza os saltos com ligeiras reequilibrações e pequenos desvios de
direção, sem demonstrar sinais disfuncionais; revela adequado controlo
dinâmico
4.Realiza os saltos facilmente, sem reequilibrações ou desvios de direção
quase impercetíveis; evidencia perfeito controlo dinâmico, ritmado e
preciso
Equilíbrio dinâmico: Saltos a pés juntos (Frente)
Deverá cobrir a 3m de distância em saltos a pés juntos, para a
frente, mantendo as mãos nos quadris
1.Não realiza a tarefa com os olhos fechados, apresentando
reequilibrações bruscas e bizarras, grandes desvios direcionais, fortes
pressões plantares, desarmonias posturais globais e sincinesias,
confirmando a presença de disfunções vestibulares e cerebelosas
2.Cobre mais de 2m sem abrir os olhos, demonstrando paragens
frequentes, hipercontrolo e rigidez corporal generalizada, sugerindo a
presença de vários sinais difusos; verifica-se insegurança gravitacional
3.Realiza os saltos moderadamente controlados, apresentando alguns
sinais de reequilibração e decomposição da tarefa
4.Realiza a tarefa sem abrir os olhos, revelando uma realização dinâmica,
regular, rítmica, perfeita e precisa
Equilíbrio dinâmico: Saltos a pés juntos (Trás)
Deverá cobrir a 3m de distância em saltos a pés juntos, para trás,
mantendo as mãos nos quadris
1.Não realiza a tarefa com os olhos fechados, apresentando
reequilibrações bruscas e bizarras, grandes desvios direcionais, fortes
pressões plantares, desarmonias posturais globais e sincinesias,
confirmando a presença de disfunções vestibulares e cerebelosas
2.Cobre mais de 2m sem abrir os olhos, demonstrando paragens
frequentes, hipercontrolo e rigidez corporal generalizada, sugerindo a
presença de vários sinais difusos; verifica-se insegurança gravitacional
3.Realiza os saltos moderadamente controlados, apresentando alguns
sinais de reequilibração e decomposição da tarefa
4.Realizxa a tarefassem abrir os olhos, revelando uma realização dinâmica,
regular, rítmica, perfeita e precisa
Equilíbrio dinâmico: Saltos a pés juntos (Olhos fechados)
Deverá cobrir a 3m de distância em saltos a pés juntos, para a frente, de
olhos fechados, mantendo as mãos nos quadris
1.Não realiza a tarefa com os olhos fechados, apresentando
reequilibrações bruscas e bizarras, grandes desvios direcionais, fortes
pressões plantares, desarmonias posturais globais e sincinesias,
confirmando a presença de disfunções vestibulares e cerebelosas
2.Cobre mais de 2m sem abrir os olhos, demonstrando paragens
frequentes, hipercontrolo e rigidez corporal generalizada, sugerindo a
presença de vários sinais difusos; verifica-se insegurança gravitacional
3.Realiza os saltos moderadamente controlados, apresentando alguns
sinais de reequilibração e decomposição da tarefa
4.Realizxa a tarefassem abrir os olhos, revelando uma realização dinâmica,
regular, rítmica, perfeita e precisa
LATERALIZAÇÃO
Lateralização ocular, auditiva, manual e pedal
Ocular: Pede-se para olhar através de um tubo e de seguida através de um
buraco feito no centro de uma folha, apresentando os objetos na linha
média do corpo da criança, de modo a não a condicionar
Auditiva: Pede-se para auscultar um relógio e de seguida simular um
atendimento telefónico, apresentando os objetos na linha média do corpo
da criança, de modo a não a condicionar
Manual: Sugere-se à criança que simule escrever e de seguida cortar uma
folha de papel com uma tesoura
Pedal: Sugere-se que partindo da posição de pés paralelos dê “um passo de
