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Criminologia
Obra organizada pelo Instituto IOB – São Paulo: Editora IOB, 2014. ISBN 978-85-8079-028-3
Gabarito, 34
Capítulo 1
O Que é Criminologia?
1. O Que é Criminologia?
Criminologia é a ciência que estuda a criminalidade. Sem desejar transformar-
-se em mera fonte de dados, a Criminologia, como ciência empírica, baseada
na realidade, e interdisciplinar, ou seja, somando ensinamentos da sociologia,
psicologia, medicina legal e o próprio direito, apresenta como objeto de estudo o
crime, o criminoso, a vítima e o controle social.
Importante ressaltar que a Criminologia analisa o crime de um modo diferente.
O Direito Penal realiza uma abordagem legal e normativa, já que estabelece
que crime é toda conduta prevista na lei penal e somente aquela a que a lei penal
impõe sanção.
A Segurança Pública, por sua vez, traz uma abordagem fática, estabelecendo
que crime é a perturbação da ordem pública e da paz social, demandando a apli-
cação de coerção em algum grau.
A Sociologia traz uma abordagem social, pois diz que o delito é a conduta
desviada, sendo os critérios de referência para aferir o desvio as expectativas so-
ciais. Neste sentido, desviado será um comportamento concreto, na medida em
que se afaste das expectativas sociais em um dado momento, enquanto contrarie
os padrões e modelos da maioria.
Por fim, para a Moderna Criminologia, o crime é um problema social e comu-
nitário. Não se trata de mera responsabilidade do sistema de justiça, pois surge
na comunidade, é um problema da comunidade. Trata-se da ciência que estuda
os crimes e os criminosos, isto é, a criminalidade.
Exercício
1. (Vunesp – 2014 – PC-SP – Escrivão de Polícia) São objetos de estudo da Cri-
minologia moderna __________, o criminoso,_________e o controle social.
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2. O Conceito de Criminologia
Exercício
2. (Vunesp – 2014 – PC-SP – Escrivão de Polícia) Conceitua-se a criminologia,
por ser baseada na experiência e por ter mais de um objeto de estudo,
como uma ciência:
Criminologia 7
a) Abstrata e imensurável.
b) Biológica e indefinida.
c) Empírica e interdisciplinar.
d) Exata e mensurável
e) Humana e indefinida.
3. Funções da Criminologia
Exercício
3. (Vunesp – 2013 – PC-SP – Perito Criminal) Assinale a alternativa correta, a
respeito da Criminologia:
a) Constitui seu objeto a análise apenas do delito e do delinquente, fican-
do o estudo da vítima sob a alçada da psicologia social.
b) São características fundamentais de seu método o dogmatismo e a
intervencionalidade.
8 Criminologia
c) É uma técnica de investigação policial, que faz parte das Ciências Jurídicas.
d) São suas finalidades a explicação e a prevenção do crime bem como a
intervenção na pessoa do infrator e avaliação dos diferentes modelos
de resposta ao crime.
e) É uma ciência dogmática e normativista, que se ocupa do estudo do
crime e da pena oriunda do comportamento delitivo.
Exercício
4. (Delegado de Polícia – Polícia Civil – SP/2008) Uma das características mais
destacadas da criminologia moderna é o estudo de sua evolução histórica
nos últimos anos. Sobre esta evolução, assinale a alternativa INCORRETA:
a) O saber criminológico moderno agrupa os conhecimentos interdiscipli-
nares sobre o problema criminal.
b) Diversos ramos do saber humano contribuem com a criminologia moder-
na, tais como a sociologia, filosofia, direito penal, medicina, entre outros.
c) A criminologia moderna tem como um dos maiores autores Cesare
Lombroso, considerado o seu fundador.
d) A criminologia moderna se ocupa somente do delito em si.
e) A criminologia clássica fez do conceito do delito uma questão metodo-
lógica prioritária.
Capítulo 2
História do Pensamento
Criminológico
1. A Fase Pré-científica
Por fim, os médicos franceses Philippe Pinel e Félix Voisin defendiam a tese
de que a criminalidade se manifestava em razão de uma deficiência no sistema
nervoso central dos indivíduos.
Exercício
5. (Delegado de Polícia – Polícia Civil – SP – 2008) A imagem do homem como
ser racional, igual e livre, e a concepção utilitária do castigo, não desprovida
de apoio ético, constituem pensamento da Escola:
a) Moderna.
b) Clássica e da Escola Moderna.
c) Clássica.
d) Lambrosiana.
e) Positiva.
Ferri trazia que o crime era o resultado da soma de vários fatores, como: an-
tropológicos, físicos ou telúricos e sociais. Análise do criminoso, no clima e análise
social.
Exercício
6. (Polícia Civil – SP – 2008) Trata-se do autor da teoria do “delinquente nato”,
formulada após a realização de centenas de autópsias em delinquentes
mortos e milhares de exames em delinquentes presos:
a) Pinel.
b) Ferri.
c) Lombroso.
d) Garófalo.
e) Bentham.
Exercício
7. (Polícia Civil – SP – 2010) A Escola Positiva:
a) Crê no determinismo e defende o tratamento do criminoso.
b) Tem em Bentham um de seus percursores.
c) Foi consolidada por Carrara.
d) Baseia-se no método dogmático e dedutivo.
e) Surgiu na etapa pré-científica da criminologia.
Exercício
8. (Investigador de Polícia – Polícia Civil – SP – 2013) Entende-se por Etiologia
Criminal a ciência que estuda e investiga:
Criminologia 13
1. Crime
Exercício
9. (Polícia Civil – SP – 2008) Assinale a alternativa que melhor relaciona os
termos da criminologia moderna:
Criminologia 15
2. Delinquente
Atualmente, na Criminologia Moderna, ao analisar o criminoso, o examina como
unidade biopsicossocial e não mais como unidade biopsicopatológica.
Para a escola clássica, o criminoso era um ser que pecou, que optou pelo mal,
embora pudesse e devesse escolher o bem, enquanto que, para a Escola Positiva.
o criminoso era um ser geneticamente determinado como criminoso, preso em
sua deformação patológica (nascia criminoso).
Já, para a Escola Correcionalista, o criminoso era visto como ser inferior e inca-
paz de se governar por si próprio, merecendo do Estado uma atitude pedagógica
e de piedade.
Para a Escola Marxista, o criminoso era vítima inocente da sociedade, das es-
truturas econômicas, ou seja, era fruto da sociedade capitalista, em que a pessoa
não alcançava seus objetivos e, por isso, se tornava um criminoso.
Atualmente, o delinquente tem as seguintes características: é o homem real
do nosso tempo, que se submete às leis ou não pode cumpri-las por razões que
nem sempre são compreendidas pela sociedade.
Exercício
10. (Polícia Civil – SP – 2008) Atualmente, são unânimes certas afirmações ex-
plicativas que visam justificar o comportamento criminoso. De acordo com
a criminologia moderna, é correto afirmar que:
a) O fenômeno criminoso é uma interação biopsicossocial e o homem
está sujeito a esta interação, podendo responder com mais de um
comportamento delituoso.
b) O círculo negativo de amizades e a falta de escolaridade são a certeza
para um comportamento delituoso.
c) O convívio com condutas antissociais repetitivas, somado à ausência
de afetividade paterna e materna, sempre leva a um comportamento
criminoso.
16 Criminologia
3. Controle Social
Seguindo no estudo dos objetos da Criminologia, veremos agora o chamado
controle social.
Controle social é o conjunto de instituições, estratégicas e sanções sociais que pre-
tendem promover a submissão dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias.
Existem dois sistemas de controle social:
a) formal: exercido pela polícia, Poder Judiciário, administração penitenciária,
Ministério Público, Defensoria, etc.; e
b) informal: estabelecido pela família, escola, igreja, emprego, dia a dia, ami-
gos, etc.
O controle social formal entra em ação toda vez que ocorre uma falha do con-
trole social informal. Não existindo a atuação eficaz da família, escola, sociedade
de um modo geral sobre seus integrantes, será acionada a polícia, o Ministério
Público, ou seja, o Estado, para, em última instância, deixar sua característica
subsidiária para atuar, impondo a lei e fazendo-a cumprir.
