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(a) Dr (a)
JUIZ (A) DE DIREITO DA __VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO
FORO CENTRAL DA COMARCA DE SÃO PAULO
DOS FATOS
Em 12 de setembro de 2020, os Autores firmaram contrato de
corretagem imobiliária com a Imobiliária Econ Vendas Negócios Imobiliários Ltda. e
respectivos corretores do empreendimento CONDOMÍNIO SPED PATRIARCA, para
aquisição do imóvel localizado na TORRE B – UNIDADE 702, do referido
empreendimento.
DO DIREITO
No caso em testilha, é inquestionável o direito que assiste aos
Autores quanto à devolução dos valores que pagaram, haja visto a expressa disposição
contratual no sentido de que, uma vez não concluída a compra, a restituição dos
valores pagos seria a medida contratualmente estabelecida para resolver o contrato de
intermediação outrora firmado (Cláusula 2.2).
Mas não apenas por isto (apesar de o ser), como também por
expressa disposição do art. 474, do Código Civil em vigor, o qual estabelece que a
cláusula resolutiva expressa opera (se aplica, produz efeito) de pleno direito, não
dependendo de interpelação judicial para aferição de sua ocorrência ou eficácia.
E como o próprio contrato de corretagem, em sua Cláusula 2.2
dispõe, “os valores referentes aos honorários de corretagem serão devidos na
hipótese de se concluir a negociação imobiliária referente a venda e compra do
Imóvel, com a respectiva assinatura do contrato entre o(s) CONTRATANTE(S) e
a incorporadora e/ou proprietário do Imóvel, conforme previsto no art. 725 do
Código Civil”.
PEDIDOS
Diante do todo exposto, requer de Vossa Excelência se digne
em:
Rogerio Previatti
OAB/SP nº 280.375