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Curso: Hora H Delegado Paraná.

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Disciplina: Medicina Legal.

01
Professor: Luciana Gazzola

O S
NT
Monitor: Gabriel Caldeira

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S
DO
RA
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IX
TE

SUMÁRIO
UE
IQ

TEMA 1 – TANATOLOGIA FORENSE......................................................................... 2


NR
HE

TEMA 2 – CRONOTANATOGNOSE E FENÔMENOS CADAVÉRICOS ...................... 2


IO
AV

TEMA 3 – TRAUMATOLOGIA FORENSE ................................................................... 5


5S
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TEMA 4 – TRAUMATOLOGIA FORENSE - ARMAS DE FOGO:................................. 5


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TEMA 5 – ASFIXIAS .................................................................................................... 6


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01
OS

TEMA 6 – IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO ............................................................... 6


NT

TEMA 7 – SEXOLOGIA FORENSE ............................................................................. 7


SA
S
DO

TEMA 8 – LESOES POR AÇÃO ELÉTRICA................................................................ 7


RA

TEMA 9 – LESÃO POR AÇÃO QUIMICA .................................................................... 8


I
IXE
TE

TEMA 10 – EXAME DO LOCAL E CADEIA DE CUSTÓDIA ....................................... 8


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NR

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IX
TE
TEMA 1 – TANATOLOGIA FORENSE

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NR
Morte real e morte aparente

HE
Morte real = morte encefálica, da forma delimitada na lei de transplantes. Parada das

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atividades do tronco encefálico.

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Morte aparente = aparência de morte, profundo rebaixamento das funções vitais, a

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ponto de ficarem imperceptíveis.

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Tríade de Thoinot:

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01
✓ Imobilidade;

S
✓ Ausência aparente de circulação;

O
NT
✓ Ausência aparente de respiração;

SA
Art. 162, CPP: por isso o artigo dispõe que é necessário aguardar 6h.

S
DO
Sinais de certeza de morte: RA
EI

Fenômenos cadavéricos mediatos ou consecutivos.


IX
TE

Comoriencia x premoriencia – art. 8º, CC.


UE
IQ

Situação em que não tem certeza quem morreu primeiro (premoriencia),


NR

presumem-se mortos ao mesmo tempo, comorientes, se não for possível provar a


HE

premoriencia.
IO

Provas periciais acerca da premoriencia – diferenciar morte súbita ou tardia.


AV
5S

Docimasia hepática – reservas de glicogênio no fígado preservadas significa que não


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foi liberada glicose (energia), por isso conclui-se que morreu rápido, o corpo não
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consumiu energia. Caso as reservar de glicogênio forem consumidas, significa que


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demorou a morrer, o individuo reagiu de alguma forma.


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OS

Docimasia suprarrenal – se ficou em estado agônico liberou adrenalina, portanto as


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reservas estarão diminuídas. Com isso consegue-se provar a premoriencia.


SA

TEMA 2 – CRONOTANATOGNOSE E FENÔMENOS CADAVÉRICOS


S
DO
RA

É o diagnostico do tempo de morte, conhecimento do tempo de morte pelo


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XE

aparecimento dos sinais de morte.


I
TE

Fenômenos abióticos:
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Imediatos: sinais de probabilidade de morte, não são sinais de certeza.


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NR

2
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RA
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IX
TE
Mediatos ou consecutivos: sinais de certeza de morte. Pode iniciar a necropsia antes

UE
IQ
de 6h se houver evidencia dos sinais de morte, pela aparição dos sinais.

NR
Evaporação cadavérica: cadáver perde água para o meio ambiente.

HE
IO
Sinal de Sommer e Larcher ou Mancha Negra Escleral (olhos).

AV
5S
Inicia com 1h a 3h de morte, e se torna evidente com mais ou menos 6h a 8h de morte.

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Mancha escura, significa evaporação.

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Hipóstase (livor mortis/ livores): aparecem com mais ou menos 2h a 3h de morte.

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Generalizam com mais ou menos 6h de morte. Fixam com mais ou menos 12h de morte.

01
Permanecem até a putrefação. Se alguém mexer no cadáver após às 12h é possível

SO
verificar se alguém alterou a cena. 20 a 24h é período de inicio da putrefação.

NT
SA
Rigidez cadavérica (rigor mortis): o ATP desliga o complexo actina miosina, se

S
desligado, ocorre relaxamento dos músculos (flacidez). Morte agônica em que o

DO
indivíduo consome energia (ATP), o complexo não se desliga e a rigidez será mais
RA
intensa.
EI
IX
TE

Consumo de ATP nos músculos é o principal fator da rigidez.


UE

Progressão da rigidez: Craniocaudal, começa nos musculas da face e nuca, progredindo


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para membros superiores e ao final membros inferiores (Lei de Nystem). Obs. ocorre
NR

dos maiores para os menores grupos musculares.


HE
IO

Tem inicio com 1h a 2h de morte, nos músculos da face e nuca. Obs. primeiro musculo
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a ficar rígido é o masseter.


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Generaliza com 8h de morte.


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Permanece até o inicio da putrefação, quando ocorrerá flacidez. Esta também ocorre na
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mesma ordem de progressão, craniocaudal.


01
OS

Fenômenos transformativos
NT

Destrutivos:
SA
S

Putrefação:
DO
RA

Fase de coloração: Primeiro sinal macroscopicamente visível que o corpo entrou em


I
XE

putrefação. Mancha verde abdominal (aparece à direita do abdome, local de proliferação


I

bacteriana).
TE
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IQ
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IX
TE
Fase gasosa: Circulação póstuma e Brouardel – gases produzidos pelas bactérias

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IQ
dilatam os vasos sanguíneos.

NR
Fase coliquativa

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Maceração

AV
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OS
NT
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S
DO
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IX
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NR
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Fenômenos conservativos:
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Mumificação Saponificação
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01

Fenômeno inicial, clima quente, seco, Fenômeno tardio, depende do contato do


OS

vento cadáver com o solo, escassa exposição


NT

ao ar atmosférico. Ocorre nos tecidos


SA

gordurosos (adiposos). Substancia que


S
DO

parece cera ou sabão. Não ocorre em


todas as áreas do cadáver ao mesmo
IRA

tempo.
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I
TE
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IQ
NR

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VI
SA
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RA
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IX
TE
TEMA 3 – TRAUMATOLOGIA FORENSE

UE
IQ
NR
Armas brancas

HE
Instrumentos cortantes, perfurantes, perfurocortantes e cortocontundentes.

IO
AV
Esgorjamento: lesão por instrumento cortante ou cortocontundentes, na região anterior

5S
ou lateral.

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Degola: ocorre atrás do pescoço, na nuca.

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Ação perfurante:

01
Instrumentos de médio calibre, três regras:

OS
NT
1ª Lei de Filhos - quando há instrumento arredondado de médio calibre o ferimento será

SA
em botoeira (casa de botoeira), aspecto alongado.

S
DO
2ª Lei de Filhos – Lei Paralelismo – a lesão alongada terá o maior eixo paralelo às linhas
RA
de força da pele.
EI
IX

Obs. Lesão em sanfona ou acordeom de Lacassagne, área depressível do corpo, o


TE

abdome contrai e a lesão fica maior do que o comprimento do objeto. Não é possível
UE

determinar de forma segura o tamanho do instrumento pelo tamanho da lesão.


IQ
NR

Lei de Langer: confluência de linhas de forças diferentes, lesão com aspecto estrelado.
HE

Ação contundente e equimoses:


IO
AV

Sangramento e infiltração hemorrágica nas malhas dos tecidos.


5S
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Sinal do Guaxinim ou Zorro, quando relacionada a equimose retroauricular e bi


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palpebral indica traumatismo crânio encefálico com fratura da base do crânio.


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01
OS

TEMA 4 – TRAUMATOLOGIA FORENSE - ARMAS DE FOGO:


NT
SA

Efeitos primários:
S
DO

✓ Orla de enxugo
RA

✓ Orla de escoriação
I
XE

✓ Aréola equimótica
I
TE

Obs. não serve para determinar distancia do disparo, que é dada por elemento
UE

secundário.
IQ
NR

5
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VI
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RA
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IX
TE
Sinais de tiro encostado

UE
IQ
Câmara de Mina de Hoffmann – câmara explosiva em local que recobre tabua

NR
óssea.

HE
IO
Sinal de Benassi – esfumaçamento na lâmina externa do osso (osso por baixo

AV
do local onde ouve o tiro encostado).

5S
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Sinal de Wergaertner – marca do cano e massa de mira da arma de fogo na pele.

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01
TEMA 5 – ASFIXIAS

OS
Tríade Asfixica

NT
SA
▪ Sangue asfíxico – escuro, azulado.

S
▪ Congestão generalizada

DO
▪ Equimoses – Manchas de Tardieu. RA
EI

Sufocação indireta (compressão do tórax, impedindo a movimentação): sinal de


IX

Morestin ou Mascara equimótica da face.