O controle social formal divide-se em 3 seleções:
a) primeira: é a atuação dos órgãos de repressão jurídica, ou seja, o trabalho
desenvolvido pelas polícias civil e federal, isto é, a polícia judiciária. É o início da
persecução penal com a atividade investigativa, buscando apontar autoria mate-
rialidade e circunstâncias do delito;
b) segunda: é representada pela atuação do Ministério Público com o início da
ação penal, com o oferecimento da denúncia;
c) terceira: decorre da tramitação do processo judicial com a consequente con-
denação do criminoso, depois do trânsito em julgado da sentença penal condena-
tória. Nesta seleção, o Estado, de maneira absoluta sobre o indivíduo, impõe-lhe
uma sanção penal.
Exercício
11. (PC-SP – 2010) Para Garcia Pablos de Molina, é entendido como o conjunto
de instituições estratégicas e sanções sociais que pretendem promover à
submissão dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias.
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a) Crimiogênese.
b) Fatos condicionantes biológicos.
c) Controle social.
d) Fatos condicionantes sociológicos.
e) Fatos condicionantes criminais.
4. Vítima
Exercício
12. (Perito – PC-SP – 2013) Assinale a alternativa correta:
a) No modelo clássico (tradicional) de Justiça Criminal, a vítima é enca-
rada como mero objeto, pois dela se espera que cumpra seu papel de
testemunha, com todos os inconvenientes e riscos que isso acarreta.
b) A Vitimologia não possui relação com a Sociologia.
c) A Vitimologia não estuda a vítima e suas relações com o infrator e com
o sistema de persecução criminal.
18 Criminologia
1. Prevenção do Delito
A prevenção do delito é um dos objetivos do Estado de Direito, pois, realizada
com êxito, alcança-se a manutenção da paz social e da ordem pública.
A prevenção do delito pode ser estudada por dois enfoques: sobre a aborda-
gem da Criminologia Clássica e sobre a abordagem da Criminologia Moderna.
a) Criminologia Clássica (preocupação principal e única: punir):
– o crime como um enfrentamento da sociedade pelo criminoso, numa for-
ma minimalista do problema;
– pena como resultado do enfrentamento do Estado em face do infrator;
– satisfação da pretensão punitiva do Estado como objetivo principal, senão
o único;
– ausência de preocupação com a reparação do dano, a ressocialização do
infrator e a prevenção do delito;
b) Criminologia Moderna (preocupação principal: ressocialização, reparação
do dano e prevenção do delito):
– o delito assume papel mais complexo, de acordo com a dinâmica de seus
personagens, assim como pelos fatores de convergência social;
– destaca o lado humano e o lado conflitivo do problema criminal;
– o castigo não esgota as expectativas em torno do fato delituoso;
– a pena como intervenção positiva no infrator;
– os objetivos essenciais são a ressocialização do delinquente, reparação do
dano e a prevenção do crime.
Existem, atualmente, 3 tipos de prevenção:
a) primária: ataca a raiz do problema; é o cuidado com a pessoa, para que não
venha a cometer crime;
20 Criminologia
Exercício
13. (Perito – PC-SP – 2013) Do bem-estar social e da qualidade de vida das pes-
soas de uma determinada comunidade são os elementos essenciais de um
programa de prevenção:
a) Terciária.
b) Quinária.
c) Secundária.
d) Primária.
e) Quaternária.
Parte das reflexões e das pesquisas sobre aquilo que hoje designamos de compor-
tamentos desviantes, delinquentes ou criminosos, consoante as perspectivas teó-
ricas, tem-se traduzido numa única e simples questão: por que motivo(s) alguns
indivíduos parecem mais predispostos que outros ao cometimento de delitos?
Num primeiro momento, os comportamentos delinquentes foram explicados
pelos fatores externos aos homens, de alguma forma, inexplicáveis, remetidos a
causas sobrenaturais subjacentes a todo tipo de evento e de comportamento. Os
comportamentos delinquentes, suas causas e suas relações eram simplesmente
atribuídos à ação de deuses ou outros poderes sobrenaturais.
Num segundo momento, os comportamentos dos criminosos passaram a ser
explicados por fatores internos, qualidades intrínsecas a alguns indivíduos, mes-
mo que relativamente abstratas (maldade, imoralidade, egoísmo, desonestidade).