gigante” e de seguida que simule enfiar as calças
Ocular (E D) | Auditiva (E D) | Manual (E D) |Pedal (E D)
NOÇÃO DE CORPO
Sentido cinestésico
A criança deverá permanecer em pé, com os olhos fechados e
de seguida, sugerir que nomeie os vários pontos do corpo em
que foi tocada
Deverá ser preparada com 2 experiência (e.g. nariz, boca)
4-5 anos: nariz, queixo, olhos, orelha, ombro, cotovelo, mão, pé
6+ anos: testa, boca/lábios, olho direito, orelha esquerda, nuca/pescoço,
ombro esquerdo, cotovelo direito, joelho esquerdo, pé direito, pé esquerdo,
mão esquerda, polegar, indicador, médio, anelar, mínimo
1.Nomeia 7 ou menos (ou em crianças de 4 ou 5 anos: 2 ou menos) pontos
táteis, com sinais vestibulares bem marcados, a demonstrar desintegração
somatognósica, confusão cinestésica ou agnosia digital
2.Nomeia entre 8 a 11 (ou em crianças de 4 ou 5 anos: entre 3 a 5) pontos
tácteis, evidenciando sinais difusos óbvios (ex.: abre os olhos, verbaliza
intensamente, apresenta tiques, gesticulações, instabilidade,
defensividade tátil, disgnosia digital, etc.)
3.Nomeia entre 12 a 15 (ou em crianças de 4 ou 5 anos: 6 a 7) pontos
tácteis, evidenciando ligeiros sinais difusos
4.Nomeia corretamente todos os pontos táteis da prova, sem evidenciar
sinais difusos; realização perfeita, precisa e com facilidade de controlo;
segurança gravitacional
Reconhecimento Direita-Esquerda
A criança deverá dar resposta motora ás solicitações verbais apresentadas:
4-5 ano: Mostra-me a tua mão direita
Mostra-me o teu olho esquerdo
Mostra-me o teu pé direito
Mostra-me a tua mão esquerda
6+ anos (todas as anteriores mais as seguintes):
Cruza a perna direita por cima do joelho esquerdo
Toca a tua orelha esquerda com a mão direita
Aponta o meu olho direito com a tua mão esquerda
Aponta a minha orelha esquerda com a tua mão direita
1.Não realiza as tarefas ou realiza 1 ou 2 (em crianças de 4 ou 5 anos: 1) ao
acaso, demonstrando demarcada hesitação e confusão na identificação e
localização das partes do seu corpo; confusão cinestésica geral;
desintegração somatognósica.
2.Realiza 3 ou 4 (em crianças de 4 ou 5 anos: 2) tarefas; evidencia algumas
dificuldades, revelando hesitação e confusão na localização
consciencializada das partes do seu corpo
3. Realiza 5 a 7 (em crianças de 4 ou 5 anos: 3) tarefas; Boa
consciencialização corporal e noção das partes do corpo (do seu e do
outro), evidenciando ligeiras hesitações e confusão.
4.Realiza todas as tarefas de forma perfeita e precisa; Correta
consciencialização corporal; Boa noção das partes do corpo em atividades
que envolvem localização contralateral e reversível
Autoimagem
De olhos fechados, deverá tocar com as pontas dos
dedos indicadores na ponta do nariz, 2 vezes com cada
mão
1.Apresenta significativos desvios (horizontais e/ou verticais) com
movimentos dismétricos, tremores, demonstrando claros sinais
disfuncionais somatognósicos; 0 ou 1 acertos
2.Apresenta dificuldades, alguns desvios, evidenciando movimentos
dismétricos e hipercontrolados com sinais discrepantes em termos de
lateralização. 1 ou 2 acertos
3.Movimento adequado e controlado, sem apresentar manifestações
emocionais ou outros sinais disfuncionais. 2 ou 3 acertos
4.Movimentos precisos, melódicos e eumétricos, demonstrando boa
integração propriocetiva. 4 acertos
Imitação de gestos
Sugere-se que se mantenha de pé, a frente do observador e que com muita
atenção imite os seguintes gestos
4-5 anos:
6+ anos: