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Curso: HORA H – DELEGADO PARANÁ

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Disciplina: Criminologia

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Professor: Paulo Sumariva

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Monitora: Mariana Neiva

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O S
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SUMÁRIO

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IX

OBJETOS DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA .............................................................. 2


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FUNÇÃO DA CRIMINOLOGIA ..................................................................................... 3


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PAPEL DA CRIMINOLOGIA ......................................................................................... 3


IQ

FASES DA CRIMINOLOGIA ......................................................................................... 4


NR
HE

SÍNDROME DE ESTOCOLMO ..................................................................................... 4


SÍNDROME DE LONDRES .......................................................................................... 4
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AV

SÍNDROME DA MULHER DE POTIFAR ...................................................................... 4


5S

SÍNDROME DA BARBIE .............................................................................................. 4


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SÍNDROME DA MULHER MALTRATADA .................................................................... 5


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VITIMOLOGIA CORPORATIVA .................................................................................... 5


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PREVENÇÃO ............................................................................................................... 5
01

ESCOLA CLÁSSICA..................................................................................................... 5
OS

ESCOLA POSITIVA ITALIANA ..................................................................................... 6


NT

ESCOLA FRANCESA DE LYON .................................................................................. 6


SA

TEORIAS ...................................................................................................................... 6
S
DO

ESCOLA DE CHICAGO ................................................................................................ 7


Teoria espacial ...................................................................................................... 7
A
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TOLERÂNCIA ZERO .................................................................................................... 7


XE

LABELLING APPROACH ............................................................................................. 7


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TE
OBJETOS DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA

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São quatro:

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1. Crime: algo causador que incide de forma massiva na população. Deve-se
lembrar que há uma falta de consenso generalizada a respeito da negatividade

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do crime.

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Para o direito penal: aquilo que está na lei; reserva legal.

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Para a segurança pública: aquilo que está colocando em risco a paz/ordem

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social.

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Para a sociologia: aquilo que está ligado a uma conduta desviante.

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2. Criminoso: na escola clássica era visto como um pecador que optou pelo mal;

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na escola positiva (Lombroso, Garofalo, Ferri) era um ser atávico que nascia

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criminoso; na escola correcionalista com forte influência na América Espanhola
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tinha o criminoso como o ser inferior, débil; na escola Marxista é uma vítima
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inocente da sociedade já que a sociedade capitalista produz o criminoso.


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ATUALMENTE é o ser humano que deixou de cumprir as normas legais.


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3. Vítima: houve três momentos importantes:


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i) Idade do ouro: início da civilização até a idade média; vigorava a


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autotutela, lei de Talião, era a vítima quem resolvia sem intervenção do


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Estado.
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ii) Neutralização do poder da vítima: surge o processo inquisitivo, o Estado


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assume o monopólio da jurisdição retirando-o da vítima. Aqui temos o


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Estado-polícia, Estado-judiciário.
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iii) Revalorização da vítima: vítima volta a ter destaque, mas dentro do


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aspecto penal.
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A vitimologia surgiu após a II Guerra Mundial.


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4. Controle social: conjunto das instituições, estratégias e sanções sociais que


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pretendem promover a submissão dos indivíduos aos modelos e normas


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comunitárias, ou seja, aquilo que é imposto pela sociedade a todos nós. Há dois
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modelos:
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i) Controle social FORMAL: atuação do Estado, poder judiciário, é o Estado


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agindo. Entra em campo quando há falha no controle social informal.


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 Primeira seleção: atuação dos órgãos de repressão jurídica, ou

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seja, é a polícia judiciária (polícia civil e/ou polícia federal).

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 Segunda seleção: atuação do Ministério Público, é o início da

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ação penal.

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 Terceira seleção: decorre da tramitação do processo judicial com

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a consequente condenação criminal transitada em julgado.

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ii) Controle social INFORMAL: atuação da família, igeja, comunidade, ou

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seja, é o berço da formação do ser humano.

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OS
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A criminologia é ciência empírica e interdisciplinar, trabalha com a realidade dos fatos.

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Quais são as cinco ciências que integram o rol das ciências sociais? Criminologia,

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política criminal, direito penal, processo penal e a execução penal.
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 Tudo começa na criminologia, sendo uma ciência autônoma.
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FUNÇÃO DA CRIMINOLOGIA
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Infomar a sociedade e os poderes públicos sobre os objetos de estudo da criminologia


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para que os destinatários possam conhecer e compreender cientificamente o problema


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criminal a fim de prevenir e intervir de forma positiva no homem delinquente.


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Orienta o poder público para traçar políticas criminais e sociais corretas.


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A política social é aquela prevenção geral indireta. Já a política criminal é a prevenção


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direta como o combate ao tráfico de drogas.


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PAPEL DA CRIMINOLOGIA
OS

Luta contra a criminalidade, controle e prevenção do delito.


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Assim, o tríplica alcance da criminologia está em:


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1. Trazer uma explicação científica do fenômeno criminal;


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2. Prevenção do delito;
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3. Intervenção no homem deliquente.


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FASES DA CRIMINOLOGIA

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Divide-se em duas:

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1. Fase pré-científica: antiguidade até escola positiva italiana. Subdivide-se em:

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1.1 Criminologia clássica: iluminismo, reformadores, direito penal clássico.

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1.2 Criminologia empírica: frenólogos, fisionomistas, antropólogos, psiquiatras.

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2. Fase científica: escola positiva italiana para frente, é aqui que iniciam-se os

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estudos interessantes para a criminologia.

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SÍNDROME DE ESTOCOLMO

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Estado psicológico particular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de

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sequestro, elas criam laços afetivos com seu raptor.
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Desenvolvida a partir de uma ocorrência de 1973.
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SÍNDROME DE LONDRES
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Originada na década de 80 de um fato que ocorreu na embaixada em Inglaterra, 06


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terroristas árabes fizeram de refém 16 diplomatas, 03 funcionários iranianos, 03


HE

cidadãos britânicos e 01 libanês.


IO
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Esse grupo de refém teve um integrante que discordava do comportamento dos


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sequestradores, gerando uma antipatia e levando à sua execução.


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SÍNDROME DA MULHER DE POTIFAR


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Muito analisada nos crimes sexuais, tem origem bíblica.


OS

Potifar era o rei e a sua mulher apaixonou pelo chefe de segurança, esse por não querer
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se envolver com a mulher do rei a ignora e a mulher, por se sentir rejeitada, cria uma
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situação de que o chefe tentou estuprá-la o que não era verdade.


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DO
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SÍNDROME DA BARBIE
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Mostra uma visão social e coisificação da mulher.


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IX
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SÍNDROME DA MULHER MALTRATADA

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A mulher se envolve em um contexto familiar que não consegue mais se desvencilhar.

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Nesse cenário ela acaba matando o agressor já que não consegue se ver do outro lado.

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VITIMOLOGIA CORPORATIVA

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Enfoque dentro da criminologia corporativa que abarca o estudo da vítima e como pode

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chegar a consequências como a vítima praticar crimes em nome da empresa.

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PREVENÇÃO

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Atualmente há novo paradigma criminológico; saímos de uma abordagem clássica em

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que havia o caráter retributivo da aplicação da pena através do Estado punir para a

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abordagem moderna com destaque para o lado humano.

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Deve-se impor hoje uma pena como intervenção positiva no infrator, deve-se tentar
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ressocializar o delinquente.
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TE

Busca-se a ressocialização do delinquente, a reparação do dano e o aspecto da


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prevenção do crime como objetivos essenciais.


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A repressão deve ser substituída pela prevenção já que na repressão falta uma
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efetividade real.
HE

✓ Prevenção primária: voltada às origens do crime, visa combater a raiz do crime ao


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impor que o Estado deve oferecer as condições mínimas de vida para toda a
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sociedade. Opera a médio e longo prazo.