TE
UE

Sinal de Montalti: sinal de respiração no soterramento, sinal vital. Obs. aparece


IQ

também na carbonização (incêndios), quando a pessoa estava viva no ambiente de


NR

incêndio, respira monóxido de carbono e fuligem.


HE
IO

Afogamento:
AV

Verdadeiro (azul) – manchas de Paltaulf


5S
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Afogado branco de Parrot – morte súbita por inibição, ausência de manchas de Paltaulf.
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01

TEMA 6 – IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO


OS
NT

Requisitos para um bom método de identificação


SA

➢ Individualidade – relativamente estáveis.


S
DO

➢ Imutabilidade – método deve ser único, exclusivo do indivíduo. Ex. impressão


RA

digital.
I
XE

➢ Praticabilidade - deve ser fácil e de baixo custo, aceito socialmente. Ex.


I
TE

impressão digital.
UE

➢ Classificabilidade – fornecer banco de dados. Ex. Ex. impressão digital e


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datiloscopia.
NR

6
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VI
SA
D
RA
EI
IX
TE
Métodos Primairos de identificação:

UE
IQ
▪ Datiloscopia

NR
▪ Genética forense

HE
▪ Odontologia forense

IO
AV
Dimorfismo sexual:

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Principais ossos para diferenciar sexo biológico por características do esqueleto.

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▪ Pelve

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▪ Crânio

01
S
Obs. secundariamente mandíbula e formato do tórax.

O
NT
Estimativa da idade:

SA
S
Suturas cranianas (linhas que unificam os ossos do crânio).

DO
RA
Ossos longos
EI

Ossos do punho (raio-x de punho).


IX
TE

TEMA 7 – SEXOLOGIA FORENSE


UE
IQ

Aborto e maceração asséptica – fenômeno transformativo destrutivo em meio liquido.


NR
HE

Infanticídio:
IO
AV

Provas de vida
5S

Docimasia de Galeno – pulmões do feto em água. Se a criança nasceu viva o pulmão


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irá flutuar. Obs. resultado falso positivo se a docimasia for feita após 24h de morte, que
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pode produzir gases da putrefação; ou com manobras de ressuscitação que foi colocado
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ar artificialmente nos pulmões.


01
OS
NT
SA

TEMA 8 – LESOES POR AÇÃO ELÉTRICA


S
DO

Sinal de Lichtemberg – fonte natural/ cósmica, ex. raio.


RA

Marca Elétrica de Jellinek – porta de entrada de corrente artificial/ industrial.


I
XE
I

Fulminação – morte por eletricidade natural.


TE
UE

Fulguração – não ocorre morte, natural.


IQ
NR

7
HE
O
VI
SA
D
RA
EI
IX
TE
Eletroplessão – morte por fonte artificial.

UE
IQ
Eletrocussão – nome reservado para a pena de morte em cadeira elétrica. Obs. pode

NR
ser sinônimo de Eletroplessão, conforme parte da doutrina.

HE
IO
AV
5S
TEMA 9 – LESÃO POR AÇÃO QUIMICA

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19
Cáusticos: ação externa.

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Veneno: ação interna, precisa ser absorvido no organismo.

01
S
Obs. Vitriolagem, lesão por ácido, que é substancia caustica. Causa lesão corporal

O
NT
gravíssima por deformidade permanente. Art. 129, §2º, CP.

SA
Obs. Mitridatização, relacionada a substancias químicas e resistência da pessoa ao

S
DO
efeito tóxico de um veneno por ingestão repetida e em doses progressivas.
RA
Obs. Sinergismo, ação potencializadora dos efeitos tóxicos de uma substancia química
EI

por outra. Ex. álcool e droga, álcool e medicamente.


IX
TE

Substancias psicoativas:
UE
IQ
NR
HE
IO
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01
OS

Psicolépticas = sono.
NT
SA

Obs. opiáceos = morfina, fentanil, heroína.


S
DO

TEMA 10 – EXAME DO LOCAL E CADEIA DE CUSTÓDIA


IRA

Art. 158-A a F, CPP.


XE
I
TE

Cadeia de custódia: procedimentos para garantir a rastreabilidade da prova, confiança,


UE

devido processo legal.


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NR

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O
VI
SA
D
RA
EI
IX
TE
Reconhecimento → isolamento → fixação → coleta → acondicionamento →

UE
transporte → recebimento → processamento → armazenamento → descarte

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NR
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01
SO
NT
SA
S
DO
RA
EI
IX
TE
UE
IQ
NR
HE
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AV
5S
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01
OS
NT
SA
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