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Curso: HORA H – DELEGADO PARANÁ
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Disciplina: Criminologia
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Professor: Paulo Sumariva
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Monitora: Mariana Neiva
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SUMÁRIO
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PREVENÇÃO ............................................................................................................... 5
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ESCOLA CLÁSSICA..................................................................................................... 5
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TEORIAS ...................................................................................................................... 6
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São quatro:
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1. Crime: algo causador que incide de forma massiva na população. Deve-se
lembrar que há uma falta de consenso generalizada a respeito da negatividade
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do crime.
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Para o direito penal: aquilo que está na lei; reserva legal.
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Para a segurança pública: aquilo que está colocando em risco a paz/ordem
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social.
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Para a sociologia: aquilo que está ligado a uma conduta desviante.
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2. Criminoso: na escola clássica era visto como um pecador que optou pelo mal;
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na escola positiva (Lombroso, Garofalo, Ferri) era um ser atávico que nascia
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criminoso; na escola correcionalista com forte influência na América Espanhola
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tinha o criminoso como o ser inferior, débil; na escola Marxista é uma vítima
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Estado.
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Estado-polícia, Estado-judiciário.
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aspecto penal.
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comunitárias, ou seja, aquilo que é imposto pela sociedade a todos nós. Há dois
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modelos:
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Primeira seleção: atuação dos órgãos de repressão jurídica, ou
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seja, é a polícia judiciária (polícia civil e/ou polícia federal).
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Segunda seleção: atuação do Ministério Público, é o início da
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ação penal.
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Terceira seleção: decorre da tramitação do processo judicial com
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a consequente condenação criminal transitada em julgado.
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ii) Controle social INFORMAL: atuação da família, igeja, comunidade, ou
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seja, é o berço da formação do ser humano.
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A criminologia é ciência empírica e interdisciplinar, trabalha com a realidade dos fatos.
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Quais são as cinco ciências que integram o rol das ciências sociais? Criminologia,
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política criminal, direito penal, processo penal e a execução penal.
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Tudo começa na criminologia, sendo uma ciência autônoma.
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FUNÇÃO DA CRIMINOLOGIA
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PAPEL DA CRIMINOLOGIA
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2. Prevenção do delito;
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FASES DA CRIMINOLOGIA
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Divide-se em duas:
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1. Fase pré-científica: antiguidade até escola positiva italiana. Subdivide-se em:
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1.1 Criminologia clássica: iluminismo, reformadores, direito penal clássico.
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1.2 Criminologia empírica: frenólogos, fisionomistas, antropólogos, psiquiatras.
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2. Fase científica: escola positiva italiana para frente, é aqui que iniciam-se os
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estudos interessantes para a criminologia.
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SÍNDROME DE ESTOCOLMO
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Estado psicológico particular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de
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sequestro, elas criam laços afetivos com seu raptor.
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Desenvolvida a partir de uma ocorrência de 1973.
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SÍNDROME DE LONDRES
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Potifar era o rei e a sua mulher apaixonou pelo chefe de segurança, esse por não querer
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se envolver com a mulher do rei a ignora e a mulher, por se sentir rejeitada, cria uma
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SÍNDROME DA BARBIE
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SÍNDROME DA MULHER MALTRATADA
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A mulher se envolve em um contexto familiar que não consegue mais se desvencilhar.
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Nesse cenário ela acaba matando o agressor já que não consegue se ver do outro lado.
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VITIMOLOGIA CORPORATIVA
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Enfoque dentro da criminologia corporativa que abarca o estudo da vítima e como pode
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chegar a consequências como a vítima praticar crimes em nome da empresa.
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PREVENÇÃO
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Atualmente há novo paradigma criminológico; saímos de uma abordagem clássica em
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que havia o caráter retributivo da aplicação da pena através do Estado punir para a
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abordagem moderna com destaque para o lado humano.
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Deve-se impor hoje uma pena como intervenção positiva no infrator, deve-se tentar
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ressocializar o delinquente.
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A repressão deve ser substituída pela prevenção já que na repressão falta uma
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efetividade real.
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impor que o Estado deve oferecer as condições mínimas de vida para toda a
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ESCOLA CLÁSSICA
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seja, a pessoa escolhe o seu caminho e pode optar em fazer o bem e o mal.
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Grande expoente: Beccaria com o livro dos delitos e das penas.
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ESCOLA POSITIVA ITALIANA
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Começa com a fase científica da criminologia no século 19.
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Há três destaques: Cesare Lombroso, Raffaele Garofalo e Enrico Ferri.
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Lombroso: defendia a existência de criminoso nato, dizia que o criminoso nato
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era antropologicamente diferente das outras pessoas. Surge aqui o homem
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delinquente, as medidas antropológicas para fins de comparação.
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Dizia, também, que o criminoso decorria do atavismo (nasce de pai para filho).
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Raffaele Garofalo: é autor da obra criminologia de 1885, defendia e classificava
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o criminoso como sendo assassino, violento, ladrão e lascivo.
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Enrico Ferri: falava que o crime é o resultado de três fatores, quais sejam:
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antropológico ou individual (constituição orgânica do indivíduo) + físico (clima,
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estações, temperatura) + social (densidade da população, opinião pública e é o
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criminoso está espalhado pela sociedade, mas somente entrará em cena quando
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TEORIAS
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Há:
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cumpre as normas porque quer, mas sim porque é imposto pelo Estado. Há uma
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ESCOLA DE CHICAGO
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Surge na teoria do consenso.
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Abrange estudos na antropologia urbana.
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A CIDADE é que produz a delinquência, ou seja,quanto maior a cidade, maior será o
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problema e maior a criminalidade. Há constatação da influência do meio ambiente na
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conduta humana.
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Traz a teoria ecológica ou desorganização social com a ausência do controle social
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informal; há deteriorização da família e perda das raízes.
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Teoria espacial
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Trata de reestruturação arquitetônica, ou seja, a cidade deve ser construída de forma a
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criar uma barreira ao crime.
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TOLERÂNCIA ZERO
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LABELLING APPROACH
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da rotulação.
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criminalização secundária (aquele indivíduo que cumpriu sua pena quando solto não
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sociedade).
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