Finalmente, num terceiro momento, já dominados por paradigmas científicos,
o comportamento delinquente passou a ser explicado pelas características bioló-
gicas, psicológicas ou sociais.
Durante esses momentos, apenas um pressuposto se manteve inalterado:
quem se envolve em delitos é necessariamente diferente, e esta diferença permi-
te explicar e, eventualmente, prever e prevenir os comportamentos delinquentes.
Criminologia 21
Exercício
14. (Polícia Civil – SP – 2010) A associação entre hereditariedade/delito e ano-
malias cromossômicas/comportamento criminal inserem-se no modelo da:
a) Biologia Criminal.
b) Sociologia Criminal.
c) Psicologia Criminal.
d) Psiquiatria Criminal.
e) Frenologia Criminal.
– leptossômico;
– pícnico;
– atlético.
Já a personalidade patológica apresenta as seguintes perturbações:
– oligofrenias (não desenvolvimento da inteligência);
– deterioração mental;
– neuroses.
As personalidades psicopáticas são determinadas por condutas anormais.
Apresentam ausência de sentimento, tendência à impulsividade e agressividade,
falta de motivação e intolerância à frustração. Gostam de demonstrar poder, são
sádicos, não assumem o crime, são levados ao crime por motivos diversos.
Os psicopatas não são tipos raros (estimativa: 40% da população).
Agem em locais públicos, escolhem vítimas sozinhas; os ataques são em sua
maioria noturnos ou durante fins de semana e abordam geralmente pedindo
informação ou oferecendo algo atrativo.
Exercício
15. (Investipol – SP – 2013) Um indivíduo que, ao abrir a porta de seu veículo
automotor, a fim de sair do estacionamento de um shopping center, é sur-
preendido por bandido armado que estava homiziado em local próximo,
aguardando a primeira pessoa a quem pudesse roubar, é:
a) Tão culpado quanto o criminoso.
b) Vítima ideal.
c) Mais culpado que o criminoso.
d) Exclusivamente culpado.
e) Vítima de culpabilidade menor.
Exercício
16. (2013 – Perito – SP) Assinale a alternativa correta:
a) A teoria do controle postula que o crime ocorre como resultado de um
equilíbrio entre os impulsos em direção à atividade criminosa e os con-
troles éticos ou morais que a detém. Interessa-se principalmente pelas
motivações que os indivíduos possuem para executar os crimes.
b) A escola de Bufallo é o berço da moderna Sociologia americana.
c) A moderna Sociologia Criminal contempla o fato delitivo invariavel-
mente como fenômeno natural e pretende explicá-lo em função de um
determinado marco jurídico.
d) Teorias do conflito, tradição na sociologia criminal norte-americana,
pressupõem a existência, na sociedade, de uma pluralidade de grupos
e subgrupos que, eventualmente, apresentam discrepâncias em suas
pautas valorativas.
Capítulo 5
Principais Teorias
Macrossociológicas da
Criminologia
Exercício
17. (2008 – Polícia Civil – SP) A vertente do pensamento criminológico cujo
interesse e consequente objeto de investigação fixam-se nos processos de
criminalização, em detrimento da pessoa do delinquente e do seu meio,
reporta-se à teoria:
a) Da contenção.
b) Da aprendizagem social (social learning).
c) Do etiquetamento (labelling approach).
d) Do controle social.
e) Da conformidade diferencial.
Exercício
18. (Polícia Civil – SP – 2010) O movimento Lei e Ordem e a teoria das Janelas
Quebradas (broken windows) defendem que pequenas infrações, quando
toleradas, podem levar à prática de delitos mais graves. O texto se refere à:
a) Criminologia Radical.
b) Defesa Social.
c) Tolerância Zero.
d) Escola Retribucionista.
e) Lei de Saturação Criminal.
Exercício
19. (Defensor – PR – 2012) Paulo, executivo do mercado financeiro, após um dia
estressante de trabalho, foi demitido. O mundo desabara sobre sua cabeça.