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✓ Prevenção secundária: entra em cena o trabalho policial, é a política de legislação


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penal, segurança pública. Trata na exteriorização do conflito, curto prazo.


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✓ Prevenção terciária: destinada à população carcerária já que tem objetivo de evitar


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a reincidência. É uma intervenção positiva no delinquente.


NT
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ESCOLA CLÁSSICA
DO

Final do século 18.


A
IR

Traz conjunto de ideias, teorias políticas, filosóficas e jurídicas sobre as principais


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questões penais. Trabalha com a responsabilidade penal baseada no livre arbítrio, ou


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seja, a pessoa escolhe o seu caminho e pode optar em fazer o bem e o mal.
UE
IQ

O castigo é fundado no livre arbítrio, ou seja, o mal uso da liberdade.


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IX
TE
Grande expoente: Beccaria com o livro dos delitos e das penas.

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ESCOLA POSITIVA ITALIANA

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Começa com a fase científica da criminologia no século 19.

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Há três destaques: Cesare Lombroso, Raffaele Garofalo e Enrico Ferri.

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 Lombroso: defendia a existência de criminoso nato, dizia que o criminoso nato

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era antropologicamente diferente das outras pessoas. Surge aqui o homem

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delinquente, as medidas antropológicas para fins de comparação.

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Dizia, também, que o criminoso decorria do atavismo (nasce de pai para filho).

OS
 Raffaele Garofalo: é autor da obra criminologia de 1885, defendia e classificava

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o criminoso como sendo assassino, violento, ladrão e lascivo.

S
 Enrico Ferri: falava que o crime é o resultado de três fatores, quais sejam:

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antropológico ou individual (constituição orgânica do indivíduo) + físico (clima,
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estações, temperatura) + social (densidade da população, opinião pública e é o
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que tem maior relevância para a determinação).


TE
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ESCOLA FRANCESA DE LYON


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HE

Radicalmente oposta às teses lombrosianas.


IO

Formada basicamente por médicos, colocava o crime como um micróbio em que o


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criminoso está espalhado pela sociedade, mas somente entrará em cena quando
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encontrar o campo fértil para isso.


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Escola de Lyon diz que a sociedade tem o criminoso que merece.


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TEORIAS
OS
NT

Há:
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1. Teorias do consenso: são chamadas dentro de uma criminologia tradicional, é


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aquela imagem da sociedade que respeita e acata o Estado.


A

2. Teorias de conflito: formam uma criminologia crítica já que a sociedade não


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cumpre as normas porque quer, mas sim porque é imposto pelo Estado. Há uma
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política crítica em relação à postura do Estado.


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TE
ESCOLA DE CHICAGO

UE
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Surge na teoria do consenso.

NR
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Abrange estudos na antropologia urbana.

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A CIDADE é que produz a delinquência, ou seja,quanto maior a cidade, maior será o

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problema e maior a criminalidade. Há constatação da influência do meio ambiente na

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conduta humana.

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Traz a teoria ecológica ou desorganização social com a ausência do controle social

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informal; há deteriorização da família e perda das raízes.

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Teoria espacial

NT
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Trata de reestruturação arquitetônica, ou seja, a cidade deve ser construída de forma a

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criar uma barreira ao crime.

DO
RA
EI

TOLERÂNCIA ZERO
IX
TE

A sua política é oriunda da teoria das janelas quebradas da década de 80 e tem os


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mesmos objetivos da escola de Chicago.


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NR
HE

LABELLING APPROACH
IO
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Presente nas teorias de conflito. Também conhecida como teoria do etiquetamento ou


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da rotulação.
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Critica a maneira de como o Estado se comporta ao colocar um rótulo no indivíduo


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criminoso e não dando a ele oportunidade para se ressignificar.


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Há a ideia da criminalização primária (o indivíduo pratica o crime e cumpre a pena) e a


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criminalização secundária (aquele indivíduo que cumpriu sua pena quando solto não
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consegue se encaixar em nenhum lugar porque não há oportunidades para ele na


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sociedade).
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