Pegou seu carro e o que mais queria era chegar em casa. Mas o horário era
de rush e o trânsito estava caótico, ainda chovia. No interior de seu carro
sentiu o trauma da demissão e só pensava nas dívidas que já estavam para
vencer, quando fora acometido de uma sensação terrível: uma mistura de
Criminologia 29
fracasso, com frustração, impotência, medo, etc. Neste instante, sem quê
nem porque, apenas querendo chegar em casa, jogou seu carro para o
acostamento, onde atropelou um ciclista que por ali trafegava, subiu no
passeio onde atropelou um casal que ali se encontrava, andou por mais de
200 metros até bater num poste, desceu do carro meio tonto e não hesitou,
agrediu um motoqueiro e subtraiu a motocicleta, evadindo-se em desaba-
lada carreira, rumo à sua casa. Naquele dia, Paulo, um pacato cidadão, pa-
gador de impostos, bom pai de família, representante da classe média alta
daquela metrópole, transformou-se num criminoso perigoso, uma fera que
ocupara as notícias dos principais telejornais.
Diante do caso narrado, identifique dentre as Teorias abaixo, a que melhor
analisa (estuda/explica) o caso:
a) Escola de Chicago.
b) Teoria da associação diferencial.
c) Teoria da anomia.
d) Teoria do labeling approach.
e) Teoria crítica.
Teoria da Subcultura Delinquente foi desenvolvida por Albert K. Cohen, que teve
como marco o lançamento de seu livro Deliquent boys, em 1955, onde explicou
que todo agrupamento humano possui subculturas, oriundas de seu gueto, filo-
sofia de vida, onde cada um se comporta de acordo com as regras do grupo, as
quais não correspondem com a regra da cultura geral.
Cohen afirmou que a subcultura delinquencial está caracterizada em três fatores:
– não utilitarismo da ação: revela-se no fato de que muitos crimes não pos-
suem motivação racional;
– malícia da conduta: é o simples prazer em prejudicar o outro;
– negativismo da conduta: mostra-se como um polo oposto aos padrões da
sociedade.
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Essa teoria analisa a formação de grupos subculturais, que são alheios aos pa-
drões impostos pela sociedade, bem como contestadores dos fins por ela propostos.
Defende, ainda, a existência de uma subcultura da violência como um modo
normal de resolver os conflitos sociais.
Além disso, sustentam que algumas subculturas, em verdade, valorizam a vio-
lência, assim como a sociedade dominante impõe sanções àqueles que deixam
de cumprir as leis punindo com ostracismo, desdém ou indiferença dos indivíduos
que não se adaptam aos padrões do grupo.
Para a Teoria da Subcultura, o delinquente apresenta três preceitos funda-
mentais:
– caráter pluralista e atomizado da ordem social;
– cobertura normativa da conduta desviada;
– semelhança estrutural, em sua gênese, do comportamento regular.
Exercício
20. (Polícia Civil – SP – 2008) O pensamento criminológico que professava, den-
tre seus postulados, a “semelhança estrutural, em sua gênese, do compor-
tamento regular e irregular” (Antonio Garcia-Pablos de Molina) reporta-se
à(s) teoria(s):
a) Da anomia.
b) Subculturais.
c) Ecológicas.
d) Da desorganização social.
e) Do controle social.
Cifra negra, também denominada por cifra ou zona escura, dark number ou ciffre
noir, representa a diferença existente entre a criminalidade real e a criminalidade
registrada pelos órgãos públicos.
Cifra negra é o número de delitos que, por alguma razão, não são levados ao
conhecimento das autoridades públicas, contribuindo para uma estatística distor-
cida da realidade fenomênica.
Criminologia 31
Exercício
21. (Polícia Civil – SP – 2010) O termo cifra dourada é indicativo:
a) Dos crimes praticados por membros da realeza.
b) Da violência doméstica ocorrida nas classes altas e não relatadas à
polícia.
c) Dos crimes esclarecidos mediante a oferta de uma recompensa.
d) Do número de jovens de alto poder aquisitivo envolvidos com o narco-
tráfico.
e) Dos crimes denominados de “colarinho branco”.
8. Fenômeno do Bullying
Exercício
22. (MP/MG) Marque a alternativa INCORRETA:
a) A prática do bullying configura-se em uma atividade saudável ao de-
senvolvimento da sociedade, pois que investe no bom relacionamento
entre as pessoas.
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Anotações
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Gabarito